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História Deus não está Morto - Cap 11 - Livro 2 - Amor e Perseguição


Escrita por: GuiBarroso

Notas do Autor


oi pessoal, depois de um tempinho eu sei, mas Tô devolta, peço a compreensão de vcs com o tempo entre um capitulo e outro, pq vida de universitário não é facil e ainda tenho que terminar meu tcc do curso técnico, então peço paciência, mas depois do feriado agora da outra semana, prometo não demorar mais tanto.

Sem mais, fiquem com a Capitulo e até as notas finais.

Capítulo 23 - Cap 11 - Livro 2 - Amor e Perseguição


…  

 

As paredes brancas daquela sala me davam medo, a porta metálica me dava medo, as algemas em minhas mãos me davam medo, o não entender porque estava ali me dava medo, o desespero da minha mãe e do Willian em saber que estou nessa situação me dava medo, um sentimento de medo e preocupação me dava medo, tudo o que me rodeava, aquele ambiente, aquele vidro, as luminárias, o azulejo branco no chão e o policial na minha frente, todos eles me davam medo.

- Quero falar com a minha mãe. - Disse, porém ele não me respondeu. - Eu quero falar com a minha mãe. - Repeti.

- Calada. - Ele disse curto e grosso.

Olhando ao meu redor, eu parecia estar numa sala de interrogatório, havia apenas uma fonte de luz em cima da mesa que me separava do policial. Estava sentada em uma cadeira fria e desconfortável de ferro, minhas mãos estavam presas com algemas e a mesma era de ferro e estava presa a mesa.

A minha frente, do outro lado da mesa estava um policial que estava até com uma boina e um traje que remetia ao de um militar, não podia definir com clareza, pois a pouca iluminação dificultava minha visão. Ele estava com um tipo de pasta na mão e a folheava, acho que intencionalmente, porque aquele barulho, embora pequeno, me deixava mais tensa.

Não bastando as algemas e o policial na minha frente, podia ouvir poucos barulhos vindos de fora da sala, em geral eram passos e algumas algumas vozes, mas nenhuma que eu reconhecesse.

- Desculpa, mas se eu for ser presa desejo saber o porquê.

- Alisa, não? - Ele me perguntou.

- Sim, sou eu. - Respondi.

- Você está aqui não para ser condenada nem julgada nem presa… - Ele disse manuseando a pasta, percebi que nela tinha alguns documentos, mas não consegui identificá-los.

- Então porque estou aqui? - Perguntei.

- Você conhece essa pessoa? - Ele puxou uma foto da pasta e colocou na mesa, era uma foto de um garoto, eu a peguei com cuidado e reconheci quem era de imediato.

- P-Pedro… - Gaguejei. - O nome dele é Pedro. - Respondi.

- Pedro… Sim, o nome dele é Pedro Viera e está desaparecido.

- Eu sei... - Disse de cabeça baixa.

- Você sabe? Uhm… interessante. O que mais você sabe? - Ele me perguntou.

- N-não… - Gaguejei de novo.

- Tem certeza? - Ele perguntou.

- N-não…

- O que você sabe, então? - Ele me perguntou, meu coração batia rápido, muito rápido, estava super nervosa, afinal era primeira vez que estava numa sala de interrogatório sendo interrogada por um policial.

- É… - Respirei fundo, recuperei o controle e respondi. - Que tenho direito ao advogado. - Disse e ele bateu o punho contra mesa, o que me fez ficar ainda mais amedrontada.

- Você acha que está de boa, garota? - Ele disse com um tom de raiva e ironia. - Você acha que eu não sei o que você esconde? Eu te conheço, sei sobre você. - Meu coração voltou a disparar. - O único motivo de você não estar atrás das grades ou até morta é porque não tenho provas concretas, mas no momento tenho um problema maior que você e o conto de fadas que você acredita... - Fiquei com um extremo medo e segurava meu choro. - Lhe perguntarei mais uma vez: O que você sabe sobre isso? - Me contive ao máximo, me segurei e recuperei meu controle.

- Quero o meu advogado. - Respondi escondendo meus medos interiores.

- Você que sabe… - Ele disse tirando as algemas que prendiam meus punhos. - Seus pais a esperam na recepção. - Ele disse se retirando.

- Espera. - Disse. - Estou livre?

- Por agora… - Ele disse com ar de desgosto.

- Eih! Quero lhe perguntar uma coisa.

- Diga. - Ele disse sem paciência.

- Por que se importa com o Pedro? Não é só mais uma criança desaparecida na lista da polícia... Sem querer julgá-lo.

- Uhm… - Ele bufou. - Eu me importo porque ele é mais um dos que foram levados e enganados pela sua historinha de conto de fadas... E o pior… Ele é o meu filho. - Sem mais ele se retirou.

