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História Devilish Angel - Do you call yourself a fucking hurricane like me?


Escrita por: chapterf0ur

Notas do Autor


ALÔ ALÔ GRAÇAS A DEUS!

Olá meus amores, como vocês estão? Eu estou ótima! E depois de tanta demora, FINALMENTE TRAGO-LHES MAIS UM CAPÍTULO DE DEVILISH ANGEL PRA VOCÊS!
Queria muito agradecer o carinho e os comentários de vocês, eu fico muito feliz mesmo! Ainda não consegui responder a todos, mas amanhã, prometo que estarão todos respondidos, de verdade.

Espero que vocês gostem desse capítulo da fic e notinhas finais obrigatórias, hein?

Enjoy, my devilish girls? <3

Capítulo 10 - Do you call yourself a fucking hurricane like me?


- Onde você passou a noite, sua maluca?

- Com Brian. – Confessei. Pude escutar o muxoxo de Gabbe do outro lado da linha. – Desculpe honey…

- Você sabe que eu não gosto dele ao teu lado, não é?

- Sei e como sei! Mas Gabbe… Eu me sinto tão envolvida por ele. É como se eu fosse ligada a ele de uma forma muito estranha. Eu estou ficando maluca, não?

- Sim, está. E eu não posso fazer muita coisa para te tirar dessa loucura, Sum… – Eu senti a ira nas palavras de Gabriel, ele estava bravo por me encontrar nessa situação estranhamente catastrófica e por não poder me ajudar, o que era o pior de tudo. Se um de nós abríssemos a boca, Brian saberia que não era apenas eu a partilhar de seu segredo, assim como Gabbe e Max também. – Você não contou nada a ninguém?

- E como eu poderia? Se eu conto, além de acabar com ele, acabo comigo mesma… E eu não quero correr esse risco. – Confessei enquanto enfiava alguns salgadinhos na boca.

- Então você prefere correr outro risco, se envolvendo com o falso filho do Reverendo Haner, do que contar a verdade e a escola toda descobrir sobre você? – Gabbe perguntou indignado. – Summer, eu sabia que você era meio louca, mas assim? Meu Deus… – Eu ouvi a gargalhada doce do meu amigo e não pude deixar de rir também. – Tudo bem, já haviam me dito isso na época em que te conheci.

Gabbe era uma das melhores pessoas que eu tinha em minha vida, alguém que eu sempre soube que poderia contar nos meus piores momentos, assim como Maxine também. Porém com ela, as coisas tinham que ir com um pouco mais de calma, já que a garota acabava soltando as palavras tão fácil que poderia colocar um serial killer em risco. Após conversar mais algumas amenidades com Gabbe, desliguei o celular e me concentrei em prestar a atenção nas mensagens que poderia ter recebido enquanto conversava com o meu melhor amigo. Não havia nenhuma. Desde ontem a noite, quando o moreno havia me deixado em casa, eu não tenho notícias dele, não sei por onde Brian anda e preciso confessar que isso me deixa um tanto preocupada, mesmo sabendo que aquele filho da puta sabe se cuidar muito bem, obrigado. Se ele não estivesse andando por ai junto de sua Harley Davidson, ele poderia estar simplesmente em casa, ajudando ao seu pai com as coisas da igreja, imaginei o rosto sério, enquanto o pai lhe passava instruções sobre o coral ou alguma música para ser tocada no sermão da semana que vem.

Rindo, me desprendi de sua imagem e resolvi fazer algumas lições da escola, mesmo não tendo cabeça para aquilo e pensando apenas na noite passada. Parando para analisar as coisas, Gabbe tinha razão, eu era louca, maluca, havia perdido a sanidade em algum lugar por onde a maldita Harley Davidson tinha passado. Mas o que foi que deu em mim? Minha vontade se tornou tanta que ele atendeu meu pedido, como os fiéis da igreja de seu pai pedem para o ser superior os quais ele tanto veneram. Eu havia sido atendida no meio de tantas preces que eram feitas todas as noites. Minha vontade, por algum tempo, tinha se tornado a maior das realidades em que eu poderia viver. Ele não tinha dito mais nada depois do episódio, apenas ajudou-me a limpar a bagunça e me levou para tomar alguns drinques perto da tenda onde antes eu estava dançando freneticamente. Os seguranças do lugar continuavam a nos encarar, o que fez Brian perder um pouco a cabeça e apertar meu braço, notando apenas depois de me ouvir reclamar. Suas desculpas foram escutadas e em menos tempo do que eu gostaria que tivesse passado, estávamos indo embora do lugar como dois fugitivos que haviam aprontado algo de errado.

