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História Rei Destronado - Leroy


Escrita por: pixieprince

Notas do Autor


ces já ever imaginaram um threesome desses caras???? tbm não. por isso essa fic é voyeur lol
escrevi isso ouvindo the weekend, mas sugiro cês lerem ao som disso aqui: Fuck You All The Time (Jeremih) - /watch?v=x5Uebz3x4Hw
boa leitura :3c

Capítulo 1 - Leroy


Fanfic / Fanfiction Rei Destronado - Leroy

Dethroned King

I.

Yuri estava no chuveiro do vestiário, sozinho depois de um aquecimento matinal antes da apresentação daquela noite. Acabara de repassar a coreografia de Eros, e, honestamente...era insano o quanto aquela performance ainda o excitava.

Sim, fazia meses desde que a apresentara pela primeira vez, na competição épica entre os dois Yuris da patinação, de volta no Onsen de sua família.

E ainda assim...a expressão de Victor, os olhos pregados em si enquanto dançava. Os dedos despreocupados sobre os lábios, embora os ombros estivessem tensos, enquanto ele analisava cada movimento seu. A dança já era...sensual, em si, mas o olhar de Victor queimando sua figura o tempo todo deixava tudo ainda mais quente.

Talvez Yuri Katsuki tivesse um fetiche de exibicionismo. Talvez.

Deixou as mãos correrem pelo próprio corpo, tateando por onde a água corria, suspirando de forma trêmula ao perceber já estar semi-rijo. Mordeu o lábio. Aquilo não era bom.

Foi decente o bastante para imediatamente desligar a água fria que lhe destencionava os ombros e pegar a toalha sobre o vidro do box, a amarrando em volta da cintura. Saiu, esperando estar sozinho no vestiário, e calculou mentalmente quantos passos teria de dar até o quarto de hotel em que estava hospedado com Victor. Talvez o russo fosse ajuda-lo com aquilo...

A frustração veio quando percebeu não estar sozinho, de fato. Grunhiu disfarçadamente ao ver a figura de Jean-Jacques Leroy de costas para si, despindo-se.

O canadense se virou com o som de pés molhados no chão de ladrilho. Ergueu as sobrancelhas.

-Oh -seu sotaque era forte, no inglês- Katsuki Yuri. -sorriu- Sabia que sonhei com você esta noite?

O japonês se mostrou confuso. Franziu a testa, pescando a roupa íntima dobrada sobre o banco, para vestir sob a toalha.

-Sonhei, sim -continuou Jean, andando até ele em passos largos e sem pressa, quase como uma provocação- Sonhei com você sob mim, essa expressão dura se derretendo em gemidos, e o corpo todo tremendo com prazer.

O choque foi inevitável. Jean agora tinha 100% de sua atenção, pois Yuri o fitava com os olhos arregalados e uma das sobrancelhas erguidas. Por mais que não quisesse corar diante daquele sorriso malicioso de canto, foi impossível.

-Perdão?

-Você ouviu.

Alguns centímetros os separavam. Leroy ousou erguer a mão para segurar o queixo de Yuri, o erguendo para que o encarasse.

-Não foi nada mal para um sonho, mas... -seu olhar era simplesmente predador, a voz rouca tão perto de si- ...que tal torna-lo realidade?

Jean-Jacques tinha um método de flerte indiscutível. Talvez não tivesse mesmo nenhuma vergonha na cara, ou apenas se garantia demais. Yuri não conseguiu evitar imaginar, naquele momento, o quão bom o modelo e cantor realmente seria. Arrepiou-se diante da possibilidade.

Então, seus pensamentos encontraram Victor.

Tirou a mão de JJ de seu rosto, o afastando enquanto tirava a toalha da cintura e a usava para secar os cabelos.

-Suma, Leroy -fez um esforço para ser rude, mesmo isso não sendo de sua natureza- Victor é o bastante para me satisfazer, se quer mesmo saber.

O outro não pareceu nem um pouco impressionado. De fato, até desafiado. Manteve o sorriso de canto intacto, e limitou-se a escapar um olhar na direção da virilha de Yuri enquanto comentava:

-Humm, é mesmo? E ele está disponível agora? Porque você está claramente animado apenas com a possibilidade. -Yuri escondeu-se, mas Leroy não desistiu. Se aproximou mais uma vez, as mãos na cintura dessa vez- Vamos, Katsuki. Eu posso fazer melhor do que ele...

Yuri não queria ter considerado. Muito menos aceitado.

Mas deixaria para se sentir horrível sobre aquele erro mais tarde.

Estava carente, e estava carente agora. E o quarto de Leroy era mais perto.

Entraram despindo-se. Leroy cheirava a suor, e Yuri, a sabonete barato. Mas não que isso fosse um problema para qualquer um dos dois, uma vez que tinham as bocas interligadas e as mãos no corpo um do outro como que travando uma batalha por dominância.

E Yuri desistiu rápido. Em parte, porque queria ver o quão bem Leroy realmente poderia foder.

