1. Spirit Fanfics >
  2. Devilish Angel >
  3. Girl, don't you lie in his bed

História Devilish Angel - Girl, don't you lie in his bed


Escrita por: chapterf0ur

Notas do Autor


Oiiiiii genteeeeeeee! Como vocês estão no dia de hoje?

Voltei, depois de uma semana, com mais um capítulo de Devilish Angel! Quem ai está gostando? Preciso mudar alguma coisa? Vocês me digam, hein? u-u.
Uma coisinha rápida: LEITORES FANTASMAS, PELO AMOR DE DEUS! APAREÇAM! Eu não mordo, na verdade, quero amizades com vocês! ❤
Comentários: mores, eu preciso MUITO responder vocês, porém tá MUITO corrido, então, assim que eu puder, eu vou responder a todos com muito amor e carinho! ❤

AVISO: Preparem o coração. Hoje tá pesado esse capítulo!
Enjoy my devilish girls? ❤

Capítulo 9 - Girl, don't you lie in his bed


- Haner, seu imbecil! Preste atenção aqui.  – Gritei mais uma vez enquanto ele apenas ria e eu revirava os olhos.

- Você sabe que eu não ligo para esse coral, certo?

- Mas eu ligo. E eu preciso da porcaria da sua boa vontade para passar nessa porra. Dá pra ser? Obrigada.  – Bufei irritada e eu ouvi o moreno rir mais uma vez, imbecil.

- Quem diria, Summer Davis empolgada com as notas da escola e de um coral de bosta. – A fumaça saiu de sua boca rapidamente e eu dei um sorriso sarcástico, logo em seguida fechando a cara. – Se eu cooperar, o que eu ganho?

- Um acesso mais fácil para deixar o inferno que a escola é. Anda logo.

- Posso saber o porque você odeia tanto aquele lugar? O falso duas caras aqui sou eu. – Ele se aproximou, agora sem o cigarro, se sentando ao meu lado.

- Não te interessa. – Desviei logo do assunto. – Vai me ajudar ou eu posso ir embora?

- Larga de ser arisca menina. Você acha mesmo que eu vou sair contando pra todo mundo e manchar a minha imagem? – Eu olhei incrédula para ele e ele levantou as mãos em forma de rendição. – Ok, nossa imagem.

- Eu não confio em você e nem você deveria confiar em mim. Agora dá pra gente voltar a estudar?

- Você anda tensa demais, honey. Que tal se acalmar um pouquinho?

Dito isso, Brian se posicionou atrás de mim, usando suas mãos para massagear meus ombros. Aquilo era bom. Como se não bastasse me provocar, ele começou a depositar leves beijos em minha nuca e em um ponto crucial, o que fez eu gemer. Ele riu.

- Filho da…

- Nem termina se não for me agradecer. – De modo rápido, senti suas grandes mãos me virando em sua direção e me beijando logo em seguida. Se eu não estivesse na cama, juro que tinha me espatifado no chão ao primeiro toque de Brian. Era tudo tão confuso, mas tudo tão sexy. A forma como ele acabava me chamando para si, como ele sem dizer muitas coisas, me tinha em sua mão. Brian era a desordem da minha vida, algo bagunçado que eu tinha a vão missão de tentar arrumar, de sempre tentar deixar organizado. Mas de alguma forma, ele sempre conseguia me bagunçar cada vez mais, porém sempre me deixar tão organizada. Somos confusos, mas não dá pra mentir. Ele era como gasolina e eu o fogo que o consumia. Uma dose errada nossa e tudo poderia entrar em chamas. Ele era como um lindo pesadelo que eu carregava em meus sonhos todas as noites em que eu me deitava e fechava os olhos, tendo uma visão de seu rosto, seus olhos e sua feição séria, da qual ele parecia odiar quando eu lhe remetia a perguntas sem respostas.

- Merda… Já vai.

Quando dei por mim, Brian já estava sem camisa, mostrando suas tatuagens e minha respiração ofegante parecia não ser o suficiente para trazer a quantidade de ar que eu tanto necessitava. Recebi o olhar sério de Brian e tratei de me recompor rapidamente, antes mesmo de o moreno abrir a porta e revelar a garota com cabelos caramelo. McKenna.

- Que susto, porra. Achei que fosse a mamãe ou o papai. – Brian revirou os olhos e entrou no quarto, sendo seguido por sua irmã. Eu o repreendi e como o esperado, ele ignorou.

