História Diamond lightning - Confuse relationship

O loiro logo percebera que os três adormeceram na caverna. Estava frio e úmido, uma parcela de culpa da chuva que ocorrera no dia anterior. Volkner notou que Riley já estava acordado, e o mesmo começou a falar.

“Por que fez isso? Deixou mesmo outro homem tocar seu namorado? “

“Não fui eu que estava assistindo o sexo escondido”

“Tsk. Certo. Escute Volkner, eu amo o Lucas. E vou rouba-lo de você, custe o que custar. A áurea dele é pura, sua inocência, sua doçura fez com que eu apaixonasse por ele. Não vou deixar ele com você”

“Oh. Isso vai depender da escolha dele. O que planeja fazer? Ler minha áurea?? Hahahaha”_ O loiro começou a fazer uma risada cínica e sarcástica, o que irritou o moreno.

“Por enquanto vou embora, provavelmente ele estará irritado por ontem. Vou voltar quando tanto eu, como ele estivermos prontos. Adeus”

     Riley andou em direção a saída da caverna, Volkner o encarava com ódio, mas logo percebeu que o erro foi próprio, subestimou um rival e agora vai sofrer as consequências. Quando notara que o moreno saiu, começou a fitar em direção do menor, que adormecia em forma de feto, mas realmente o garoto parece um bebe, o loiro pensou consigo mesmo. Notou o rosto inocente, o cabelo escuro, a pele macia e branca, tudo isso achava cada vez mais o menor atraente. Seus pensamentos acabaram sendo interrompidos por um gemido que escutara do menor, o mesmo estava despertando de seu sono.

“Nhm...Atchum!” _ O mais novo espirrou inesperadamente, de fato o clima estava frio, e garoto tinha adormecido nu, estava apenas coberto com a jaqueta do loiro, o que deixava incrivelmente sexy.

“Saúde”_ Disse o mais velho.

“Brigado...B-bom... d-dia...Volk...”

“Bom dia”

“Volk... cadê o Riley? ”

“Uh? Foi embora. ” _ O loiro foi curto e grosso, não pretendia dar explicações longas sobre seu rival.

“P-por que... por que você deixou ele fazer comigo? Junto com você? Eu não estou namorando VOCÊ VOLK?!! ”

     Lucas tentou se levantar, mas seu corpo doía, de fato, seu corpo delicado não estava acostumado a “receber” dois pênis, nunca tivera feito sexo a três. No ato de se levantar, acabou indo em direção ao chão, mas foi segurado pelo mais velho, o mesmo tinha uma expressão de raiva, raiva por ter deixado isso que o mais novo havia dito.

“Me desculpa. Foi minha culpa, me desculpa Lucas. Eu te amo”

“Volk... eu não posso te perdoar, e não consigo me perdoar também... me sinto horrível, meu corpo dói, minha mente está confusa, o que... o-o que eu faço!? “ _ Lucas começou a chorar, suas lágrimas escorriam em sua face, o garoto estava totalmente confuso, não sabia como prosseguir.

     Volkner estava surpreso, nunca tivera visto esse rosto de dor do mais novo, ver essa cena lhe fazia sofrer também, não gostava de ter sido a causa de dor do garoto que ama. O loiro colocou suas mãos no rosto do menor, e encostou sua testa na do moreno, ambos estavam parados chorando, as palavras que saiam da boca do mais velho era apenas “ me desculpa”, Lucas não o respondeu, apenas ficou ouvindo e olhando para o chão. Por hora, o mais velho ajudou o menor a colocar suas vestimentas, e o levou até sua casa em Sunyshore city. Estavam de frente a porta, o loiro desativou a trava e levou Lucas em direção ao banheiro, o mesmo necessitava de um banho, e se aquecer.

“Tome um banho...Vou pegar algumas roupas minhas para você, devem ficar grandes, mas não posso deixar você ficar com essas encharcadas da chuva”

“O-obrigado”

     O dono da residência foi em direção ao seu quarto, abriu uma de suas gavetas do armário, e procurou por alguma camisa que poderia servir no garoto. Não encontrando, pegou uma camisa de mangas compridas branca, a pegou e colocou em sua cama. Abriu outra gaveta, e pegou uma de suas cuecas, por mais que fosse grande para o menor, talvez o mesmo se sentisse desconfortável sem proteção em sua parte de baixo. Volkner percebeu que não havia pegado nenhuma toalha para o pequeno, logo pegou a peça de banho e levou em direção ao banheiro. Chegando em frente a porta do cômodo, bateu na porta.

