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História Diabolik Lovers - O despertar. - Boneca.


Escrita por: Soadetica

Notas do Autor


A música do capítulo está nas notas finais. Faz diferença escutar com e sem a música, além de quê essa música é uma delicia. Então coloquem os fones ;3

Capítulo 16 - Boneca.


Fanfic / Fanfiction Diabolik Lovers - O despertar. - Boneca.

Reiko.

 

- Reiko-san. - Chamou ele.

Olhei para trás já sabendo quem estava me chamando. Kanato estava abraçando Teddy, enquanto relativamente afundava seu rosto no urso.

- Sim Kanato-kun. - Falei.

- Gostaria que você viesse comigo. - Ele disse se virando. - Por favor seja rápida Reiko-san.

Kanato começou a caminhar e eu o acompanhei. Me inclinei levemente para frente tentando enxergar o urso. Hoje mais cedo pedi para que Yui me contasse as coisas que haviam acontecido quando não estava aqui. Segundo ela, Azusa o garoto de cabelos verdes, havia jogado Teddy na lareira. Inicialmente pensei que fosse mentira mas eu realmente havia reparado que Kanato estava sem seu urso. Deveria ter sido um choque para Kanato pois Teddy era o seu melhor amigo, mas tudo bem pois Kanato costurava e fazia muitos outros ursos de pelúcia; provavelmente esse Teddy era uma das produções dele.

- Kanato-kun. - Falei. - Onde estamos indo ?

- Você não se lembra ? - Falou ele se virando. - Você ficou só um pouco longe e já se esqueceu ? Eu não te entendo Reiko-san. Então era uma mentira ? Você disse que brincaria comigo e com Teddy, mas até ignorou o fato de que ele não estava aqui.

Kanato fez uma expressão de indiferença. Essa não, acho que disse algo que não deveria. Levei minhas mãos junto ao meu corpo e abri um sorriso.

- Eu não me esqueci. - Menti. - Só queria saber onde que iríamos brincar hoje.

- A quem você acha que está tentando enganar com essas mentiras ? - Gritou ele com raiva.

Dei um passo para trás por impulso. Era realmente uma mentira, mas se com essas mentiras eu conseguisse acalmá-lo estaria tudo certo.

- Não falei nada a respeito do Teddy. - Disse cabisbaixa. - Porque estava triste.

- Você não tem direito de ficar triste por ele. - Falou ele com calma. - Já que nos abandonou. Nós estamos indo para o meu quarto Reiko-san.

Ele se virou de costas e começou a andar novamente, continuei a acompanhá-lo. Foi uma péssima ideia sair do meu quarto essa npote. Caminhamos por entre os corredores e finalmente chegamos no quarto de Kanato, ele abriu a porta entrou e parou no meio do quarto enquanto me encarava.

- Por favor Reiko-san, entre. - Falou ele.

Assenti com a cabeça. Assim que entrei no quarto ouvi o som da porta se fechar sozinha, não me surpreendi pois já era algo esperado.

Kanato apertou mais o falso Teddy em seus braços e afundou o rosto no urso deixando só os olhos amostra enquanto o mesmo me encarava fixamente, me senti desconfortável e desviei o olhar por um breve momento mas ele ainda continuava a me encarar.

- E então o que vai fazer ? - Indagou ele. - Por favor se apresse, já estou cansado de esperar. Estou entediado.

- Eu ? - Disse.

- Sim. - Afirmou ele. - Não acha que é sua obrigação pensar em algo, já que me deixou só por tanto tempo ?

Olhei em volta e como sempre havia vários brinquedos e ursos de pelúcia espalhados pelo chão. Abaixei e após me sentei no chão me sentando em cima das minhas panturrilhas.

- Reiko-san você está demorando. - Falou ele. - Não me faça perder meu precioso tempo. Não é mesmo Teddy ?

- Podemos conversar com Teddy então ? - Sugeri sorrindo.

Kanato tinha um costume de invocar espíritos no Teddy, no início era algo que me apavorava muito, mas depois me acostumei.

- Reiko-san, não acha que merece ser punida ? - Indagou ele. - Você esteve tanto tempo fora, e agora acha que tudo será como antes... mesmo depois de ter me abandonado.