- Estavam fazendo o que, safadinhos? – Kenna riu e olhou para a minha figura sentada na cama, abaixei o olhar e continuei a ajeitar as folhas das aulas de coral.

- Nada que seja da sua conta, McKenna. – Brian revirou os olhos. – O que você quer?

- Cobertura. Vou sair essa noite e preciso de cobertura. Mas se você quiser me arrumar alguns dólares também… – A garota sorriu como uma irmã mais nova deveria fazer com o mais velho. Como eu deveria fazer com Nate.

- Eu também vou sair. Não espere que eu vá fazer milagres, porque santo eu não sou.

- Percebemos Haner, percebemos. – Kenna tratou de apontar para nós duas e acabamos rindo. – E ai, vai me ajudar ou vou ter que dar meu jeito?

- Nem pensar. Eu invento alguma merda aos nossos pais, da última vez que você tentou algo, quase acabou fodendo nós dois juntos.

McKenna riu achando graça naquilo tudo e agradeceu ao irmão, saindo do quarto depois de conseguir arrancar pelo menos cinquenta dólares dele. Assim que a porta fechou, eu o olhei e ri.

- Que lindo o seu papel de irmão.

- Eu só faço com que ela tenha uma vida normal. Não quero privá-la de ter amizades, namoros e festas, por causa do conservadorismo do Reverendo e sua esposa. Somos adolescentes, não beatos que vivem para servir ao Senhor. Eu mesmo vou vagar por ai quando passar dessa pra melhor.

- Achei que você ia para o Inferno.

- Inferno já é onde vivemos, Summer.

Ele sorriu, me dando uma piscadela e logo estava em cima de mim de novo, enquanto nos beijávamos. Como um click, algo estalou em minha mente.

- Onde você vai? – Perguntei espalmando minhas mãos em seu peitoral e o afastando, vendo seus lábios vermelhos por conta dos beijos.

- Oi?

- Você disse que ia sair. Onde você vai?

- Em lugar nenhum, não que seja da sua conta. – Ele revirou os olhos e saiu de cima da cama, procurando sua camiseta.

- É sério Haner. Onde você vai? – Sentei-me na cama e o encarei emburrada. Lá vamos nós de novo.

- Summer. Não é problema seu onde vou ou deixo de ir, larga de ser intrometida.

- Se não é problema meu, me leve.

- Nem pensar.

- Ótimo. Sendo assim, vá se foder, você e sua festinha, onde quer que ela seja.

Simplesmente juntei minhas coisas, pegando as folhas e as enfiando na pasta e apanhando minha mochila que estava jogada ao lado de sua cama. Quando estava saindo do quarto, senti sua mão grudar em meu braço, seu toque estava quente até demais.

- Summer, onde você vai?

- Não é da sua conta, Haner. – Sorri sarcástica e coloquei-me a correr em direção a minha casa, assim que botei os pés na rua.

 

♦ ♦ ♦

 

Mais um episódio de How I Met Your Mother passava na tela do meu quarto, quando escutei um barulho vindo da janela. Como, eu não sei, mas ele estava ali. Vestido da mesma forma que eu sempre o via quando íamos até o Devilish. Ele pedia para abrir a porta balcão que dava na pequena varanda, onde ele sempre escalava suas laterais para chegar até ali em cima. Sua boca fez um pedido silencioso: “Abra, por favor,”, sorri fazendo menção de tirar o cobertor de cima de mim, mas em vez de levantar e ir até a porta, eu simplesmente me enrolei mais ao quente e foquei minha atenção em alguma frase de Ted. Ignorei sua presença até o máximo, enquanto ele batia no vidro tentando chamar minha atenção.

- Está frio aqui fora, sabia? – Sua voz abafada chegou até aos meus ouvidos e eu o ignorei. – SUMMER, ABRE AQUI CARALHO!

Balancei a cabeça em negação, enquanto o via bufar e revirar os olhos e eu ria vendo aquela cena. Pausei o seriado e me levantei, por um momento havia esquecido meus trajes e só fui me tocar quando vi um Brian morder os lábios enquanto me olhava. Sorri convencida. Parei em frente a porta de vidro, vi Brian apoiar a mão em um dos quadradinhos que decoravam a porta, cruzei os braços e o encarei.

