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História Diabolik Zombies - Miragem desconstruída


Escrita por: Karin_Oky

Notas do Autor


Sem imagem de capa porque eu não sei o que colocar <3

Capítulo 52 - Miragem desconstruída


Raito:

Acordo com Yuuma fazendo carinho em meus cabelos, abro os olhos encontrando diretamente os dele, sorrio timidamente lembrando-me do ‘eu te amo’ dele.

É impossível descrever o quanto estou feliz por finalmente ter escutado isso diretamente da boca dele, eu o amei por tanto tempo e estou o amando tanto agora. Aguentei tanta coisa para tê-lo ao meu lado, agora que finalmente tenho acho que posso enfrentar tudo.

Do nada ele para de fazer o carinho em meus cabelos, olho para ele com reprovação.

-Por que parou?? – Pergunto fazendo um bico.

-É melhor levantarmos, já deve ser mais de 12:00.

Coloco os braços para cima me despreguiçando, porém quando tento esticar as pernas sinto uma extrema dor nos quadris.

-E-Eu não consigo me mexer... – Falo sentindo meu rosto queimar.

Reiji:

Pela barulheira de ontem com certeza Raito teve a noite que tanto queria com Yuuma, estou realmente feliz por isso espero que Yuuma tenha pegado leve com ele, apesar de tudo acredito que Raito estava precisando de um descanso.

-Raito está demorando... – Ayato comenta preocupado.

Todos estão aqui no jardim arrumando algumas coisas para deixar nossa estadia aqui um pouco melhor.

-Ele precisa contribuir também. – Shuu lembra.

Não posso nem descrever o quanto estou desapontado com Shuu por ele estar desse jeito tão carrancudo e chato, está agindo como um velho carrancudo, não para um segundo de ver defeito nas coisas e na primeira oportunidade reclama.

-Dê um tempo para ele, ele precisa se recuperar. – Kanato retruca. – Vocês não tem ideia do que ele passou antes de chegar aqui.

-Pelo que ele passou? – Kou pergunta preocupado, aliás, ontem ele fez essa pergunta e deixou o Raito super incomodado.

-Isso não cabe a mim, mas só o fato dele ter conseguido sair de uma horda de zumbis sozinho já quer dizer muita coisa, não é? – Kanato fala enquanto está arrumando algumas coisas no jardim.

Neste momento Yuuma chega sem o Raito, seu rosto está como o habitual, mas dá para perceber que está bem mais relaxado do que antes.

-Cadê o Raito? – Ruki pergunta um pouco impressionado.

-Descansando. – Ele apenas diz isso e começa a trabalhar na mesma coisa que Ruke estava trabalhando antes.

Decido levar um lanche para o Raito no quarto já que o mesmo com certeza não comeu nada até agora. Preparo um lanche bem básico, alguns pães com manteiga, queijo e outros tipos de recheios com suco de laranja. Levo para ele batendo na porta antes de entrar, ouvindo um ‘entre’ abafado me deparo com ele deitado de bruços na cama enquanto gemia de dor.

-Pelo visto não foi muito delicado... – Comento baixinho.

-Não mesmo, mas ele tentou, esse é o importante. – Raito responde tentando sentar apropriadamente na cama.

Deixo a bandeja no pé da cama e ando até ele ajudando-o a fazer, foi realmente engraçado o modo que seu rosto se contorceu ao ter que sentar, tive que segurar o riso.

-Pode rir, eu sei que essa situação é engraçada. – Raito admite corando e olhando para baixo, mas logo desvia o olhar para a bandeja com desejo.

-Pode atacar, é tudo para você. – Falo sorrindo enquanto coloco a bandeja em seu colo.

O observei comendo sentado ao seu lado, eu realmente estou feliz por ele estar aqui em segurança e mais relaxado do que quando chegou.

-E como estão as coisas com Shuu? – Ele pergunta enquanto devora os pães e sanduíches que fiz.

Abaixo o olhar olhando com tristeza para as minhas próprias mãos, fecho-as com força dando um longo suspiro.

-Na merda. – Admito. Conto toda a história do que aconteceu para ele que ouviu tudo com atenção como se analisasse cada palavra. – Desde então Shuu está um chato, não para de reclamar e nem me dá mais atenção, para você ter uma noção, antes ele dormia abraçado comigo agora nem encostar em mim ele encosta, eu não consigo me aproximar dele e sabe... Isso é doloroso para mim. Eu pensei que finalmente depois de termos encontrado o local perfeito, nós poderíamos viver em paz. Eu só queria deixar tudo para trás e viver o presente.

-Vai ficar tudo bem, ele só precisa de um tempo até Ruki provar sua lealdade, depois disso com certeza ele vai voltar a ser como antes.

-Assim espero.

Assim que Raito termina de comer, deixo-o descansando no quarto e vou até a cozinha levar a bandeja, sinto alguém atrás de mim, viro me deparando com Shuu me olhando de forma estranha.

-Sinto muito. – Ele murmura.

-Hã?

-Eu ouvi por trás da porta você com o Raito, eu sinto muito por estar sendo um babaca com você. – Shuu começa a acariciar o meu rosto. – O que Ruki fez, é imperdoável, mas eu realmente não quero acabar com a nossa relação por causa dele.