Respirei fundo e entrelacei meus dedos das mãos, talvez por nervosismo.

- Me desculpe por isso. - Disse cabisbaixa tentando mostrar arrependimento.

- Se você está arrependida tudo bem. - Falou ele.- Mas você ainda será punida Reiko-san. Afinal você ainda não me entende.

Kanato colocou o falso Teddy sentado em cima da cama, perturbadoramente o urso parecia estar me olhando. Kanato se aproximou, tive que resistir muito para não sair correndo ou gritar, já que tinha em mente que ele odiava barulho e que eu nem mesmo conseguiria sair de seu quarto. O mesmo colocou as mãos nos meus ombros e meu empurrou me fazendo cair no chão, emiti um baixo grunhido. Ajeitei minhas pernas pois devido à situação anterior elas ficaram em uma posição muito desconfortável assim que ele me empurrou. 
O mesmo se sentou em cima do meu quadril e após passou a mão pelos meus cabelos os colocando para o lado.

Kanato ficou imóvel por um tempo, olhando fixamente para o meus pescoço enquanto tomava para si uma expressão séria e até mesmo de desgosto.

- Me pergunto até quando você pretende me fazer de idiota. - Falou ele.

Droga, ele deveria ter visto alguma mordida em meu pescoço. Kanato passou a mão em meu pescoço senti uma leve dor no local.

- Com certeza, com toda a certeza. - Gritou ele com raiva. - Foi ele. Eu não vou perdoá-lo !

Engoli em seco e permaneci em silêncio. Eu não tinha o que dizer e também não sabia o que eu poderia fazer. Kanato se abaixou e mordeu com força meu pescoço, consegui ouvir o som que as presas dele fizeram ao entrarem em minha pele, não consegui evitar o grito devido a dor. 

Já havia passado algum tempo e Kanato ainda estava sugando meu sangue senti uma dor aguda na cabeça e minha visão estava começando a ficar turva e com vários pontinho pretos.

- Kanato kun. - Disse. - Você ainda não está satisfeito ?

Ele parou de drenar meu sangue e olhou para mim, parecendo irritado.

- É claro que não estou satisfeito! - Ele gritou. - Você não consegue perceber isso só olhando?

- Mas... - Comecei a dizer mas ele me interrompeu.

- Deixe apenas eu sugar seu sangue! - Gritou ele de forma autoritária enfatizando o "eu." - Eu não vou te perdoar se deixar outros fazerem isso. Isso é imperdoável! Não é mesmo ? Não é ?Esse sangue é só meu!

As últimas frases ele parecia estar perguntando para ele mesmo ao invés de para mim, por isso me mantive em silêncio sem respondê-lo. Kanato levou a mão ao meu rosto e me olhou com indiferença.

- Você está fazendo essa expressão de novo ? - Indagou ele. - A ideia de ter seu sangue tomado a deixa tão feliz assim?

Kanato abriu um sorriso e moveu sua mão em meu rosto acariciando minha face.

- Mas eu não...

- Então você deveria ter dito logo Reiko-san. - Ele disse me interrompendo.

Ele se aproximou novamente. Senti a língua dele em minha pele onde antes ele havia mordido, um arrepio percorreu minha pele e após ele beijou o local se permitindo dar um breve chupão.

- Ahh. - Emitiu ele. - Suas roupas estão atrapalhando.

Minhas roupas ? O que ele pretendia fazer ? E se de alguma forma de alguma forma a arma caísse de meu gesso quando erguesse o braço para tirar a  roupa? Eu sabia que isso era impossível mas não consegui deixar de temer a ideia. Kanato endireitou a sua postura e deu uma alta gargalhada.

- Hmm... - Emitiu ele de forma debochada. - Por que está tremendo ?

- Eu não... - Comecei a dizer porém parei quando percebi que era verdade.

- Você é desagradável Reiko-san. - Ele disse de forma manhosa. - Eu só quero me divertir com você e mesmo assim você está com medo.

