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História Diabolik Lovers - O despertar. - Repreendidas.


Escrita por: Soadetica

Notas do Autor


Antes de mais nada, gostaria de agradecer a Valentina-sama pela fanart da Reiko que ela fez. A Reiko ficou maravilhosa obrigada!
E quem quiser ver os desenhos dela (que são muito fofos <3 *-*) o nome dela no Deviantart é CianWaterOwl.

Capítulo 12 - Repreendidas.


Fanfic / Fanfiction Diabolik Lovers - O despertar. - Repreendidas.

Yui Komori.

 

Naquela manhã, antes do café Reiji havia chamado a mim e a Reiko para o seu laboratório. Olhei para ela, ela não estava com uniforme da escola. Reiko estava vestida com um vestido branco rodado com muitas rendas e meias ¾ e sapatos combinando, as roupas dela eram um tanto estranhas, mas bonitas de algum modo.

- Qual é o seu problema ? - Sussurrou ela. - Se quer dizer algo, fale de uma vez e pare de me encarar!

- Desculpa. - Sussurrei.

Olhei para Reiji. Embora ele tivesse nos chamados, ele estava sentado em sua poltrona tomando chá enquanto lia seu livro. Eu e Reiko já estávamos a um bom tempo paradas em silêncio. Eu estava esperando que Reiko dissesse algo, mas ela apenas ficava olhando para Reiji com as mãos para trás.

- Hmm... - Emiti. - Reiji-san. Estamos aqui.

Reiji fechou o livro que estava lendo em um baque. Ele olhou para nós... para mim, com fúria.

- Você interrompeu minha leitura para dizer isso? - Indagou ele. - Você está me tomando por negligente ? Ou cego ? Acha que eu não percebi ? Que eu não sabia que estavam aí ?

- Mas você que nos chamou... - Sussurrei sem perceber.

- O que disse ? - Indagou ele.

Engoli em seco. Trouxe minhas mãos juntas para a frente de meu corpo. Olhei para baixo, não conseguia continuar o olhando enquanto ele me encarava daquela forma, me deixava com medo.

- Nada... - Falei. - Desculpe...

- Francamente, você é tão tola que não tenho palavras para descrevê-la, você nem mesmo sabe qual é o seu erro. - Falou ele e após soltou um suspiro. - Mas não há o que se fazer. Dessa vez deixarei passar, pois acredito que você precisará de toda sua força e energia que já são bem escassas para amanhã.

Assenti com a cabeça.

- Reiji-san. - Chamou Reiko. - Peço perdão pela minha falta de comprometimento e indisciplina ontem, e pela minha baixa percepção por não ter entendido antes que você estava esperando uma explicação.

Olhei para Reiko, então ele não havia dito nada a nós porque queria uma explicação sobre ontem ?

- Como esperado... - Falou Reiji. - Conviver com a Yui, está realmente lhe afetando. Estou decepcionado, eu desejava que fosse ao contrário. Que você Reiko, ensinasse ao menos boas maneiras a ela.

Reiko apenas assentiu com a cabeça e se manteve em silêncio. Reiji novamente voltou sua atenção para mim.

- Me desculpe. - Falei. - Mas eu queria saber se ele teriam alguma informação sobre os fundadores.

- E então ? - Perguntou Reiji. - O que ele te disseram ?

Permaneci em silêncio tentando lembrar o que eles haviam dito.

- Eles não conseguiram informação alguma. - Contei. - Disseram que você poderia saber mais...

- De fato. - Falou ele em meio a um sorriso. - Mas não é nada que eu vá compartilhar com você.

Fiz menção de dizer algo mas logo desisti. Reiji colocou a xícara que estava segurando sobre o pires na mesa que estava ao seu lado e sem muita demora ele se levantou e cruzou os braços.

- Também as chamei aqui para informá-las que não irão à escola hoje. - Falou ele. - É melhor não nos arriscarmos.

- Mas a luta só será amanhã. - Falei.

