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História Devilish Angel - And there's a storm you're starting now


Escrita por: chapterf0ur

Notas do Autor


Alô meus amores, como vocês estão no dia de hoje?
Eu estou super bem e feliz, afinal essa que vos escreve hoje está fazendo 19 anos! AEEEEEE PARABÉNS PRA MIM HAHAHAHAHAHA!
Espero que vocês estejam gostando da história e hoje, temos um capítulo que, acredito eu, estar curto, porém ele é mais do que necessário para o rumo da história. Espero que vocês gostem!
COMENTÁRIOS: Agradeço pelos comentários e pelos favoritos, estamos com 50 favoritos! Agradeço muito mesmo, espero que vocês estejam gostando da história!

Enjoy, my devilish girls? ❤

Capítulo 12 - And there's a storm you're starting now


B R I A N

 

- Você é burro ou o que, Haner? Filho da puta, imbecil, sem coração.

Eu me xingava, xingaria pelo resto da vida, xingaria até a minha décima geração se possível. Como eu fui estúpido, puta merda. Summer a essa hora deve estar me amaldiçoando de todas as formas existentes no mundo, eu destruí tudo o que ela tinha, principalmente a confiança que ela havia construído em mim, eu precisava dar um jeito urgente nisso. Pensei em voltar, subir até sua janela e dizer que aquilo não passava, mais uma vez, de um teatro barato, da merda de um teatro que eu havia inventado para afastá-la de mim, quando eu mal podia me manter afastado. Droga! Subi na moto, coloquei o capacete e sai em disparada para o Devilish.

Quando cheguei ao pub, não falei com ninguém e enquanto rumava para a sala tão conhecida, vi um casal se pegando, quase fodendo, em cima da mesa de sinuca. Inferno. Summer invadiu meus pensamentos quase que instantaneamente e eu me martirizei mais uma vez, como havia feito pelo caminho todo até o maldito pub, que me fazia lembrar aquela garota de cabelos castanhos. Os seguranças assim que me avistaram, saíram da frente da porta, deixando o caminho livre para que eu entrasse. Ele sabia que eu estava aqui. Abri a porta e vi o segurança, cujo o infeliz me ameaçou na primeira vez em que estive aqui, parado ao lado da porta.

- Haner, que surpresa. – Ele fingiu felicidade em me ver.

- Bosley, ainda não tomou um tiro de algum filho da puta que você ousou ameaçar? Que pena, não? – Sorri sarcasticamente e tudo o que fiz foi ignorá-lo até chegar a mesa de seu chefe, que estava com a cadeira virada para a parede, como sempre. – Ei Frank, o que você tanto admira nessa parede?

- Sem brincadeirinhas, Haner. Você sabe que posso mandar estourarem seus miolos em questão de segundos, não sabe? – Ouvi a risada do velho ecoar. – Quanto tempo.

- Fiquei com medo de Bosley, vai que ele ficasse louco e resolvesse me dar um tiro sem motivo aparente, não é Boss? – Resolvi irritar o filho da puta e recebi uma carranca. – Meu plano não é morrer no meio da missão.

- Muito esperto da sua parte, chega a me admirar. – Ele falou. – O que precisa tratar comigo?

- Eu quero saber quem foi o babaca imbecil que inventou de colocar um dos seus capangas na porta da casa da minha família. Você ficou maluco, seu merda? – A paciência a essa altura havia se esvaído com o resto. Apenas o ouvi rir. – Você ainda dá risada, seu monte de estrume? – Vacilei um passo e vi Bosley procurar seu coldre.

- Eu apenas quis dar um breve recado, Brian. Nada de mais. – A cadeira virou e eu fitei seu rosto, a cicatriz cortava uma parte de seu rosto, iniciando próxima ao olho esquerdo e acabando perto da boca, o que fazia aquele filho da puta se tornar mais macabro. – Fiquei sabendo que ela estava com você.

- Assim como a porra da minha família inteira, seu bosta. Olha Frank, eu juro que se tivesse acontecido algo a eles, eu te caçaria no Inferno.

- Jamais imaginei ver você defendendo eles, achei que os odiasse. – Senti os olhos azuis me fitarem como se quisesse identificar qualquer tipo de sentimento em mim. – Não se preocupe, você sabe quem eu realmente quero.

- Então deixe eu resolver essa merda, não se meta. Ou então, coloque um de seus capangas pra fazer o serviço. – Tateei o bolso da jaqueta que usava atrás do maço de cigarro e do isqueiro. – É um aviso.

