História Devilish Angel - Que porra é essa...?

— Quem diabos é ele? Que porra você estava fazendo deixando ele te beijar?!
— Matthew, você não é meu pai. - disse Evelyn.
— Mas eu gosto de vo... Digo, eu sou seu melhor amigo, eu tenho o direito de saber, Evelyn. Porra, em frente a minha casa! Que traição!!
— Isso é ciúmes? - disse Evelyn, sorrindo.
— Você não me respondeu. - disse Matt, cerrando os dentes.
— Olha aqui, Sullivan, primeiramente, eu não te devo satisfações da minha vida, mas eu sei que você vai me encher o dia inteiro, então vou resumir. 1) Não nos beijamos. 2) Eu fui no mercado comprar isso pra você, pois você está doente, ele só me acompanhou para eu não ir sozinha. 3) Ele é da minha sala, fomos suspensos hoje.
— Olha aqui, Evans, 1) Vocês não se beijaram porque EU impedi. 2) Obrigado por se preocupar comigo, mas eu poderia ter ido com você, eu já estou melhorando. 3) Que porra é essa que vocês dois foram suspensos? Evelyn você é a melhor da sala. Que infração vocês dois cometeram pra serem suspensos? Ah meu Deus, eu não acredito... Vocês... Vocês transaram no Colégio? EU MATO AQUELE DESGRAÇ... - Evelyn o interrompeu.
— Olha aqui Matt, você dá em cima da metade das meninas que passa por você, você acha que tem moral pra me falar uma coisas dessas?

Matt ficou em silêncio, ele não estava dando em cima delas por vontade própria, era como se o corpo dele só o fizesse... Ele não sabia que magoava Evelyn. Os dois estavam com raiva, mas Matthew sabia que não tinha esse direito mesmo, então ele pediu desculpas e a abraçou dizendo:

— É que eu senti sua falta...
— Eu também senti a sua, vá tomar um banho enquanto eu preparo aqui um chá que vai fazer você melhorar rapidinho. - disse Evelyn, corada com as palavras de Matt.

Matthew subiu as escadas e foi um tomar um banho bem quente, pois precisava relaxar. "Droga, estou mesmo com ciúmes", pensou enquanto entrava na banheira. "Tenho que pensar em algo para deixa-la feliz, odeio brigar com a Evil", pensou. "Bom, pelo menos ela não vai vê-lo amanhã", pensou em voz alta, sorrindo. Em meio a tantos pensamentos, Matt acabou cochilando por causa da sensação de relaxamento que a água quente e a música o traziam. Ele começou a pensar o quando havia sentido falta da Evelyn, do cheiro dela, do corpo dela, da boca dela. Ele queria tê-la nos braços, agora mesmo... Foi quando ele abriu os olhos e ela estava lá, "linda, como sempre", pensou.
— Evil, vem cá. Acho que não sinto minhas pernas.
— Não vou cair nessa, Matt. - disse Evelyn, se aproximando levando uma toalha e uma muda de roupas para ele.
— É sério, eu não estou sentindo. Estou com medo, não aguento me levantar. Será que vou ter que amputar as pernas??
— Não diga algo assim! - disse Evelyn, se abaixando em frente a banheira para fazer massagem nas pernas de Matt.
— Ah sim, isso, aí mesmo. Dói muito, Evil. Faça parar de doer. Um pouco mais para cima, por favor.
— Sullivan, já está muito em cima! Você está achando, por acaso, que vou pegar no seu pau? - disse Evelyn, revoltada, pronta para sair de perto dele, porém ele a puxou para dentro da banheira - que droga, Matt! Estou toda molhada agora.- disse Evelyn, corada por estar tocando o corpo escultural do seu melhor amigo.
— Você fala demais, menina má. - disse Matt, a beijando de surpresa.

Matthew a beijou com força, intensamente. Sua língua se juntou com a dela como em um encaixe perfeito, enquanto sua mão estava no cabelo dela, puxando devagar, aproximando os corpos dos dois. As pequenas mãos de Evelyn estavam no abdome de Matt, mas o sabão fazia com quem escorregassem para baixo, cada vez mais para baixo. O corpo de Matthew pulsava, desejava cada parte de Evelyn, sua mão foi para coxa dela, forçando-a se sentar em seu colo. Evelyn gemeu sentindo o membro grosso de Matt duro. Matthew abocanhou o pescoço alvo de Evelyn, chupando com força para deixa-lo roxo, na mesma hora as mãos de Evelyn cravaram nas costas de Matt, arranhando, trazendo-o para si.

— Você é minha, minha menina má.
— M-Matt... Não podemos... - disse Evelyn, com a respiração pesada.
— Eu quero. Você não? - disse Matt, abaixando a blusa de Evelyn, que já estava encharcada, mostrando seus belos seios enrijecidos de tesão.
— N-não... Não quero.
— Seu corpo não diz isso.
— Matthew, não quero! - gritou Evelyn.

