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História Diana And Her Flower Demons - Safe - The First Petal


Escrita por: M1NN1E

Capítulo 1 - Safe - The First Petal


Fanfic / Fanfiction Diana And Her Flower Demons - Safe - The First Petal

Feche os olhos e idealize seus sonhos.

Você tem forças pra continuar?

Você tem ânimo para viver?

A borboleta de asas rosas voando pela jardim de uma linda mansão no meio do campo se unia ao tempo nublado num contraste irresistivelmente bonito, um belo cenário onde uma menina com um cheiro doce corria descalça pela mansão onde morava sozinha. Onde já se viu uma menina jovem morando sozinha em uma mansão no campo? Ria sozinha enquanto corria atrás da mesma borboleta de asas rosas. Ameaçava chover, então, Diana logo correu para fechar todas as janelas da casa (que eram muitas por sinal) e ir pra cozinha preparar uma sopa bem quente para aquecer-lhe naquele frio tão gostoso.

Porém, antes de fechar a última janela, resolveu admirar a paisagem do campo, ninguém nunca mais a procurou depois de todo o problema. O lugar em que vivia era tão sozinho, mas já estava tão acostumada. O lugar era muito escondido e nem mesmo peregrinos o acharam. Volta ou outra Diana lembrava-se de receber aulas particulares, viver do bom e do melhor com uma família rica no campo, mas nada mais era o mesmo desde o grande problema que atormentava sua cabeça dia e noite, tinha medo, muito medo, mas o escondia por toda sua energia e falsa positividade que exalava, porém, por dentro, morria aos poucos.

Diana atualmente só recebia comida e as contas da casa eram pagas, porém mais nada. Foi então que mesmo perdida em pensamentos, percebeu que havia alguma pessoa se aproximando devagar da mansão, tratou de fechar a janela e correr se trancar em qualquer lugar e se esconder, mas tarde demais, ouviu batidas na porta e uma voz de um menino implorava por ajuda, ''me ajude, menina, eu te vi pela janela, não adianta se esconder. Eu preciso de ajuda, por favor.'' Receosa, Diana abriu a porta, sendo surpreendida por um menino espancado, os cabelos castanhos em processo de crescimento e o rosto assim como o seu, juvenil a preocupou ainda mais. Não tardou em trazer o menino para dentro de casa, cobri-lo com uma manta bem quentinha e levá-lo para perto da lareira acessa.

- Está melhor? - A menina perguntou muito preocupada.

- Me ajude por favor, menina. - Choroso o menino a respondeu.

- Shhh, acalme-se e me conte tudinho, com calma, não fique nervoso, estou aqui para te ajudar, acalme-se. Qual é o seu nome e quantos anos tem? - A menina disse do jeito mais dócil e preocupado possível.

- Meu nome é... - O menino começou a se desesperar. - Eu não me lembro do meu nome, me desculpe, me desculpe, me desculpe, me desculpe, não me expulse, não me bata por favor. - O menino gritava desesperado.

- Não, não, não, calma, calma, calma. Tudo bem, então eu vou te chamar de Pixy, ok? Eu gosto desse nome e me lembro de ler muitos livros de meninos com tal nome. - Riu descontraída. - Eu não vou te bater, acalme-se. Sabe ao menos sua idade e o por quê de você estar ferido assim?

- Eu tenho 14 anos. Quanto as feridas... Me machuquei por aí andando na floresta, eu sou um... - O menino procurava uma boa saída.

- Peregrino?

- Isso!

- Enfim, Pixy, pode ficar aqui quanto tempo quiser. Quer comer algo? Estava prestes à fazer uma sopa bem quentinha, você quer?

- Mas, e seus pais? Achei que quando você me acolheu, seus pais fossem vir também.

- Bem... eu moro sozinha aqui. Meus pais são muito ocupados, então, estudo sozinha e vivo sozinha para manter a casa de tradição da família, eu até que gosto.

- Ah... entendo, eu acho. Eu vou ficar aqui só até melhorar um pouco, me desculpe pelo abuso, eu não quero incomodá-la.

- Não, que nada! A casa é bem grande, tem quarto de sobra, pode escolher o que quiser. Vai ser bom uma companhia também, faz tempo que não falo com ninguém. - Ela riu para tentar afastar o clima pesado que se instalava. O menino riu tímido de volta e pensou consigo mesmo se não estava na casa de uma psicopata ou algo do tipo. Mas precisava de ajuda, ao menos não estava mais sendo perseguido pelo grupo de pessoas que resolveram espancá-lo simplesmente por ter gostado de uma flor rosa, que simbolizava a ''feminilidade'', podia ser um motivo estúpido, mas batiam em Pixy sem motivo nenhum, e gritavam coisas do tipo ''volte depois que virar homem'', ''aceito tudo menos homem querendo virar mulher'', ''as regras de cromossomos são ciência, você deve ter um distúrbio, seu retardado.''

Naquele dia, Pixy correu muito, até sair da cidade e passar três noites sem comer, sem dormir direito, apenas acompanhado pelas estrelas e pela flor cor de rosa que carregava na mochila.

Depois de conversar um pouco mais com Diana e tomar uma deliciosa sopa, ela o levou ao quarto de hóspedes e lhe mostrou o banheiro a sua disposição, desejou-lhe boa noite e retirou-se do quarto, deixando com ele uma muda de roupas, um pente e uma escova. Pixy ajeitou sua mochila e dela retirou a flor rosa e a cheirou, então, colocou-a na bancada, estática, perfeita e bela.

Despiu-se e foi em direção ao banheiro, onde olhou-se no espelho e viu seu rosto machucado, não fazia de ideia de que estava assim, achava que estava bem melhor. Mas na verdade seus cabelos compridos que ficavam sob os olhos cobriam uma enorme cicatriz que tinha se formado perto do seu olho esquerdo. Assustado, Pixy respirou fundo e tomou um bom banho quente e arrumou-se com a muda de roupas que Diana lhe deu. Antes de se deitar, cheirou a flor mais uma vez, flor esta que deixou uma pétala cair no chão.



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