Deixei que o dono daquilo tudo me encarasse enquanto saía de cena, tendo seus capangas me encarando sérios, sabia que nenhum deles gostava de mim, principalmente Bosley, mas eu faria o que? Eu fui recrutado, diferente deles, que eram apenas boçais os quais o chefe não confiava. Sai da sala acendendo o cigarro, torcendo mentalmente para que não houvesse mais interrupções vindo de Frank Karman, o maldito que me enfiou nesse fogo cruzado onde estava.

 

♦ ♦ ♦

 

- Summer!

Imediatamente recebi o olhar cor de âmbar procurando por quem havia a chamado, sua visão percorreu todos os alunos no extenso corredor onde nós estávamos. Assim que nossos olhares se cruzaram, reparei que seu sorriso havia se desmanchado e deu lugar a uma carranca. Notei que seus melhores amigos estavam com ela e fecharam a cara assim que me viram. Tentei passar por todos o mais rápido possível, mas a morena saiu andando com os outros dois em seu encalço. Com dificuldade, consegui alcançá-la e grudei minha mão em seu braço, recebendo um puxão como resposta. Aquelas roupas não ajudavam em muita coisa, já que para a maioria das pessoas daquele colégio, Summer poderia levar alguém para o mal caminho. Alguém como eu.

- Me solta. – Esbravejou.

- Preciso falar com você. É sério.

- Mas eu não, vá para o Inferno, Haner. – Ela se virou e eu a puxei mais uma vez. – ME SOLTA!

- Ei cara, na boa, solta ela. Ela não tem nada pra falar com você. – O amigo dela, Gabriel, se meteu. Sua cara denunciava que ele sabia da história e moveria céus e mares para manter a morena longe de mim.

- Alguém pediu sua opinião?

- Não, mas eu adoraria dar junto com um soco na sua cara. – O garoto era presunçoso, me desafiando, quem ele pensava que era?

- Gabbe, Gabbe… Vamos, não vale a pena. – Notei sua irmã lhe segurando, enquanto Summer se metia entre nós dois para dissipar a briga. Os olhares curiosos encaravam a farra, no momento ele deveriam pensar que Gabbe estaria me metendo medo, assim como achavam que Summer fazia. Imbecis. – Vamos.

A morena entrelaçou os dedos na mão do rapaz e os três saíram andando, me deixando parado no corredor, enquanto a via se distanciar. Ver a mão dela entrelaçada a dele provou algo parecido com náuseas em mim, senti meu estômago revirar enquanto ela sumia da minha vista. Eu estava puto, precisava quebrar a cara de alguém para descontar. E era o que eu faria depois da aula, eu poderia muito bem matar o tempo restante e ir para casa, ficar trancado em meu quarto o dia todo, só que até a porra do meu quarto fazia Summer invadir meus pensamentos, por isso decidi ficar na escola e pensar no que faria depois da aula.

Aproveitei a deixa do sinal que soava pelo North West e rumei para minha sala. Após assistir todas elas com a séria vontade de matar um, rumei pelo pátio na esperança de encontrá-la por ali, mas ela já havia ido embora. Suspirei derrotado e andei até o beco onde eu escondia a Harley Davidson, afinal, ninguém poderia saber dela ou então meu pai saberia de tudo. Joguei a jaqueta por cima da camisa branca que trajava, coloquei o capacete e o ronco da moto tomou meus ouvidos, fazendo-me delirar com aquele som. Peguei o caminho tão conhecido, mas não dirigi até em casa, pelo contrário, quando dei por mim, já estava próximo com a moto, perto da casa de Summer. As cortinas de sua janela estavam presas a alguma coisa, o que permitia-me olhar para dentro do quarto da morena e vê-la passar, trajando uma regata branca e segurando um livro. Ao abaixar o olhar, notei que não era o único que a observava. Desliguei a moto e estacionei ela ali mesmo, próxima ao meio-fio, colocando-me a andar em direção ao Impala preto.

- O que faz aqui? – Bati na lataria do carro e vi o cara dar um leve pulo. Dessa vez, ele usava um Ray-Ban.

- Nada que seja da sua conta garoto. Vá para casa. – O rapaz respondeu, como se eu não soubesse quem era a peça. Olhei para o horizonte, suspirando, e em um súbito acesso de raiva, grudei minhas mãos na jaqueta do cara, puxando-o para a janela.

- Olha aqui. Eu sei que você trabalha pro Karman, então só um aviso. Cai. Fora. Me ouviu? – O cara gaguejou, mas não deixei que ele falasse. – E mande um recado ao seu chefe. Se ele continuar a me importunar, eu vou até aquela merda de pub e taco fogo em tudo.

