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História Deus não está Morto - Cap 2 - Livro 2 - Amor e Perseguição


Escrita por: GuiBarroso

Notas do Autor


FALA PESSOAL.
NOVO CAP.
ATÉ AS NOTAS FINAIS.

Capítulo 14 - Cap 2 - Livro 2 - Amor e Perseguição


“Nova lei aprovada. Os que persistem na fé cristã, se forem julgados, podem ser condenados a mortes. As lideranças do governo aprovaram a lei como maior penalidade para aqueles que ainda se mantém na fé cristã. Às 17 horas e 35 minutos, a câmara de governantes decidiu que em uma votação, onde treze governantes que votaram a favor da aprovação da lei contra sete governantes que eram contra. A câmara contava com a presença dos vinte representantes do mundo em assunto da lei Anti-Deus, entre eles estavam representados os Estados Unidos, China, Japão, Inglaterra, Israel, Itália, Rússia, Brasil, Austrália, Canadá, México, entre outros. Agora todo aquele que continua, como dizer, fora da lei poderá ser condenado a morte, se assim for julgado.”

   Minha boca ficou entreaberta por alguns minutos até conseguir digerir tudo aquilo.

            - Pedro... –Julia tentou colocar a mão sobre meu ombro

            - Preciso ir. – Disse caminhando até a porta e sai.

 

Willian

 

            - Pedro... – Exclamou Julia.

            - Deixe-o, Julia, ele precisa de tempo. – Disse.

            - Que Deus ajude a mãe dele. – Exclamou George.

            - É bom vocês ficarem cientes de que isso irá mudar tudo.

            - Sabemos. – Respondeu George. – Não vai ser isso que vai nos parar. – Abri um sorriso.

            - Melissa, posso falar com você?

            - Claro. – Ela assentiu e fomos para área.

           

George

 

            - Agora, as coisas se complicaram mais. – Disse. – Tenho certeza que com essa nova lei a sociedade vai implicar mais conosco, digo nós cristãos.

            - É... Já até vejo a bagunça na escola, nada vai ser tolerado, nem uma pulseira, nem um adesivo, nem o que tem no seu estojo. – Disse Alisa.

            - É amor, você vai ter que tirar.

            - Ok, mas nós vamos ficar bem, - Disse segurando a mão da Marrie. – Todos nós, - Disse olhando pra Alisa e Julia. – Juntos.

            - Mas e o Pedro? – Perguntou Julia.

            - Ele também, afinal, somos um time agora.

            - Uma família. – Disse Alisa.

 

Melissa

 

   Estando nós dois lá fora sozinhos a puxei perto.

            - O que foi, Willian?

            - Preciso falar você sobre eu estar vindo morar aqui.

            - O que tem?

            - Eu ainda não posso me mudar para cá.

            - Por quê?

            - Não seria o certo a fazer e também o certo aos olhos de Deus, não posso morar junto com você antes...

            - Antes de...

            - Antes disso. – Ele me mostrou um... Um anel. – O-O... – Disse gaguejando, com os olhos cheios de lagrimas, porém eram de alegria.

            - Não podia mais esperar. - Ele disse sorrindo com os olhos também lacrimejando. – Eu quero passar cada momento da minha vida do seu lado, enfrentar essas perseguições contra Deus e os seus, junto a você, criar Simon e Alisa, embora ela já esteja crescida e ensina-los a viver de maneira boa e feliz e mais importante... Ficar com você até o fim da minha vida. – Apenas o olhava chorando de felicidade. – Bem,... – Ele se pôs de joelho e segurou minha. – Melissa Fernandes, que casar comigo?

            - Sim! – Disse, e nos envolvemos em um forte abraço e nos beijamos. – Eu te amo...

            - Eu te amo mais. – Ele sorriu e voltamos a nos beijar.

           

Pedro.

 

            Meu batimento disparava, sentia-o quase subir na minha garganta, mas não diminuir meu ritmo. Cheguei em casa salivando e entrei pela porta da frente.

            Meu pai estava sentado no sofá assistindo televisão, parei na frente dele mesmo sem fôlego.

            - Quando ia me contar?! – Disse em tom alto, ele reagiu apenas desligou a tv e me olhou nos olhos.

