1. Spirit Fanfics >
  2. Devils and Angels >
  3. O início de um plano.

História Devils and Angels - O início de um plano.


Escrita por: _paradiselost

Notas do Autor


Olá pessoinhas. ~ ♡
Eu estava realmente querendo escrever uma fanfic de Harem-Reverse e cá estou eu! ~
Esse capítulo vou dedicar à linda da Alexia <3
Obs: Essa fanfic não tem NENHUM contexto religioso, apenas a ideia de anjos e demônios, certo? Certo.
Obs2: Como essa fanfic não tem nenhum contexto religioso, os anjos que eu criei se reproduzem e suas famílias são divididas em clãs. Demônios não se reproduzem, são só anjos caídos, mesmo. -q
Sem mais delongas, um beijo de cereja e boa leitura! ~.~
I hope you guys enjoy it. ♡

Capítulo 2 - O início de um plano.


Fanfic / Fanfiction Devils and Angels - O início de um plano.

Humanos são criaturas realmente engraçadas. Temer o desconhecido sem mesmo tentar conhece-lo é um mecanismo de defesa bem útil, porém muito vulnerável. Basta que o novo se torne fascinante. ” Pensava Sasuke, o mais novo dos três imperadores do inferno.

Sasuke já vinha usando humanos para o ganho de poder há séculos, havia se tornado rotina. Ultimamente a ignorância dos mesmos o irritava mais do que o normal, entretanto o desgaste não era nada comparado a recompensa. Ah, sim, como é bom ser poderoso.

O moreno se sentou em uma poltrona enquanto observava o fogo na lareira, relembrando dos tempos em que chegou ali. Realmente, foram décadas degradantes, que lhe ajudaram a esquecer o que é amor ou misericórdia; apesar de tudo era grato a elas. Escutando o barulho da porta se abrir, desviou o olhar da única iluminação do cômodo para verificar quem entrara.

 — Olá irmãozinho tolo. — Cumprimentou com seu típico sarcasmo, seu irmão mais velho, Itachi.

— Hm. — Murmurou

— Monossilábico como sempre. — Um homem de cabelos negros e cumpridos entrou logo em seguida, sentando-se ao lado de Itachi. Madara tem um grau de parentesco um pouco distante com os outros Uchihas, podemos dizer que é um tio de 3° grau. — Vamos direto ao assunto. Como vocês já sabem, quanto mais difícil for nossa presa mais poder ganharemos, certo?

Itachi assentiu com a cabeça, enquanto Sasuke apenas esperava o prosseguimento da conversa.

— Acabo de descobrir a localização de uma humana que possuí a proteção de um arcanjo lendário, se um de nós conseguir seu amor teremos poder suficiente para possuir este mundo.

Os clãs de anjos, são divididos em castas e o poder individual é compartilhado com todos da mesma. Essa regra é válida mesmo para aqueles que caíram, portando não importa qual demônio será amado, nem que humano o amará, o poder será sempre compartilhado em três partes. Sim, esses são os únicos Uchihas vivos, já que todos os outros foram massacrados por ordem de um Senju, o rei de Paradise of Pure Soul.

— Ótimo. Parece que esses tempos não serão tão monótonos. Quando começamos?  — Perguntou Sasuke, sem demonstrar interesse.

— Às vezes você supera sua própria tolice, irmãozinho. — Zombou Itachi com tom de voz entediado — Precisamos nos livrar do arcanjo primeiro.

— Exatamente, o que para nós, imperadores do inferno, será fácil. — Afirmou Madara seriamente — Iremos esta noite para a localização dessa humana e descobriremos o mais rápido possível a localização do arcanjo lendário.

 

.

.

.

.

.

Sakura POV’s On

 

Acordei preguiçosa, procurando o despertador com as mãos, ainda de olhos fechados. Alguns raios de sol que insistiam em posicionar-se sob minha face, fizeram com que finalmente criasse coragem suficiente para abri-los. Peguei meu celular que estava carregando na tomada mais próxima a minha cama e olhei as horas. 09:08 a.m, o que significava que eu precisava me apressar se não quisesse chegar atrasada no trabalho. Pulei da cama e fui apressada para o banheiro tomar um banho rápido. Depois da minha higiene feita, coloquei a mochila — em que o uniforme do Maid-Café se encontrava — nas costas e desci as escadas correndo.