Matt engoliu a seco. Seu pau pulsava por ela como nunca pulsou por outra. Mas ele entendia o medo dela, o medo de acabar a amizade, o medo da dor, o medo do que os outros vão pensar... Ele sabia que ela estava com medo. Então ele, ao invés de ficar furioso por ficar na vontade, ele a abraçou e disse:
— Sorry, honey (em inglês significa: desculpe, querida). Eu nunca faria algo que você não quisesse. Nunca machucaria você, você é muito especial para mim. Você é tudo de mais precioso que eu tenho.
— O-obrigada... - disse Evelyn, muito, muito envergonhada mesmo.
— Então vamos nos secar, quero provar dos seus dotes culinários hoje. - disse Matt, dando um beijo em sua testa e a ajudando a se levantar.

Matthew e Evelyn passaram a tarde normalmente, ou quase normalmente. Se divertiram como bons amigos que são, mas o desejo que surgia em seus corações era impossivel de negar. Ambos fizeram as tarefas de casa, bem como as domésticas. Então foram se arrumar para irem ao cinema, já que estavam com vergonha de ficarem sozinhos em casa.

— Você quer passear um pouco na praça antes de irmos ao cinema? A sessão não começa agora. - disse Matt.
— Claro, soube que daqui há pouco poderemos ver a Estrela Sax, ela fica algumas semanas, a cada alguns anos. É linda!
— Você quem manda, menina má.

Eles foram andar na Praça, o braço de Matt estava ao redor da cintura de Evelyn, e ela se sentia bem, estranhamente bem. Eles ficaram tentando encontrar a tal Estrela Sax até se distrairem com um casal de gatos, que aparentemente estavam brigando. A fêmea estava furiosa, na realidade.
— Parece com você, - disse uma voz familiar - pequeno trovão.
— Essa voz... É o...
— Oi, raposa vermelha! - disse Evelyn, sorridente, acenando para ele. "Já estão de apelidos carinhosos?", pensou Matt, com raiva.
— Oi Evelyn, Boa noite. Vejo que o casal está ocupado, não quero atrapalhar.
— Então tchau. - disse Matt, seco.
— Claro que não, somos só amigos. Estamos esperando o filme começar, você não quer ver com a gente?
— Eu adoraria. - disse Ethan, olhando para Evelyn sorridente, e, logo depois, para Matt, em tom de desafio.
— Que ótimo. - disse Matt, irônico.

Os três foram até a cabine comprarem os ingressos para um filme de terror, pois Evelyn adora filmes de terror. Foram achar seus lugares no cinema e Matt foi comprar as pipocas e os refris, quando chegou lá, Matt foi pôr o braço ao redor de Evelyn e se deparou com o braço de Ethan lá, e, aparentemente, ele não iria tirar. Matt estava puto, e ficou com mais raiva quando o filme deu um susto e Evelyn se escorou no Ethan para ele a proteger. Matthew não aguentou, disse que iria ao banheiro e saiu, porém ele foi para casa.

"Somos só amigos", Matt pensou nas palavras de Evelyn, enquanto andava pela rua, chutando pedrinhas. Sem querer ele esbarrou em uma menina, pequena a qual achava que conhecia de algum lugar.
— Desculpe, eu não estava olhando. Você está bem?

A menina olhou no fundo dos olhos de Matthew e ele pôde ver os olhos púrpura, então, subitamente, ela o beijou. Matt não sabia o que estava acontecendo, mas retribuiu o beijo e sentiu um ardor em seu peito, no lugar onde ficava a pena. A tal menina tinha um gosto indescritível, era quente, era sexy, era diferente de tudo que havia experimentado em um beijo. Ela o havia excitado em apenas com um beijo. Matt se sentia bem, muito bem, mas não sabia que alguém, não muito longe dali, observava tudo perplexa. Era Evelyn. E era Evelyn que estava correndo pela rua, à noite, chorando. Era Evelyn que estava sentindo seu coração partir. Era Evelyn que não estava vendo o carro se aproximando. Era Evelyn que havia gritado pela pancada que o carro deu nela. Era Evelyn que estava no chão, sangrando. Era Evelyn que não estava mais consciente. Foi quando Matt interrompeu o beijo sedutor e percebeu que alguém havia se machucado, só não sabia que era a sua doce menina má. E quando ele chegou lá para prestar socorro, ele viu que havia chegado tarde demais. Era Ethan que estava preocupado e tomando à frente de tudo para salvar a vida da melhor amiga de Matthew.

Inocente Matthew, mal ele sabia que tudo que havia acontecido já estava planejado para acontecer. Se ele continuasse a ignorar seus sentidos, o pior não tardaria. Matthew precisa enfrentar e conhecer seu real passado para evitar que a história se repita e que, dessa vez, seja Evelyn no lugar de Sophie.