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História Detalhes - Uma vida para tirar você da minha


Escrita por: Sky_Lights e Hellish_angel

Notas do Autor


Oiiiiiiii ^^
Tudo bom contigo? Gente, essa é a nossa primeira história e nós esperamos mesmo que gostem.
Boa leitura <3

Capítulo 1 - Uma vida para tirar você da minha


"Pelo caminho garrafas e cigarros
Sem amanhã, por diversão roubava carros
Era Ana Paula agora é Natasha
Usa salto quinze e saia de borracha"

- Natasha, Capital Inicial

 

-Não, não, eu não quero voltar! - Ela me disse se jogando nos meus braços. Bêbada... como sempre.

-Mas você me ligou pedindo para vir te buscar, Emma. - Disse a pegando no colo.

-Você sempre acaba com a graça de tudo, - disse brava - é o Senhor Certinho, - num passe de mágica mudou de humor e riu alto - SENHOR CERTINHO HAHAHA!!

-Você sabe que não tem graça, né? Você faz isso o tempo todo, sai para as festas, se droga, bebe e, por fim, dorme com o primeiro babaca que aparecer. - Eu disse chateado.

Essa é a minha melhor amiga, Emma Kelmeckis. Conheço-a desde que tínhamos 4 anos, quando nos encontramos na fila do supermercado. Nossa história foi um tanto confusa, mas isso é papo para outra hora. Nunca pensei que teria uma amiga como ela... uma menina tão meiga e delicada, que se importa com todos e é extremamente bondosa. Pensa numa pessoa incrível. Provavelmente a pessoa que você pensou não chega a um quarto do que ela é. Às vezes, penso que para ela se sentir como uma pessoa qualquer usa a expressão "um quarto" errado. Não usa "um quarto" da pessoa que ela é para mostrar para os outros que é uma pessoa normal, o único sentido possível de "um quarto" na cabeça dela, pelo menos enquanto está com o pessoal da escola, é de um local aonde ela vai transar com alguma pessoa. E note que eu disse pessoa, não especifiquei o gênero.

Ela não é bissexual, ela só quer dormir com qualquer um para ser descolada. No fundo, só se interessa por homens... ela é o tipo de caso de alguém que "é bissexual" por opção. Eu não entendo porque muda de personalidade quando está com outras pessoas... 

- Mas eu não quero ir. - Ela diz enquanto eu a colocava no banco de trás do meu carro.

- Me dê o seu celular. - Estendo a mão.

- Essa é a parte que você me sequestra? - Ironiza entregando o aparelho.

- Não, - coloco o celular no bolso - essa é a parte que eu te salvo de uma bronca da sua mãe. - Falo entrando e dando partida no carro. - Você vai dormir na minha casa hoje.

- Hmm, eu pensei que você só queria amizade. - Emma diz fazendo uma cara maliciosa.

Alguns minutos depois chego na portaria e encontro Jean, o porteiro, com sua famosa xícara de café.

- Abaixa, abaixa, abaixa, eu quero dar oi para o Jean. - Diz Em, batendo na janela do carro e fazendo uma voz manhosa.

- Oi, mocinha. Demorou para ligar hoje, né? - Jean diz sorrindo.

- Ah, eu só liguei para dar oi, mas o Sr. Certinho me buscou para me tirar da festa. E ele ainda teve a cara-de-pau de falar que eu estou bêbada. - Ela diz apoiando o queixo eu uma de suas mãos e rolando os olhos.

- Ai, que absurdo. - Jean me repreendeu de um jeito irônico.

- Pois é, eu devo ser mesmo uma pessoa muito inconveniente. - Rio e já acelero o carro, acenando para Jean.

Mesmo depois de algum tempo, quando já estávamos no elevador, ela continuava a se jogar de um lado para o outro. Aproveito este momento de distração dela com ela mesma e pego o celular dela no meu bolso.

" Mãe, desculpa te mandar mensagem às 04:27, mas percebi que esqueci de te falar que vou dormir na casa do Justin hoje. "

Depois de 3 segundos a partir do momento em que mandei a mensagem, a porta do elevador abriu. Fui caminhando até o meu apartamento e enquanto procurava a chave no meu bolso.

