História Diabolik Lovers - Meu Lost Eden - Lembranças: Mukamis

Foxy POV ON

"Ai que legal, no meio da noite sou sequestrada. *Tsc* Só quero ir pra casa Meu Deus! "?

Eu acordo dentro de uma outra mansão com vários homens me olhando. Eu estava deitada num sofá tipo, muito confortável. Mas eu quero saber que merda que tá acontecendo:

                 -  *Uhr...* eu ainda to meio tonta... Quem são vocês?   - disse, coloquei a mão na cabeça por estar sentindo uma dor.

                 - Somos os Mukamis, M necko chan.   - disse o loiro.

Mas ai, eu fiz um simbolismo com os dedos que significava conhecimento : eu fiz isso pra saber a história e nomes de cada um ali. Porque sinceramente... eu tava puta com geral agora, eu não queria ficar perguntando as coisas.

                  - Já sei quem são vocês!   - disse revirando os olhos. Faltava pouco pra eu agredir todo mundo    - Você é o Kou, eu sei o lance do seu olho que fica vermelho.   - apontei pra cada um deles   - Você é o Ruki, o "cérebro" da família.    - depois disso, Ruki ficou surpeso por conhece-los.      - Você é o Azusa, o esquisitão. Desculpa Azusa, só to opinando.   - levantei as mãos como rendimento, como se eu estivesse levantando uma bandeirinha da paz.      - E finalmente Yuma. Você não deve se lembrar de mim Yuma, ou eu chamo de... Edgar?   - eu olho diretamente para Yuma que se faz de desentendido, pois ele não lembra de mim, do Shu e do que aconteceu.

                 - Como me conhece ?  E quem é Edgar?- pergunta Yuma

                - Você não se lembra por causa do que Reiji fez, não é?! Que pena  - disse.  " como vou faze-lo lembrar? Pensa, pensa"      - Bom, mas eu acho que esse assunto fica pra depois. Agora eu quero saber por que caralhas Kou me sequestrou?

                - Nós sempre roubamos as noivas dos Sakamakis, Eva. Acredito que nós nos tornemos Adam   -disse Ruki.( gente eu não sei se é Ive ou Eva, depois eu vejo. )

               - Ruki, olha só. Vou explicar uma coisa aqui... EU NÃO SOU NOIVA DE SACRIFICIO DELES. - falei pausadamente pra ver se entendem.

               - Só sou amiga deles, e nem sou humana. Aqui, to de prova.     - abro minha boca pra eles verem meus dentes, depois fecho.

               - O que... você é...?  - perguntou Azusa, lerdamente do jeito que ele fala. Acho ele tão fofo.

               - Sou uma coisa existente na Terra que não é pra se contar no mundo inteiro.   -  disse.

               - Olha aqui piranha masoquista. Você vai falar tudinho pra gente, se não quebro essa sua cara linda.   - disse Yuma, puxando meus cabelos. Gritei de dor, mas eu mudei minha expresão de dor e comecei a rir.

Eles não estavam entendendo o motivo da graça.

              - Está rindo de que, piranha masoquista?   - perguntou Yuma.

Mudei minha expressão pra séria. Eu olhei para seus olhos marrons com raiva e fiz um simbolismo. Ele começou a sentir dores na cabeça, começou a ouvir vozes. Ele caiu no chão, colocando as mãos na cabeça de tanta dor que sentia. As vozes diziam o que aconteceu no dia que ele perdeu a memória. Que foi quando Reiji incendiou a aldeia que ele morava junto a sua família. Yuma/Edgar conseguiu sair da sua casa que já estava desabando, mas sua familia ainda estava lá. Shu gritou para ele não entrar na casa, mas Yuma/Edgar entrou mesmo assim para tentar salvar sua familia, porém não conseguiu. Depois de tudo ele tinha acordado e viu toda a aldeia destruida, e não havia mais ninguem.
E ele também se lembrou daquela noite, a primeira vez que conheceu o Shu e eu. (   foi disso que ele lembrou  )

A dor nele parou. Ele olhou pra mim com a maior felicidade do mundo.

                    - Foxy... é você mesmo?    - Yuma/Edgar ficou surpreso em me ver.

                    - Só eu que to boiando aqui?   - perguntou Kou.

                    - SOU EU MESMA EDGAR!!!   - nos abraçamos. Saiu até algumas lágrimas de emoção.

                    - Desculpa por ter te tratado que nem um idiota agora. Desculpa mesmo... - disse Yuma/Edgar, e eu o abraçei mais forte ainda.

                    - Tudo bem... se preocupa com isso não.  - eu separei nosso abraço.

                    - Alguem explica o que tá acontecendo?    - perguntou Ruki.

                    - Vamos deixar bem claro pra vocês.   - eu e Yuma/Edgar dizemos ao mesmo tempo.

Se passou umas 3 horas até explicar tudo pro resto dos Mukamis e eles entenderem. Já era 1 da manhã, e eu lá atoa.

      
                   - Yuma, deixa eu perguntar aqui.  - disse direcionando meus olhares para o Yuma. Ele estava esperando minha pergunta.

                   -  E agora? É Edgar ou Yuma?    - dei uma risadinha.

                   - Olha... me chama de Yuma. Eu gosto mais.   - ele deu um soquinho de leve no meu ombro.

Eu fiquei ali na mansão deles mais um tempinho, até eu me convencer que eles são confiáveis demorou né. Mais ganhei confiança, e então eu disse que sou um dragão e uma feitceira que não é totalmente experiente né. Me transformei pra eles acreditarem e ficaram maravilhados. Eu fiz uma mágica que quando eu falei uma coisa em outra língua, abri minhas mãos e sairam várias borbeletas azuis, amarelas e vermelhas. Eles ficaram de boca aberta. Depois eu fiz um estalo com os dedos e as borboletas desapareceram.