“Lucas, eu esqueci de lhe entregar a toalha, venha pegar por favor”

     Em poucos instantes a porta se abriu levemente e uma mão surgiu daquela pequena entrada, o loiro colocou a toalha na pequena mão e observou o a parte do braço do moreno voltando para dentro do banheiro. Quando a porta se fechou, pode ouvir algo como “ Obrigado” bem baixo e rouco. Volkner riu pela timidez do mais novo, e complementou a frase anterior.

“Peguei algumas roupas minhas para você em minha cama, quando terminar o banho, certifique-se de ir no meu quarto. Vou preparar algum lanche para nós, certo? ”

“Certo....O-obrigado ”_ Lucas disse gaguejando, de fato estava nervoso pela situação, dias, meses se passaram desde que não via Volkner, e quando finalmente o encontra, ele deixa seu outro amigo participar do sexo? Essa situação foi constrangedora, e de certo modo, humilhante.

    Volkner foi em direção a cozinha, e começou o preparo do lanche, não era especialista em cozinhar, mas sabia o básico, Flint, seu melhor amigo de infância lhe obrigava a se virar sozinho, e uma das coisas era saber cozinhar. Enquanto isso no banheiro, Lucas estava encolhido no chão do box do cômodo, a água do chuveiro caia em seu corpo. Sentia dores em sua entrada, seus braços pareciam pesados, e não conseguia mover suas pernas totalmente, quando andava, seu corpo todo explodia em dores, provavelmente tudo fruto do acontecimento de ontem. O menor começou a refletir essa situação, ele amava Volkner com todo seu coração, mas... Riley deixou claro que também lhe amava. O que fazer? Tinha que rejeitar certo? Isso que as pessoas que namoram fazem quando outra pessoa de fora intervém, contudo, estava incerto sobre como prosseguir seu relacionamento com o loiro. Várias barreiras foram enfrentadas nesse amor, idades, distância, tamanhos, força. Mas o que lhe doía, era o fato de não ter resistido a ter recebido Riley em seu corpo. Não tinha nada contra Riley, mas não podia fazer isso com alguém que não ama, e estava namorando o loiro. E o fato do loiro não interferir, e ainda conceder permissão lhe deixava frustrado, confuso.

     Por fim, decidiu não terminar com o mais velho, afinal o menor ama demais, e sabe que o mesmo lhe ama também. Lucas se levantou com dificuldade e colocou a toalha em sua cintura, saiu do banheiro e foi em direção ao quarto do loiro, em alguns minutos finalmente achou o cômodo. Avistou uma cueca e uma camisa branca na cama, e logo as colocou, notou que as peças de roupa eram muito grandes, a cueca escorregava e caia entre suas pernas, já a camisa lhe parecia um vestido. Isso lhe fez ficar aborrecido, fez uma careta brava, mas de certo modo lhe fez ficar fofo. O mais novo viu que sua mochila também estava no quarto, e procurou por alguma cueca limpa, por fim, achou uma azul box. A colocou, e deitou sobre a cama. Seu corpo estava quente...precisava de um descanso.

     O loiro tinha acabado de fazer o lanche, apesar da bagunça feita na cozinha, o lanche tinha uma boa aparência. Ovos fritos com salsichas em formas de polvo, havia visto um dia na televisão como se fazia salsicha em forma de povo, talvez Lucas gostasse dessa forma. E para complementar tinha bolinhos de arroz com recheio de salmão, creme cheese e cebolinha verde. Volkner estava satisfeito com a visão, e a comida que tinha feito por conta própria, seu rosto esboçava um sorriso. O mais velho chamou pelo menor, mas o mesmo não respondeu, pensou que o garoto estivesse ainda no banho, então foi em direção do cômodo, mas não estava lá. Decidiu em ir no quarto, e lhe encontrou dormindo na cama, em primeira vista achou fofo, mas logo percebeu que o garoto estava arfando, e tinha dificuldade em respirar. Colocou sua mão na testa do moreno, e notou uma forte febre, Volkner em rápida atitude, pegou o garoto sobre seus braços e saiu em direção ao hospital. Chegando ao local desesperado, chamou por algum médico disponível, seu rosto estava todo suado e uma expressão horrível de sofrimento e desespero. O loiro realmente se preocupava com Lucas, ele realmente ama esse pequeno garotinho, o campeão de Sinnoh.