Se não fosse minha caixa toráxica meu coração sairia pulando naquele momento. Eu acabara de falar com pai do Pedro. Fiquei extremamente perplexa, não sabia reagir aquilo… Como ele me conhecera? Jamais o Pedro mencionou suas amizades para o pai dele, - pelo menos era o que ele dizia - a única que chegou mais perto disso foi a Julia. Como ele soube de mim?... E a minha crença, como ele soube disso?  

Levantei da cadeira e sai da sala de interrogatório rumo a sala da recepção, esperando o abraço da minha mãe e sabia que ela estaria bem abalada tanto quanto eu. Na recepção estavam ela, o Willian e o Simon. Foi em direção dela e a abracei com muita força tentando me confortar em seus ombros, o que não funcionou muito. Mas foi aí que senti uma mão me tocar nas costas e depois me envolver num abraço que alcançou minha mãe. E por fim, um abraço quente na minha perna. Abri os olhos de relance,... Eu nunca esqueceria essa cena, acho que foi ali que vi novamente minha família, mas não era mais a mesma, tinha um novo pai, seu abraço me fez sentir amada e o meu medo se fora por aquele momento, senti seu carinho e preocupação naquele abraço, pode parecer besteira, que foi só uma abraço, mas não, naquele momento, depois de anos, me senti numa família de novo, e foi a primeira vez que vi Simon de fato como um irmão, mesmo que talvez ele nem saiba o que significa isso, mas… o fato era que estava me sentindo bem e em família, embora dentro da minha mente persistia a seguinte indagação: “Como o pai do Pedro sabia de mim?”

 

...

 

Pedro

 

Confesso que naquela noite não estava sendo fácil dormir.

Não que tivesse algo de errado no quarto, pelo contrário, estava aconchegante, mas algo me dizia que algo estava errado. Me revirava para todos os lados, nenhuma posição era adequada, mas independente disso tinha que dormir, amanhã seria meu primeiro dia de trabalho.

Ajeitei minha cabeça no travesseiro e ajustei para dormir. Sentia as horas passarem, mas o sono não vinha, e isso me irritava, pois precisava dormir.

Virei meu corpo e fiquei encarando o teto. Olhando para ele imagens me vieram à mente. Primeiro venho uma imagem da minha mãe, e pensar nela me lembrou do fato que ela sairia da prisão daqui alguns dias o que me deixou triste, ainda mais pelo fato de não poder estar lá quando ela voltar.

Venho também imagens da Julia, por estranho que parece não havia pensado nela, acho que era algo natural meu, apagar de coisas que me deixavam triste, não que a tivesse esquecido, mas me lembrava dela e de tudo que vivemos, lembrava que eu a amava e tive que partir, mas esqueci o fato de ter que deixá-la, de forma que não me batesse um sentimento de tristeza nem arrependimento, mas sinceramente, eu estava sentindo muita falta dela.

Balancei a cabeça na esperança de trocar de imagens, como minha cabeça fosse um controle remoto, não queria lembrar daquilo. A imagem mudou e me veio a mente Jesse, minha irmã, mas tinha algo estranho na imagem, metade do rosto dela estava negro, escuro, isso não me pareceu normal.

“Estranho.” Pensei.

Balancei de novo a cabeça e ignorei aquela imagem. Fechei os olhos, e finalmente depois de algum tempo consegui dormir.

 

 

Jesse

 

    - Certo… Uhum… Tchau. - Desliguei o telefone.

    - E aí, novidades? - Ele a perguntou.

    - Sim. - Ela disse deitando no colo dele. - A sua dica foi muito boa, agora o pai vai ir atrás dos outros…

    - E você? - Ele perguntou.

    - Estou bem, quero dizer, ficarei melhor quando acharem o Pedro.

    - Você se preocupa mesmo com ele?

    - É claro, ele é o meu irmão e você… Se preocupa comigo?

    - Muito. - Ele disse a beijando, ficaram assim por um tempo e depois ela recuou um pouco. - O que foi? - Ele perguntou.

    - Eu te amo.

    - Sério, não levei muita fé. - Ele disse ironicamente.

    - Sim, seu palerma. - Ela disse rindo e ele a olhava sorrindo. - Eu te amo, Carlos.

    - Também te amo, Jesse.

 

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No próximo capítulo de Aos olhos do Pai...

Embora desconfiada, Debora decidi explicar e ensinar a Lucas sobre Deus, enquanto Mathias decide fazer algo terrivél


Notas Finais


Ei pessoal, gostaram do Cap?
Esse é o Gancho para a toda o resto da temporada, até agora só preparei o terreno, agora, - acho - que os capitulos teram mais conteudo e tenterei não os deixar tão curtos.
então é isso.

Vlw, fiquem com Deus.
Até breve...


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