- Justin. - Ela fala se apoiando no meu ombro. 

- Hm? 

- Posso te contar um segredo?

- Claro. - Ela começa a se aproximar do meu ouvido.

- Eu acho que estou bêbada. - Ela começa a rir.

- Você só acha? - Rio e ela faz uma carinha triste.

Encontro as chaves no meu bolso e abro o meu apartamento percebendo que eu precisava de uma empregada. Morava sozinho desde o começo do ano, quando iniciei o meu cursinho. O sonho da minha vida é fazer Física na University of Lincoln, mas não consegui entrar no ano passado.

- Vai ligando o chuveiro que eu vou colocar a água para ferver. - Digo.

- Ok, papai.

Me direciono para a cozinha e já escuto a porta do banheiro abrir e logo a água do chuveiro indo de encontro ao chão. Assim que coloquei a água para ferver, fui ao banheiro e me deparo com ela quase dormindo na minha privada e fumaça saindo da água pelando do chuveiro.

- Vamos, minha Em? - Chamo carinhosamente enquanto a ajudo a levantar. - Você não vai tomar banho de água quente, ainda não aprendeu? - Fecho a água quente e abro a água gelada.

- Mas eu não gosto de tomar banho gelado. - Ela diz fazendo bico.

- Nós vamos entrar nessa discussão de novo?

Coloco ela de roupa e tudo em baixo do chuveiro e ela começa a choramingar pela água fria. Não consigo conter um sorriso quando vejo sua maquiagem sendo levada pela água e a minha garota "renascendo". São nestes momentos que eu percebo o quanto sou sortudo por tê-la na minha vida. Eu sinto a necessidade de eternizar estes instantes na minha memória, não é todo dia que tenho o prazer de ver a minha menina.

- Está mu-muito fr-frio. - Ela diz batendo os dentes. - Me deixa sair! - Choraminga.

Eu não consigo nem raciocinar a frase quando sou puxado por ela para de baixo da água fria. Começamos a rir instantaneamente. Cara, eu amo tanto estes detalhes dela que, se ela, por alguns segundos, a visse pelos meus olhos, nunca mais colocaria um batom tão escuro e uma sombra tão pesada.

Sabe, a gente tem uma conexão tão forte que eu acabei nem percebendo quando os nossos corpos foram atraídos um pelo outro, de um jeito que sempre acontece e, ao mesmo tempo, é raro e diferente. Parece que a cada dia a nossa atração aumenta, mas ao mesmo tempo ela se repele mais de mim. É como se a alma dela clamasse por socorro entre um shot e outro de uma bebida qualquer, mas a mente dela negasse este pedido tão aflito. Às vezes, parece que ela está pegando fogo e o mar está em minhas mãos, o único problema é que existe uma barreira de base, corretivo e uma música alta impedindo o nosso encontro. Esta barreira, por alguns segundos, foi quebrada em um simples toque de nossas bocas e o nosso encontro aconteceu. Irônico não é? Uma barreira tão forte precisou apenas de um contato macio para se quebrar em milhões de pedaços, que pareciam terem sido levados pela água do chuveiro e enfim ir ralo a baixo. Talvez fosse pela sua alma aflita ou pela nossa confusa história que não sabíamos se devíamos aproveitar e estender ao máximo aquele momento ou apressarmos ele a acabar. E então... ele simplesmente acabou de uma forma perfeita, pois se tivesse durado mais alguns segundos não teia sido nós dois ali. 

Saí rapidamente do banheiro e fui até o armário pegar uma toalha. O apartamento ficou num silêncio extremo, mas não era aquele tipo constrangedor, era apenas o nosso silêncio. Depois e secos e com um chá nas mãos, a minha pequena deitou-se na minha cama, enquanto eu me sentei para fazer mais um rabisco tão especial.


Notas Finais


Esperamos que tenham gostado!! Se vocês gostaram, comente, adicionem aos favoritos e deem notas. Um beijo e até a próxima ^^


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