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História Devils and Angels - A protegida do Arcanjo. (Filler)


Escrita por: _paradiselost

Notas do Autor


Olá pessoinhas. ♡~
Disse que ia publicar capitulo novo essa manhã? Disse. Mas a bonita aqui se esqueceu de que estuda em período integral. Desculpa. q
Vamos contar a história de como a Sakura conheceu o Sasori? Vamô!!!
Tá bem curtinho, mas vai ter a continuação no próximo capítulo. ~
Sem mais delongas, um beijo de cereja e boa leitura!
~ I hope you guys enjoy it. ♡

Capítulo 3 - A protegida do Arcanjo. (Filler)


Fanfic / Fanfiction Devils and Angels - A protegida do Arcanjo. (Filler)

O arcanjo já a observava de Paradise of Pure Souls, desde que a menina completou quinze anos. Sua astucia e gentileza, dois lados opostos que o deixavam fascinados. “Então humanos podem ser fortes... Interessante. ”

Três anos depois, a mãe de Sakura descobriu estar com leucemia avançada e meses depois veio a falecer. Mebuki e sua filha sempre foram muito próximas; seu óbito deixou a rosada completamente despedaçada. Em suas últimas orações a loira pedia para que os anjos tomassem conta de sua menina, que nunca permitissem que nada de mal lhe acontecesse.

Após o velório de Mebuki, onde só compareceram amigos da família e Sakura, uma forte nevasca se estabeleceu na pacata cidade de Konoha, onde uma flor de cerejeira vagava sem rumo. A pequena já não tinha mais ânsia pela vida; viver agora parecia uma ideia utópica, um conto de fadas, que se lê para crianças dormirem. Não havia mais sentido. Retirou sua blusa de frio e seu cachecol, jogando ambos em qualquer lugar antes de andar até um beco e sentar-se ao lado de uma caçamba de lixo. Tirou de sua mochila uma garrafa d’água e atirou todo seu conteúdo sob seu corpo. A morte, que era por todos era tão temida, seria sua salvação, sua maior bênção. Fechou os olhos, enquanto esperava a chegada da dona morte, que a abraçaria e tomaria junto de sua vida, todos os seus problemas.

Do Paraíso, ele a assistia. Definitivamente não sabia o porquê, não sabia explicar, mas não podia deixa-la.... Não queria deixa-la. Impulsivamente, pediu para o Imperador de Paradire of Pure Souls para atender aos últimos pedidos da mãe da garota e foi autorizado.

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A neve parou de cair em si. O que acontecera? A rosada levantou a cabeça para averiguar o que ocorreu e se deparou com um par de olhos na cor mel. O dono destes, segurava um guarda-chuva transparente para impedir que a neve caísse em seu corpo.

— Talvez seus olhos precisem se limpar com lágrimas para que enxerguem cores na vida.

Com um olhar distante, Sakura fitou aquele ruivo, que apenas com sua presença e poucas palavras a tranquilizou. Era como um raio de luz expulsando as trevas que possuíam seu coração aos poucos. Ele não sorria, não a abraçava; mantinha sua expressão com grande ar de serenidade e irrefutavelmente, não sentia pena. Só queria tira-la daquele estado.

Lentamente o rapaz abaixou e encostou o rosto da menina contra seu peitoral. Em uma questão de segundos a rosada se pôs aos prantos em seus braços. Chorou até que não houvessem mais lágrimas e de repente, o peso que sentia não era tão difícil de ser carregado.

— Obrigada. — Agradeceu a menor, enxugando suas últimas lágrimas.

— Qual é o seu nome? — Apesar de já saber, o arcanjo devia manter as aparências como humano.

— Sakura, Haruno Sakura. — O ruivo não pôde conter o sorriso; era estranho pensar isso, mas mesmo que em seu subconsciente, sempre quis que esse momento acontecesse. — E o seu? — A pequena estava com uma coloração um tanto avermelhada, devido ao início de hipotermia, que foi planejado pela mesma.

— Sasori. — Respondeu ajudando-a a se levantar. — Você está fria. — Comentou enquanto removia sua blusa de frio. — Venha cá. — Vendo a hesitação da flor de cerejeira, puxou-a contra seu corpo e levantou seu rosto com a canhota para que pudesse encarar suas esmeraldas. — Eu nunca faria mal a você.... Nunca. — E com essas palavras colocou o casaco na moça e a abraçou afim de transmitir-lhe calor. Ela parecia mais sossegada depois de ouvi-lo.

— Mas e você? Não está com frio? — Sasori nada respondeu. Ficou impressionado com a bondade da menor, que ainda a pouco, congelava de frio e ainda assim se importava com um estranho. Apenas sorriu e pegou suas mãos assoprando-as para esquenta-las.

— Confia em mim?

— Acho que confio, confio até demais para um estranho...

— Confia o bastante para me acompanhar? — Indagou divertido, ainda segurando suas mãos.

— Para?

— Você verá... Mas agora vamos comer alguma coisa quente e te emprestarei roupas secas.

— Mas eu–

O maior não esperou que Sakura terminasse de falar, entrelaçando seus dedos e percorrendo o caminho até uma casa, onde Sasori entrou para pegar roupas para sua protegida. Não faria uma garota que “acabara de conhecer” se trocar em sua casa (que foi feita por ele mesmo em alguns segundos, enquanto estava no Paraíso e decidiu proteger a rosada), então ela o fez no banheiro do restaurante em que comeram uma poção de ramen de frango bem quente. Durante o tempo em que estiveram juntos, conversaram sobre as coisas que gostavam. A moça gostava de cantar e de estudar filosofia; já o rapaz dizia admirar flores e que estudava o comportamento humano, o que Sakura presumiu que significasse que ele gostava de sociologia.

— Confia em mim agora?

— Hmm, podemos dizer que sim.

— Então eu vou te levar em um lugar que eu mesmo criei. Acho que vai gostar.

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O ruivo foi para trás de Sakura e envolveu as mãos em sua face com a intenção de que ela não enxergasse a surpresa.

— Preparada?

— Estou. — Respondeu ansiosa

O maior retirou as mãos do rosto da pequena e pôs seu olhar atento a sua expressão de admiração. O local em que estavam era um grande jardim, com flores de diversas espécies. Frésias, gardênias, iris, girassóis, ixias, lírios, margaridas, rosas, tulipas e outras que a rosada nem ao menos sabia o nome. Mas o que mais lhe chamou a atenção, foram as duas árvores de Sakura que haviam ao fundo.

— Isso é lindo! — E pela primeira vez, o arcanjo via sua protegida sorrir a centímetros de si. — Sasori! Deve ter tido muito trabalho cultivar tudo isso...

— Nem tanto. — Sorriu ao se lembrar de seu estalar de dedos para formar o ambiente.

— Qual é sua flor favorita? — Questionou curiosa.

— Era a flor de Sakura, até eu conhecer você. Acho que agora minhas favoritas são as tulipas.

— Yah! Por quê até me conhecer? Sou tão feia assim a ponto de manchar a imagem de uma flor? — Protestou indignada com a resposta do ruivo.

— Não. É porquê nenhuma flor de Sakura não é tão bonita quanto você e isso fez com que eu mudasse meus conceitos sobre a flor. Você é a Sakura mais bela e nenhuma flor tomará seu trono.


Notas Finais


Obrigada para as pessoinhas que leram até o final! <3
Ah, e para quem é fã (como eu), vai ter SasuSaku e MadaSaku no próximo capítulo!


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