— Acho que alguém está um pouco atrasada. ­— Comentou brincalhão Sasori, que se encontrava na cozinha pegando algo na geladeira.

— Acertou! — Respondi enquanto pegava a maçã que o ruivo jogou em minha direção.

— Bom trabalho, Onee-san. — Desejou com um sorriso gentil.

— Obrigada, Onii-chan. — Disse saindo.

Desde que minha mãe faleceu devido ao câncer, Sasori e eu moramos juntos. Ele surgiu para mim como um anjo, é o irmão que nunca tive. Me sinto protegida e acolhida perto dele, como se nada pudesse dar errado. Ele costuma dizer que é bom ter alguém para dividir o fardo de ter uma coloração de cabelo esquisita.

Assim que cheguei ao Maid-Café, fui recepcionada por minha melhor amiga, Ino, como de costume. A loira já trajava o uniforme, enquanto me fuzilava com os olhos pelo meu atraso.

— Haruno Sakura! Vai acabar sendo demitida se se atrasar assim de novo! — Alertava-me histérica.

— Mas é a primeira vez que chego atrasada.... Enfim, vou me trocar.

— Anda logo, já vamos abrir.

— Tá bem, tá bem!

Após me vestir adequadamente, fui orientada a fazer o atendimento da primeira mesa. Me surpreendi com tamanha beleza que o cliente possuía. Seu cabelo era tão escuro quanto seus olhos ônix, e era preso por um fino elástico em um rabo-de-cavalo frouxo. Na pele alva de sua face, haviam linhas de expressão que apenas o deixava mais elegante dentro daquele blazer escuro. Quando percebi que o encarava descaradamente acabei corando constrangida.

— Não vai me atender? — Indagou impaciente o homem que a pouco admirava.

— D-desculpe.... Seja bem-vindo, o que deseja? — Questionei sem jeito.

— Você... está bem vermelha, se sente bem?

— Ah... N-não é nada, estou ótima. — Respondi desviando o olhar e abaixando o rosto para não ser observada por aquele par de ônix.

— Hm. Quero dois cappuccinos e dango.

— Entendido, voltarei em breve com seu pedido, goshujin-sama. — Disse gentilmente com um leve sorriso nos lábios, me inclinando.

— Itachi.

— Hm?

— Meu nome é Itachi. — O homem apenas olhava para um ponto qualquer. Me inclinei novamente e fui buscar o que me foi incumbido.

Devo dizer que essa é a pessoa mais misteriosa que já atendi, ele estava me deixando curiosa. Por quê me disse seu nome? Será que só prefere que o chamem pelo nome ou.... Balancei a cabeça para espantar esses pensamentos e coloquei os cappuccinos em uma bandeja. Era só mais um cliente, eu o atenderia hoje e nunca mais nos veríamos na vida.

— Aqui está o seu pedido, Itachi. — Anunciei colocando a bandeja sob a mesa — Deseja mais alguma coisa?

— Sente-se. — O moreno dirigiu seus olhos a mim, não havia uma expressão em seu rosto, um brilho em seu olhar, o quê aguçou ainda mais minha curiosidade.

— Hein?

— Tome isso comigo. — Sua voz soava firme e autoritária. Quem ele pensava que era? Ninguém me dá ordens, sorte a dele que eu estava a trabalho, então concordei e me sentei em sua frente.

Silêncio... foi isso que escutei enquanto tomava o cappuccino. Qual era a desse cara?

Sakura POV’s Off

 

.

.

.

.

.

Todos os dias, o rapaz ruivo e gracioso ia buscar a pequena rosada em seu trabalho pontualmente, no entanto já se passaram meia hora desde que Sakura o esperava. A garota, então, imaginou que seu irmão de consideração havia se atrapalhado na cozinha e fez uma grande sujeira, como já ocorrera há algumas semanas e deslocou-se só a caminho de casa. Sasori tinha a saúde frágil, então optou por trabalhar em casa, vendendo seus magníficos bolos e tortas para grandes eventos.

A rosada decidiu passar em uma floricultura e comprar um arranjo de tulipas roxas e vermelhas para seu irmão. Ele era um grande amante de flores, e depois do provável desastre que acontecera, talvez elas o animariam.