Não podia mentir. O primeiro orgasmo da minha vida tinha sido com alguém que, para mim, estava valendo a pena. E eu havia gostado. Estava pronta para experimentar muito mais do que Brian tinha a me oferecer. Eu poderia me entregar de corpo e alma ao moreno se ele quisesse, porém ainda havia um sério problema.

Eu sentia que não podia confiar cem por cento nele.

 

♦ ♦ ♦

 

Eu andava pelos corredores da North West High School, enquanto os olhares curiosos me seguiam com firmeza e alguns comentários maldosos rolavam soltos, ainda sobre Ian Johnson e sobre o fato de terem me encontrado fazendo um oral no garoto no banheiro. Não era verdade, mas eu não desmentiria um fato deslavado daquele, desmentiria? As líderes de torcida viravam a cara enquanto os coturnos pesados batiam no chão, denunciando a minha curta passagem pelo lugar. E poucos sabiam onde era o ponto final, mas eu mesma sabia que ele estava próximo, de costas, o que o impedia de me ver chegar, de frente para uma garota loira, que tinha seu decote tão escancarado, que eu poderia jurar que mais um passo e seus peitos pulariam para fora daquela blusa ridícula. Senti os músculos do meu corpo se enrijecerem todos conforme eu ia me aproximando, enquanto eu apenas prestava atenção na voz irritante da Barbie de frente para o babaca do Haner.

- Então Bri… – Vi a garota sorrir. – Eu amei o sermão de ontem. O Reverendo disse que foi você quem o ajudou a escrever…

- F-foi sim… – Eu ouvi o moreno gaguejar e quis rir por tamanha falsidade.

- Espero poder te encontrar no próximo culto. Sei lá, a gente poderia sair depois, claro se seu pai deixar… – A loira sorriu e se aproximou mais de Brian, que não hesitou em se afastar, mesmo quando sua vontade era outra.

- Próximo culto, London? – Cheguei mais perto e dei um tapa no armário que tinha ali, fazendo os dois se assustarem. – Desde quando você é religiosa, meu bem? Vai procurar algum cara do time de futebol americano e deixa esse imbecil do Haner pra lá. Você não vai conseguir desvirtuar a alma desse ai. – A garota me encarou com um olhar fulminante, ela queria minha cabeça naquele momento. – Anda minha filha, vai, cai fora!

Dei outro tapa no armário e vi a loirinha pular de susto enquanto saía andando e dizendo “Nos vemos depois Brian…”, enquanto eu encarava o moreno que estava com o rosto sério depois de todo o teatro que eu havia presenciado. Revirei os olhos e coloquei-me a andar para longe dele, até sentir sua mão grudar em meu braço.

- O que foi isso, Summer? – Ele sorriu me soltando, após ver que eu parei e virei-me para encará-lo.

- Me diga você, Madre Teresa de Calcutá. – Bufei e voltei a andar, o moreno não precisou de muito esforço para me alcançar. O corredor, agora um pouco mais vazio, nos encarava. – É a próxima que você vai comer?

- Ficou maluca? Você sabe que eu não sou assim. – Olhei para Brian com as sobrancelhas arqueadas e ele riu. – O que foi? Está com ciúmes?

- Ciúmes? De você? Pelo amor de Deus, Haner. Não me faça rir. – Ele me segurou pelo braço e aproximou nossos corpos, senti o arrepio passar por toda a terminação nervosa existente ali. – O que você está fazendo?

- Eu poderia muito bem te agarrar nesse corredor e fazer o que bem entender com você, Davis. Mas eu não vou fazer isso, tudo para preservar a boa imagem do filho do Reverendo, tudo bem? Afinal, quem poderia tentar me desvirtuar aqui, é você.

Nossos corpos foram separados e ele me deu uma piscadela marota, enquanto ria baixo para não chamar a atenção das pessoas. Muitos ali sabiam que eu tinha sido a mentora dele nas aulas do coral, então ele poderia estar simplesmente me pedindo ajuda em algo, quando a realidade era bem diferente.

- Canalha. – Balbuciei baixo e ele abriu mais o sorriso.

- Não disse que eu prestaria com você, Summer. Ou você achou que tudo mudaria depois de enfiar um dedo meu em você e te mostrar o paraíso? – O sorriso torto estava bem ali, sacana em seu rosto, enquanto eu controlava a vontade de meter a mão na cara daquele demônio angelical.

- Vai se foder, Haner. Suma da minha frente. – Rosnei.

- Eu não poderia… Você não aguentaria.

