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História D.Gray man Hallow uma nova aventura - Garota de nove caudas


Escrita por: Layla201

Notas do Autor


Espero que gostem ^-^

Capítulo 2 - Garota de nove caudas


Fanfic / Fanfiction D.Gray man Hallow uma nova aventura - Garota de nove caudas

 Hana on:

   - Minha filha, aconteça o que acontecer, não deixe de ser a pessoa gentil que você é – minha mãe falava, enquanto as folhas vermelhas caiam conforme o vento soprava. Era outono, e todo outono eu e ela fazíamos piqueniques no domingo, longe da aldeia é claro....

- Não estou entendendo mãe, como assim? – eu perguntava surpresa

- Mesmo que as pessoas lhe odeiem, nunca deixe de ama-las, nunca as odeie, nunca deixe de ser o que você é.... –minha mãe falava com uma voz serena

- Tudo bem mãe, eu prometo – falo sorrindo, e ela me abraça dizendo “Eu te amo” – Eu também Te amo mãe......

  

 

      Acordo com lagrimas escorrendo pelo meu rosto. Levanto-me e percebo que tudo não se passou de uma lembrança de quando eu tinha 6 anos.... Bato as mãos no rosto, para ver se eu voltava para realidade, eu não queria ficar triste o dia inteiro até porque Allen ainda está aqui.....Acabo me lembrando do mico que paguei ontem a noite...

- Aí Meu Deus! Que vergonha, como pude confundir os quartos e ainda por cima o abracei com se fosse um travesseiro – falo comigo mesma e fico vermelha igual a um tomate. Abafo minha vergonha colocando minha cara no travesseiro 

    Tento parar de pensar no que era impossível. Levanto-me e vou para cozinha, preparar o café. Depois de alguns minutos Allen chega na cozinha

- Bom dia! – ele me cumprimenta alegre

- B-Bom D-Dia! – falo igual a um robô, eu ainda não conseguia tirar da minha cabeça o que eu havia feito, então para disfarça começo a fazer omeletes. – E-Espero  que g-goste de o-omeletes

- Sim, eu gosto, mas você está bem Hana? – ele me pergunta

- E-Eu estou o-ótima hahaha..... – tento disfarçar dando uma risada e começo olhar para qualquer lugar menos os olhos dele

-Não me diga que ficou incomodada sobre ontem à noite

- A-Allen tem alguém batendo na porta, você poderia atender? – falo sorrindo, e sim tinha alguém batendo na porta.

- Á claro – ele fala saindo da cozinha e indo até a porta

-Uffa! – suspiro, e me sinto melhor pelo assunto ter sido encerrado por alguém bater na porta.

-Hana, é uma garota chamada Rita, ela quer falar com você – falava Allen

- Já estou indo – paro de fazer as omeletes e vou até Rita, chego na sala e ela me recebe com um sorriso. Rita era uma garota da minha autora, ela era loira e de olhos verdes.

- Hana-san, minha avó precisa daquele remédio que você havia passado antes – Rita explicava – Ela começou a piorar, quando ele acabou. Sei que deve ser muito incômodo, afinal você nunca cobra pelos remédios....  – ela ficou um pouco triste, eu conhecia senhora Marta, e  o estado dela já vinha piorando bastante e como Rita só tem ela como família, eu faria de tudo para ajuda-la a melhorar

- Não é incômodo algum – eu falava pegando as mãos dela e sorrindo – Quero que saiba que eu vou fazer de tudo para ajuda-la, mas o remédio dela eu ainda tenho que fazer então mais tarde eu vou leva-lo até vocês .

- Obrigada, sem você, minha vó estaria perdida – Rita falava com lágrimas nos olhos, o estado de Marta já devia estar bem sério para Rita vir pedir os remédios. Geralmente eu que encistai de dá-los a elas.

-Bom! Allen vou precisar de sua ajuda – eu falava um pouco envergonhada – É que hoje o meu dia está cheio, eu tenho vários remédios a entregar e acho que não vai dar tempo de colher a folhas do remédio de dona Marta, então poderia colhe-lo para mim?

- Mais é claro – ele respondeu – Onde os colhe?

- Eu as pego no topo daquela montanha – apontei para janela que estava aberta e dava para ver a montanha – E  elas são folhas violetas, você as achara facilmente quando chegar lá em cima

- Eu não sabia que o remédio de minha vó dava tanto trabalho, me desculpem mesmo, se quiser eu mesma posso colhe-las – Rita falava

- Nem pensar, você poderia acabar se machucando, e eu não quero isso – advirto Rita

-Mais o Allen-san também pode se machucar.... – Rita falava preocupada

  - Eu vou ficar bem, eu já escalei muitas montanhas – Allen falava sorrindo

- Viu, não tem com que se preocupar – falo otimista.

