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História Diabolik Zombies - Achando uma casa


Escrita por: Karin_Oky

Notas do Autor


Heeeey semana de provas, sabe como é, quase morri, agora tem feriado prolongado dá para postar bishas \o/

Eai todos curtindo o feriado prolongado??

Capítulo 10 - Achando uma casa


Fanfic / Fanfiction Diabolik Zombies - Achando uma casa

Reiji:

Ainda existem muitas coisa que eu não entendo por aqui, por exemplo o porquê da loira ter tanto pavor em ficar por aqui de noite, as únicas coisas que eu sei sobre isso tudo é que: não pode ser mordido, não pode fazer barulho e precisa atirar na cabeça para matar.

Agora aqui no carro está tudo silencioso até demais e estranho, antes Shuu, Ayato e Subaru eram diferentes, Shuu vivia dormindo e literalmente não estava nem aí para nada, agora ele está mais acordado do que nunca e prestando bastante atenção por onde dirige antes eu até considerava uma loucura dar um carro para ele –na verdade até favorável para mim- aliás vai que ele dormia no volante e morria. Subaru está olhando pela janela bem concentrado, ele está tão calmo que chega a me dar arrepios já que sempre foi barulhento e agitado. Ayato está do meu lado –estamos separados apenas pela mochila que coloque no banco do meio- e está limpando sua arma com um pano.

-Hey quem é aquela loira? – Pergunto a Ayato.

-Yui Komori, uma antiga freira, ela salvou Subaru e eu quando nós descobrimos que tudo começou, nós não sabíamos de nada, éramos dois idiotas correndo dos zumbis e ela nos ajudou, se não fosse por ela nenhum de nós estaríamos aqui.

-Tsc um freira? Para que? Para pregar?

-Ela não é tão crente assim desde que rejeitou o fim do mundo, para ela isso tudo é vontade divina e como uma boa fiel ela devia se entregar, mas ela se recusou a fazer isso então agora ela é uma pecadora.

Reviro os olhos com isso, eu definitivamente não acredito em religião, nunca acreditei e nem vou acreditar, isso é ridículo e mais ridículo ainda é ter uma freira junto a nós.

-Não faça essa cara, Reiji, ter uma freira conosco não vai nos matar e pode ter certeza que eu não falaria isso se não tivesse certeza, eu assim como você detesto religião. – Subaru fala. – Mas ela é muito inteligente e estrategista.

-É, ter a ideia de colocar um relógio despertador num lugar para atrair todos os zumbis para um certo ponto e liberar passagem... Não é qualquer um que tem uma ideia assim. – Ayato comenta.

-Como assim? – Pergunto confuso no meio disso tudo.

-Ela estava num banheiro público ela ficou lá enquanto estava tudo começando, aí ela saiu e nos achou, depois disso fomos para o nosso apartamento pegar o Shuu e quando percebemos aquele lugar estava empesteado de zumbis e não iríamos conseguir sair, ela teve a ideia de colocar um relógio despertador em um lugar para atrair todos os zumbis para um certo ponto e deixar a passagem livre. – Explicou Ayato. – Foi muito insano.

-E por que ela tem medo de ficar de noite por aqui?

-Diz ela que os zumbis ficam duas vezes mais ativos de noite. – Subaru responde ainda olhando pela janela.

-Espera isso tudo está acontecendo a 1 dia e ninguém avisou? – Pergunto indignado.

-Como assim, Reiji? – Subaru me pergunta desta vez me olhando.

-Ér... Eu não sei acho que estou confuso com o tempo, para mim isso começou a 1 dia atrás quando eu estava num reunião...

-Isso foi de dia? – Ayato me pergunta erguendo uma sobrancelha.

-Sim, estava de dia e eu estava numa reunião, do nada uma dessas coisas entrou e o inferno começou, eu ajudei uma moça que tinha sido mordida aí do nada ela enlouqueceu e tentou me morder nisso eu comecei a tentar afastá-la e o carro capotou então eu consegui matar ela, saí do carro e fui para algum lugar, uma farmácia se não me engano, entrei no depósito e acabei apagando lá.