Já estava andando há alguns minutos quanto teve seus ombros envolvidos por um braço, olhou assustada para seu dono e já se preparava para recepciona-lo com um carinhoso tapa.

— Se não quiser ser estuprada por aquele verme que está nos seguindo, haja como se fôssemos um casal. — Itachi sussurrou ao ouvido de Sakura. — Querida! Estava te procurando! Deixe que eu carregue sua mochila, deve estar cansada. — O moreno não esperou uma resposta e tomou a mochila das costas da menor, voltando a envolve-la em seu braço. — Vamos.

— O-brigada querido. — A garota sentiu um calafrio percorrer seu corpo devido a tensão proporcionada pelo momento de perigo, que rapidamente foi apagada pelo homem que só vira uma vez e já a protegia. Sim, ela estava se sentindo segura perto de Itachi. “Por que ele fez isso? ” Pensava enquanto caminhava. Minutos depois a pequena notou que quem a perseguia já não o fazia mais, ainda assim o maior andava junto a ela. — E-então... ele já não me segue mais, acho que...

— Só por precaução vou te deixar em casa. Está tarde. — Disse firmemente.

“Mas... Por que está fazendo isso por mim? ”

.

.

.

.

.

— É logo ali.... Obrigada por me ajudar, mesmo. — Agradeceu enquanto apontava para sua residência — Como posso retribuir?

O maior fitou os olhos tão verdes quanto esmeraldas da garota, inclinou-se e com um beijo casto selou sua testa.

— Não me agradeça. Faço isso porquê é você. — Exprimiu Itachi, com um sorriso no canto dos lábios.

— C-como? — Questionou perplexa com as bochechas coradas.

— Adeus, Sakura.

.

.

.

.

.

— Como esse cara sabe meu nome? — Murmurava abrindo a porta com a destra, já que a mão esquerda estava ocupada com tulipas, e observava a figura de Itachi se afastar. — Tadaima, Onii-san!

Sakura deixou os sapatos na porta e jogou a mochila no chão. Em seguida foi até a cozinha para deixar as flores no galpão e beber um pouco d’água; no entanto foi surpreendida pelo cenário do ambiente: Sangue escorria por todo o local, os armários agora eram fragmentos de madeira jogados no chão, os utensílios de vidro estavam estilhaçados, mas o sentimento de dor que crescia rapidamente em seu peito não vinha de nada disso. O dono desse sangue estava ali, em sua frente e ela nada podia fazer; logo as lágrimas tomaram conta de seu rosto e deixou as flores que pareciam não ter mais cor aos seus olhos e gritou, gritou como se tentasse exprimir toda a sua dor em sua voz. O que faria?

— Onii-san! Não! — A menina se ajoelhou diante do ruivo e tocou sua face gélida e pálida, enquanto rezava mais uma vez para que a dona morte a levasse. Seu pesadelo retornou sem pedir licença.

.

.

.

.

.

Sakura POV’s On

 

Acordei com uma forte dor de cabeça, agradecendo pela noite anterior não ter passado de um sonho, entretanto não reconheci o lugar em que estava, então as lágrimas voltaram a cair. Já não me importava com o que ou como aconteceu para eu ter parado ali, é impressionante como a própria vida pode se tornar inválida quando se perde alguém que ama.

— Você está bem? — Questionou um homem que apoiava suas costas na parede ao lado da porta. Nem sequer notei sua presença até então. Seus fios eram bem mais cumpridos que os de Itachi, e ao contrário do mesmo os deixava solto. Parecia ser um pouco mais velho e era igualmente belo.

— Quem é você? — Não sei por que me importo com a identidade dele, não me importo nem com minha vida.

— Madara. Você está bem? — Tornou a perguntar com o mesmo tom entediado.

— Ótimo, agora que sei seu nome sei quem você é. Que seja. Não, eu não estou bem. O que aconteceu? Onde eu estou? Onde está meu irmão?

— Você desmaiou e meu sobrinho te trouxe até aqui. Este é o hotel em que estamos hospedados. Seu irmão está morto.

.

.

.

.

.

 

Sakura POV’s Off

 


Notas Finais


Obrigada para as pessoinhas que leram até o final!
Beijos de cereja <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...