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História Diário Anônimo - The First Love


Escrita por: jenissmam

Notas do Autor


Amor entre melhores amigos existe? Amor sem intenção existe? Ser convidada pra uma festa no primeiro dia de aula é normal? Ser paquerada por 3 caras gatos é tão fácil?

Capítulo 1 - The First Love


Fanfic / Fanfiction Diário Anônimo - The First Love


"Kalling Wood, 20 de novembro de 2016 - Domingo
Querido Diário,
Na verdade, Querido Diário do Aeroporto... Nunca pensei que eu escreveria um diário. SURPRISE TO ME! Pois bem, estou no aeroporto. Acabei de chegar no aeroporto de Kalling Wood e já me sinto bem-vinda no lugar. 
Jenna
P.S: Estou a espera de uma das pessoas mais importantes da minha vida, o..."
- JENNA!!!! EU ESTOU AQUI!!
- LOUIS!!!!!
Corri para os seus braços. Ah! Aquele abraço. Aquele abraço impossível de superar.
- Meu Deus! é você mesmo, cara?
- Não, eu sou a replica do seu coleguinha Louis. Ele está no porão da casa a espera da maravilhosa Jenna.
- Para de ser idiota e me abraça!
Ficamos assim por um bom tempo. Eu não queria soltá-lo de forma alguma. Era meu melhor amigo virtual na minha frente, o que eu sempre pensei e ouvia: Desiste! Você nunca vai conhecê-lo. E cá estou eu, abraçando o cara que esteve presente na minha telinha do celular a anos.
Pra ser mais específica: Eu e Louis, conversamos faz 2 anos e sempre foi sobre o dia de nos conhecermos. Que seria perfeito. Que eu pularia em seus braços e que em alguma possibilidade, nos beijaríamos. Mas não! NÃO ACONTECEU O TAL BEIJO!
Nos soltamos, nos encaramos, sorrimos e seguimos adiante até a porta, mas esqueci um detalhe, GRANDE. Meus pais. Esqueci completamente que eu teria que esperá-los. Afinal, eu nem sabia onde morava.
- JENNA! Onde você pensa que vai, garota?!
- Mãe! Me desculpa, eu me distrai...
- Quem é este?
- Este é o Louis , pai. O garoto que eu sempre conversei e sempre implorei pra você me trazer para visitá-lo - sorrisinho de lado.
- Prazer, me chamo Joseph, pai da Jenna.
- Sou o "famoso" Louis.
- Pode apostar menino, Jenna nunca para de falar sobre você - minha mãe sempre me zombando.
- E então guys? Vamos para minha nova casa ou não, ein mamãe?!
Louis nos acompanhou até o local. Ao descermos do carro, percebi sua cara de surpreso. A casa era bonita, mas não que era algo de muito espanto. Os vizinhos chamaram-no e ele me puxou:
- Esta é a "famosa" Jenna, filho?
- Sim, mamãe - ele se virou para mim e - Jenna está é minha mãe, Rose.
- Espera! Você mora aqui?
- Sim.
- Do lado desta casa que está escrito: Winchester?
- Sim.
- Não zua com a minha cara, mano. Meu Deus!
Abracei ele e apertei o mais forte possível e notei os olhares maliciosas de sua mãe para nós. Acho que fiquei tão vermelha e quente, que me perguntaram se eu estava com febre. No momento, meus pais foram diretamente para o Colégio Wood me matricular. Achei meio estranho a tentativa, porque é novembro. Não sei que colégio aceitaria uma matrícula para estudos no próximo dia.
Louis e eu esperamos na varanda de sua casa. Meus pais chegaram com uma das maiores: SIM. EU IRIA ESTUDAR NO COLÉGIO WOOD. MEU PRIMEIRO DIA, ERA O DIA SEGUINTE. Entrei em choque. Eu não tinha materiais, nem livros, mas por sorte eu tinha agora meu melhor amigo que prometeu me ajudar. 
Fui para casa com meus pais conhecer até os mínimos detalhes.Posso dizer: É INCRÍVEL.  Meu quarto é enorme, branco, com cortinas e um sofá na janela (igual séries). É perfeito, tem uma suíte, cara. UMA SUÍTE - sem querer me gabar, please. Quando conheci tudo, tomei banho, me arrumei (sabendo que teria que fazer compras logo, para me atualizar) e dormi.
Acordei e meu despertador tocava. Tocava. TOCAVA. Fiquei pensando quem foi o ser que amaldiçoou aquilo para me acordar, e quando minha mãe entrou no quarto gritando que era pra eu me arrumar para o primeiro dia, eu descobri que "ser" era ela, o que me fez levantar de mal humor e cansada. Mas só foi ouvir o "Dollhouse" da Melanie Martinez, que fiquei disposta e alegre. Me arrumei, tomei meu farto café da manhã e ouvi gritos vindo da rua. Era Louis e uma garota baixinha e loira.