      Finalmente um médico apareceu, e pediu para socorristas levassem o garoto sobre uma maca para algum quarto. Volkner ficou sentado no banco de espera na recepção do local, ficou esperando durante quarenta minutos, até que finalmente o mesmo médico aparecesse.

“Você é o acompanhante do Lucas certo? ”

“Sim. C-como ele está doutor?! “

“Não se preocupe, ele está bem. É muito comum em pessoas que não fazem muito esforço físico terem sintomas de dores corporais e febre quando passam do limite que estão acostumados. Ele fez algum esporte, ou puxou peso em excesso recentemente? “

  Nessa hora Volkner gelou, afinal sabia o que houve. Não era esporte ou levantamento de peso, e sim sexo. O corpo delicado do menor nunca tivera feito sexo com dois homens, o loiro se cobrou mentalmente por ter deixado isso ter acontecido. Por fim decidiu omitir e mentir os fatos.

“Ele lutou bastante em batalhas Pokémon, embora não pareça, ele é o atual campeão de Sinnoh”

“Oh! Sério? Então peça para ele relaxar e descansar agora Volkner. E o seu ginásio? Como vai as melhorias? ”

“Vou me certificar disso. Vão bem, espero que minhas reformas não estejam atrapalhando o funcionamento do hospital”

“Não se preocupe, não está. Vai querer ver o garoto? Ele estava bem apreensivo, está no quarto 106”

“Obrigado”

     O loiro foi em direção ao quarto, chegando no local destinado, bateu na porta e adentrou. Notou os olhos azuis do garoto olhando em sua direção. Volkner sentou na cama e deu um beijo na bochecha do menor.

“Por que na bochecha? “_ Perguntou Lucas.

“Quando você estiver preparado e eu me perdoado, eu lhe dou um beijo de verdade. Me desculpa, é culpa minha”

“É mesmo. Mas também tenho parcela de culpa. Desculpa Volk. Te amo”

“Também te amo meu pequeno”

     Lucas segurou na mão do mais velho, e adormeceu em um sono profundo. Volkner apreciava que finalmente o menor pudesse dormir sem sentir dor. Passou sua outra mão que estava livre no rosto delicadamente do moreno. Seus dedos passavam na bochecha, no nariz, na orelha, no cabelo. Por fim, deitou-se na cama junto ao menor, não se importava como os médicos irão reagir, só queria ficar perto de seu amado. Lucas inconscientemente, abraçou o mais velho, o que surpreendeu o mesmo, mas soltou um sorrisinho. Volkner começou a fazer carinho na cabeça do garoto, o menor estava gostando, notável por seu sorriso bobo.

      Horas se passaram, e lógico que o médico responsável tinha visto a cena, contudo, em respeito ao líder, deixou que o ocorrido passasse, e deixou os dois dormindo no quarto. Certo tempo depois disso, uma gritaria começou a ser ouvida no hospital, fez com que o mais velho despertara de seu sono. Notou que o escanda-lo se aproximava de seu quarto, e a voz era reconhecível. Finalmente, a porta se abriu, e notou um rapaz ruivo, com olhos flamejantes e um rosto em fúria. O palpite de Volkner estava certo, era Flint.

“VOLKNEEEEER! Como ousa deixar o Lucas adoecer!? “

“Silencio por favor, estamos em um hospital e o Lucas está dormindo. E o que você tem a ver com ele? ”

“Tsk. Desculpa pela gritaria. Enfim, quero cuidar do Lucas”

“Eu ouvi isso mesmo? ”_ Volkner estava surpreso, desde criança ambos tinham os mesmos gostos, exceto por seus tipos de Pokémon, mas agora, estava desnorteado. Flint tinha interesse em seu pequeno também?