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História Deus não está Morto - Cap 3 - Livro 1 - Graça e fé


Escrita por: GuiBarroso

Notas do Autor


pessoal tomara que gostem desse novo capitulo, desculpe a demora.

Capítulo 3 - Cap 3 - Livro 1 - Graça e fé


Marrie.

 

   Definitivamente não sabia o porquê de ele ter feito isso por mim. Confesso que pensei em correr várias vezes, mas algo me dizia para confiar. Sabe aqueles momentos que você não sabe se obra do Diabo ou é vontade de Deus, era uma verdadeira incógnita. Optei por ficar, com tudo ao sinal de problema eu fugiria.

    Depois de decidir o que iria fazer voltei a prestar atenção na conversa. A garota Alisa me fazia perguntas, uma seguida da outra, um questionário detalhado. Bem, não consegui responder a maioria delas. Ela me perguntava como a família “minha” e do George e nossa relação de irmãos, George que respondia a maioria e eu apenas confirmava sem dar detalhes adicionais.

   Seguimos conversando e tomando sorvete, o sol estava escaldante. O parque em sua maioria verde, repleto de arvores e grama fresca, vistosa e boa para se deitar. O céu azul com poucas nuvens. Não acreditava na reviravolta do clima que há poucas horas atrás era chuvoso e bem frio.

   Entre nossas conversas fiquei olhando para George e pensando ainda na sua decisão de me ajudar. Um jovem de 16 anos no máximo com uma vida toda pela frente se arriscar a me ajudar podendo ser preso. Provavelmente tinha algum problema mental ou ele viu minha beleza. Acabei rindo dos meus próprios pensamentos. Não entendia o motivo de ele ter me ajudado e isso me incomodava de uma forma que nem eu sabia que era possível, numa escala de 0 a 10, era 20 a minha incomodo.

   Me esqueci de tudo isso e fui de cabeça em confiar nele.

            - Alisa, você mora longe? – Perguntou George. – Se quiser nos te acompanhamos até sua casa.

            - Não, tudo bem, eu consigo ir sozinha. – Ela respondeu. – Vou indo tá, valeu pelo passeio e foi um prazer te conhecer Marrie.

   Nos despedimos da Alisa e ela desapareceu em uma esquina. Olhei para George com cara de “e agora?”, ele pareceu entender minha expressão facial, pegou minha mão e começamos a andar.

 

...

 

Pedro

 

   Cheguei em casa exausto, com certeza exausto e com fome. Entrei pela porta dos fundos, fui direto para cozinha e roubei um pedaço de bolo da geladeira. Ainda comendo foi para meu quarto, atravessei a sala e meu pai estava sentado na poltrona de couro preta com cara de quem me esperava.

            - Oi, pai. – Disse rapidamente e foi subir as escadas mais ele me chamou. – Não pode ser depois pai, é que eu estou...

            - Não. – Ele cortou. – Sente-se aqui. – Assenti e me sentei no sofá. – Filho, quero falar de sua mãe...

            - O que? – Me animei e criei um sorriso enorme no rosto. – Ela vai voltar pra casa?

            - Não, na verdade ela não vai mais voltar. – Meu sorriso sumiu na hora.

            - Pai, mas...

            - Foi a terceira vez que a peguei descumprindo a lei e como você sabe depois de três vezes você é mantido em prisão perpetua até negar a fé.

            - Pai, mas ela é minha mãe, sua mulher. – Disse com os olhos cheios de lagrimas.

            - Mas eu sou um oficial do governo e devo mais do que todos seguir a lei até dentro da minha própria casa.

            - Como pode? – Perguntei chorando, meu coração já pesava. – O senhor é um oficial da casa para fora, aqui dentro devia agir como um líder de família e não como um destruidor dela.

            - Filho, sua mãe poderá voltar a qualquer hora, basta ela negar...

            - Não acredito. – Meu tom de voz aumentara e minhas lagrimas escorriam pelo meu rosto. – O senhor acha que ela vai negar.

            - Ai não é problema meu.

            - Claro que seu problema! Começou a ser quando casou com ela, mas nem se importa...

            - Olha como fala comigo, mocinho.

            - O senhor não está preocupado com ela, não te doe a cabeça só de pensar nisso. – Minha fala saia em meu minhas lagrimas que seguiam do meu rosto e caia no chão.

            - Estou fazendo isso para o bem dela...

            - Não está fazendo por si próprio, não consegue vê, seu orgulho e ódio por Deus é tão grande que está disposto a prender sua mulher.

            - Olha... – Meu pai já estava nervoso assim com eu.

            - Não basta o senhor não crer, nos também não podemos.

            - Você está indo longe de mais, Pedro.

            - Então vou mais além, você não está pensando nem na mamãe, nem em mim, só pensa em você e sua campanha de tentar ferir Deus.

            - Ferir Deus, ele morreu. – Limpei meu rosto. – Não passa de uma história de fantasia, um ser supremo. – Ele falou em tom irônico. – Da no máximo um herói de revista em quadrinhos.

            - Não diga isso.

            - Por que não? Você não acredita nele assim como eu.

            - Eu acredito nele, só não o uso como um deus, e o senhor também devia acreditar na existência dele...

            - Por quê?

            - Porque foram casados no nome Dele!

   O silêncio preencheu nossa casa e só se ouviu o barulho da chuva que começara a cair lá fora.

            - Do que adianta eu falar. – Disse limpando meu rosto novamente. – Sei que não vai mudar de ideia mesmo, mas nossa relação não será mais a mesma. – Fui subi as escadas

            - Tudo por causa de você, Deus. – Ele sussurrou.

            - Não pai. – Retruquei. – Ele pode ser culpado por muitas coisas, mas essa totalmente culpa sua.

 

...

 

Marrie

 

   Corríamos em meio a possas de águas, espirrando mesma para todos os lados.

   Mais que tempo doido. De manhã chuva e muito frio, de tarde sol e calor e agora uma chuva torrencial. Vai entender.

   George segurava minha mão e seguíamos juntos até que chegamos a uma casa. Aparentemente a casa dele. Nem tenho tempo de descrever ela para vocês de tão encharcada que estou.

   Ele bateu na porta, um homem veio e a abriu. Um homem mais velho devia ter uns trinta e poucos anos.

            - Filho. – Ele disse nos puxando para dentro da casa nos abrigando dentro dela. – Nossa! Você está todo ensopado, e... – Ele olhou para mim. – Quem é ela?

   George respirou fundo e sussurrou no ouvido dele. Esboçaram algumas caras de surpresa, uma mulher chegou junto deles, provavelmente a mãe dele, me olhou e junto a eles. Estava apreensiva. Mais por fim George de um sorriso.

            - Vem. – Ele disse estendendo o braço para mim. - Vamos achar uma roupa seca pra você.

   Eu respondi com um sorriso.


Notas Finais


vlw por lerem e deixem seus comentário e favoritem ai. flw


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