-... Para a nossa cidade só começou na noite passada, provavelmente enquanto você estava apagado na farmácia. – Ayato observa. – Se bem que nós não vimos começar, acabamos bebendo quando pedimos uma pizza e misturamos pizza com seus remédios para dormir, o caos todo começou e nós estávamos dormindo, só acordamos essa manhã.

-Será que para algumas cidades ainda não chegou? – Subaru pergunta com um pingo de esperança na voz.

-Não adianta ter esperança, Subaru. – Shuu diz se pronuncia pela primeira vez. – Essa ‘infecção’ se é que podemos chamar disso com certeza está apenas no começo então vai ser comum acharmos alguns sobreviventes que tiveram sorte, mas não sabemos por quanto tempo, e também vai ser raro se acharmos alguma cidade que ainda não tenha chegado.

-Raito e Kanato... – Ayato fala tentando esconder a preocupação na voz, acho que ninguém aqui está com cabeça para manter a pose ultimamente... – Reiji, você sabe onde eles estão? Se tivermos sorte eles podem estar vivos ainda, pode não ter chegado onde eles estão!

Paro um pouco para pensar fechando os olhos um pouco, Raito e Kanato... Eu lembro que comentaram algo comigo sobre onde eles estão, mas não lembro onde... “Vamos, Reiji! Isso é importante, você precisa lembrar!” penso, mas tudo o que recebo é uma pontada de dor de cabeça, acho que está sendo tanta informação ultimamente que eu não estou conseguindo pensar em muita coisa muito menos raciocinar.

Nem quando eu passei no vestibular eu tive uma dor de cabeça tão forte.

-Reiji, está tudo bem? – Shuu pergunta do banco da frente.

Me encolho no banco com as mãos na cabeça e gemendo de dor, que merda é essa?

Ayato:

Eu só fiz uma pergunta para Reiji ele pareceu pensar e do nada começou a gemer de dor e se encolheu no banco com as mãos na cabeça como se ali doesse.

-Ayato, faça algo. – Shuu manda, dá para ouvir a preocupação em sua voz.

Fico sem reação, bosta eu realmente não sei o que fazer.

-Ei Reiji o que está acontecendo? Reiji? – Pergunto o chamando, me aproximo um pouco mais dele colocando a mochila para o outro lado e indo para o lado dele.

-Minha cabeça dói. – Ele diz grunhindo e com os dentes trincados.

Do nada ele apaga encostando a cabeça na janela, chamo o seu nome, mas ele não atende mais, porra se tem uma hora ruim para ele morrer é agora. Coloco a mão em seu peito sentindo seu coração pulsando, suspiro aliviado com isso, pelo menos ele está vivo.

-Ayato... – Shuu rosna. – Que diabos está acontecendo aí atrás?

-Ele só desmaiou, está vivo.

O resto da viagem foi silenciosa e com todos tenso por causa de Reiji, ele realmente não foi encontrado nas melhor condições naquela estrada e algumas partes do corpo dele estão enfaixadas, não sabemos nem que tipo de ferimento ele tem. De minuto em minuto tive que conferir se o seu coração ainda estava batendo porque admito que tinha vezes que ele ficava tão quieto que eu mesmo pensava que ele tinha morrido.

Já chegamos na cidade, Shuu desacelerou o carro para ele não ir muito rápido e não fazer muito barulho, agora tudo o que nos resta fazer é ver alguma casa para “limpar” e ter um lugar para passar a noite.

 Não pude disfarçar o suspiro de alivio que dei quando Reiji começou a gemer de dor e abrir os olhos piscando-os várias vezes, olhou ao redor e dei outro suspiro ao ver que seus olhos continuavam com a cor natural.

-Porra eu apaguei. – Ele comenta se ajeitando no banco.

-Jura? – Respondo revirando os olhos.

-Idiota. – Reiji xinga revirando os olhos, olha pela janela e vê cidade ficando um pouco confuso. – Não importa quantas vezes eu durma e acorde, esse pesadelo não tem fim...

“E nem vai ter” respondo em pensamento, Yui acelerou um pouco sua moto e tomou a frente fazendo um sinal rápido para que nós sigamos ela, parece que ela conhece o lugar, ela nos guiou pelas ruas até chegarmos numa casa de ladrilho branco com 2 andares e bem arrumada até comparado com o resto da cidade que está quase que completamente bagunçada.

