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História D.Gray man Hallow uma nova aventura - Encontro


Escrita por: Layla201

Notas do Autor


Oi Pessoas, essa é a segunda fic que faço, então espero que gostem ^-^

Capítulo 1 - Encontro


Fanfic / Fanfiction D.Gray man Hallow uma nova aventura - Encontro

Allen on:

      Já faz três meses desde que eu saí da ordem e venho enfrentando mais quarenta akumas por dia. Tenho que me esconder para que Apocryphos não me encontre e ainda por cima impedir o Décimo quatorze de possuir meu corpo. Tem sido uma batalha dura, mas de vez em quando aparecem boas pessoas que me oferecem ajuda. Quando não estou sendo atacado por Akumas, faço shows como palhaço nas ruas ganhando algumas esmolas que me ajudavam a viajar de trêm.  

     Um dia, acabei ficando sem dinheiro e estava com fome. Cheguei há um vilarejo diferente de todos os lugares que havia percorrido até agora. Era bem extenso e continha poucas pessoas, algumas pareciam bem humildes e outras andavam de nariz em pé, como em qualquer outro lugar.  Já não bastando estar faminto, aparecem cinco akumas para melhorar meu dia. Dois deles eram de nível 5 e os outros três eram de nível 3, eles vinham de dentro de um portal negro.

     Logo que as pessoas os avistam, começam a correr e gritar em pânico o que só aumentava a felicidade dos akumas. Fiquei em posição de ataque, pedindo a Tim que se escondesse na minha roupa.

- SINTO O CHEIRO DO DÉCIMO QUATORZE EM VOCÊ, EXORCISTA! – um dos Akumas de nível 3 fala escandalosamente.

- VAMOS MATA-LO! VAMOS MATA-LO! – atiçava o akuma de nível 5, que estava bem agitado.

- Podem vir! – falo firmemente sacando minha inocência.

     Os três akumas de nível 3 atacam juntos e  com um só golpe da “Crown Clown” os derroto. Agora vinha o mais difícil os Akumas de nível 5 que eram bem astutos. Eles me cercam e começam a atirar no chão, o que faz a poeira levantar e dificultar minha visão, mas logo pulo para o telhado de uma das casas próximas, já sendo recebido por só um dos Akumas que aparece através da poeira e dispara vários projéteis em mim, se aproximando cada vez mais. Consigo desviar dos tiros mais um pega de raspão no meu braço o que fez com que várias estrelinhas roxa surgissem e que o akuma sorrisse sadicamente.

     Quando akuma percebeu que tinha se aproximado de mais, já era tarde, pulo para mais perto e cravo “Crown Clown” em seu peito.

-S-SEU.... MAL...DITO! – falava o mesmo akuma enquanto cuspia sangue pela boca, retiro a “Crown Clown” e o mesmo acaba desaparecendo.

     Agora só faltava mais um, a poeira havia abaixado e o akuma havia sumido, começo a procurar de um lado para o outro só que não o achava, se o deixasse a solta ele poderia ferir os aldeões.

     Minha visão estava ficando turva por já não dormia há dias. Foi nesse momento que eu acabei abaixando minha guarda e o akuma me atacou atingindo-me em cheio, fazendo eu cair no chão de bruços, deixo sem querer “Crown Clown” escapar de minhas mãos.

- HAHAHA!!! ESTÁ ACABADO EXORCISTA! – O akuma fala botando a perna em cima de meu corpo impedindo que eu levantasse.

-Não me subestime – falo cuspindo um pouco de sangue

     Faço com que “Crown Clown” voe e ataque-se o akuma, que no mesmo instante vira cinzas ao ser perfurado. Eu tinha que sair daquele lugar antes que aparecessem mais akumas, me levanto só que acabo perdendo força nas pernas e volto ao chão, tinha estrelas roxas por quase todo o meu corpo. Tim que por sorte não foi atingido, sai do meu casaco e começa puxar meu cabelo com sua boca, querendo que eu levantasse, mas nessa luta acabei esgotando todas as minhas energias.

     Estava prestes a desmaiar quando vejo a luz do entardecer fazer uma sombra a minha frente, tinha uma pessoa alí que começa a se aproximar.

- Ei...Você está bem? –a pessoa pergunta, a voz era fina e delicada provavelmente era uma garota. Eu não consegui ver como era e acabei desmaiando.

.

.

.

     Sinto a Luz do sol da manhã bater em meu rosto, levanto rápido e um pouco assustado. Sinto uma dor de cabeça, por acorda muito rápido, e coloco a mão no rosto. Percebo que o lugar em que estava era um simples quarto que possuía uma escrivaninha, um armário e uma janela aberta que dava a uma linda vista de um jardim, as cortinas eram feitas de um tecido branco transparente.

     Eu estava apenas com minha blusa social branca meio desabotoado, haviam enfaixado o meu ferimento e colocado algum medicamento nele, pois tinha um cheiro forte. Ouço uma batida na porta e logo em seguida entra uma garota com um prato de sopa em mãos.

