História Detenha-me - Crises de Denise

O dia com Alex foi maravilhoso.Alternamos em transar,ver filmes e transar.Nunca fica chato.Saimos do apartamento apenas para comprar camisinhas,calcinhas e roupas
No dia seguinte ele me levou para a clínica e nos despedimos com um beijo.
Estou louca para contar para Denise sobre Alex.Mas minha alegria dura pouco ao ouvir gritos vindo do quarto dela.Corro para lá e a vejo gritando com o médico.
-Não me toca!
-É para o seu bem-diz o dr.Charlie tentando acalma-la
-O que está acontecendo aqui?-pergunto
-Sua irmã se recusa a ir para a fisioterapia-responde a enfermeira Cary
-Porquê?
-Não preciso dessa merda!-grita Denise
-Podem me deixar sozinha com ela?
Os dois saem.Arrasto uma cadeira e me sento na frente dela.
-O que você está...
-Não venha com lição de moral agora-me interrompe
-Não é lição de moral.Só quero que você preste atenção no que está fazendo.Todos esses profissionais estão aqui para te ajudar.
-Não quero a ajuda deles.Nem a sua-dispara acidamente
-Goste ou não eu vou te ajudar.
-Ninguém pode me ajudar
-Para com isso
-É verdade.Eu vou ficar assim para sempre.Uma invalida.Eu me odeio.
-O que deu em você?
-A culpa é minha.Eu mereço estar assim
-Não fala uma coisa dessas.
-Para de sentir pena de mim!
-Pena?Você enlouqueceu
-Me suga.
-O quê?
-Sugue meus poderes.Minha vida.
-Chega-peço
-Não!Eu não quero esse poder.Sou tão inútil que consigo curar a todos menos a mim mesma-seus olhos transbordam
-É porquê você ainda não o controla.Quando isso acontecer será mais fácil...
-Fácil para quem?Pra você?Sei que o que você quer é se livrar de mim.Vem todos os dias aqui para sentir pena de mim.
-Que porra de pena!Nunca senti pena de você!
-Já sim.Todos sentem. Quando você me olha enquanto estou na fisioterapia é um olhar de pena.Você é a pior irmã do mundo!!!
Aquilo foi como levar um soco no estômago.Estou sangrando por dentro.Nunca pensei que um dia ela fosse dizer isso.
Senti as lágrimas pesadas descerem pelo meu rosto.Levanto da cadeira e chamo o médico.
-Deixe ela sozinha.Se ela começar a gritar aplique um sedativo.
Entro no elevador e seco as lágrimas pois sei que Alex está me esperando e não quero que ele me veja chorando.Chego ao térreo e o vejo encostado no carro.Sei que ele não pode me ver através do vidro da porta dupla,então respiro fundo e me sento no sofá.Tiro um espelho da bolsa e me vejo nele.Meu rosto está vermelho.Me acalmo e sigo para a porta.
Alex abre a porta do carro e entro sem dizer nada.Ele também não me pergunta nada.Coloco o cinto e encosto a cabeça no vidro.O silêncio entre nós é quebrado pelos xingamentos dele para um motorista que corta nossa frente
-Ô seu filho de uma puta,sai da frente.
O homem mostra o dedo do meio para ele que o fuzila com os olhos.
-Mais que...Onde você aprendeu a dirigir?No carrinho de supermercado?
O homem sai da frente e passamos.E o silêncio volta a nos assombrar.
Chegamos ao lago e finalmente decido abrir a boca.
-Por quê me trouxe aqui?
-Porquê,não gostou?
-Não é isso.É que você disse que só me trouxe aqui da última vez pois eu era sua única família mas agora você já tem uma família de verdade.
-Mesmo assim.Você continua sendo minha família.
Saio do carro e sinto a brisa bater no meu rosto.A sensação de paz me envade.Alex me envolve em um abraço aconchegante.
-Você está bem?
-Agora sim.
-Preparei uma surpresa para você.
Ele se afasta e o observo.Tira uma cesta de piquenique do porta-malas e uma toalha de nesa quadriculada.