- Abre.

- Não. Você não ia sair? Pois então… – A ironia se fez presente e o vi bufar mais uma vez.

- Davis, estou falando. Se você não abrir, eu vou arrombar essa porra e entrar você querendo ou não.

- Tente. Não vai conseguir. – Sorri. – Aliás, aqui não é o lugar para onde você ia, é? Acho que não.

Comecei a rir do jeito que ele estava, justo ele, que ficava na maioria das vezes por cima. Eu estava me vangloriando por isso, era engraçado ver Brian irritado por atitudes que eu tinha, isso mostrava a ele que não era o único a estar no comando. Ia me virando para voltar a minha cama quando ouvi um pigarro, ainda era Brian. Só que agora ele sustentava o cigarro no canto da boca, enquanto apalpava as laterais de sua jaqueta, provavelmente atrás de seu isqueiro.

- Se eu fosse você abria essa merda agora. Ou eu grito, seus pais acordam, me pegam aqui e nós dois somos desmascarados, o que acha querida?

A forma como ele usou a palavra “querida” tomou meu ser de modo que eu pude sentir tudo arrepiar. Ela veio carregada de sarcasmo e ironia, mas também notei a malícia ao me dizer aquilo. Quando o olhei novamente, ele estava dando de ombros com um sorriso sapeca em seu rosto, o cigarro preso aos lábios, agora acesos, dava um ar rebelde a ele, digno de um verdadeiro bad boy. Suspirei, revirando os olhos e esfregando as têmporas, enquanto caminhava de volta até a porta. Merda. Cacei a chave por cima dos móveis e depois de encontrá-la, enfiei no buraco, destrancando a porta e abrindo-a, dando espaço para Brian entrar. Com ele, o ar gelado da noite adentrou também.

- Achei que ia ter que chamar seus pais, Summy.

- Vá se foder.

Virei-me para deixá-lo falando sozinho e voltar até a minha cama, de onde não devia ter saído, mas suas mãos me impediram. Ele me puxou, grudando nossos corpos. Depositou um beijo em meu pescoço e fez com que eu gemesse.

- Gosto mais dessa Summer, sabe?

- Nenhuma das duas gosta de você. Me solta.

Com todas as forças que tinha, empurrei Brian, me soltando de seus braços. Ele me olhou confuso, enquanto eu me afastava e voltava para a minha cama sem dar satisfação alguma. Mas ele sabia o que estava errado.

- Porra Summer. Você vai ficar brava por causa disso?

- Cale a boca ou vá embora.

- Eu vim te buscar.

- Vá sozinho. Vou dormir.

Quando achei que havia vencido a batalha, eis que surge alguém deitando ao meu lado. Pelo cheiro, eu reconheci que era ele. Mas que cara petulante e cabeça dura, será que ele não sabe o que significa a palavra “não”?

- Vem comigo?

- Não. Tchau Brian.

- Summer Aleena Davis, eu vou te levar a força. Você sabe que eu não brinco, eu estou falando sério.

Virei-me em sua direção e dei de cara com o mar de chocolate que me encarava sério, porém sua feição denunciava a vitória em seu rosto. Revirei os olhos e senti o peso de seus braços em meu corpo, fiz de conta que o ignorava, mas não por muito tempo. Ele sabia como fazer eu ceder, como me ter em suas mãos. Eu ainda não havia decidido se era algo bom ou ruim.

- Me desculpa por ser assim. Eu não estou acostumado com essas coisas.

Quando ele disse, me toquei de algo. Logo menos faria um mês que estávamos nessa confusão toda, afogados nas mentiras de ambos, porém vivendo algo tão surreal que eu não sabia definir o que era aquilo. Infelizmente, ou talvez felizmente, de uma coisa eu tinha a certeza mais convicta do mundo: eu não queria que nada daquilo acabasse. Sei muito bem que se Brian me dissesse que ia embora agora mesmo, eu entraria em um estado catatônico cruel para todos aqueles que vivem ao meu redor, principalmente para o meu ser.

- Por que só agora você quer que eu vá com você? – Questionei olhando no castanho de seus olhos.

- Porque você é a graça dos meus passeios noturnos. – Ele sorriu de modo convincente e eu fiz uma cara de tédio. – E também quero te apresentar a um lugar. Vamos Summer, hoje é sexta. A noite nos espera.