- Há! Você acordou. Está se sentindo melhor? – a garota me perguntava animada, ela tinha cabelos castanho escuro com uma mecha branca na frente e um sino pendurado na mesma, seu olho direito possuía um tapa olho branco (a imagem está no final) e outro tinha coloração castanho-claro quase como mel.... (ela está usando a mesma roupa que está na imagem do final).

- Eu estou bem sim, muito obrigado, por me ajudar.

- Você está dormindo á 2 dias, creio que esteja com fome – ela dizia entregando o prato de sopa em minhas mãos

- Muito obrigado, é.....

- Me chamo Hana– ela dizia sorrindo – E você é?

- Eu me chamo Allen, muito prazer Hana – começo a comer a comida e me lembro de Tim, procuro-o em meus bolsos da camisa mais nada achava.

-O que foi Allen? Está procurando por aquela bolinha voadora de ouro? – ela me pergunta

- Sim! Onde ele está?

-No momento ele está atacando todas as frutas que eu coli – ela respondia rindo – Mais ele é que espécie de pássaro? Eu nunca vi um como ele.

- É... Ele não é um pássaro- coço minha nuca

- Então o que é? – ela indagava curiosa

- Na verdade ele é um Golen de ouro

- Golen? Hum.... Nunca ouvi falar – ela me olha de cima a baixo – Você é estrangeiro, né?

- A... Sim

- De onde veio? – quando ela me pergunta isso eu acabo ficando sem o que responder – Desculpa, eu estou sendo muito atrevida, que falta de educação da minha parte – ela falava dando um soco de leve na cabeça e fazendo uma careta – Bom vou te dar espaço se precisar de alguma coisa é só me chamar, o banheiro é no final do corredor....E Ah, suas malas estão dentro do armário

- É muita gentileza sua Hana-san, mas por que confia tanto em mim? Quero dizer, para você sou apenas um estranho em sua casa.

-Você não parece ser má pessoa, e eu o vi derrotar aqueles monstros com essa sua mão esquerda estranha- Hana aponta para minha mão- Livrou o vilarejo de grandes problemas –ela fala e sai do quarto

     Alguns minutos depois, saio e vou em direção à sala que era um cômodo conectado com a cozinha. Percebo que Tim estava dentro de um cesto que estava em cima da pequena mesa de jantar.

-Timcanpy! Você comeu todas as frutas da Hana-as?!- pergunto indignado me aproximando do golen dourado, o mesmo só bufava demonstrando o quanto estava cheio- Isso é muita falta de educação Tim, não se faz isso com a pessoa que acabou de salvar nossas vidas- eu o repreendia, mas ele não estava me dando muito atenção.

      Ouço vozes virem da parte de fora da casa, sigo até chegar ao quintal onde Hana fazia curativos na perna de um senhor de idade. Chego perto e acabo ouvido à conversa deles.

 - Obrigada Hana e desculpe por esse velho senhor lhe causar problemas quando se machuca na horta – falava o senhor de idade se referindo a si próprio.

- Que nada senhor Yuri, eu que tenho que agradecer por você sempre trazer os seus deliciosos legumes– ela respondia sorrindo, ela acaba percebendo que eu estava ali - Allen, já esta de pé? Se sente melhor?

- Sim, graças a sua ajuda, Hana-san

- Que isso, pare com tanta formalidade, pode me chama só de Hana – ela dé um tapinha no meu ombro.

- Quem é esse jovem Hana? Seu namorado? – perguntou o senhor Yuri, que fez com que eu e Hana corássemos.

- N-não! Ele não é.... Quero dizer ele é....O Allen, estava ferido e eu o ajudei – ela respondia ainda corada

-Muito prazer - falo educadamente

- Á entendo, pois fique sabendo jovem Allen que os medicamentos de Hana são milagrosos, curam qualquer tipo de ferimento – falava Yuri

- Senhor Yuri não exagere, são só medicamentos normais, extraídos das plantas – Hana explicava

- Eu sei, mas para mim são milagrosos hahaha! – Senhor Yuri ria como nunca – Bom, eu vou indo então. Mais uma vez obrigado por tudo Hana, foi um prazer lhe conhecer jovem Allen – dizia senhor Yuri que foi logo seguindo a estrada de terra.

-Tchau Yuri –san – eu me despedia

- Baybay senhor Yuri – disse Hana acenando para ele que já estava um pouco longe da casa

- Hana-sa...Ah... Quero dizer Hana, você é médica?

- Não, mas eu já li vários livros sobre o corpo humano e de medicina das plantas, por isso que meu quintal tem diversos tipos de ervas, cada uma delas serve para uma coisa – ela dizia enquanto apontava para o quintal – E eu também deixo vários medicamentos prontos nas prateleiras – ela apontava para uma estante cheia de livros, anotações e vidros com medicamentos amaçados dentro.