-Relação?

-Eu sei que é desnecessário agora que tudo está desse jeito, mas... Quer namorar comigo?

Travo completamente perante o pedido. Oi? Namorar? Eu? Que?

Ok, eu amo Shuu mais do que tudo, mas namorar parece ser algo tão estranho para mim sem contar a série de medos e inseguranças que acabaram de metralhar a minha mente...

-Se quiser tempo para pensar...

-Aceito.

Me jogo em seus braços beijando-o repetidas vezes, no começo ele nem sabia ao certo como reagir, porém logo depois me apoiou na bancada da cozinha e começou a me beijar calorosamente, o momento é perfeito... Todos lá fora... Agora é só curtir...

-SHUU! REIJI!

Ou não.

Nos separamos na hora para correr na direção da pessoa que gritava vendo Ayato com 2 peças de roupa na mão.

-Tem algo muito errado! – Ayato apenas diz isso e sai correndo para o jardim para mostrar aos outros.

Corremos atrás dele sem entender nada encontrando-o jogando uma peça de roupa em cima do Subaru.

-Lembra desta roupa? – Ayato pergunta falando de forma rápida e com urgência.

-Você me deu de natal... – Subaru fala com os olhos arregalados.

-Todas as minhas roupas estão nos armários daqui. – Ayato conta.

-Impossível. – Yuuma fala.

-Já abriram os guarda roupas daqui alguma vez desde que chegaram? – Ayato pergunta ainda falando de forma desesperada.

Nesse mesmo momento Shuu, Ruki, Kou, Subaru e Kanato saem correndo para os seus quartos e voltam incrivelmente pálidos.

-Algo muito errado está acontecendo aqui.

=;=Quebra tempo=;=

Todos estamos na sala de estar, Ayato ainda está em choque sentado em uma das poltronas, Subaru está em outra poltrona com a peça de roupa no colo olhando completamente paralisado, Kanato está olhando para o nada também paralisado, Kou e Ruki estão andando de um lado para o outro junto com Shuu tentando achar alguma explicação lógica para isso tudo acontece, Yuuma está sentado no sofá olhando tudo com atenção como se estivesse preparado para sair correndo a qualquer instante e eu apenas estou olhando tudo de braços cruzados e encostado na parede.

Céus, como isso pôode acontecer? Todas as nossas roupas, até mesmo as minhas roupas que estavam em outra cidade bem distante dessa, apareceram aqui magicamente. As roupas do Ruki que estavam na casa que eles abandonaram na hora da correria, apareceram aqui magicamente, não importa onde eles estavam –como Kanato que estava em outro país-, as roupas apareceram aqui.

-Tudo é estranho! – Kou fala jogando as mãos compulsivamente para cima. – Um grande estoque de comida com um ótimo prazo de validade, água encanada, sistema de esgoto, luz, está tudo...

-Preparado! – Shuu completa a frase. – Como se estivesse esperando por nós.

-Por todos nós! – Ruki acrescenta. – Como poderiam saber que todos nós estávamos juntos?

-As metralhadoras. – Yuuma lembra. – Ainda não sabemos quem fez aquele barulho todo, será que foram mesmo outros sobreviventes?

-Quem mais seria? – Shuu pergunta um pouco impaciente. – Espiões? O que iriam querer conosco?

-Vocês não são qualquer pessoa. – Ruki lembra deixando eu e meus irmãos em choque. – Eu conheço uma parte do negócio da família Sakamaki, vocês não são qualquer pessoa, são importantes, a vida de vocês é importante.

-Era, até tudo acabar. – Kanato retruca.

-Será que ainda é? – Kou pergunta.

-Está brincando? A não ser que ‘aquele cara’ tenha sobrevivido a isso tudo e agora está procurando por nós. – Subaru sugere revirando os olhos como se isso fosse a coisa mais impossível de acontecer.

Mas eu sei. Eu sei que ‘aquele cara’ é capaz de tudo até das coisas mais estranhas e imprevisíveis.

-Não está procurando, ele nunca nos perdeu. – Falo de maneira calma atraindo toda a atenção para mim.

-Pelos fatos, ele sabia exatamente onde cada um de nós estávamos desde o começo, é como se ele tivesse guiado a gente para nos encontrarmos e agora montou todo esse cenário super seguro de ‘paraíso perdido’ para nos acomodarmos aqui, para esperarmos aqui.

-Esperarmos pelo que? – Ayato pergunta com a voz trêmula.

-Não sei. – Falo dando os ombros e sentindo toda a tensão aumentar ainda mais.

-Está tão calmo... – Kanato estranha.

-Eu sei do que ‘aquele cara’ é capaz, não me surpreenderia se ele estivesse apenas brincando com a gente, se tivesse construído isso tudo antes do inferno começar só para brincar com a gente de modo que caíssemos aqui, se ele tivesse soltado todos aqueles zumbis aqui para disfarçar, eu não me surpreenderia.

-Quem é ‘aquele cara’, afinal? – Kou pergunta provavelmente nervoso por não estar entendendo nada.

-Nosso pai.


Notas Finais


Papamaki sendo citado oooopppaa cheiro de treta ¬u¬ pq as tretas não podem parar e.e


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