            - Nos não vamos discutir, a lei está validada e essa vai ser a nova realidade.

            - E a mamãe. – Ele virou rosto, percebi que o incomodei. – Você pensou nela em pelo menos algum minuto quando soube disso, ou em mim agora que eu sou um cristão.

            - Ah, sim... Você é abre aspas, cristão, fecha aspas. – Ele disse zombando. – Como sua mãe... Que acredita em um velho de dois mil anos de idade que não apenas foi pendurado num madeiro, mas que ainda ressuscitou e foi para o céu onde ele diz que é um lugar divino e perfeito e que um dia apertará descer no elevador divino e virá buscar suas ovelhas e leva-las para o paraíso, e os demais irão queimar no inferno... – Ele me olhou com desgosto. - Você deixou esse vírus o corromper também.

            - Não! Você deixou o seu orgulho e arrogância deixou que o Diabo dominasse suas decisões e sua percepção da realidade...

            - É mesmo?! O Diabo? Será que ele existe... Deixa-me pensar... Não! O Diabo não existe, Deus não existe e mesmo se existisse ele estaria morto.

            - Você fala comigo como se estivesse em uma das milhões de vezes que foi entrevistado, senhor John Patrick, mas o senhor não é assim, isso é apenas o que o fizeram acreditar.

            - BASTA! – Ele gritou. – Você tem até o nascer do sol para me dizer a seguinte frase “Deus está morto” e abandonar essa fé, se não, terá o meso destino de sua mãe, ou talvez pior.

            - Pai...

            - Só me chame disso quando largar essa doença.

   Ele se virou e subiu as escadas indo para o quarto. Sentei no sofá e comecei a chorar profundamente.

 

Marrie

 

   Andávamos devagar e abraçados, seguíamos de volta para casa. Ju havia recusado o nosso pedido de leva-la até em casa.

   Eu me sentia muito bem nos braços de George, ele me faz sentir bem amada e... não consigo definir, só sei que é bom.

            - Amor.

            - O que foi, May?

            - Acha que isso vale a pena, digo acreditar em Deus?

            - Você quer desistir da fé?

            - Não... só estou pensando se vale o risco.

            - May, a bíblia diz em 2 Coríntios 4:8-9 : “De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.” – Ele pôs sua mão em meu rosto e me fez olhar em seus olhos. – Nosso Deus não vai nos deixar e mesmo que sejamos pegos, sim, vale a pena acreditar nele, pois será grande a nossa recompensa, pois é grande o nosso Deus. – sorri e nos beijamos. – Não tem o que temer.

            - Obrigado, George, por tudo.

            - Agora vamos, papai e mamãe devem estar preocupados conosco.

           

Alisa

 

            - Ele... O que?! AHHHHHHH!!! – Apenas gritei e comecei a pular de alegria.

            - Calma, Alisa... – Continuei pulando. – Alisa... – Continuei pulando.- Alisa! – Continuei pensando. – ALISA FERNANDES BORGES! – Parei na hora. – Eu quero saber se você concorda?

            - Eu, claro! Mãe, eu te amo e o que for bom pra senhora é bom pra mim.

            - Fico tão feliz em ouvir isso. – Eu a abracei com imensa força.

            - Não vejo a hora de falar pro Didi.

 

Pedro

 

   Com a janela do meu quarto aberta, fiquei folheando a bíblia tentando achar alguma coisa que me guiasse ou algo que me fizesse tomar uma decisão.

            - Posso entrar? – Disse minha irmã batendo na porta e entrando no meu quarto.

            - Praticamente já entrou.

            - Eu... Eu ouvi a decisão. – Ela disse sentando em minha cama do meu lado.

            - Acho que meia cidade ouviu. – Ela riu.

            - Você vai larga-la, né?

            - Pra você é fácil dizer.

            - Qual é, Pedro? Já basta a mamãe, não quero perde-lo também.

            - Jesse, lembra quando éramos pequenos e nossos pais se sentavam conosco e liam nossa bíblia ilustrada?

            - Sim, você chorou quando papai a jogou no lixo.

            - Bem, não exatamente. – Peguei a bíblia ilustrada debaixo da cama e mostrei para ela.

            - Como?