- Que incrível...Eu sei que deve ser pedir muito mais posso usar o seu chuveiro? É que o medicamento que você passou em mim tem um cheiro estranho- falo rindo e coçando a cabeça

-Boldo ele é extremamente bom para ajudar a cicatrização, mas possui um cheiro desagradável – ela falava rindo – Sinta-se em casa, vou preparar o jantar com legumes fresquinhos que o senhor Yuri me trousse.

- Obrigado

     Caminho em direção ao banheiro, entro e vejo que tinha um chuveiro e uma banheira de madeira. Ligo a água da banheira e espero a encher, entro na banheira, onde tinha uma temperatura agradável, e começo a pensar.

     Nesses últimos três meses eu tenho sido prosseguido por akumas sem descanso, e pelo que a Hana disse eu dormi por 2 dias, como será que estou vivo até agora. Não senti nenhum sinal deles até agora e ainda por cima não fui possuído pelo Décimo quatorze, por que será que só agora me deram folga?.... Mas mesmo com essa sorte não posso envolver Hana, se eu ficar uma hora causarei problemas. Decido então, que partiria essa noite, enquanto ela dormisse.  

     Saio do banheiro me sentindo renovado estava pronto para voltar a lutar com os Akumas. Fui a sala onde Hana me esperava para jantarmos, eu estava comendo bastante e ela ficou me olhando pasma.

- Nossa Allen, você tem um belo apetite – ela dizia rindo – Ainda bem que eu preparei muita comida.

- Desculpe, é que eu não como uma boa comida há muito tempo – falo um pouco envergonhado

- Tudo bem, pode comer o quanto quiser-ela abava o ar com as mãos- Então, você faz o que?

- Hum? Como assim? – falo com a boca cheia

- É um desocupado? – ela me pergunta curiosa, eu não via mais porque ficar escondendo a verdade dela então falei logo.

- Não, eu sou um exorcista bem pelo menos eu era, é que eu tive que sair por problemas pessoais, mas ainda continuo a lutar contra os monstros que você viu que é chamado de Akuma– tento resumir e omitir coisas que ela não precisava saber

- Hum.... Entendi, deve ser bem cansativo....

- Sim, mas nossos amigos estão sempre nos incentivando, sabe? – eu falava rindo

- Não, eu acho que eu não sei.... – Ela falou um pouco triste

- Hã?

 - É que eu não tenho amigos com que eu possa conversar, eu só ajudo as pessoas quando elas precisam.

- Mais e o senhor Yuri? – pergunto

- Ele é uma boa pessoa, só que ela está meio gaga esquecendo as coisas facilmente, e não é a mesma coisa por te amigos que sempre te incentiva. Quando eu era pequena, as crianças não se aproximavam de mim por..... – ela para de falar

- Por? – fico interessado em saber mais sobre ela, acho que até o Tim queria saber

- Por.... Deixa para lá – ela abanava as mãos – Passado, é passado. E também já está bem tarde estou bem cansada – ela dizia enquanto se espreguiçava

     Ajudo-a lavar e guarda a louça. Despeço-me e vou dormi, tento marca um tempo para sair da casa sem que ela perceba, mais acabo caindo no sono.... Depois de algum tempo, acordo de novo, ainda era noite, ouço o barulho da porta abrir bem devagar. Pensei ser um akuma, porém meu olho não se ativou.

      Sinto que alguém estava subindo cama, ergo minha cabeça e olho para trás, vejo que era Hana ele estava de olhos fechados, quando ía me virar para tentar acorda-la sou impedido por ela envolver seus delicados braços no meu abdômen, ela estava pressionando o corpo dela contra o meu e eu comecei a senti o volume de seus seios em minhas costas e era muito macio, a respiração dela batia em minha nuca. Sei que não seria agradável se ela acordasse de manhã e percebesse que estava agarrada em mim.

- H-Hana... – começo a chama-la

- Hum... O que foi? – ela diz com uma voz de sono, parece que ainda não percebeu em que posição se encontrava comigo.

- B-Bom eu não sei com te dizer isso mais acho que errou de cama – falo indo olhar para trás, só que nossos olhos se encontraram, e eu acabei percebendo que ela já não usava mais o tapa olho, e que a cor do seu olho era diferente – Lindo.... –acabo deixando escapar que achei seu olho vermelho bonito ela acaba corando

- Aaaahhh!!!! – ela coloca a mão no olho e pula da cama, encostando suas costas na parede–O-o-o  q-que você está fazendo no meu quarto?! – ela tampa o seu olho vermelho

- Hana está no quarto errado – sento na cama tentando explicar

-Hã? – ela começa analisar o lugar ainda com a mão no olho - M-ME DESCUPE! É que eu tinha ido no banheiro e estava sonolenta.... – ela falava ainda corada

- Não tudo bem, não precisa se explicar – falo rindo

- Desculpa de novo, e Boa noite! – ela falava, já saindo do quarto

- Boa noite...–respondo, depois disso acabo desistindo de ir embora já que ela ainda estava acordada. Resolvo então que ficaria só mais uma noite.....


Notas Finais




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