Kanato levou a mão a gola do meu vestido e puxou com força para baixo assim o rasgando, o sorriso em seu rosto deixava claro que ele estava gostando muito disso. Por sorte a mordida de Laito em meu seio já não estava mais visível. O Mesmo rasgou ainda mais meu vestido deixando tudo da minha clavícula até quadril expostos. Me senti constrangida e desviei o olhar para o lado.

- Você também quer se sentir bem, não é mesmo ? - Ele disse confiante. - Está tudo bem Reiko-san, eu vou fazer como quer.

O mesmo lambeu o início do meu seio e foi subindo até acima da minha clavícula, onde mordeu. Emiti um baixo gemido de dor. Ele sugou meu sangue por um tempo e depois mordeu um pouco mais acima porém ele foi ainda mais breve com essa mordida. Senti meu sangue escorrer dos lugares onde ele havia mordido. Kanato se endireitou e cheirou a curvatura do meu pescoço e ombro após subiu um pouco mais, senti a respiração dele perto do meu ouvido.

- Seu coração está batendo tão rápido. - Ele sussurrou animado. 

Levei minha mão ao peitoral dele com intenção de empurrá-lo mas parei quando ele começou a falar.

- Seu sangue me faz se sentir bem, por isso também vou lhe fazer se sentir bem. - Falou ele. - Feche os olhos.

Não me sentia confortável em fechar os olhos perto dele porque nunca sabia o que ele tinha mente, Kanato sempre me parecia um quebra cabeça com várias peças faltando. Fechei os olhos pois temi as consequências que viriam se eu não o obedecesse.

- Isso boa garota, vou te dar uma recompensa. -Falou ele.

Nunca a forma como ele imaginava que me faria se sentir bem, era a forma como que realmente me fazia se sentir bem, mas dessa vez ele acertou. Senti os lábios dele pressionarem os meus brevemente depois o mesmo moveu seus lábios sobre o meus, Kanato levou seus dedos sobre meu queixo e o puxou para baixo sutilmente me fazendo abrir a boca. O mesmo adentrou sua língua em minha boca, senti meu corpo ferver. Entrelacei minha língua na dele correspondendo o beijo. Kanato cessou o beijo com um selinho "estralado."

- O que foi ? - Indagou ele rindo. - Abra os olhos. Não que eu me importe, mas você parece estar com vergonha...

Ele estava certo, eu realmente estava com vergonha minhas bochechas estavam queimando e isso significava que eu estava corada. Abri os olhos. O mesmo possuía um sorriso nos lábios.

- Hmm... - Emitiu ele. - Não achou que eu fosse beijá-la Reiko-san ?

- Não. - Admiti.

- O que foi ? Não gostou ? - Indagou ele parecendo confuso e triste ao mesmo tempo. - Não acha isso romântico?

- Não é isso. - Disse apressada. - Eu gostei, mas...

Ele soltou uma gargalhada alta interrompendo minha frase.

- Então está tudo bem! - Ele disse ainda meio a um sorriso. - Não é ?

- Tudo bem ? - Indaguei.

- Por exemplo aqui. - Ele disse se aproximando.

Kanato lambeu a parte do meu seio que ficava para fora do sutiã.

-Já que é minha boneca. - Continuou ele. - Estou errado ?

Ele mordeu com força meu seio, emiti um gemido de dor. Uma mordida ali doía bem mais do em qualquer outro local. Ele sugou o sangue e após cessou a mordida.

- É claro que não estou. - Concluiu ele em sussurro.

- Kanato-kun. - Disse.

- Hmm... Seu corpo está quente. - Falou ele me ignorando. - Por quê ?

Ele me olhou confuso enquanto esperava uma resposta, mas como eu poderia dizer que isso tudo foi por culpa do beijo, senti minhas bochechas queimarem só de lembrar. Tive raiva de mim mesmo, mas o que eu poderia fazer quando aquilo tinha sido tão bom! Droga, eu não podia me sentir assim, ele era só mais um vampiro louco de longe o mais louco.

- Ah agora eu entendo! - Ele disse fazendo uma expressão de surpresa enquanto parecia ter chegado a uma conclusão. - Você queria isso desde o começo, por isso ficou quieta como uma boneca sem vida. Foi isso ? Não foi ?

