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História Deus não está Morto - Cap 13 - Livro 2 - Amor e Perseguição


Escrita por: GuiBarroso

Notas do Autor


oi pessoal,
estou colocando esse novo capitulo e tomara que gostem.

Capítulo 25 - Cap 13 - Livro 2 - Amor e Perseguição


Alisa


Marrie saiu correndo para dentro da escola aos prantos. Eu e Julia nos olhamos e sabíamos que devíamos ir atrás dela, e foi o que fizemos, deixei Josh lá na frente sem lhe dar explicação alguma.

Minha amiga estava mal e eu faria qualquer coisa para confortá-la.

Julia e eu procuramos primeiro no pátio escolar e na área do fundamental, e não a achamos, seguimos para a área infantil, mas também não a achamos lá, seguimos para o prédio do ensino médio, vasculhamos todas as salas, mas também não a encontramos. Faltavam poucos lugares para se procurar, o refeitório, a quadra, o parque, e o auditório. Nos separamos, eu procurei na quadra e no parque inutilmente, depois fui para o refeitório onde Julia ficara à procurar. Chegando lá, Julia me disse que havia tido tanto êxito quanto eu. Agora só faltava o auditório, se ela não tivesse lá só restaria os banheiros, mas eles eram quase irrelevantes já que eram aparentemente nojentos para a Marrie, não via isso como frescura da parte dela, afinal o banheiro da escola era um terror.

Fomos para o auditório. Ao chegar lá vimos a porta ligeiramente escancarada, entramos e a achamos na primeira fileira frente ao palco chorando. Olhamos para os lados para ver se auditório estava vazio, e  ao lado esquerdo na segunda carteira do lado da porta Josh estava sentado. Fiz um aceno com a mão e ele nos chamou para nos sentar ao seu lado e foi o que fizemos.

- Por que está aqui? - Perguntei falando baixo.

- O que acha? A Marrie também é minha amiga. - Ele me respondeu. - E eu sei como é perder alguém próximo desse jeito, por isso fui atrás dela. - Apenas fiquei quieta, se ele estivesse falando a verdade não sabia, mas pude sentir que ele falava a verdade.

- Não devíamos ir até ela? - Julia perguntou.

- Não. - Josh respondeu. - Vão por mim o melhor a se fazer é deixá-la chorar, deixem ela um pouco mais de tempo.

- Eu preferi ficar sozinha quando o Pedro sumiu. - Julia concordou.

- Certo, vou então só me aproximar, depois do George eu fui a segunda que a conheci. - Disse e eles concordaram.

Me levantei e caminhei devagar até ela.

A medida que chegava perto podia ouvir com mais clareza o choro de Marrie, era um choro pesado, mas aparente leve, de fato não conseguia entender o que realmente ela sentia. George era um grande amigo, para Marrie bem mais que isso, quase que um anjo em sua vida, até onde eu saiba ele havia feito por ela muita coisa naquele ano, havia lhe dado uma casa, uma família, felicidade, paz e fortaleceu sua fé inúmeras vezes. O que eu estava sentindo não se comparava com o que ela estava sentindo, George era um grande amigo para mim e com o que estava acontecendo eu não sabia lidar. Algo me dizia que tinha tudo haver com o meu interrogatório na noite anterior, porém aquele caso haveria de esperar.

Marrie diminuiu o choro e tomei uma maior liberdade para me aproximar dela.

- Marrie…

- Ele vai ficar bem? - Ele me perguntou. Não chegou a se virar nem olhar pra mim, apenas disse olhando para o palco e juntamente, olhando para baixo.

- Eu… e-eu… eu não sei. - Disse, e de fato não sabia.

- E se eles o ma…

- Não. - A interrompi, me ajoelhei ao lado dela e segurei lhe a mão. - O que está acontecendo é independente de nós, Marrie. O que acontecerá com o George está nas mãos de Deus e sobre isso não há o que fazer, apenas nos resta orar, afinal ir para a cadeia poderia ser um plano de Deus para o George. Lembre-se o que Deus tem pra nós não é necessariamente o que imaginamos.

- Alisa…

Ela não disse mais nada apenas saiu da cadeira e se ajoelhou, em seguida me abraçou e eu fiz o mesmo, e ficamos ali abraçadas, Julia e Josh apenas nos olharam com os olhos cheios de lágrimas.

Ficamos assim por alguns minutos, quando ouvimos um sinal, já dera seis horas

- Pronta pra ir? - Perguntei.

- Sim. - Ela respondeu.

Nos levantamos e nos viramos para porta. Ao olharmos para a porta há uma figura de pé batendo palmas. Meus olhos subiram até o rosto figura, era de corpo humano, mas havia um sorriso malicioso em sua face e em seu olhos dava se entender que não estava aqui para ajudar. Era o Carlos.