Várias casas abertas, lugares saqueados, alguns carros no meio da rua e coisas jogadas pelo chão inclusive roupas, um posto de gasolina explodido, o silêncio praticamente grita em nossos ouvidos fazendo tudo ficar ainda mais perturbador, Raito enlouqueceria aqui, principalmente ele que não suporta silêncio e é um festeiro. Suspiro pensando em onde será que esse babaca está, coloco a mão na cabeça um pouco cansado disso tudo.

Esgotado é assim que eu me sinto, hoje foi um dia muito agitado que gastou todas as minhas energias, toda a energia que não gastei na minha vida eu gastei hoje, tudo o que eu mais quero é minha cama, ou melhor nem precisa ser a minha cama, pode ser alguma cama qualquer, mas eu quero descansar, por mais que eu tenha certeza de que mesmo que eu consiga uma cama eu vou acabar ficando em alerta.

São tantas coisas para me preocupar, minha cabeça parece dar voltas e mais voltas, eu achei Reiji –na verdade ele nos achou- então ainda posso ter esperança de achar Raito e Kanato, certo? E preciso estar vivo até lá, pelo menos preciso achá-los para ter certeza se eles estão vivos ou mortos, eu preciso dessa confirmação.

O carro para me fazendo despertar dos meus pensamentos, Shuu sai do carro seguido por Subaru e Reiji, saio do carro também indo me juntar a eles.

-Eu só me dei conta quando entramos na cidade, mas aqui é uma casa de alguns fiéis da igreja, era um homem, uma mulher, os pais do homem e o filho do casal, meu pai um dia veio pregar aqui quando a mãe do homem ficou doente lembro que tem um quarto de hospedes também, enfim tem no mínimo uns 4 quartos. – Yui explica. – Uma porta de entrada e a outra porta dos fundos.

-A porta está fechada, eles podem estar aí dentro ainda... – Subaru comenta.

-De toda forma, aqui é um pouco afastado do resto da cidade... – Reiji repara.

-Vamos logo entrar – Falo -, precisamos limpar o lugar e ainda achar formas de trancar a entrada e a saída para caso alguns deles tentem entrar.

-Reiji não tem faca. – Subaru lembra.

-Verdade, não podemos atirar de jeito nenhum se atrairmos eles para cá vai ser um problema enorme. – Shuu conclui.

-Pega. – Yui estende a faca de cozinha que pegou no apartamento da minha vizinha. – Apesar de ser de cozinha ela é bem afiada, eu tenho um machado aqui.

Reiji pega a faca agradecendo a ela, todos nós nos juntamos na porta de entrada com Yui indo na frente já que ela conhece melhor a casa do que nós, logo atrás dela estamos Shuu e eu, atrás de nós Subaru e Reiji.

Yui abre a porta com brutalidade fazendo barulho suficiente para que se tivesse algum aqui ele com certeza iria se revelar, apesar de nenhum ter se revelado de começo nós mesmo assim ficamos todos em alerta, o começo da casa é bem bonito e bem decorado com uma mesa e um vaso de flores, andando um pouco mais para frente chegamos na sala.

-Ótimo, Reiji e Subaru irão na cozinha, aproveitem e vejam se tem algum zumbi lá, se tiver já sabem o que fazer, se não tiver esperem que algum de nós vá lá e confiram se tem comida, Ayato, Shuu e eu iremos ver a sala de jantar e logo depois para os quartos. – Yui explica e todos concordaram.

Reiji e Subaru saíram indo para a cozinha, nós 3 fomos para a sala de jantar vendo apenas um zumbi lá que foi eliminado sem esforço nenhum já que o mesmo estava de costas para nós, subimos em seguida e nos separamos no segundo andar indo cada um verificar um quarto, no quarto que eu cheguei estava um velhinho que me olhou e começou a grunhir, se jogou encima de mim e percebi que apesar de serem lentos eles são bem pesados.

Rolei com ele no chão me mantendo bem afastado da sua boca que tentava insistentemente me morder, porra que velho insistente! Peguei minha faça rapidamente da cintura –sim, eu já deveria estar com ela em mãos, isso foi erro meu- quase não estou conseguindo segurá-lo com um só braço... Porra que merda a boca dele está muito perto...



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