-Estendemos a toalha no chão sobre a sombra de uma árvore.Organizo tudo enquanto ele abre uma garrafa de vinho.
-Pronto-comemora quando consegue tirar a rolha
Ele despeja o vinho em duas taças e me entrega uma.
-A nós-ele ergue sua taça
-A nós-repito e bato nossas taças
Comemos e conversamos sobre tudo.Desde futebol a filmes de terror.O tempo passa e a noite chega.Tenho vontade de contar para ele sobre Denise mas não consigo me abrir.Isso me mata e sei que ele percebe mas me dá espaço.
Ele tira a roupa e me beija me puxando para perto.
-Vamos tomar banho.
-A água deve estar fria-resmungo
-Vem-ele me puxa e me põe de pé.
-Alex,não-protesto quando ele tira minha camisa.
Sou carregada para a água que está congelando.
-Alex está muito fria-reclamo
-Deixa que eu te esquento.
Ele me abraça e me beija com paixão.Seguro seus ombros e ele me aperta com força.Sua ereção é evidente e me arrepia dos pés a cabeça.
-Eu quero você-murmura com os lábios nos meus
-Você já tem.
-Preciso entrar em você
Suas mãos abrem os botões do meu short e o tira jogando-o na terra.
-Ainda estou tentando entender como você me levou a loucura em tão pouco tempo-diz ele
-Você não é o único a estar louco por aqui.
-Finalmente você admitiu.
-Rá.Você é um bobo.
-Pelo menos eu te faço sorrir.
-Acho que é o único que consegue.
-Posso fazer você sorrir mais ainda.
Ele volta a me beijar e o frio some ao sentir o calor de seu corpo.Suas mãos tiram meu sutiã e abaixam minha calcinha.Me afasto dele e mergulho.Nado até a margem e olho para trás.Alex me olha parecendo confuso e vem atrás de mim.Saio da água e me sento sobre a toalha de piquenique.Alex me beija e deita sobre mim.
-Porquê fugiu?-sussurra
-Estou bem aqui.
-Você...
-Vai me comer agora ou vai ficar falando?
Ele ri e abre minhas pernas.Mordo seu pescoço e ele geme.Suas mãos acariciam meus mamilos e descem até minhas nádegas.Grito quando ele me penetra com dois dedos.Alex aperta meu clitóres com o polegar enquanto me preeche com os dedos.Arqueio e sua boca chupa com força meu mamilo.Essa onda de sensações me incendeia.Sem tirar os dedos de mim ele me preenche com o pau.Enlouqueço.A dor é sentida mas o prazer ultrapassa tudo.Me agarro em seus braços e ouço seus gemidos desesperados.O ritmo almenta e a dor e o prazer também.
-Ah!-grito ao senti-lo penetrar tudo
-Quer parar?-pergunta sôfrego porém delicado
-Não ouse-sussurro
Ele tira a mão de mim e continua estocando fundo.Meu corpo não aguenta mais e agarro firme nele quando meu orgasmo chega.Alex goza ruidosamente e sinto seu líquido jorrar dentro de mim.Ele continua metendo até que seu membro muche dentro de mim.
Deito sobre ele e escuto seu coração bater.Começa a ventar e o frio é insuportável.Me sento e ele senta atrás de mim nos cobrindo com um cobertor que tirou de dentro da cesta.
-Você acha que sou uma péssima irmã?
-Não.Porquê?
-Hoje na clínica a Denise disse que tenho pena dela e por isso sou a pior irmã do mundo-minha voz é calma e melancólica
-Ela deve estar passando por um momento ruim.Dê tempo a ela e não se culpe por nada.Você é a melhor irmã que já vi e cuida dela como uma mãe.Denise te ama,só precisa digerir o que está acontecendo.
-Você faz tudo parecer tão fácil.
-É fácil,só complicamos.
-Acho que preciso de você mais do que eu imaginava.
Ele me abraça apertado e beija meu pescoço com carinho.
-Precisamos um do outro.