- Se quisesse que eu fosse, tinha me chamado antes. Eu não vou sair, vou assistir How I Met Your Mother que eu ganho mais.

- Tudo bem, você pediu.

No instante em que ele disse isso, rapidamente senti um solavanco e quando olhei, estava sendo puxada para cima. Brian havia me colocado em seus ombros enquanto se levantava da cama, aquela cena me parecia tão familiar, porque lembrava nossa primeira noite no Devilish. Perguntei-me como ele conseguia fazer aquilo e automaticamente questionei com quantas ele havia feito aquilo. Uma pontada de ciúmes atravessou meu corpo e eu senti minha espinha congelar. Ciúmes. Algo que eu nunca havia sentido por ninguém. Será que era hora para isso? Será que eu estava certa em sentir isso por alguém como ele? Deixei meus pensamentos vagarem até notar que ele havia me colocado na porta do banheiro.

- Vai logo, a noite não espera ninguém não. Vou deixar você se arrumar em paz, estou no quarto.

E assim, como ele chegou a minha vida, ele saiu andando rapidamente, selando meus lábios e deixando algumas peças em minhas mãos. Até nisso ele havia pensando. Como ele conseguia? O mistério estava presente em seus olhos castanhos, mas consigo também tinha uma simplicidade fácil de enxergar. Ele era algo incrível e místico que havia entrado em minha vida. Entrei no banheiro e comecei a me arrumar, logo de cara reconheci as peças que ele havia escolhido, eram as mesmas que eu havia usado na segunda vez em que ele tinha me levado ao Devilish, na intenção de provocá-lo. Apenas a jaqueta não estava ali. Sorri fracamente ao imaginar diversas coisas entre eu e Brian, mas logo esvaí esses pensamentos, correndo para finalizar o que havia começado e para que o garoto não esperasse tanto.

Apareci na porta do quarto trajando apenas a calça jeans colada, o top e meias, já que o calçado ele não fez questão de escolher, deixando a tarefa para mim. Senti seu olhar se prender em meu corpo, enquanto eu atravessava o quarto, indo em direção ao armário atrás de um sapato para calçar. Em um pequeno intervalo de minutos, senti suas mãos quentes se enroscarem na cintura nua, enquanto ele depositava um beijo em uma das omoplatas.

- Agora sim. – Ele sorriu e beijou minha nuca.

- Vamos ao Devilish? – Perguntei enquanto procurava meus coturnos vermelhos.

- Hoje não. – Ele se afastou como se fosse atingido por algo. – Vou te levar em um lugar diferente.

- Hum…

Brian ultimamente se mostrava muito estranho em relação ao Devilish e em todas as vezes que eu tocava no nome do pub. Ele parecia querer manter distância do lugar, porém eu sequer fazia menção de perguntar qualquer coisa relacionada a esse estranho comportamento, já que qualquer faísca, nós acabaríamos nos matando. Calcei os coturnos e busquei pelo meu quarto a peça preta, Brian observou e devia ter entendido o que eu buscava, porque ele simplesmente começou a esvaziar os bolsos de sua jaqueta, tirando o maço de cigarros, o isqueiro e a chave que jurei ser da moto. Tirou a peça e estendeu-a em minha direção.

- Toma. Usa.

Agradeci de forma silenciosa e vesti a jaqueta que me foi entregue. O cheiro de Brian tomou conta de mim em questão de segundos, os mais longos de minha vida inteira. Estava me sentindo tonta e maravilhada com tal ato do moreno. Ele sorriu e me estendeu a mão, pegando-a a minha em seguida e me levando para longe daquele quarto. Para longe de uma vida que eu fingia não ter.

 

♦ ♦ ♦

 

A moto parou em frente ao que parecia ser um parque, meus cabelos caíam em cascata até as minhas costas, levadas pelo vento que a moto fazia até nos deixar naquele lugar. O portão rangia conforme era aberto e fechado, Brian acionou o alarme da Harley e me puxou em direção ao lugar. Um segurança estava parado ali, sério, porém assim que viu Brian, relaxou um pouco mais e colocou um breve sorriso em seu rosto.

- Ao que devo a honra, senhor Haner?

- Olá Travis, como vai?

