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História Devilish Angel - I'm living on such sweet nothing


Escrita por: chapterf0ur

Notas do Autor


Olá meus amores. Como vocês estão?
Desculpem a demora para atualizar, to de férias, mas tá tudo tão corrido que não sei sdjnksdn. Como final de semana é natal e eu gostaria de agradecer vocês, essa atualização é meu presente a cada uma de vocês. Que vocês aproveitem sua família, sozinhas, com os amigos, enfim, como vocês aproveitarem. Que eu possa fazer parte da vida de vocês com as histórias mais loucas e insanas no decorrer desse tempo.
Aqui deixo meu recado sobre o capítulo: Ele tá curtinho, mas é pra dar aquele gostinho para as Brimmer Shippers ❤
Espero que vocês gostem e vamo que vamo!

Enjoy my devilish girls? ❤

Capítulo 13 - I'm living on such sweet nothing


E ele estava ali bem na minha frente. Eu estava querendo meu autodestruir, não era possível. Quanto mais eu me mantinha longe, mais a vida dava um jeito que me jogar nos braços do moreno, parado a minha frente. Dessa vez, Ariana encontrou a jaqueta que pertencia a ele e estava comigo fazia dias, perguntando de quem era a peça, eu simplesmente não podia dizer que era de Brian, ou então, estaríamos nos fodendo juntos. Por isso, disse que havia pegado emprestado de Gabbe e que já ia devolver a ele, que mesmo encontrando o loiro todos os dias, eu acabava esquecendo de levar a jaqueta dele. Por sorte, Ariana acreditou e não me questionou mais sobre a peça de roupa, o que me fez tomar uma coragem descomunal e ir até a residência dos Haner, entregar ao verdadeiro dono.

E lá estava eu.

Plantada na porta da enorme sala que McKenna fizera questão de me levar, observando os músculos e peitoral definido do filho do Reverendo a minha frente. Os cabelos pingavam, assim como todo seu corpo, mostrando o resultado de algumas horas fazendo qualquer tipo de exercício sozinho naquela grande sala, que mais parecia ser um tipo de estúdio de luta. Eu queria dizer algo, mas a figura prostrada a minha frente, de respiração ofegante, não deixava com que eu raciocinasse qualquer coisa concreta.

- Oi…

Pisquei algumas vezes, atônita, buscando encontrar as palavras, mas apenas encontrei a boca seca, enquanto eu o encarava. Não aguentei-me e derrubei a peça que trazia comigo, pulando no colo de Brian, enquanto grudava nossas bocas numa necessidade tão grande, quanto respirar era necessário. Eu estava caidinha por ele, não havia como negar, e apenas em um mês e tantos dias, Brian conseguiu fazer-me sua, apenas sua e de mais ninguém. Eu precisava dele. Aquilo era ridículo, escroto, uma grande idiotice, por mais que ele pisasse em mim, no final, ele estava ali comigo e eu não o deixaria por cima, jamais. Eu tomaria o controle, fazendo o moreno perder sua cabeça, como eu estava perdendo com ele.

Senti meu ser sendo carregado para dentro daquela sala, enquanto ouvia o estrondo da porta ao ser batida e logo menos, minhas costas encontravam um apoio gélido, que acreditava ser a parede, enquanto eu tinha meu corpo se acendendo em chamas, clamando por toques de Brian em mim, necessitando tanto daquele infeliz quanto eu poderia imaginar. Sua boca trabalhava em sincronia com a minha, tratando de não dar atenção apenas a ela, mas sim ao meu pescoço, onde ele depositava mordidas ferozes, que eu jurava que virariam chupões fincados ali mesmo. Logo minha blusa já não fazia mais parte do meu corpo e eu podia sentir seus toques se tornarem cada vez mais necessitados, como se quisesse gravar minha silhueta. Aproveitando que ele estava sem camisa, comigo em seu colo, e o arranhei fortemente, fazendo com que ele arfasse com a dor e gemesse arrastadamente na minha orelha.