            - Peguei do lixo pouco antes do caminhão de lixo passar. – Ela riu. – Nunca vou esquecer aquele dia, é o primeiro dia sem liberdade.

            - Sim, era como chamamos o primeiro dia da Lei Anti-Deus.

            - Se eu fazer o que pai mandou vou me tornar preso a algo que não sou...

            - E se não fizer vai perder sua liberdade e todos os direitos.

            - Qual o mais importante à vida na Terra ou a vida eterna?

            - Mas Pedro... – Ela suspirou. – Não vou fazê-lo mudar de ideia? Vou?

            - Não.

            - Então boa sorte. – Ela disse saindo e fechando a porta.

            “Deus, o que faço?” Suspirei.

   No mesmo instante, um forte vento entrou no meu quarto, fez tudo em meu quarto voar. Folheou minha a bíblia que estava procurando antes, coloquei a palma sobre ela para que parasse. O vento parou. O meu quarto ficou uma bagunça, olhei para todo ele e depois voltei à bíblia. Ela parou no novo testamento, mais precisamente em Mateus 10. Tirei minha mão de cima dela e comecei a ler aquele capítulo, mas os versículos 21-23 me chamaram mais atenção.

 

            “Um irmão entregará à morte seu irmão, e o pai ao filho, e os filhos se rebelarão contra seus pais e lhes causarão a morte. E, por causa do meu Nome, sereis odiados de todos. Contudo, aquele que permanecer firme até o fim será salvo. Quando, porém, vos perseguirem num lugar, fugi para outro; pois com toda a certeza vos asseguro que não tereis passado por todas as cidades de Israel antes que venha o Filho do homem.”

 

   Naquele momento soube no fundo do coração o que devia fazer.

 

Alisa

 

            “Querido diário.

            Didi, as coisas estão cada vez mais complicadas acredita que a lei Anti-Deus piorou, é agora podemos morrer por causa dela, Bah eu sei que é pisada.

            Didi, mamãe vai se casar com o Will. Ahhhhh!! Vou ser a dama de honra junto com o Simon, Ahhhhh!! O Simon vai ser meu irmãozinho. Ahhh!! O Will é super legal.

            Com certeza vai ser um paizão.

            É isso Didi, Falamos mais depois,

            Flw.”

 

...

 

Julia

 

   Já devia ser umas duas horas da manhã e meu celular tocou.

   Reunir forças para acordar e atendi sem nem ver se quer quem era.

            - Quem é?

            - Ju?

            - Pedro?... – Reconheci a voz. - Sabe que horas são?

            - Sei, mas tenho que falar com você uma ultima vez.

            - Pedro, como assim...

            - Olha, Ju, não vou me explicar, só quero dizer adeus.

            - O que?

            - E eu te amo...

            - Pedro...

            - Queria poder te beijar uma vez, mas temo que seja a ultima vez que vou ao menos falar com você.

            - Pedro... – Disse chorando.

            - Mande um “Tchau” para a turma por mim e...

            - Pedro...

            - Eu te amo, Ju, te amo muito, te amo muito, te amo muito, te amo muito... pena que já é tarde demais.

            - Pedro...

            - Eu vou pra longe, fugir do meu pai e talvez achar o que Deus quer de mim.

            - Pedro... – Tentei dizer em meio as lagrimas. – Nã...

            - Só me diz que eu era a sua pessoa certa... Me diz.

            - Pedro...

            - Diz.

            - Sim,... É você, Pedro,... E eu... Também te amo.

            - Sabia que você era para ser minha.

            - Convencido. – Abri um sorriso em meio às lágrimas.

            - Te amo, Ju, mas tenho que dizer adeus...

            - Pedro não!

            - “Bye” Ju.

            - Pedro não... Pedro não!... Não!... Pedro!!!


Notas Finais


PESSOAL DEIXE NOS COMENTÁRIOS O QUE ACHARAM DO CAP E PARTICIPEM DO MEU PEDIDO DO CAP POSTADO ANTERIORMENTE, DEIXEM PORFAVOR NOS COMENTARIOS DAQUELE CAP IDEIAS DE NOVOS PERSONAGENS;
DETALHES NO CAPS,
FAVORITEM COMENTEM E VCS SABEM O RESTO, FLW.


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