O segurança respondeu com um leve meneio de cabeça e abriu o portando, dando espaço para que eu e o moreno entrássemos naquele lugar frio. Mesmo com a jaqueta fechada, eu podia sentir o frio tomar conta de cada molécula do meu corpo. Me arrepiei e notei que Brian me encarou, com um cigarro pendurado em seus lábios finos.

- Eu não vou te matar, se é o que está pensando. – Ele falou sério. Achei que estivesse brincando, mas sua feição entregou-me a verdade, ele estava falando realmente sério sobre aquilo.

- Eu não disse nada. – Me defendi

- Mas pensou.

Ele respondeu totalmente seco, andando um pouco mais a minha frente, revirei os olhos e não disse mais nada. Seria uma briga perdida e totalmente desnecessária se eu desse corda e continuasse. Mas eu não podia deixar que ele me tratasse daquele modo, por isso, apressei meu passo e saí andando sem olhar para trás, deixando o moreno para trás.

- O que pensa que está fazendo, Summer?

- Se fosse para me tratar da forma que acabou de me tratar, eu não tinha vindo. – Cuspi as palavras em sua cara. Escutei um barulho abafado vindo de longe. Espera, aquilo era… Música? – Com a sua licença, Haner.

Levantei meu dedo de forma graciosa e antes que ele pudesse dizer algo, coloquei-me a correr, seguindo o som, até achar a origem da música. Haviam pessoas de todos os jeitos e até lugares que qualquer um possa imaginar, elas dançavam como não se importassem com mais nada em suas vidas, como se fosse a coisa mais importante que tinham para fazer. A música eletrônica explodia nas caixas enquanto um DJ animava a todos que estavam ali, sem pensar duas vezes, quis estar no meio daquelas pessoas, pronta para esquecer os meus problemas, principalmente o maior deles. Brian. Olhei para trás e vi que o moreno tinha me alcançado, encarei a multidão que dançava fervorosamente e simplesmente me joguei. Escutei a voz de Brian me chamando, mas o ignorei totalmente, sabendo que aquilo deixaria o moreno com uma raiva sem igual. Convencer Brian a me trazer neste lugar foi de longe a maior e melhor ideia que me ocorreu, eu poderia muito bem esquecer meus problemas ali, na pista de dança enquanto pensava em uma forma de deixar o moreno louco de ciúmes, se é que poderíamos chamar assim. A música movia cada parte do meu corpo, eu podia sentir, ainda mais quando me coloquei no meio da multidão e mexia sem parar o corpo. As pessoas me abraçaram de modo que sempre pareceu que eu estava ali, vivendo ao lado deles e da música que tocava pulsante no local.

Era como um momento de redenção o qual eu estava vivendo, sem as amarras das mentiras em que eu me enterrava cada vez mais e que Brian fez com que se virasse contra mim de um modo avassalador. Era estranho como ele podia me ter em suas mãos quando quisesse, não sei se era o tipo de relacionamento que toda garota sonhava, mas, no fundo, disso tudo, eu estava amando e queria me enterrar cada vez mais.

Em um determinado momento, eu podia sentir meu corpo suar por conta da jaqueta, que estava aberta, mas, mesmo assim, ainda em meu corpo. Eu já tinha sinais de exaustão, mas não queria parar, queria dançar até o dia nascer e eu voltar para a santa casa dos Davis, onde a matriarca mais parecia uma bruxa que consegue tudo o que quer. O puxão que foi dado em meu braço poderia ter sido de alguma pessoa a qual estava no meio das pessoas dançando, como eu, mas não. Senti meu corpo ser arrastado para longe da multidão e notei que haviam algumas pessoas vestidas em elegantes ternos pretos, que me encaravam seriamente, talvez pela cena que o moreno estava fazendo ao me arrastar para longe dali.

- Qual é a sua, Haner? – Perguntei assim que consegui me livrar de seu braço, parando no meio do caminho. Sua feição estava séria, seu peito subia e descia como se ele tivesse feito um grande esforço.

- Qual é a minha? A minha Summer é que eu estou tentando te manter a salvo, enquanto você está metendo a porra do louco e sai andando, sem nem conhecer a merda do lugar. – Brian gritou aos quatro ventos, enquanto eu me mantinha parada o encarando. – Você ficou maluca, garota?