- Você vai me pagar, Davis…

Ele puxou meus cabelos, fazendo com que meu pescoço ficasse mais exposto e seus beijos explorassem aquela região. Eu já podia sentir o desconforto vindo de dentro da minha calcinha, eu estava molhada por ele, uma sensação maluca que invadia cada vez mais meu corpo, que fazia eu desejar ele dentro de mim, como fez naquele parque, com os seus dedos. Eu queria ele, precisava dele e iria até o fim se fosse isso.

Mas algo nesse meio tempo aconteceu.

Brian parou com tudo bruscamente, fazendo com que eu acompanhasse sua respiração descompassada, enquanto puxávamos o ar que nos faltava para os pulmões. Mas qual era o problema dele?

- Eu… Eu não posso fazer isso, Summer.

- O que…? Haner, qual o seu problema? – Perguntei enquanto eu me desvencilhava do moreno e sem pestanejar, ele deixava eu sair. – Eu estou aqui. Não era isso o que você queria?

- Eu não posso Summer, entenda isso! Eu. Não. Posso. – Ele falou pausadamente, como se eu fosse alguma retardada.

- E por que não? Eu quero. E sei bem que você quer. Não precisa de mais nada.

- Summer, eu não posso… Por favor, entenda. – Saiu quase como uma súplica. – Você não vai querer se machucar…

- Mais do que você me machuca, Haner? Mais do que você pisa em mim? Impossível… – Suspirei. – Olha… Tudo bem. Eu não vou mais encher a porcaria do seu saco. Realmente, eu entendi o que Gabbe sempre quis me dizer, mas eu estava de olhos e ouvidos fechados. Você só quer me usar, não é? – Eu ri friamente. – You can't truth a cold blooded man.

- Você não entende, Davis? Eu quero você. – Congelei ao ouvir ele falar. – Eu desejo você mais do que qualquer outra coisa que tenha me surgido na vida. Mas eu não posso. Eu não quero colocar você em perigo.

- E que perigo seria esse? – Eu perguntei alto demais, imaginei se alguém podia nos escutar ali. Brian não respondeu, apenas manteve seus olhos fixos em mim. – Hein? Que perigo seria esse, Brian?

- Meus pais. Você sabe que se eles descobrirem sobre mim, minha vida vira uma catástrofe. Eu não posso me arriscar, Summy.

- Por que você não conta a eles a verdade? – Questionei.

- E ter a porra da minha vida fodida pela maldita religião deles? Não, obrigado. Dispenso. Não quero ser uma versão sua. – Eu o olhei incrédula enquanto recebia seu olhar cauteloso. – Ahn… Desculpa, Sum. – Ele se aproximou de mim e eu pude sentir sua respiração se misturar com a minha. – Eu não posso me arriscar, eu espero que entenda isso Summer, mas por favor… Não me deixe.

Ter um pedido daquele depois de tanta confusão causada em apenas um mês era como um grito de socorro jogada ao vento, era como se eu estivesse vendo o Brian se render a mim, como se ele precisasse de mim.

Assim como eu precisava dele.

Arriscado assumir assim, eu sei. Mas precisava me certificar do que eu estava sentindo por ele. E eu sabia que não era nada normal uma coisa dessas, assim como eu sabia os riscos que eu poderia correr ao entrar de cabeça nessa louca paixão que havia caído dos céus como um castigo, ou dádiva, como preferir. Eu sentia como se eu necessitasse de Brian em minha vida, prova disso era que não conseguíamos ficar longe um do outro por muito tempo e isso fazia com que minha cabeça entrasse em uma verdadeira guerra travada contra o meu pobre coração. Eu não era assim, ele me mudou da cabeça aos pés, ele que fez com que mostrasse minha maior fraqueza a ele, de forma que ele pudesse usar isso contra a minha pessoa.

- O que tanto pensa? – Seus olhos castanhos pousaram em mim, eu me sentia sem ar naquela sala, ainda mais depois de tanta revelação, como a de que Brian me deseja como eu o desejava.

- Na confusão que você causou desde que entrou em minha vida. – Eu sorri e pude ouvir a doce gargalhada baixa e rouca sair de sua boca. – Eu não sei se gosto ou não, ainda estou tentando decidir.