- Olha! Vejo que o porcalhada diminuiu... - Ele disse, mas Júlia o golpeou com um soco de direita e o fez cambalear pra trás.

- Foi você não foi? - Julia disse com raiva.

- Nossa! - Carlos limpou a boca que ficou com leve corte. - A crente briga.

- Argh… - Julia ameaçou atacar novamente, porém Josh a segurou.

- Julia, não vale a pena. - Josh disse.

- Você está com eles também, Josh? - Carlos perguntou, era evidente que ele estava ali para piorar a situação.

- Eu estou ajudando uma colega. - Josh o respondeu. - Faça um favor, saia daqui! - Ele disse em imperativo.

- Por que? Estão orando? - Carlos zombou.

- Você é um estúpido. - Josh disse e Carlos fechou a cara e os punhos. - Sendo você ou não que causou a prisão do George, temos uma grande tristeza, se você não é capaz de tirar essa cara de pau e essa sua arrogância e mostrar um pouco de respeito a uma perda, sim… Você é um estúpido.

- Você se acha, né? - Carlos andou em direção de Josh com os olhos aparentemente cheios de fúria.

- O que eu acho não importa, o que vale é o amor e o respeito para com nós mesmo e os outros… - Josh disse sem medo. - E por coincidência, são um dos princípios de Cristo, então acho que você pode me delatar por isso… - Carlos se irou mais. - E a partir dessas duas coisas é que fazemos do mundo um lugar melhor… Agora Carlos, é parte que você cala boca.

Carlos ficou quieto, continuou com um olhar furioso contra a Josh que também não disse nada. E depois disso ele saiu sem dizer mais nada.

- Eu devia ter socado ele novamente. - Julia disse.

- Calma, Rocky. - Josh zombou.

- Nossa! - Disse. - Ele foi nocauteado por palavras.

- De onde tirou esse discurso? - Marrie perguntou.

- Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei. - Ele respondeu.

- Romanos: 13.8. - Completei.

- Isso! - Josh sorriu e eu reagia da mesma forma.

- Vamos leva-la pra casa. - Disse.

- Certo. - Josh e Julia assentiram.

- É... preciso colocar gelo na minha mão. - Julia acrescentou.

- Vamos, Rocky. - Zombei e saímos da sala.

Marrie aparentemente estava melhor, pelo menos era o que aparentava. Mas o problema era dizer aos pais do George o que havia acontecido com ele.



Josh insistiu em nos acompanhar, e depois de como ele enfrentou Carlos, eu confiava nele.

Eu, Julia, Marrie e Josh chegamos a casa do George, combinamos de entrar e partir direto para o assunto.

- Certo, deixo que eu falo. - Marrie disse.

Ela abriu a porta e…


Marrie


- Dona Isabela… Mãe.. Pai…

Minha mãe e meu pai estavam sentados na mesa de jantar conversando com a Dona isabela, mas voltaram todos os olhares para mim.

- Marrie… - Eles responderam. - Queremos falar com você.

- Mas eu não quero falar, ainda mais agora.

- Marrie. - Dona Isabela disse. - Ouça os seus pais, eles a amam e a querem de volta.

- Dona isabela…

- Marrie. - Ela continuou. - Eles fizeram algo errado, mas querem se redimir, afinal você não sabe o peso que é perder um filho…

- Mas a senhora está preste a conhecer. - Disse tristemente.

- O que isso significa, Marrie? - Ela me perguntou.

- George foi preso.

Disse e ela parou a fala, ficando totalmente imóvel, e em seguida começou a chorar profundamente.


George


Em alguns minutos, numa pequena sala, fui obrigado a colocar uma roupa laranja, mais alaranjada que o meu uniforme escolar. Depois um homem com distintivo no peito me caminhou em meio a um corredor, até que paramos frente a uma grade, ele a abriu e me empurrou para dentro.

Olhei para vê-lo uma última vez e ele disse algo que me chamou a atenção.

- Não concordo por você estar aqui, apenas cumpro ordens. Peça a seu Deus que não me castigue.

O olhei e disse com um enorme carinho:

- Lhe agradeço por me trazer até a minha cela e que Deus lhe abençõe, você e sua família.

- Obrigado,... eu já fui como você… Mas perdi tudo por causa Dele.

- Dele? - Ele ficou em silêncio e trancou a porta.

- As luzes se apagam as dez.

Ele se virou e fiquei sozinho naquilo que agora seria minha nova casa.


Notas Finais


espero q tenham gostado, e deixem os comentarios aqui embaixo pq preciso ouvi-los. vcs, assim como Deus sao quem me incentivam a continuar, bjs, tchau.
Até breve...


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