Quando eu ia virar para dar um tapão certeiro em sua face, ele já estava se afastando de mim, enquanto jogava um beijo na minha direção e sumia no corredor, correndo para não se atrasar para a próxima aula antes do período acabar e termos as aulas de coral do senhor Burks. Grunhi e bati os pés ali mesmo, quando senti alguém atrás de mim colocar a mão em meus ombros. Olhei para trás e vi os olhos de Gabbe me fitando, enquanto buscavam explicações para o meu ato tão estranho no meio do corredor. Eu o abracei o mais rápido que podia e inalei seu perfume, o que eu havia lhe dado de presente em um natal e ele o tinha até hoje, usando para a minha felicidade. Gabbe soube no instante que eu o abracei, que eu estava daquele jeito por causa de Brian, senti seus braços me apertarem mais em um abraço e assim, de uma forma desengonçada, por me ajeitar ao seu lado e me abraçar, ele me levou até a sala onde ocorreria a última aula do dia. Aula essa que eu não queria assistir.

Tudo o que eu queria era ir para a minha casa e me esconder debaixo das cobertas.

 

♦ ♦ ♦

 

- Ele é tão fingido que nem sente, como pode não é?

Maxine falava baixo ao pé do meu ouvido, enquanto víamos o moreno sem graça na frente da sala pronto para cantar alguma música de cunho gospel, bem a cara daquele babaca imbecil que se portava feio um lorde na frente dos outros alunos.

- Ahn senhor Burks… Eu não queria cantar hoje, queria fazer algo diferente. Será que posso?

O professor olhou para o garoto que estava a nossa frente com um sorriso escancarado em seu rosto, assentindo para a pergunta de Brian, que respirou fundo e foi até o fundo da sala buscar alguma coisa guardada no armário dos instrumentos. Após alguns minutos, notei que ele carregava uma guitarra, uma Fender Stratocaster, e seu amplificador, uma pequena caixinha. Ele voltou para sua posição inicial e logo começou a ajeitar os detalhes do instrumento, estando pronto para iniciar mais rápido que um gato.

O riff que a guitarra soltou ao ser tocada arrepiou até o último fio de cabelo da minha cabeça. Com uma habilidade inimaginável para um filho de um pastor, Brian corria os dedos pela guitarra preta e branca, que soltava um som forte e ao mesmo tempo intimidador, fazendo meus pensamentos vagarem para outra dimensão enquanto eu admirava o moreno dos olhos castanhos. Aquela guitarra tinha uma sorte sem tamanho. Na realidade, nós duas tínhamos, pois ambas já haviam experimentado o poder dos dedos daquele que se fingia a frente de todos, mas que por trás poderia ser o pior pesadelo daquele que cruzasse seu caminho.

A sensualidade exalava daquele mero mortal que estava a nossa frente, fazendo com que os pensamentos mais insanos brotassem em minha mente, de um modo sem igual. Como se fosse um filme qualquer que surgia na TV após uma zapeada de canais. Infelizmente eu não fui a única a notar aquilo, já que vi algumas garotas do coral se remexerem em seu canto, querendo chamar a atenção do moreno. Senti o fogo queimar dentro de mim, mas depois, sumir, como se nunca tivesse existido ali. Afinal, querendo ou não, eu era a única que poderia experimentar Brian de um modo que elas jamais chegariam perto com qualquer outro cara. Eu era única!

Escutei pigarros e aos poucos, mesmo contra a vontade, eu voltei para a realidade e encontrei o professor Burks me encarando junto com os alunos, que esperavam alguma reação minha. Senti meu rosto queimar por conta da vergonha que começou me assolar bem ali. O professor deu uma risada anasalada e sorriu em minha direção.

- Com a cabeça no mundo da Lua, Summer? – Eu sorri e me levantei, forçando um sorriso para o mais velho. Ele se sentou novamente em sua carteira e pigarreou para que eu continuasse ao ver que eu não o faria. – Vamos, não temos o dia todo.

Eu respirei fundo e tentei me concentrar ao máximo, mesmo com aqueles pares de olhos castanhos me encarando, com um breve sorriso torto em seu rosto.

 

Are you insane like me? Been in pain like me?

Bought a hundred dollar bottle of champagne like me?

Just to pour that motherfucker drawn the drain like me?

Would you user your water bill to dry the stain like me?

 

Encontrei seu olhar e senti meu coração vacilar por algum motivo idiota demais, o qual nem eu mesma sabia definir. Talvez por ele ter entendido que a música era direcionada a ele, para ele, por ele. Alguém que eu duvidava ser como eu, ou talvez, eu que não era como ele? Como eu poderia saber? Afinal, Brian tinha o mistério em sua vida e eu estava me entregando a cada minuto que passava, sem saber nada sobre sua vida ou até mesmo imaginando coisas que jamais aconteceriam entre nós dois.