Eu não teria problemas em concordar com a afirmação dele se ele estivesse falando sobre o beijo, embora não fosse fosse verdade, mas se ele estivesse se referindo a outra coisa eu iria me complicar se confirmasse.

- Vamos Reiko-san. Diga. - Falou ele. - Se você quiser mesmo ser uma boneca eu tomarei todo o seu sangue. Não terá problema. Não é mesmo ?

Não consegui evitar minha expressão de medo, é claro que eu não iria querer isso! E ouvir aquilo era perturbador.

- Mas não acha que isso é um desperdício ? - Sussurrou ele indiferente.

- Acho. - Concordei de supetão.

Kanato lambeu onde antes havia mordido.

- Seu coração está batendo tão rápido. Você é tão deliciosa. - Sussurrou ele. - E você está tão bonita suja de sangue.

Aquele era o elogio mais estranho que já havia ouvido, mas ainda um elogio embora muito perturbador. Eu estava sim com meu coração acelerado. E cada sentido meu parecia estar em alerta, Kanato estava agindo de uma maneira um pouco diferente do habitual e eu temia que sem mais e nem menos ele tivesse algum ataque de raiva.

- Veja, assim, aqui. - Ele falou enquanto deslizava a mão sutilmente do meu rosto até meu seio. - Vamos ver o quanto você aguenta.

Desse jeito pelo visto eu ganharia outra dolorosa mordida em meu seio de modo algum que eu iria querer isso! Levei a mão ao rosto dele embora ela estivesse tremendo. Kanato me olhou com indiferença e eu senti um gelo em meu coração.

-  Kanato-kun... - Falei com a voz baixa e um pouco tremula.

Primeiro a minha mão e agora a minha voz ? O que estava acontecendo comigo ? Eu estava com medo ?

- Você está fazendo essa expressão de novo ? - Indagou ele indiferente. - Desse jeito vou fazer como quer e vou te beijar de novo.

Kanato voltou a se aproximar, fechei meus olhos e senti novamente os lábios macis e gélidos dele sobre os meus. Não demorou muito e logo o beijo estava mais intenso que o de antes. Tentei empurrá-lo com minha mão em seu peitoral mas não consegui, estava ficando sem fôlego, após algum tempo Kanato cessou o beijo. Ele estava me encarando fixamente enquanto me via arfar.

- Por que já está parecendo satisfeita com esse beijo ? - Indagou ele. - Eu ainda não acabei, ainda têm muito; muito mais pela frente.

Assim que recuperei meu fôlego por algum motivo levei minha mão a nuca dele, deixando meus dedos adentrarem por entre seus cabelos. Kanato levou uma mão por de baixo da minha nuca, e outra para a minha cintura a deslizando até minhas costas. Ele ergueu meu corpo me fazendo ficar sentada. Ele se aproximou novamente fechei os olhos, mas não senti o esperado. Ele deu uma breve mordida em meu pescoço drenando meu sangue. E após ele voltou a atenção para os meus lábios. Novamente ele me beijou de forma intensa. O gosto do beijo era de ferro.


- O seu beijo é quente e molhado. - Ele disse cessando o beijo mais intenso, porém dizia as palavras entre selinhos nada silenciosos. - Não consigo parar. 

Kanato puxou um pouco mais minha cintura assim colando meu corpo ao dele, embora meu braço engessado atrapalhasse um pouco. Senti meu corpo se mexer sozinho. Puxei a nuca dele sutilmente e iniciei outro beijo. Assim que cessamos o beijo eu estava sem folego novamente. Kanato soltou um longo suspiro.

- Isso não trás uma sensação de que algo será perdido? - Indagou ele em sussurro.

Kanato levou ambas mãos aos meus ombros me empurrando e fazendo eu voltar a posição de antes. Olhei para ele, o mesmo estava com aquele sorriso sádico nos lábios.

- Mas não importa porque você é a minha boneca. - Ele disse calmo. - E você não pode fazer nada contra essa verdade.


Notas Finais


Música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=zNxkUgFksbE
Genten eu acho que esse capítulo merece um comentário. u3u


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