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História Deus não está Morto - Cap 8 - Livro 2 - Amor e Perseguição


Escrita por: GuiBarroso

Notas do Autor


agora sim novo capitulo pessoal
Antes de começar quero lembrar que o meu pedido do autor ainda está valendo e se tiverem ideias de personagens podem deixar nos comentários, certo.
então sem mais delongas o capitulo.

Capítulo 20 - Cap 8 - Livro 2 - Amor e Perseguição


            - Bem... No que vou trabalhar?

            - Você tem alguma habilidade com arte?

            - Não muita. – Respondi.

            - Então vai ser atendente. – Ela riu.

            - Comunicação não é o meu forte. – Retruquei.

            - Finja pelo menos. – Abri um sorriso. – Esse sorriso é de verdade?

            - Sim. – Respondi.

            - Deixa eu te mostrar a loja. – Ela disse e eu concordei balançando a cabeça.

   Ela seguiu para dentro da loja e eu a segui. Ema me mostrou cada lugar da loja, a área apenas para pinturas fica na parte da direita e a área de artesanato ficava logo na entrada, na parte esquerda da loja era a parte de vasos e várias outras coisas feitas a barro. Na parte de trás era o ateliê dela e numa salinha do lado um ateliê só para o senhor que descobrir que seu nome era Joel Mendes, mas só devia chamá-lo de senhor Mendes. Depois do tour pela loja, ela me mostrou o lugar onde iria morar, uma casa simples de dois cômodos, uma cozinha grande, um quarto da mesma largura e um banheiro bem espaçoso. Ainda estava bem cuidada, mesmo sendo uma casinha de madeira não aparentava cupim nem mofo nem algo do gênero. E era toda mobilhada, com uma cama grande e um guarda-roupa no quarto, uma pia, fogão, geladeira na cozinha e banheiro normal.

            - Nossa! – Disse. – Esse é uma bela de uma mini casa.

            - É já fiquei aqui por uns dias. – Ela disse

            - Massa. – Exclamei.

            - Se me permite perguntar, qual é a sua história? – Ela perguntou.

            - Como assim? – Retruquei.

            - O que te trouxe pra cá?

            - Como sabe que eu não sou daqui? – Perguntei.

            - Sua roupa e o seu jeito de falar.

            - Aff... – Não queria falar disso agora, aliás, com essa atualização da lei em vigor nem a pau que contaria a ela. – Eu estou dando uma volta pelo mundo. – Menti. – Sempre quis conhecer lugares novos e fazer novas amizades.

            - Legal. – Ela acreditou em mim? – Queria também poder também fazer isso.

            - E porque não fez? - Perguntei

            - Não sei, nada no mundo me interessa, às vezes acho que vou ficar aqui pra sempre.

            - E qual é o problema de ficar aqui?

            - Nada. – Ela disse com o rosto triste.

            - Não quis lhe ofender nem...

            - Não tudo bem... – Ela disse. – Se organize, eu te espero na loja. – Ela disse se retirando.

 

Melissa

 

            - Aff, não dá.

            - O que foi, Mel?

            - Willian, não dá pra fazer esse casamento.

            - Mas, amor, estamos planejando ainda.

            - Mas não poderemos casar numa igreja nem haverá um pastor que conduzirá ele nem o mesmo pastor, no qual não temos, poderá dizer que somos casados no nome do pai, do filho...

            - Mel, calma!

            - Eu sei estou surtando. – Ele riu.

            - Você tem que relaxar, vamos nos casar, mas você precisa ser paciente, além do mais Alisa e Simon tem de se acostumar com ainda mais com a ideia.

            - Tá, mas não consigo relaxar. – Disse.

            - Vem.

   Ele falou me puxando até a piscina e me empurrou pra dentro da água.

            - Você é doido! – Gritei. – Essa era uma das minhas saias favoritas e nem vou falar da minha camisa.

            - Você tem milhares dessas. – Ele disse tirando a camisa e pulando na água comigo. – Vire-se! – Ele pediu e eu o fiz. – Relaxe. – Ele tirou minha camisa deixando apenas com a regatinha que estava por baixo e atirou a camisa para fora da piscina, depois pôs as mãos nos meus ombros e começou a me massagear. – Melhor?