 

Are you high enough without the mary jane like me?

Do you tear yourself apart to entertain like me?

Do the people whisper “bout you on the train” like me?

Saying that you shouldn't your pretty face like me?

And all the people say…

 

Ele havia entendido o recado. Os versos cantados o atingiam como uma flecha, mas ele não deixava mostrar que estava abalado, como eu gostaria que ele mostrasse. O filho da puta sabia resistir e virar o jogo ao seu favor. Ele era controlador e misterioso, adjetivos combinados com a sedução e com a luxúria que ele exalava, ele poderia ter quem ele quisesse. Inclusive eu, uma presa fácil no meio de tanta gente como aqueles que tinham na escola e acreditavam que eu era o demônio em forma de pessoa.

Mal sabiam quem era o verdadeiro demônio.

 

You can't wake up, this is not a dream.

You're part of a machine, you are not a human being.

With your face all made up, living on a scream.

Low a self esteem, so you run on a gasoline.

 

Oh ooh oh ooh oh ooh

I think there's a flaw in my code

Oh ooh oh ooh oh ooh

These voices won't leave me alone

 

Aquela aula estava saindo melhor do que eu imaginava, eu podia sentir as faíscas sendo trocadas entre os olhares que eu e Brian lançávamos um ao outro, de modo que isso pudesse nos destruir e o primeiro atingido, garantisse a vitória do outro. Era um jogo perigoso. Jogo esse que eu estava adorando estar envolvida. Eu não precisava dizer mais nada após aquele balde de água fria que eu estava jogando em nosso fogo. E mesmo parecendo tão certo, parecia tão errado o modo que eu estava fazendo. Ele parecia apenas se divertir, como se aquilo não fizesse nem cócegas no moreno de olhos castanhos, como se a pessoa mais atingida fosse eu e não ele.

Talvez ele estivesse certo.

 

Well my heart is gold and my hand are cold

Are you deranged like me? Are you strange like me?

Lighting matches just to swallow up the flames like me?

Do you call yourself a fucking hurricane like me?

Pointing fingers cause you'll never take the blame like me?

And all people say…

 

Ele queria era rir, sair dali e dizer a todos o quanto eu não valia muita coisa, mas por ser uma virgem babaca que dava a entender ao contrário na escola, para que todos se mantivessem afastados de mim, para que eu me isolasse e ficasse sozinha até meus últimos tempos naquele inferno sem fim. Inferno esse, que não havia mais graça se ele não estivesse ali, fazendo parte de tudo isso.

Eu daria continuidade se não fosse pelo senhor Burks se levantando e batendo palmas, fazendo os alunos seguirem sua ação, enquanto o breve sorriso cruzava meu rosto e eu voltava a me sentar. Senti os olhos de Brian cravarem em mim enquanto eu me dirigia até o meu lugar e pegava minha mochila, preparada para ir embora, sem deixar que o senhor Burks me elogiasse pela tal canção ou algo parecido. Todos já estavam a postos, ele mesmo sabia que eu não gostava desse tipo de atenção, então apenas despediu-se e apontou para a porta, que já estava sendo aberta por um dos alunos. Não esperei nem Maxine e nem Gabriel, apenas me coloquei a andar mais rápido que os outros, querendo evitar o máximo de contato com o moreno.

Senti meu bolso vibrar, sabia que era meu celular. Peguei-o rapidamente, jurando ser uma mensagem de Gabbe, Max ou até mesmo, de Ariana. Arrependi-me do ato no instante em que eu abri a mensagem.

Apontando dedos pois você nunca irá assumir a culpa como eu…? Ora, ora Summer. Você já foi melhor”

Eu podia ouvir a voz do infeliz rindo de mim.

E era aquilo que fazia eu me aproximar cada vez mais dele.


Notas Finais


OPA, ALGUÉM FOI PAU NO CU HOJE HEIN?A SDKJNSKLDNLKSDND
A propósito: a música que deu título a essa fanfic e que a Summer cantou foi Gasoline da Halsey.
Amanhã, prometo que todos os comentários estarão respondidos com todo amor e carinho.
Aliás: Algumas pessoas pediram para entrar nos grupos da fanfic, vou enviar uma mensagem a vocês, para pegar os números/nomes para os grupos. Quem quiser entrar também, só avisar nos comentários, okay?

Bom, meus amores: @sexhaner no twitter e Mariana Lapeloso no facebook pra quem quiser.
Um beijo, até a próxima.
Amo vocês! <3


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