- Bem, mas você sabe lutar contra monstros? – Rita perguntava

- Hã? Como assim? – Allen perguntava confuso

- É que, acho que faz 3 dias que monstros apareceram pelo vilarejo, novamente, de costume os aldeões correm e a garota de nove caudas aparece para nos salvar. Mas dessa vez foi um cara que ninguém conseguiu ver quem era....

- Garota de nove caudas, quem é essa? – Allen perguntava curioso

-Não á conhece?- Rita pergunta

-É que eu sou novo pela cidade- Allen coça a cabeça

-Bom, na primeira vez que o vilarejo foi atacado pelos monstros ela apareceu, e no começo pensaram que ela era aliada dos monstros, mais depois que ela os derrotou, alguns aldeões começaram a achar que ela era uma divindade, outros acham que ela é um espirito e alguns não gostam dela – explicava Rita

-Mais o que ela é exatamente? – Allen perguntava

- Ninguém sabe ao certo... Porém certa vez ela me salvou dos monstros, fiquei com medo no começo mais quando ela segurou minha mão pude ver que ela estava viva como eu. Suas mãos eram quentes e muito gentis, eu perguntei a ela qual era o seu nome e ela me respondeu “Asura” que significa “Demônio”  mais eu sinceramente não acho que ela seja má.....

- Nossa, ela parece ser uma pessoa incrível.... – ele fala

- Eu não quero mais ocupar o tempo de vocês, então até depois Hana-san e Allen-san – Rita se curva e sai da casa

- Vamos comer, e depois vou entregar os remédios e você vai pegar as flores – falo positivamente.

-ok

Hana off

Allen on

   Depois de  Hana e eu tomarmos o café, fui imediatamente para montanha enquanto ela ía entregar os remédio... Eu tinha a companhia de Tim

- Depois de colhermos as flores, iremos embora, certo Tim? -  Tim assentia com a cabeça

   Começo a ter impressão de que estava sendo seguido, olho para trás e vejo a sombra de alguém se escondendo atrás da árvore. Finjo não ver e começo a correr, percebo que a sombra estava me perseguindo, rapidamente me escondo nos arbustos e a pessoa que me prossegui-a não conseguiu me achar. Quando vejo melhor era um garoto que parecia ter 10 anos, saio de trás dos arbustos e vou até ele.

- Ei garoto, você está perdido? – pergunto a ele

- Não, eu sei como andar por aqui, seu velho – ele fala atrevidamente, o garoto tinha cabelos castanhos curto e olhos castanho escuro. Devo dizer que sua grosseria me irritou um pouco, mas resolvi ignorar.

- Onde estão seus pais?- me atrevo a perguntar

- No cemitério – falou o garoto mal humorado

- Meus pêsames – me sinto um pouco mau por ele

- Pouco me importa! – ele dá de ombros. Nossa que garoto sem coração

-Meu nome é Allen, qual seu nome?- me agacho para ficar a altura dele

- Minha mãe me ensinou a nunca falar com estranhos – o garoto vira a cara

-Então, por que está seguindo um estranho?- falo zangado

- Porque não te interessa – ele responde grosseiramente, esse garoto está me tirando do sério. Tento pegar folego e volto a falar com ele  

- Esta precisando de alguma coisa?- me levanto pronto para ir embora

- Que você cuide da sua vida – ele diz em um tom mais desagradável ainda. Esse garoto está precisando de modos

 Resolvo ignora-lo e seguir o caminho, e por incrível que parece ele não saiu de trás de mim ficou me seguindo até chegarmos ao topo. Começo a procurar as folhas, que estavam em destaque diante de tanto verde,  colho um pouco, e olho para trás, vejo que o garoto grosseiro ainda continua ali.  Meu olho esquerdo acaba ativando, senti que havia akumas por perto, o vento começa a soprar forte. Corro na direção do garoto.

- Garoto atrás de mim! – falo em tom autoritário

- Hã? Você acha que pode mandar em.... – antes dele termina de falar os akumas pareceram. O garoto se assustou e correu para perto de mim. Era 1 akuma de nível  5 e 2 de nivél 3, sendo que eu ainda teria que proteger o garoto

- OLHA SÓ O QUE TEMOS AQUI! HUMANOS! –diz o akuma de nivél 5, e na mesma hora faço meu braço virar “Crown Clown”

- EXORCISTA! – um dos akumas de nível 3 gritou

   O akuma de nível 5 veio primeiro me atacar, ele me jogou para longe do garoto, e os outros dois akumas foram ataca-lo. Tento impedir mais o akuma de nivél 5 não me deixa prosseguir.

- VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM, HAHAHA! AQUELE GAROTO MORRERA PRIMEIRO ANTES QUE POSSA SALVA-LO – diz o akuma de nível 5, tento passar por ele de novo usando a “Crown Clown” mais ele defende usando a sua própria arma de fogo

- Corre! – grito pra o menino, e ele começa a correr para tentar descer a montanha

- PARA ONDE VOCÊ VAI GAROTO?! –  falou o akuma de nível 3, ele tinha uma arma de chicote, ele laçou a perna do garoto fazendo-o cair no chão.

- MORRA! – gritou o outro akuma de nível 3, que possuía uma arma de esgrima, e ía perfurar o garoto. Quando alguém apareceu e pegou o menino antes que a espada o perfurasse – MAIS O QUE? PARA ONDE ELE FOI? – o mesmo akuma falava surpreso

  Olho para a pessoa que estava em pé no ponto cego do akuma segurando o garoto. Ela tinha 9 caudas e orelhas brancas, seus cabelos eram brancos, seus olhos eram vermelhos igual a de um animal selvagem e suas roupas eram diferentes (a roupa é igual a que está na imagem), ela deve ser a Asura que a Rita me falou. Mas o que mais me surpreendia era uma raposa gigante que estava atrás dela, era incrivelmente ameaçadora. A raposa era branca, ela também possuía 9 caudas e seus olhos eram vermelhos, só que eu só conseguia vela com o meu olho esquerdo.... Estava perdido em meus pensamentos quando fui surpreendido pelo ataque do akuma de nível 5

- ESTÁ OLHANDO PARA ONDE?! NÃO ME SUBESTIME, EXORCISTA! – gritava o akuma de nível 5

     Tento perfura-lo, mas era em vão ele conseguia desviar de todos os meus ataques. Em um piscar de olhos aquela garota, ainda com o menino no colo, matou os 2 akumas de nível 3 antes mesmo dele reagirem. Depois disso colocou o garoto no chão e veio diretamente na minha direção para derrotar o akuma de nivél 5.

- SUA TRAIDORA MALDITA, MORRA!!! – gritou o akuma de nível 5, que parou de me atacar e foi na direção dela. Ela só com as mãos que tinham unhas afiadas, atravessou o peito dele  - COMO VOCÊ PODE, SUA VAD...  – antes que o akuma terminasse de falar, ele vira cinzas

   Eu não conseguia parar de olha-la. Eu estava perplexo, mas ao mesmo tempo minha inocência queria mata-la e meu olho esquerdo não se desativava. Era a presença dela que estava deixando minha inocência assim.... Então será que ela é......

- Vocês estão bem? –ela pergunta calmamente mais com um leve sorriso, o garoto não parava de olha-la com os olhos cheios de brilho, era como se ela fosse uma ídola para ele.

-Sim! – garoto respondia com um grande sorriso no rosto – Muito obrigado mesmo por me salvar. Eu realmente sou grato que você seja real

-Você é Asura ,estou certo? - Pergunto me aproximando um pouco dela e a mesma começa se afastar

- Sim, e você é um exorcista? –ela fala calmamente mais atenta cada gesto meu

- Sim, você poderia me dizer o que é exatamente? –falo desconfiado em já saber a resposta

-Por que? Isso faria alguma diferença? - ela parece impaciente

-Ah....Não....Eu só queria saber se você....- falo me sentindo constrangido por estar interrogando alguém que me salvou

-Se eu sou um akuma? -ela pergunta parecendo se sentir ofendida- Sim, eu sou, vai me matar? -ela responde a própria pergunta colocando a mão na cintura

- Não, é que eu estou surpreso por encontrar um akuma que não queira matar pessoas - coço a cabeça e percebo que o garoto me encarava com raiva

-Já que estão bem, eu vou indo - ela se vira para ir embora

-Ah, espere, vamos começar de novo - falo -Desculpe pela minha grosseria, meu nome é Allen, muito prazer - estendo minha mão para cumprimenta-la. 

 -Hum...Muito prazer.... – ela hesita em segurar minha mão, mas enfim, retribui o cumprimento – Eu vou indo agora, adeus se cuidem! – em seguida ela pula entre as arvores e desaparece

- Cara, você apertou a mão dela, que de mais! – o garoto comemorava aos alvoroços, e eu ainda não entendi bem o por que dele está com tal comportamento. Nesse momento começo a olhar para a mão que ela havia apertado, e Tim encosta nela. 

- A Rita tinha razão Tim.... As mãos dela são realmente quentes.... 


Notas Finais


#Beijinhos! <3


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