- Não queremos ser pegos desprevenidos. - Reiji ajeitou o óculos. - Como disse, me irrita a ideia de ter o seu sangue roubado.

 

Reiko.

 

Depois de Reiji nos dispensar Yui disse que queria falar comigo e me chamou para o seu quarto, ou melhor dizendo, para o meu antigo quarto. Era um tanto nostálgico permanecer ali. Me sentei na cama.

E então ? - Indaguei. - Se quer alguma informação sobre os fundadores ou qualquer outra coisa do tipo, sinto lhe dizer que não vou conseguir informá-la.

- Mas... - Emitiu ela.

- Mas ? - Perguntei.

- Mas você nem me esperou dizer... - Falou ela.

Soltei um suspiro e olhei para ela com uma expressão de entediada, Yui pareceu ficar depressiva por um momento, a mesma seguiu para o criado mudo e tirou um rosário e uma foto de lá. Meu coração disparou assim que vi o padre na foto, eu conhecia aquela a pessoa. Na verdade já o tinha visto. Yui se sentou ao meu lado e me mostrou a foto.

- Esse é meu pai. - Contou ela. - Me disseram que ele me enviou para cá! Mas eu tenho certeza que é mentira, meu pai não faria isso... por isso eu queria saber como você veio par...

- Ele é seu pai !? - Disse a interrompendo.

Yui me olhou surpresa.

- Você conhece meu pai ? - Indagou ela em uma mistura de surpresa, curiosidade e desespero.

- Não. - Menti apressadamente. - Só perguntei porque ele é um padre...

Dizer que o conheci não era o termo certo para isso, mas eu sabia quem ele era. Alguns anos atrás, quando cheguei aqui pela primeira vez Beatrix ainda estava viva, mas isso logo mudou depois que Reiji chamou esse homem para a mansão. Reiji deu a ele a missão de matar Beatrix, sua mãe. Embora ela nunca tenha dado a atenção que ele merecia mesmo que ele sempre se esforçasse, duvido de que era necessário a matar. Julgando pela inocência de Yui aposto que ela achava que esse homem era humano.

- Quando cheguei aqui. - Contou ela cabisbaixa. - Encontrei o diário do meu pai, estava escrito que eu era adotada...

Yui colocou a foto em meu colo, eu a peguei e olhei para foto do padre. Sem sombras de dúvidas era ele, ele havia matado Beatrix.

- Essa foto estava dentro do diário. - Falou ela. - O que eu queria saber é, como você veio parar aqui... queria saber se a sua família é quem te enviou.

"Família." Pensei. É ela estava certa, havia sido minha família que tinha me enviado. Eu era a filha mais nova de uma família rica, meu pai era um político e minha mãe a presidente de um hospital de renome, como filha mais nova nunca cheguei aos pés dos meus irmãos mais velhos, talvez seja por isso que quando o companheiro de partido do meu pai, Tougo Sakamaki sugeriu me adotar meu pai e minha mãe não resistirão muito. No início eu fiquei feliz porque pensei que Tougo me queria, que ele me trataria como uma filha me daria a atenção que eu desejava e quem sabe eu teria até uma mãe que me mimasse, agora que penso sobre isso vejo como eu era muito inocente na época, mas não há o que se fazer já que eu era bem mais nova do que atualmente.

- Sim. - Concordei. - Foi. Mas isso não quer dizer que seu pai tenha feito o mesmo com você.

- É verdade... - Concordou ela. - Não teria como ele fazer isso comigo não é mesmo ?!

- Sim... - Falei assentindo com a cabeça.

Yui segurou um rosário com força junto ao seu peito. Eu me levantei e fui em direção a porta.

- Reiko-chan. - Chamou ela.

- É san! Me virei para trás e olhei para ela. Yui estava sorrindo.

- Obrigada! - Falou ela.

Revirei os olhos e saí do quarto.


Notas Finais


Eu realmente gostaria que deixasse um comentário, num custa nada não é mesmo ? 'u'
Bjks, até o próximo cap <3


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