- Eu sou um bom rapaz, diferente de você, garota. – Ele falou com um sorriso convencido, por um momento, lembrei de Ariana falando sobre o moreno. – Desculpe o meu jeito torto, mas é que eu realmente sou assim, é meio estranho. Acho que foi por isso que meu pai me mandou para a Inglaterra, passar um tempo com o meu irmão.

- Brent, certo? – Questionei e ele me encarou, buscando respostas. – Mac me contou sobre ele.

- Mac? É sério? Já ficou íntima da minha irmã? – Sorriu e colou seus lábios em um doce beijo em meu queixo.

- Ela é uma boa garota, ela me lembra quando mais nova, sabe… Antes da porra toda. – Senti os olhos castanhos se pousarem em meu rosto, observei-o com um doce sorriso no rosto. – É complicado.

- Você ainda vai me contar o porquê dessa máscara de garota profana?

- Talvez. É uma ferida da qual eu não gosto de cutucar. Uma ferida exposta, que para muitos ela está cicatrizada, mas para mim… Não. Eu não curto muito tocar nesse assunto. – Confessei. – Mas quem sabe, um dia quando você for tomar chá com Ariana e George, eu não te conte… Tudo pode acontecer. – Ele riu e selou-me rapidamente.

- Minha mãe sabe que você está aqui? – Brian me questionou do nada.

- Sabe. Foi ela quem abriu a porta pra eu entrar, ela apenas disse que não sabia onde você estava e pediu a McKenna que te achasse. Como um Sherlock Holmes ds vida, ela me enfiou aqui e bem… Oi Haner. – Rimos juntos.

- Melhor irmos, ou minha mãe vai pensar que eu profanei o ateliê de pinturas dela, que eu uso para treinar música e que você desvirtuou o garotinho dela. Mal sabe da história, pobre Suzy.

Brian debochou e mais uma vez rimos, era estranho estar daquele jeito com ele, mas, ao mesmo tempo, era bom. Era como se ele não causasse tudo de anormal que ele causa dentro de mim, como se eu fosse livre para ser o que bem quisesse com ele. E isso realmente era muito bom. Eu apenas tinha que decidir sobre tudo o que estava acontecendo dentro de mim, que tipo de sentimento era aquele que aflorava a cada minuto, cada milésimo de segundo dentro de mim. Eu sabia que estar com Brian era uma bomba, não pelo fato de sermos diferentes, mas pelo fato dele explodir a qualquer momento. Como uma bomba-relógio. Brian era um campo minado, daqueles que você sabe dos perigos, mas quer se enfiar cada vez mais.

Passei a tarde na casa dos Haner, na maioria do tempo, sob os olhos carinhosos e severos de Suzy. Afinal, eu a entendia, com a minha fama, qualquer mãe ficaria desesperada se seu filho quisesse ter uma amizade comigo. Eu a entendia. E entendia também que ela não me chutaria dali, afinal, meus pais eram seus melhores amigos desde sabe-se lá quando e, mesmo que não parecesse, ela tinha um apreço enorme por mim. Como se soubesse da minha necessidade de ter uma figura materna. Quando Suzy nos deixavam sozinhos, Brian aproveitava para ser algo que ele jamais fora comigo nesse tempo em que estivemos juntos. Era como se um Brian novo tivesse substituído aquele antigo que eu convivia. No fim daquela tarde, o moreno levou-me até em casa de moto, o que me surpreendeu, já que eu achava que ele apenas a usava para ir ao Devilish em suas escapadas, mas Brian contou-me que ia todos os dias com ela até a escola e a deixava em uma ruela escondida. Questionei-me se ele não tinha medo de largar uma preciosidade daquelas no meio de um beco mal encarado próximo a escola e como se ele pudesse ler minha mente, ele disse que pagava alguém para escoltá-la enquanto não estava por perto.