- E você, quem pensa que é pra falar assim comigo? Meu pai? – Debochei enquanto o via revirar seus olhos. – Você age como um babaca, esperando que eu corra atrás de você como um cachorro sem dono, pra no fim dar esse teatro todo, dizendo querer me proteger? Olha Brian, eu não sei qual era o tipo das garotas com quem você andava na porcaria de Londres, mas uma coisa eu sei. Eu não sou nenhuma delas.

- Eu sei que não. Você é muito melhor.

Eu não tive o tempo que queria para reagir, já que senti um puxão em minha cintura e logo os lábios de Brian estavam colados aos meus. Eu esmurrei seu peito, mas não por muito tempo, afinal era aquilo que eu queria e eu tinha. Dado de bom grado, como um presente dos deuses. Sua mão se apertou na minha cintura, enquanto eu enroscava meus dedos em seus cabelos negros. Aproveitei a distância que me foi dada, enquanto ele me ajeitava e pulei em seu colo, sentindo a destreza do moreno ao me carregar para uma área um pouco mais reservada e longe dos olhos curiosos que eu tinha certeza que olhavam a cena em que eu e o filho do Reverendo estávamos sendo o centro das atenções. Notei que o barulho da música ficou um pouco mais abafado, mas não quis me desgrudar de Brian, beijando-o cada vez mais intensamente, tendo certeza que a essa altura nossos lábios estavam vermelhos por conta da pressão aplicada a eles. Livrei-me da jaqueta do moreno e logo senti a parede gélida tocar a pele nua das minhas costas, apenas protegida por uma faixa, que era o top branco que eu vestia. Sendo sustentada pelas mãos de Brian e pela parede, o moreno traçou uma linha de beijos em meu pescoço, sugando e mordendo o local, sabendo que ficaria uma grande marca ali no dia seguinte. Mas era o que ele queria, ele queria mostrar que eu tinha um dono e esse dono era ele.

Sua mão desceu percorrendo a minha cintura e eu podia sentir a minha pele se arrepiar ao mínimo de seus toques, esses que faziam com que eu fosse ao delírio e acabar implorando por mais. Gemi alto quando sua mão cobriu um dos meus seios, vi o arfar de Brian e mesmo que fosse tão inexperiente, eu sabia o que aquilo significava. Da forma que eu estava, eu podia sentir algo que havia criado vida em seu corpo, causado por meu toque tão próximo.

- Merda. Eu não deveria fazer isso. – Brian parou de me beijar bruscamente, enquanto eu o encarava totalmente confusa com o que ele havia dito. – Olha o que você faz comigo, Summer.

- Estou vendo alguém confessar algo aqui? – Eu o provoquei rindo, mas me arrependi. Ele grudou nossos corpos ainda mais e eu pude sentir sua ereção.

- Você é o meu pecado confesso, Summer Davis. E quer saber de uma coisa? Foda-se qualquer coisa que aconteça. Deus que me perdoe pelo maior pecado, conhecida como luxúria, que eu estou próximo de cometer com você.

 

B R I A N

 

Sabia que o que eu estava fazendo seria a coisa mais arriscada do mundo, mas ela mexia comigo, com todas as partículas existentes em meu corpo e eu não aguentava mais. Não com ela tão próxima de mim. Eu perderia a cabeça se algum infeliz tivesse encostado nela enquanto ela estava dançando, tão sexy, no meio daquelas pessoas que ela sequer conhecia. Mas no fundo eu sabia que ela estava fazendo aquilo para me provocar e o modo como ela mexia seu corpo parecia ser direcionado para mim, apenas para mim, o único que teria permissão de se aproximar dela e fazer o que bem entendesse com aquela garota. Aquela garota que na maioria das vezes parecia mais uma mulher, a qual conseguia me tirar do sério e me fazer ir do Céu ao Inferno em questão de segundos. Mas era ela que eu queria. Tinha que ser ela.

- Você confia em mim? – Sussurrei ao pé do seu ouvido antes de morder seu lóbulo e ter Summer toda arrepiada em meu colo.

- S-sim... – Ela gemeu e eu sorri. Sabia que era aquilo que eu precisava para ir até o fim.

Voltei a beijá-la de modo intenso e comecei a escorregar minha mão por sua pele, passando por sua cintura, até chegar ao fecho da sua calça jeans colada, aquela mesma que fazia eu me perder em suas curvas e no modo como seu traseiro ficava dentro da peça, até mesmo ela implorava para que eu a tirasse e fizesse de Summer minha, de todas as formas possíveis. Mas eu precisava ir com calma com ela, seu caso era bem delicado. Por isso ia mostrar todas as vantagens de me ter em sua vida, para que eu fosse o primeiro e único que pudesse tocá-la de modo que faria a morena perder a cabeça.

