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História Diabolik Lovers- Amor Crescente - Capítulo 10- O que eu sinto?


Escrita por: MiihYves

Notas do Autor


Oie😄
Aviso: esse capítulo não está completo, mas eu irei posta-lo assim mesmo, então não achem estranho que tenha apenas uma irmã no capítulo. Fica mais fácil para mim postar uma de cada vez.
Por favor, espero que gostem
😘😘

Capítulo 12 - Capítulo 10- O que eu sinto?


Fanfic / Fanfiction Diabolik Lovers- Amor Crescente - Capítulo 10- O que eu sinto?

**Momoka Yagami**

Após longas horas de aulas voltamos para casa. A noite foi tranquila, sem mordidas ou matança de aulas ou irmãs perdidas.

Quando chegamos em casa, a primeira coisa que fizemos foi visitar Suzume em seu quarto. Ela parecia melhor, mesmo com o ar doente, aparentemente ela só precisava descansar.

Saio da mansão, respiro o ar da noite fria e contemplo a lua. É uma noite linda, afinal. Estou sem um pingo de sono, talvez seja por que, agora que parei para pensar, aquele sonho é assustador. Mesmo que minha curiosidade seja grande, não estou afim de entrar em pânico.

Acredite, por menor que seja o conto de terror, eu estarei surtando só de imagina-lo real.

Estou sozinha, apenas com minha ursinha, Lizzie... Bom, era o que eu pensei.

Olhei para o lado e avistei o Kanato, o mesmo está de pé um pouco mais longe, olhando petrificado para frente. Procuro o lugar que ele está olhando, mas não há nada realmente específico, além da fonte e das flores ao redor.

Coloco na balança: sair de fininho ou ir até ele?

Sair de fininho, óbvio.

Escolho a segunda opção por ser a mais simples e a menos dolorosa, afinal, Kanato já me mordeu uma vez, nada o impede de repetir a dose.

Mas, como não se esconde ou "sai de fininho" quando se trata de um vampiro, Kanato se virou e olhou para mim.

Por fim, resolvo ser cética e vou até ele, que voltou a olhar para frente, indiferente a minha presença.

—O que você está fazendo?—pergunto, parando ao seu lado.

—Não está vendo?—nego com inocência—Não estamos fazendo nada.

Ok, ele disse no plural por causa de seu urso, Teddy. O urso maléfico.

—Hum... Aqui é muito bonito, né!?—tento puxar assunto, olhando para o mesmo lugar que ele. É, realmente aqui é muito bonito.

—Qual o nome dele?—me surpreende ao perguntar apontado para o meu urso.

—É, ela. Lizzie—Lizzie é marron claro, pequena, com um longo rabo com listras marron terra e faz um barulhinho engraçado quando apertam sua cabeça (Autora: acho isso irrelevante, mas precisamos de detalhes, né!?)

—Posso pegá-la?—Kanato pergunta. Meu coração dá um salto e meu corpo inteiro estremece. O que acontece se eu negar?

—Melhor nã...—Mal termino de falar e Kanato já me olha estranho, de maneira assassina depressiva. Isso existe?—P-Pode.

Entrego Lizzie à ele, sentindo meu coração afundar por eu ser tão medrosa. Tenho ciúmes da minha pequena ursa, mas tenho mais medo de não estar viva para ficar com ela.

Se é que isso faz sentido!

—Posso pegar o Teddy?—pergunto, na esperança de ter uma garantia de ter minha ursinha de volta. Mas Kanato não é um tipo de pessoa que deixa outra ter esperança.

Kanato sorri diabolicamente, me fazendo ofegar sob seu olhar. Sério, ele consegue me causar pânico sem esforço.

—Não.

Dito isso saiu levando os dois ursos.

Começo a ofegar descontrolada, meus olhos se enchem de lágrimas e eu tento criar coragem para agir.

—K-Kanato—o chamo, com uma mistura de raiva, medo e tristeza—Me devolve a Lizzie.

—Não

—P-Por favor, eu não consigo dormir sem ela.

—Não ligo—Kanato volta à se virar. Com determinação e um pingo de adrenalina eu seguro seu ombro, Kanato para, mas não se vira para mim novamente.

Estou de cabeça baixa, chorando baixinho enquanto impeço Kanato de partir com minha ursinha.

—P-Por favor, Kanato...—fungo ruidosamente—E-Eu faço qualquer coisa, mas não leva ela pra longe de mim.

Após implorar Kanato se vira, não há sorriso algum em seu rosto, mas também não há compaixão ou piedade. Não há exatamente expressão alguma.

—Qualquer coisa?

—Qualquer coisa!

Kanato se aproxima, deixando-nos a centímetros de distância um do outro. Meu coração ganha batidas rápidas e fortes.

—Tenho fome—diz simplesmente, me fazendo arrepiar com seu hálito frio no meu rosto.

—Qualquer coisa, menos isso, por favor... Dói de mais—choramingo.

—Mas eu quero isso.

—Dói... Muito.

—Agora me lembrei: As mulheres gostam de sentir prazer antes da diversão.

—D-Do que está falando?—pergunto curiosa, ao mesmo tempo que temerosa.

Kanato se aproxima ainda mais, à cada um passo dele são dois meus, mas eu perco o equilíbrio e caio, com um baque surdo no chão.

Kanato começa a rir de forma histérica, jogando a cabeça para trás. Quando enfim para com o ataque de risos me estende a mão, hesito em aceita-la, mas Kanato à pega sem muitas regalias e me levanta.

Com a força que Kanato me levantou acabei colando nossos corpos, nossos rostos próximos demais e os ursos machucando minha barriga.

