História Diabolik Lovers - O despertar. - Confissão.

Reiko.

Depois que eu e Yui terminamos de tomar banho e nos trocamos a expulsei de meu quarto, ainda precisava terminar de me vestir antes do jantar e precisava ser logo e como o meu braço estava engessado eu demorava um pouco para concluir esses afazeres.

Vesti meias de renda brancas que pairavam abaixo do meu joelho e após vesti meus sapatos fechados que possuíam um certo salto também na cor branca. Ajeitei meu vestido em meu corpo e saí de meu quarto, assim que saí do meu quarto levei um susto ao me deparar com Yui a frente de minha porta, me recompus voltando a minha expressão habitual e fechei a porta.

- O que pensa que está fazendo ? - Indaguei.

Ela abriu um sorriso simpático demais para o meu gosto.

- Te esperando. - Falou ela sorrindo.

- Não pedi por isso. - Falei.

- Mas agora que já estamos aqui. - Falou ela. - Vamos juntas!

- Não me diga o que fazer.

Por que ela insistia tanto em querer fazer amizade ? Logo ela ou eu morreríamos era só uma questão de tempo, será que ela não se importava ou lhe faltava inteligência para entender isso ?

Comecei a caminhar indo em direção a sala de jantar e deixei-a para trás. Assim que chegamos na mesa de jantar fiquei olhando quem já havia chegado, nós, Reiji, Subaru e Shu. Yui passou a minha frente e sentou no meu lugar, fiquei boquiaberta durante alguns segundo e depois me conformei. Era óbvio, aquele não era o meu lugar ou o dela, era o lugar da noiva de sacrifício mas dessa vez haviam duas.

Senti a respiração de alguém em meu pescoço, tomei mais ar que precisava ao me assustar. Olhei para trás e vi a pessoa mais vulgar que já conheci, ele colocou as mãos em meus ombros.

- A Bitch-chan tomou seu lugar Reiko-chan ? - Indagou Laito. - Se quiser pode se sentar em meu colo.

Olhei para o outro lado fingindo que ele não estava ali, fechei os olhos assim que senti ele cheirar meu pescoço e um arrepio passeou por minha pele.

- Seria divertido. - Sussurrou ele.

- Laito eu não vou te perdoar se tocar nela! - Ouvi Kanato dizer.

Elevei meus olhos e vi Kanato caminhar em minha direção estremeci por um breve momento e ouvi Laito soltar um baixo riso perto do meu ouvido. Olhei para Reiji e seu olhar estava voltado para mim.

- Reiji-san. - Falei. - Me desculpe por toda essa comoção.

- Comoção ? - Indagou Shu. - Pelo visto voltou mais convencida do que antes.

- Que bom que está ciente que isso é culpa sua. - Falou Reiji. - Apenas se apresse e sente-se.

Olhei para Shu semicerrei o olhar, embora ele já houvesse fechado os olhos. Se ele não percebia que isso era realmente uma comoção ele deveria ter uma noção distorcida das coisas. Dei a volta pela mesa e para a minha infelicidade o único lugar que sempre permanecerá vago desde que cheguei nessa casa era o lugar o lado de Shu e Subaru. Puxei a cadeira e sentei-me. "Pelo menos não é ao lado de Kanato ou Laito." Pensei.

Olhei para frente e aquele ruivo convencido estava se sentando, para variar ele estava chegando por último. Ele olhou para mim me encarando comecei a encará-lo também, ele nem piscava. Vi suas sobrancelhas se juntarem, meus olhos já estava ardendo mas eu não queria piscar, senti meus olhos se fecharem e involuntariamente. Olhei para frente e vi o sorriso convencido em seus lábios, fechei o senho e olhei para o outro lado tentando ver Reiji. Reiji tirou a luva de sua mão e a guardou no bolso e depois pegou os talheres. Assim como todos comecei a comer, a única coisa que amava nessa mansão era a comida. Olhei para a Yui, diferente de mim ela não parecia ter vontade alguma de comer na verdade a palavra desânimo a definia nesse momento. Ela havia me parecido ser tão animada, será que não era o caso e ela era sempre assim ? Bem, para todo caso eu não me importava.

- Você precisa comer Chichinashi! - Falou o ruivo convencido. - Se ficar anêmica será um problema.

Ela olhou para Ayato e assentiu com a cabeça, será que era por isso que ela não queria comer ? Por que achava que se alimentar seria apenas para o bem dos vampiros ?

- Não quero me alimentar de uma fraca! - Falou Subaru.

Yui abriu a boca para dizer algo mas a interrompi.

- Você não tem que se alimentar bem pelo bem deles. - Falei. - Mas pelo seu!

Continuei comendo prestando atenção em meu prato mas senti que todos me observavam, menos Shu que parecia estar com muito sono para se importar. Não era do meu feitio ajudar alguém que eu mal conhecia, mas estava fazendo isso como uma troca de favores já que ela havia me ajudado mais cedo.

- Hmm... - Emitiu Laito. - As cadelinhas vão se unir.

Senti uma raiva me consumir olhei para ele e arquei uma sobrancelha.

- Por favor não fale de mim como se fosse da mesma laia dela. - Pedi.

- Mas... - Yui disse.

Me fiz de indiferente e voltei a comer minha comida, se havia alguém naquela mansão que merecia um título vulgar desses não era eu ou Yui com certeza era ele, Laito.

