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História Deus não está Morto - Cap 9 - Livro 1 - Graça e fé


Escrita por: GuiBarroso

Notas do Autor


Fala galera, outro capitulo da fic tomara que gostem desse capitulo.

Capítulo 9 - Cap 9 - Livro 1 - Graça e fé


Alisa

 

  Era umas dez e meia quando minha mãe teve a liberação medica. Willian se ofereceu para nos levar para casa. Ainda bem que o carro dele era com sete lugares, - O Will não é qualquer um. – Minha mãe o olhava de tempo em tempo e eu tentava entender o porquê disso. Sentei-me no banco do passageiro ao lado da Ju e o George e Marrie foram aos brancos mais de trás.

  A Ju tinha deixado o celular, estava de boas com um sorriso no rosto olhando pela janela a beleza da noite.

            - Ju, com quem você estava falando a noite toda? – Tentei a pergunta e já estava preparada para uma patada caso acontecesse.

            - Com Pedro. – Ela respondeu superando minhas expectativas de ganhar um coice.

            - Ele está bem? – Continuei.

            - Não. – Ela me respondeu mudando completamente seu semblante. – É sobre a mamãe dele, ela provavelmente nunca a verá de novo. - Também fiquei triste, eu sabia muito bem como é perder alguém da família. – Pelo que ele me disse ela vai ficar presa por um bom tempo ou para sempre e ele está muito mal, eles eram super ligados.

            - Bah, sei bem como é perder alguém da família, perdi meu pai e fiquei mal por meses, imagine o Pedro que pode perder a mãe e por causa do próprio pai.

            - É ele tá bem mal, acredita que ele está desde ontem sem comer.

            - Mas assim ele vai morrer. – Disse assustada.

            - Por isso que estou com medo.

            - Medo de quê? – Perguntei.

            - De que ele realmente queira isso.

 

George

 

  Marrie estava cansada. Seus olhos insistiam em ceder e lhe trazer bons sonhos. Tentava ficar acordada dando súbitas viradas com a cabeça, como pequenos espasmos.

            - Se quiser dormir no meu ombro, tudo bem. – Disse, ela disse que sim com a cabeça e apoiou a no meu ombro.

            - Obrigada.

            - Não tem de quê.

            - Posso perguntar uma coisa pra você? – Concordei com a cabeça. – Por que você é tão bom? Não só comigo, mas com todo mundo?

            - Bem,... Não sei, acho que é o melhor a se fazer.

            - Mas nunca vi você bravo, nem fala mal de ninguém.

            - É que eu sempre pensei que eu devo tratar as pessoas como eu quero ser tratado e é o que Deus quer que façamos. – Ela se levantou do meu ombro.

            - Nossa! Acho que ninguém mais pensa assim.

            - É... – Ela voltou a se apoiar nos meu ombro. - Queria que pensassem assim... – Sussurrei.

            - Sabe... – Ela disse em quanto às palavras foram abafadas pelo seu bocejo. – Fico pensando o que seria de mim se você não tivesse me conhecido naquela tarde... Você... – Ela hesitou. – Obrigada.

            - De nada. – Agradeci, mas tinha quase certeza que não era aquilo que ela ia dizer. – Marrie...

            - Uhm.

            - Eu queria dizer que voc... – Não pode terminar, quando a vi ela já estava dormindo em meu ombro.

            “Eu realmente não acredito que você teve que perder sua família para que a gente se conhecesse.”

 

Melissa

 

   Aquele momento não sabia da minha mente. Eu e Willian, nós dois juntos. É difícil acreditar, mas tenho que admitir que Deus me concebeu o melhor, mesmo eu não tendo acreditado nele.

   Eu o olhava e ele me olhava de volta, percebi que nossos pensamentos estavam ligados. Estava me sentindo muito bem.

   O carro parou primeiro na rua dos amigos da Alisa, George e Marrie, que se despediram e seguiram pela rua até entrar numa casa, provavelmente a casa deles, depois paramos na casa da Julia, reparei que na despedida dela e da Alisa, elas disseram alguma coisa uma para a outra. Esperamos até ela entrar em sua casa e depois fomos embora. Em seguida fomos para casa, Willian parou bem na frente dela.

    Alisa entrou em casa rapidinha e fiquei do lado de fora do carro conversando com Willian pela janela.

            - Acha que sobreviverá? – Ele disse.

            - Com esses hematomas e traumas pelo corpo... – Ele riu. – Vou ficar bem. Agora sei que Deus está comigo,... E você também.

   Nos beijamos e me despedi. E ele foi embora.

   Foi para dentro de casa, fechei a porta e quando me virei me deparei com Alisa que estava com os olhos arregalados e a boca aberta.

            - Eu vi o que vi? – Ela me perguntou.

            - Sim. – Ela gritou e avançou em cima de mim me dando um abraço. – Alisa, meu braço

            - Desculpa. Parabéns mãe, eu tenho que contar pro Didi. – ela subiu as escadas toda eufórica.

            “Meu Deus!” Só conseguir rir.

 

Marrie

 

            “Didi! Sei que já escrevi hoje, mas eu tenho que falar, mamãe e o Will estão ficando!!!!

            Didi sabe quando tempo desejei por isso. Ai é muito bom Didi.

            Desculpa te atrapalhar. Agora sim, Didi, tchau”

 

George

 

   Estava no meu quarto em meus pensamentos. A luz apagada e meus pensamentos se projetavam na escuridão do quarto, mostrando minhas memórias, o dia que conheci Marrie, quando a abracei pela primeira vez, quando a trouxe para casa, quando ela entrou na minha sala e se sentou do meu lado, da noite de hoje e como estávamos bem juntos, olhar para ela do outro lado do corredor no hospital, oferecer meu ombro para ela dormir nele.

   Pera aí... Acho que estou doente, só pode.

   Não sei o porquê, mas não consigo tirar a Marrie da cabeça. Pode parecer clichê, mas ela definitivamente não saia dos meus pensamentos.

 

Marrie

 

   “Sua burra por que não disse logo pra ele? Que ele foi a melhor coisa que te aconteceu? Que você está totalmente louca por ele?

   Não sei, e se ele não quiser, se ele só estiver me tratando como ele quer ser tratado, e se ele gostar de outra pessoa.

   E se ele não me quer.”

 

George

 

   “Meu Deus, o que devo fazer? Não sei se devo dizer algo ou ficar calado”

 

Marrie

 

   “Deus se o que sinto é verdade me mostra o que devo fazer. Sei que não fui expulsa da minha casa sem um motivo, também sei que o senhor o mandou ali para me consolar.”

 

George

 

   “Deus o que posso dizer...

   Eu estou gostando mesmo dela, chega... Não posso negar, estou apaixonado por ela.”

           

Marrie

 

   “Senhor, eu realmente o amo e não posso negar mais isso.

   Me ajude.”

 

George

 

   “Me ajude.”

   Fechei os olhos e dormi, mas com eles fechados só uma coisa vinha a minha mente... Marrie

 

Marrie

 

   Fechei meus olhos, mas minha mente só tinha um pensamento... George.

 

Julia

 

   Acho que estava em um dos meus melhores sonhos, mas algo me acordou. Meu celular vibrou.

   Me estiquei para pegá-lo, liguei a tela e a luz cegou meus olhos, minha vista demorou para se adaptar, quando recuperei a vista vi que era uma mensagem, a abri. Era do Pedro, foi ler a mensagem, mas me assustei.

   “Ju, acho que não quero mais viver.”


Notas Finais


E ai pessoal, o que acharam, deixem ai nos comentários.

então até proximo.


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