Me afasto abruptamente, com o rosto corado. Kanato me estende meu urso, assim que o toco Kanato agarra meus pulsos e me vira, me deixando de costas para ele com o pescoço exposto.

—K-Kanato, por favor, nã...

Presas perfuram minha pele dolorosamente, um grito agudo escapa da minha garganta e as lágrimas voltam a cair. Isso é mil vezes pior que injeção.

—Seu sangue é muito doce—comenta e logo volta a me morder, ainda mais profundo.

—K-Kanato...

Kanato então me solta, caio no chão de joelhos e lá fico, procurando respirar.

Não vejo o rosto de Kanato, já que estou de costas para o mesmo, mas sinto o momento em que ele começa a andar e logo some.

Me sento no chão, fecho os olhos e agradeço o ar frio da noite por me abraçar, mas então escuto um som confuso.

Abro os olhos, Kanato está no chão... Ah, meu Deus. Ele acabou de pular da sacada do quarto dele.

—Kanato—grito correndo até ele, me ajoelho ao seu lado e hesito em toca-lo—Você está bem?

—Acha mesmo que essa quedinha pode me matar?—perguntou com desdém.

—Não, eu sei que não pode. Mas, nada impede de machucar—respondi. Kanato me encarou surpreso. É, Kanato, praticamente nada mata um vampiro. E se algo matar eu não sei o que é.

Me levanto e estendo a mão, Kanato vira o rosto e se levanta sozinho.

—Você vai ficar bem?

Kanato não responde e passa por mim, quando me viro... Estou sozinha.

Já vi que essa noite eu não durmo.

***

—Nossa, Momoka, você está péssima.

—Bom dia pra você também, Ichigo—reclamo mal humorada. Minha irmã sorri e se senta a mesa de café da manhã. (Só para informar: tomamos café da manhã diretamente na cozinha, em uma mesa de granito larga. Isso por que tomamos café da manhã sozinhas.)

—Por que você não dormiu? Medo da ligação?—Kaori perguntou entrando na cozinha. Ela é a única que faltava.

—Basicamente isso—respondo.

—Sabem que temos que entender esse sonho de ligação, não sabem!?—Kaori diz uma coisa que muitas estavam pensando, ou pelo menos eu estava, mesmo morrendo de medo do sonho.

—Verdade, uma hora teremos que voltar lá—Suzume responde.

—Sabe o que eu estou pensando!? Talvez aquelas mulheres tenha haver com os Sakamaki's—Sakura diz, servindo-se de cereais.

—Por que pensa assim?—Suzume questiona.

—Bom...—Kaori passa a responder, refletindo o pensamento de Sakura—O sonho foi no jardim dessa casa. Algum deles podem ter alguma ligação com aquelas mulheres?

—Os rapazes?—Suzume tenta entender, Kaori concorda—O que vocês acham? Parentes?

—Talvez. Mas o que nossa mãe tem haver com isso?

—É isso que teremos que descobrir.

Começamos a comer, discutindo de vez em quando sobre o assunto.

*Quebra de tempo*

Após o café da manhã eu e Kaori estávamos sozinhas na cozinha, já que todas as outras saíram para fazer sei lá o que.

—Tudo bem?—Kaori pergunta se sentando a minha frente.

—Tá, tá tudo bem—respondo com um sorriso falso.

—Não me convenceu—diz docemente, logo soube que eu poderia desabafar com a minha irmã.

—Minhas emoções estão confusas—revelo, Kaori arquea as sobrancelhas.

—Quer explicar?

—Você sabe que o Kanato me dá medo...

—É, isso é evidente—minha irmã me faz sorrir levemente.

—É, mas ele também me intriga—meu sorriso some.

—Como assim?

—Eu não sei, ao mesmo tempo que eu quero correr eu quero ficar... Faz sentido?

—Sabe o que eu acho?—fixo meu olhar no dela—Você gosta dele.

—O QUÊ?—pergunto surpresa—Mas eu o conheço à dois dias.

—É, mas somos assim: nos atraimos pela escuridão, e eu posso confirmar que eles são à escuridão em pessoa. Há muita dor no coração deles, isso é visível, mas de algum jeito criamos uma ligação mútua com eles. Talvez seja por que sonhamos com um mundo melhor, um mundo que não podemos ter, dado aos acontecimentos recentes nas nossas vidas. Consegue me entender?

—Acho que sim!—respondo com sinceridade—Kaori, você é a mais perspectiva e inteligente de nós.

—Não, não sou. Só acho que nossas irmãs tem medo de se identificar com o que você esta sentindo.

—Que dizer que...

—Sim. Reiji—respondeu de cabeça baixa—É difícil admitir. Não digo que gosto dele, mas... A dor, a tristeza, a escuridão... Tudo de certa forma me atrai. Não estou dizendo que posso ser a luz dele, até porque o poder da luz é da Sakura, mas algo nele me faz querer descobrir mais sobre seu passado, seus sentimentos. É algo tão estranho e obscuro—me olha com um sorriso, isso mesmo, um sorriso—Eu estou falando bobagem, né!?

—Obrigada—digo simplesmente. Abraço minha irmã, a mesma fica surpresa, mas retribui. Por fim ela sai.


Notas Finais


Eu deveria postar esse capítulo da Momoka junto com o da Ichigo, nas irei postar o da Ichigo depois, porque eu não terminei o dela.
Espero que vocês tenham paciência comigo, estou tentando escrever em meio à um bloqueio criativo.
Me perdoem, mas prometo que em um ou dois dias o capítulo sai😊


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