Deixou-se ser jogado na cama, no quarto um tanto quanto mal iluminado, nos lençóis bagunçados impregnados com o cheiro hipnotizante do canadense. Yuri tinha de admitir – Jean-Jacques tinha seu charme. E talvez por isso contasse tanta vantagem. O Rei JJ, não era isso? Yuri escondeu um riso na curva do pescoço do próprio, agora sobre si. Estava curioso para ver vossa realeza em ação.

Leroy distribuiu mordidas por seu pescoço. Lhe agarrou os cabelos ainda úmidos. Yuri deixou-se gemer nas mãos de outro homem que não fosse Victor, pela primeira vez. Deixou que a culpa apimentasse aquele momento íntimo, enquanto arranhava as costas de um e tentava não gemer o nome de outro.

Jean-Jacques deixava os quadris rolarem sinuosos contra Yuri, causando a fricção interessante entre os dois. Mas, apesar do clima e de seu próprio estado, Yuri admitia estar ficando um pouco entediado. Tinha a esperança de que aquilo se tornaria, talvez, mais kinky do que a encomenda – mas a probabilidade não era bem essa.

Ergueu as mãos sobre a cabeça, como se fosse um sinal para que Jean as imobilizasse ali. Não o fez. Apenas agarrou suas coxas, ofegando contra seu pescoço, roçando seu membro rijo sob as roupas contra ele.

-Ahh, você está tão duro... -murmurou- Você me quer? Fundo, te fazendo meu...eu vou fazer isso. Katsuki, eu posso te foder a noite toda.

Yuri mordeu o lábio. Droga, Leroy podia não ter pegada, mas tinha uma maldita voz de telesexo.

O resto das roupas foi ao chão rapidamente. Menos a calça de Leroy, que se manteve, para que ele mesmo lhe concedesse um certo “show” ao se ajoelhar sobre si, afagando o formato perfeito de um bom dote sobre o tecido dos jeans.

-Você quer isso? -sorriu- Vai ter que fazer valer, porquinho.

Yuri não estava tão interessado em humilhação quanto fazia parecer. Mas, relevaria, por enquanto.

Aproximou o rosto do corpo de Leroy. As mãos em sua cintura, o rosto baixo entre suas pernas. Baixou seu zíper com os dentes.

Talvez Leroy realmente não esperasse o quão bom aquele porquinho poderia ser usando a boca. Isso explicaria seu engasgo quando Yuri o engoliu completamente na primeira tentativa. Bem – ele não era tão grande quanto Victor. Não foi preciso tanto esforço.

Usava a mão em conjunto com a boca, com a língua, com os movimentos rápidos da cabeça. De vez em quando, ousava provocar o canadense, lentamente correndo a língua por toda sua extensão, olhando direto em seus olhos.

O momento não durou tanto quanto seria essencial para ele. Leroy rapidamente ordenou que já era o bastante, e saiu de cima de si, o colocando de bruços sobre a cama. Yuri agarrou os lençóis e mordeu o lábio, empinando o traseiro para lhe dar mais área a ser explorada. Esperava um tapa, ou algumas mordidas pelas costas para deixa-lo da zona, mas nenhum desses veio. Leroy apenas abriu um preservativo que tinha sobre a mesinha, e o provocou com a cabeça de seu membro por segundos antes de entrar com tudo.

Yuri gemeu alto, arqueando as costas. Ah, sim. Agora a diversão tinha começado.

Leroy era agressivo, impaciente. Yuri ousou compará-lo mentalmente com um adolescente, com muita estamina e pouco saco. Não que fosse uma perda total – gostava quando era agressivo.

E ainda assim, quando estava tão perto...Yuri sentiu a camisinha sendo preenchida dentro de si. Leroy rosnou, jogando a cabeça para trás quando gozou, e Yuri poderia ter achado sexy se não estivesse completamente desapontado.

Franziu o nariz quando o outro saiu de dentro de si e se livrou da camisinha usada no lixo do quarto, ofegante ao se sentar ao seu lado. Yuri se masturbaria para terminar, mas não adiantaria – já estava broxado, mesmo.

Lançou um olhar frustrado na direção da piada que era o tal Rei JJ, que se virava para si para perguntar:

-Foi bom pra você?

Yuri não respondeu. Se limitou a sentar, ignorando a dor aguda ao fazê-lo, e buscou no bolso da jaqueta seu celular, discando um número rápido. Acompanhou pelo canto do olho as expressões de Leroy.

-Pra quem tá ligando?

-Victor. -respondeu apenas, voltando as atenções ao celular quando foi atendido- Oi, babe. Não, tudo bem, eu estou no quarto do Leroy, o canadense. -riu- Longa história. Ei, pode vir até aqui? Terceiro andar. Isso. Não, só preciso... -olhou de canto para Jean, e se satisfez em vê-lo estremecer com a agressividade de seu olhar- ...ensinar a um certo alguém uma pequena lição.

Ouviu Victor o responder na outra linha com um sorriso, achando graça na expressão confusa de Leroy, quase assustado, quase encurralado – como um veado pego nas luzes de um farol.

-E...babe? -sorriu ao telefone- Esteja com o mínimo de roupas quando chegar.

 


Notas Finais


CONTINUA NO PROXIMO CAPITULO que ja esta em progresso, nada de panico. só dividi pra não ficar uma leitura muito pesada, muito maçante. de qualquer forma - mereço comentários?


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