Abri com calma sua calça, enquanto deslizava minha mão para dentro da mesma e via a cara de Summer passar de surpresa para prazer quando toquei seu clitóris por cima da calcinha. Ela se esfregou em meus dedos e soube que era o que ela queria também. Eu a olhei e ela mordia sensualmente seu lábio inferior, aquilo me deu um tesão sem igual, mas precisava me controlar. Respirei fundo e tirei minha mão de dentro da sua calça, Summy soltou um muxoxo e eu sorri, beijando-a em seguida.

- Você quer mais? – Nunca tinha visto a garota assentir com tanta vontade como naquele momento. Ela me queria e eu a queria. Como uma química do mal, Summer era algo que poderia me completar, mas eu não poderia fazer o mesmo por ela. – Tem certeza?

- Sim Brian, agora pare de ser um estraga prazeres e faça o que tem que fazer.

Summer soltou tão decidida que por um momento duvidei que ela fosse mesmo virgem, mas como nem eu me aguentava, fiz o que ela mandou. Ajeitei Summer em meu colo e voltei a colocar minha mão dentro de sua calça, mas agora sem o pano para atrapalhar. Ela estava tão molhada, aquilo estava me excitando cada vez mais. Murmurei algo para Summer, como um aviso de preparo para ela e a vi assentir, logo em seguida deslizei um dedo meu para dentro dela. Ela era tão apertada em torno do meu dedo que por um momento eu cogitei a ideia de fodê-la aqui mesmo, para acabar de uma vez com isso. Mas eu não podia, não ainda. Ela gemeu alto e se remexeu em meu colo, buscando por mais contato. Foi o que eu lhe dei, comecei a movimentar meu dedo dentro dela, enquanto buscava esfregar seu ponto para que ela soubesse o quanto aquilo era tão bom.

Eu, jamais imaginei que um dia chegaria a masturbar uma garota de dezoito anos no meu colo, não que não tenha feito isso. Afinal, eu conseguia algumas coisas no fim das contas com muitas garotas por ai, mas com Summer era algo totalmente diferente, conhecendo-a como eu a conheci. Sabendo como ela era, já que eu sabia. Eu havia descoberto os seus segredos mais obscuros, assim como ela sabia de alguns meus, o que já era suficiente, não queria a morena tão envolvida comigo. Porém eu mesmo não conseguia dar um basta nisso. Eu a queria. Eu a desejava.

E isso não era nada bom.

Aumentei o ritmo de meu dedo, enquanto via Summer fazer uma força gostosa ao se esfregar em meu dedo para conseguir o que ela tanto queria. Seus gemidos foram abafados por beijos meus, já que eu queria esses sons apenas para mim, guardados em minha memória para contar algum dia a alguém, como um troféu daqueles que você se gaba por ter e não quer dar a mais ninguém.

- Oh... Brian. – Summer mal conseguia falar e eu não facilitava as coisas, deixando nossos corpos grudados, enquanto fazia o serviço.

- Shhh Summy... Apenas se preocupe em vir para mim. Vamos lá, goze. Goze para mim.

Ao ouvir aquelas palavras, sei que Summer não aguentou, pois eu senti ela se desmanchar em meus dedos e respirar ofegante no pé da minha orelha, enquanto me segurava com medo de que eu a soltasse.

Eu havia acabado de fazer Summer Davis ter seu primeiro orgasmo.


Notas Finais


Ô LOOOOOOOOOOC BICHOOOOOOOOOOOO
Quem gostou da um grito? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA parei sjdknfsjnd
Acho que a San ~elusive vai dar glória aleluia por esse capítulo. Ela não vai me bater jsnfdjnkl

Mores, espero que vocês gostem, que vocês aproveitem e que possamos conversar mais!
IMPORTANTE: Alguém aqui que lê a fanfic tem interesse em entrar no grupo da fanfic no whatsapp ou no facebook? POR FAVOR, FALEM COMIGO!

Um beijo amores, qualquer coisa: @sexhaner no twitter e Mariana Lapeloso no facebook
Até a próxima docinhos! ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...