E meu mundo era ele, e vê-lo naquele estado me matou lentamente.
Em minha última visão eu o vi sozinho e triste, bem ali no canto de um quarto qualquer.
Seu rosto trazia até então uma expressão nunca antes vista por mim. Parecia aborrecido e inquieto. Apenas o silêncio pairava sobre nós. Eu pude sentir seu sofrimento, eu pude sentir sua dor.
Eu quis o tocar, eu quis o proteger. Mas entre nós havia uma barreira imaginária, a qual eu não poderia ultrapassar. Ainda de cabeça baixa, eu pude ouvir seus soluços. E isso me matou. Eu morri naquele instante. Eu nada podia fazer nada estava ao meu alcance, então junto eu chorei. Vi em seus olhos a gratidão de quem está sendo confortado.
Ah *Suspirando*, eu nunca mais quero ver a tristeza naqueles belos olhos. Quanto mais eu tentava me aproximar, mais longe ele parecia estar. E eu não pude...eu não o pude abraçar.
Vi em seus olhos o desespero de quem pede ajuda, e quão impotente eu me senti.
O silêncio que antes pairava sobre nós foi quebrado com minha voz ao dizer: -Tudo ficará bem.
E por um momento, eu vi aquele sorriso reascender. Aquele sorriso que eu tanto amo reviver como fênix em seu rosto. Antes de tudo desaparecer como de costume, eu desejei que este sorriso nunca sumisse de seus lábios.
E a última imagem que vi antes de retomar a realidade, foi o sorriso daquele que eu chamo de meu mundo.
O mesmo sorriso que sempre amei.
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