Soltei o rapaz com violência e o vi arregalar os olhos, enquanto dava a partida no Impala e saindo dali o mais rápido possível. Olhei para a janela e agradeci por Summer sequer desconfiar que eu estava ali. Andei até a moto e mais rápido que um raio, acelerei até em casa, eu ainda precisava descontar minha raiva e adrenalina em alguma coisa. E sabia bem o que fazer.

 

♦ ♦ ♦

 

Eu socava o saco de areia com toda a força que eu tinha, força essa que era mantida pelo ódio que eu sentia, tanto por mim quanto por aquele maldito. Os cabelos negros pingavam, denunciando as horas de treino dentro da sala onde eu me encontrava. Ali era um espaço onde eu podia ficar sozinho, sem nada para me incomodar, sem nada para me aborrecer. Um espaço meticulosamente montado por Brent antes dele ir embora, alegando que ali eu podia ser quem eu bem entendesse e poderia fazer o que eu quisesse. Meu irmão tornou um cômodo, grande por sinal, nos fundos de casa, em uma sala de treino. Desde que Brent havia ido embora, eu passava todos os dias da minha vida ali, treinando, socando, chutando, batendo em sacos ou o que tivesse na minha frente, foi uma forma de controlar os acessos de raiva que eu tinha em relação a vida de merda que eu tinha.

Cada vez mais rápido eu socava o saco de areia à minha frente, querendo livrar-me daquela sensação horrível que eu tinha em meu corpo. Os punhos já doíam de socar por horas e horas o objeto que estava na minha frente, com ódio, com raiva, com força. Soca, soca, soca. Merda! Eu queria me desprender da imagem dela que estava em grudada em mim, queria me certificar que aquilo não passava de uma perfeita ilusão, a qual eu estava me afundando cada vez mais.

- Brian? Está ai? – Ouvi a voz de McKenna do outro lado da porta.

- Estou Kenna. O que houve? – Perguntei segurando o saco a minha frente. Aproveitei para tomar um pouco mais de ar.

- Você tem visitas. Posso mandar vir até aqui? – Eu ia protestar, dizendo que não, mas minha irmã foi mais rápida. – Garanto que você vai gostar.

- Ahn… Tudo bem.

Dei meu ultimato e esperei que McKenna trouxesse a visita até ali, o que seria muito melhor, afinal, não estava a fim de sair dali para receber ninguém. Não sabia qual havia sido a desculpa da vez, já que minha mãe e meu pai não faziam ideia disso aqui, apenas seguiam ordens de Brent para jamais se aproximarem. O que tentou ser quebrado várias e várias vezes, mas minha irmã sempre dava um jeito de despistar os dois e deixar-me no meu doce refúgio.

- Olá?

Ouvi a voz e paralisei onde estava. Não podia ser ela.

Com uma velocidade sem igual, o timbre da voz ao clamar por alguém ali foi aumentando cada vez mais, enquanto esperava atrás da porta. Respirei fundo, tentando acalmar as batidas que ali reinavam no meu peito. Mas que bicha você ficou, Haner. Você já foi melhor!, fiz questão de repetir algumas dezenas de vezes para eu mesmo. Ignorando tudo o que estava ao meu redor, dirigi-me até a porta branca, abrindo-a e revelando a morena por quem eu estava me sentindo estranhamente atraído. Puta merda, ela estava tão linda. Praticamente da mesma forma que eu havia a visto há algumas horas em seu quarto.

- Oi… - Pressionei ao ver que ela não diria algo.

Porra Summer!


Notas Finais


EITA PORRA! Pra quem não queria ver o Brian, isso tá saindo melhor que encomenda hein? HAHAHAHAHAHA
Bom meus amores, eu acho que é isso ❤
E mesmo que ele não vá ver, amanhã é um dia especial demais para todos nós! Hoje é meu aniversário e amanhã é aniversário do nosso gordinho amado, do nosso Zacky V. Esse capítulo dedico a ele e que Papai do Céu abençoe demais esse menino-homem que a gente tanto ama, não é? AMAMOS VOCÊ ZV! ❤

Pra quem quiser ou precisar, comecei um blog falando sobre dicas, sugestões e ajuda para quem quer escrever, mas não sabe como ou tem vergonha. É o dicas-para-um-escritor.tumblr.com, quem quiser passar por lá para conhecer um pouco mais, estarei muito feliz de te receber nesse meu projetinho!

Amores, um beijo e até a próxima!


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