            - Por favor, não para. – Ele riu.

            - Ok. – Ele continuou, agora fazia movimentos com a mão em forma de conchas.

            - Isso tá muito bom, mas porque na piscina? – Perguntei meio que em transe hipnótico, Deus, como ele sabe fazer massagem tão bem?

            - A piscina deixa você mais relaxada, na verdade a água faz isso, você não se sente melhor?

            - Não sei, só não para.

            - Vira. – Eu obedeci.

            - Mel, fica tranquila, vai dar tudo certo. – Ele me disse me dando um beijo e ficamos assim por um bom tempo.

            - Obrigado. – Disse entre nossos beijos.

            - De nada. – Ele sussurrou dando um sorriso e nos beijamos.

            - Agora vamos, temos que buscar a Alisa na escola, e não se esquece de que tem sessão pipoca em casa hoje à noite, traga o Simon.

            - Ok. - Demos um ultimo beijo e saímos da piscina.

   Eu toda encharcada.

 

Marrie.

 

   A aula enfim chegara ao fim, mas não faltaram indiretas dos Carlos a tarde toda, esse cara quer de verdade arrumar briga. No intervalo, em tempo em tempo ele esbarrava na gente, ele e uns amigos deles cercaram George nos fundos da escola, ele só não apanhou porque eu, Julia, Alisa e o Josh chegamos na última hora. Enquanto estivéssemos juntos nada aconteceria.

   Na saída, passamos, eu e George, pelo portão com Carlos nos olhando de cima a baixo, esperamos Alisa e os outros que chegaram todos juntos.

            - Vamos direto pra casa. – Avisei aos outros.

            - Ok. – Assentiu Alisa. – Minha mãe vai vir me buscar.

            - Certo, tchau Ju, tchau Lisa, tchau Josh. – Eu e George nos despedimos dos outros.

 

Alisa

 

            - Vou indo, tá, Alisa? – Disse a Ju.

            - Não quer carona? – Perguntei.

            - Não, eu quero andar. – Ela disse indo embora.

            - Tchau. – Disse enquanto ela virava a esquina e me virei para o Josh.

            - É... – Ele começou a dizer, mas parou. – É...

            - É...? – Incentivei.

            - É... Você... Sabe...

            - Sim.

            - É... A gente podia... – Balancei a cabeça. – Sabe...  Fazer isso ou talvez outra coisa?

            - Claro! É por que não.

            - Não, o que eu tô dizendo?... Você quer...? Você sabe... Tipo... Fazer aquilo... Ou outra coisa... Tipo...

            - Para! – Disse contendo a risada. – A gente ta pior que Peter Parker e Gwen Stacy em O Espetacular Homem-Aranha. – Ele riu.

            - Estava tentando marcar um encontro ou algo assim.

            - Deixe-me tentar, minha mãe vai fazer uma sessão pipoca hoje à noite e eu gostaria que você fosse.

            - Sério.

            - Se quiser, esse é o meu endereço. – Entreguei uma folha de papel pra ele.

            - Pode deixar. – Ele disse e me deu um beijo na bochecha. – Bye.

            - Bye. – Disse enquanto ele ia embora.

 

Marrie

 

   A noite chegou e tomei um banho, estava muito cansada, a água serviu como um calmante e também me relaxou bastante. Assim que sai do chuveiro, vesti minha camisa rosa e uma calça legging, nada descolado. Desci as escadas e estavam colocando a comida na mesa.

            - Marrie. – George se aproximou de mim. – Você está bem?

            - Tô, sim. – Disse me aproximando para lhe dar um beijo, mas ele parou. – O que foi?

            - Meus pais. – Ele disse.

            - Podem se beijar, querido. – Dona Isabela interveio.

            - Valeu, dona Isabela. – Agradeci e nos beijamos.

   A campainha tocou.

            - Deve ser seu pai, George. – Disse dona Isabela.

            - Deixe que eu atendo. – Disse me dirigindo a porta e abri. – Oi...

            - Marrie...

            - Mãe? Pai?


Notas Finais


tomara que tenham gostado. Deixem seus comentários.
flw, até breve


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