Quando entrei, não falei Ariana, que estava ocupada com o telefone, passei rapidamente os olhos pela sala e cozinha, buscando a figura de George, mas não o encontrei. Deduzindo que ele estava no escritório, marchei até lá, parando atrás da grande porta de marfim que enfeitava o corredor com sua presença. Notei uma movimentação estranha.

- Não! Eu já disse que não tenho… E-eu posso dar um jeito, mas por favor… – Meu pai estava ao telefone, acreditei que fosse por conta das pausas. – Olha… Eu vou dar um jeito, apenas me dê mais um tempo e…

- Pai? – Abri a porta tentando entender o que estava acontecendo do outro lado. O olhar assustado de George caiu sobre a minha pessoa como se ele tivesse vendo um fantasma. Soltou um “eu ligo depois” e desligou o celular de última geração. – O que houve?

- Ahn… Na-nada Summer, querida. – Ele sorriu nervoso. – Precisa de algo?

- Não, apenas vim dizer que o Reverendo Haner pediu que você ligasse para ele, estão para marcar algo, não é? – Questionei, achando a atitude de George estranha.

- Sim, filha. Sim, sim. – George parecia nervoso. Estranhei.

- Tá tudo bem?

- Está meu amor. – Ele sorriu nervoso. – O que estava fazendo na casa dos Haner? Sua mãe disse que você estava com Gabbe. – Mudou de assunto rapidamente.

- E estava. – Menti. – Encontrei-o enquanto vinha para casa. Ai ele pediu para lhe avisar.

- Tudo bem, vou ligar para Brian e conversar com ele. – Assustei-me de imediato. – O que houve, Summer?

- Por que você vai ligar para o Brian? – A confusão tomou conta da minha face e meu pai, depois de algum tempo, entendeu. Ele começou a rir. – O que foi?

- Seu amigo nunca te contou que o pai dele se chama Brian também? – Meu pai rindo, questionou. Balancei a cabeça em negação. – Bom, agora você já sabe.

O homem mais velho, uma versão minha, riu mais uma vez e saiu de trás da sua grande mesa, recebendo-me em um caloroso abraço. Resolvi deixar meu pai trabalhar em paz, por isso, sorri e sai da sala após a troca de afeto, o que era mais recorrente da minha parte com George do que com Ariana, por n motivos. Com essa história do pai de Brian, algo estalou em minha cabeça enquanto subia para meu quarto e despia-me para um banho. O que será que Brian esconde tanto debaixo daquela máscara que ele sustenta? Que segredos há sobre Brian Haner e eu não sou capaz de saber ou decifrar? Eu gostaria de entender o moreno muito mais, porém ele era algo complicado demais, um alguém que mostrava que não sabia o que queria em sua vida, porém, por trás dali, ele sabia e bastante.

Meus pensamentos vagaram durante esse tempo apenas em Brian e enquanto eu secava os longos cabelos castanhos, avistei a porta balcão, aquela mesma em que Brian sempre dava um jeito de pular para se enfiar em meu quarto. O celular apitou e eu larguei a toalha em cima da cama, pegando o aparelho para ver quem estava me procurando, com aquela pontada de vontade que fosse Brian. Na realidade, era Gabbe e Max, ambos me procurando, querendo saber onde havia me enfiado.

Respondi os dois e apaguei as luzes, deixando apenas a luz do abajur acesa, enquanto eu encarava o teto branco e um sorriso bobo cortava meu rosto, enquanto lembrava-me da tarde maluca que tive com Brian. Éramos como cão e gato, vivíamos brigando, mas também, acabávamos nos entregando para algo que nem a ciência ou a física poderia explicar. Eu esperava que agora tudo desse certo, afinal, Brian por debaixo daqueles panos de bom filho do Reverendo, era um caminho no qual eu gostaria de viver.


Notas Finais


AMORES É ISSO! Eu espero que vocês tenham curtido esse capítulo.
QUEM GOSTOU DA UM GRITO!!!! SDJSNFKLNSDFKSD

Pra quem quiser: @axlrosxs no twitter e Mariana Lapeloso no facebook
Mores, feliz natal pra todas vocês e nos vemos logo menos.
Um beijo. ❤


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