- Reiko-san... - Falou ela baixo.

Terminei de comer e coloquei o talheres sobre o prato e olhei para a chama da vela que estava sobre a mesa.

Não demorou muito e logo Reiji deu o jantar por encerrado e dispensou a todos menos a Yui. Fui direto para o meu quarto apressando o passo não tinha o desejo de me encontrar com alguém no caminho. Abri a porta de meu quarto e a fechei a trancando, não que fizesse muita diferença soltei um suspiro de alívio e comecei a caminhar em direção a minha cama quando senti minha cintura ser puxada. Olhei com raiva para trás querendo saber quem era o autor da arte. Laito estava puxando a fita do meu vestido que era amarrada na cintura. Ele desfez o laço e após puxou a fita e a jogou no chão.

- Se quer tanto algo para segurar sua cintura poderia ter me dito e eu a ajudaria... - Falou ele sorrindo.

Eu não deveria ter trancado a porta, agora se eu quiser fugir ainda teria que destrancar a porta. " Droga" Pensei. Me virei de frente para ele e cruzei o braços. Sabia que era uma pergunta idiota pois eu já sabia a resposta mas a fiz mesmo assim.

- O que deseja ? - Indaguei.

Ele soltou uma gargalhada, o mesmo começou a se aproximar eu comecei a dar passos para trás recuando. Senti minhas coxas encostarem na cama ele diminuiu a distância entre nós. Laito pegou a mecha do meu cabelo que estava em ombro e cheirou fechando os olhos suas bochechas ruborizaram. Me pergunto que obscenidade ele estaria pensando. Ele olhou nos meus olhos.

- Ahh! - Ele emitiu quase em um gemido. - O que mais eu poderia querer de você além do seu amor ?

- Eu te amo. - Disse. - Se quer apenas o meu amor, você já o tem então poderia ir embora ?

Laito levou as mãos em meus ombros e me empurrou me fazendo cair sobre a cama. Ele levou as mãos ao lado do meu rosto e joelho entre as minhas pernas se apoiando ao ficar em cima da cama. Ele abriu um sorriso.

- Te olhar nessa posição. - Falou ele. - Me excita.

Engoli em seco, já não bastava ter o sangue drenado agora também seria abusada ? Levei a mão ao peitoral dele e tentei empurra-lo.

- Poderia dizer novamente que me ama Bitch-chan ? - Indagou ele.

- Não me chame disso! - Falei de supetão.

Levei a mão ao rosto dele em um reflexo e dei lhe um tapa. Ele pareceu muito surpreso para reagir, o local do tapa ficou levemente vermelho. Vendo a gravidade do que havia feito coloquei a minha mão junto ao meu corpo.

- Desculpa. - Pedi.

Ele olhou para mim e depois soltou uma gargalhada.

- É por isso que não me canso de você Reiko-san. - Falou ele. - Agora, você não poderá reclamar se eu te devorar por inteira...

O olhar malicioso logo voltou a sua face, fechei o senho. Senti a sensação molhada da língua dele sobre minha pele, com sua mão livre ele puxou meu vestido para baixo deixando meu sutiã e seios expostos, tentei puxar meu vestido mas ele segurou minha mão e a levou para acima de minha cabeça a forçando contra o coxão ao sustentar seu corpo com esse braço. Laito iniciou uma nova lambida dessa vez em meu seio, emiti um gemido involuntário e me odiei por isso. Ele deixou de me lamber para emitir um baixo riso depois ele cravou suas presas no início do meu seio, emiti um gemido de dor. Ele sugava o sangue lentamente, mas uma mordida forte em meu pescoço não teria doído tanto.

- Seu depravado! - Falei. - Pare!

Ele chupou mais forte, tentei libertar minha mão do domínio dele mas não consegui, porém ainda não iria desistir. Ele parou de chupar meu sangue dando alguns beijos no local, depois olhou para mim ele estava incrivelmente corado, o mesmo semicerrou os olhos.

- Grite desesperadamente, esperneie, tente fujir! - Ele disse parecendo que iria ter um orgasmo. - Reiko-chan sua desobediência me diverte. 

- Não vou me submeter a você! - Disse.

- Ora, ora! Que corajosa! - Falou ele assumindo um falso tom de surpresa na voz. - Mas embora diga isso...

Ele levou a mão em meu rosto e roçou seu dedão em minha bochecha.

- Está corada. - Disse ele concluindo a frase.

Talvez ele estivesse certo, pois minhas bochechas queimavam. Mas era inevitável não se constranger com alguém vendo partes do meu corpo ao qual eu não queria mostrar.

- Quem cala consente ? - Sussurrou ele. - Você disse que não era da mesma laia que a Yui, tem razão! Você é pior! Vamos ter uma noite de delírios juntos minha Bitch-chan ?

Odiava ouvi-lo me chamando daquela forma tinha vontade de bater nele. Laito semicerrou os olhos e seu sorriso ficou mais largo ao ver minha insatisfação. Ele aproximou seus lábios do meu ouvido.

- Fique calma só te chamarei da forma como gosta. - Sussurrou ele. - Quando estivermos a sós.

- Eu te odeio! - Falei.

Senti a língua dele novamente deslizar sobre minha pele, sem muita demora ele perfurou minha pele com seus caninos e eu fechei meus olhos torcendo que minha consciência me deixasse.