                  - Gente, vou no banheiro e já volto.   - eu começo a andar mas quando eu não sei aonde é o banheiro eu volto e pergunto.

                  - Tá mas... onde é o banheiro?   - perguntei.

                 - Final daquele... corredor....   - respondeu Azusa. Ele apontou para onde está o banheiro.

                  - Obrigada Azusa, seu kawai!   - fui andando até o banheiro.

Eu só quis ir lá pra arrumar meu cabelo mesmo que estava meio desarrumado. (Já que meu passa-tempo é cantar) ... Enquanto eu fazia um coque no meu cabelo, eu cantava   NO- a música da Meghan Trainor. Caiu um pedaço da minha franja quando eu terminei de fazer o coque, mas não liguei.
Quando eu terminei de cantar e me virei para sair do banheiro:

                  - A  M necko-chan sabe cantar muito bem...     - disse Kou, ele estava bem na minha frente, muito perto meu rosto.

Ele entrelaçou suas mãos na minha cintura, eu ouvia cada respiração sua.

      
                 - Vocês são assim com todas as meninas que aparecem?  - disse baixo.

Kou não falou nada, apenas me beijou. Ele analisava cada canto da minha boca. Separou nossos lábios depois mordeu meu pescoço, aquilo estava tão excitante pra mim, quando eu fui ver, estava deitada na mesa da pia e ele em cima de mim.
Depois de uns 3 minutinhos ele tirou suas presas de mim e começei a rir do nada.

                - Tá rindo de que M necko-chan? Você é mesmo uma masoquista em...   - disse Kou.

                - Sei lá, é meio que engraçado.   - disse  e o beijei de novo. Só um selinho de 3 segundos mesmo.

               - E percebi uma coisa M necko-chan!    - disse ele. Parecia que ele teve uma ideia.

               - O que Kou?   - disse, saindo daquela pia.

               - Você podia cantar comigo no próximo show.

               - Você é cantor?    - disse, mas depois me lembrei que ele é um cantor famoso mesmo.   -  KACETE, VOCÊ É O FAMOSO KOU MUKAMI, EU JÁ VI VOCÊ CANTAR, VOCÊ É MUITO BOM! CALMA... você quer que eu cante com você? SÉRIO MESMO?     - eu tava muito feliz. Ele fez um sim com a cabeça.

               - OMG, MEU CORE NÃO AGUENTAAAA.  - gritei muito alto.

               - Calma, fica tranquila. Você canta muito bem e eu queria que você compartilha-se meu sucesso comigo.   - disse ele dando um sorriso.

               - CLARO QUE ACEITO!!!   - gritei estéricamente.

Depois eu e Kou voltamos a sala. Conversei mais um pouco com os Mukamis, mas tive que ir embora porque meu Deus né, minha irmã deve tá preocupadissíma.

    
              - Kou, não esqueçi do que você me falou não em...   - disse.

Eu estava me despedindo de todos ali. Yuma me levou até o portão. Eu dei um abraço muito forte nele de tanta saudade e preocupação que eu estava antes de ve-lo novamente.
Eu começei a ficar triste e fiquei chorando em seu ombro.

             - Porque esta chorando? Fica assim não...   - ele me abraçou mas forte e beijou minha testa.

Eu estava chorando, eu já estava soluçando de tanto chorar.

               - E-Eu... pensei que você estava morto Yuma.   -   disse, agarrando sua camisa.

               - Eu fiquei tão triste quando Shu me contou que você morreu. Ele não sabe que você está vivo.   Ai... eu fiquei tão preocupada Edgar!   - disse, chorando mais e mais...

              - Calma, já passou, já passou.  - ele tentava me acalmar, passando a mão nas minhas costas.    - Estou aqui com você, você tem que ficar feliz com isso!

             - Eu sei...       - me separei dele.        -  ... mas eu sinto que eu poderia ter feito alguma coisa.    - soltei algumas lágrimas.

           
            - Olha aqui, seu apelido vai ser chorona de agora em diante.    -ele disse, e eu dei um sorriso. Ele enchugou minhas lágrimas com seus dedos.

Yuma me deu mas um abraço.

              - Tenho que ir pra casa agora, minha irmã deve estar preocupada.  - disse

              - Você tem uma irmã?       - perguntou ele. É, eu esqueci de falar que eu tinha uma irmã.

             - Tenho, mas depois te apresento ela. Tchau Yuma, ou... Edgar né.  - dei uma risada.

            - Tchau chorona.    - ele deu um sorriso.

Consegui, com a maior segurança do mundo, voltar pra casa. Me deu um alívio, é tão bom me deitar no meu sofá e ficar longe dessas loucuras todas, ficar longe de tudo e de todos.
Eu procuro minha irmã pela casa toda. Eu a encontro.

            - AONDE VOCÊ ESTAVA CRIATURA ? TE PROCUREI POR TODA PARTE!    - disse Erika. Ela me deu um abraço tão forte que quase estraçalhou minhas costelas.

           - Vivendo  a vida louca que eu tenho. Vou te contar tudo irmasinha!     - disse segurando as mãos dela e sentando no sofá.

Expliquei tudo que aconteceu. E ela ficou tipo : kacete, é só eu sumir que acontece tudo.

          - E irmã, agora eu quero aprender a me teletransportar porque... tá foda ficar sem isso.      -disse. Fiquei com um pouco de raiva, lembrando de tudo que eu poderia ter evitado se eu tivesse aprendido o poder de se teletransportar