- Acorde, Bela Adormecida. O colégio de princesas espera!
- Olha, não é por nada, mas se você quer sair com ela, chama logo.
- Por quê diz isso, Mary?
- Primeiro dia de aula, dela. Ela é linda. Primeiro vez em que, garotos gatos da Califórnia, dão em cima dela. Primeiro dia de "fall in love". Não quer ser o sortudo a conquistar a Princesa? 
- Ela é apenas minha amiga... melhor amiga.
- Louis! Esta é a sua irmã que você vivia nos gritos?
- É esta mesmo, a menininha insuportável da minha vida. O nome dela é Mary.
-Gente, não digam como se eu tivesse 10 anos. Se esqueceram que tenho 15 anos e vocês 16? Pessoal, não muda nada! 
Rimos muito e esquecemos o horário. Corremos para o carro de Louis e chegamos a tempo. Até demais. Tínhamos 30 minutos ainda pras aulas começarem, mas ao chegar, todos me encararam. Na verdade, ME METROLHARAM! Menos um. Aquele do corredor. Aquele que mais me chamou atenção. Não por não ter reparado em mim, mas pelo seu olhar. Seco e sombrio. Mas com um sorriso de lado encantador. Confesso que ele me encarou sim. Ouvi seus amigos dizendo: "Cara, acorda! Não é assim que vai ter chance com ela." "Hei, querida! Ele te achou gata!" Eu ria de dar gargalhadas com seus amigos. Eu procurava descobrir o nome dele, mas fui impedida por duas garotas que vieram em minha direção. Julie e Julia, eram amigas de Mary e Louis e vieram me conhecer. Foram as meninas mais simpáticas da minha vida. Julia é britânica, tinha um sotaque fofo, tinha um namorado, Pietro,era filha de um doutor rico e religioso, tinha cabelos curtos e negros e um bronzeado de arrasar (milagres da Califórnia). Julie é uma gordinha, branca feito leite, meio revoltada, defende sempre suas opiniões, mas sempre com um sorriso no rosto e os cabelos curtos voando e ofuscando todos outros.
Deu o sinal. Primeira aula. Entrei com zombações: "Quem é idiota de entrar no colégio faltando apenas 2 meses pra acabar o ano?!" Coitados, mal sabiam eles que eu tinha matéria na ponta da língua. A diretora Seline me apresentou e sentei no fundão da sala. Olhei pro lado e encarei os olhos frios e tímidos do garoto do corredor. Ele se virou e não jogou mais nenhum olhar em minha direção, até a chamada. Enquanto o professor chamava os alunos, eu ia observando-lhes para saber quem eram, até que ouvi "John Castiel" e ele levantou a mão. Com toda clareza, posso descrevê-lo: ele é tímido, mas em momentos se acha; tem os cabelos negros e usa sempre um topete que deixa qualquer garota enfeitiçada (eu), tem olhos puxados e é branco como leite.
Após abaixar a mão, olhou pra mim, riu e se virou. A aula toda, não houve nenhuma zombação a mais, nem uma paquera a mais. Até que, no final da aula, seus amigos vieram até mim e se apresentaram: Gabe, Gusta, Marc, Well e Paul. Chamaram John que me cumprimentou (finalmente) e se desculpou pela "timidez".
Todo o refeitório, eu estive com Louis, Mary, Julia, Julie e os meninos. Não eram tão amigos, mas depois da minha chegada, conseguiram se reunir. John e eu flertamos, conversamos, brincamos, rimos... Chegou no meio do refeitório, um garoto: alto, forte, um pouco gordinho, longos cabelos, um sorriso dificilmente de explicar se era malicioso ou encantador (ou os dois), usava um óculos quadrado de nerd, apressado por ter perdido duas aulas. Ele nos olhou e disse:
- Desculpa a demora gente, eu... Pera, você é nova aqui?
 - Sim, me chamo Jenna.
- Prazer. Vit. Eu mesmo. Não acha estranho entrar no colégio faltando 1 mês, mais ou menos, pro fim das aulas, Jenna?
-Pode acreditar, é mais loucura pra mim, do que pra você.
Sorrimos e notei um brilho em seus olhos. Ele é engraçado, divertido, rouba frases de youtubers e tinha apenas a aparência de nerd (okay... o cérebro também, mas ele é bobo, TAMBÉM). Eu estava prestes a sair do colégio, quando um garoto chamado Paul Mories - alto, magro, mas forte, moreno de cor e cabelo e olhos meio puxados (chamado de Japa Negro) - me convidou para sua festa de sábado. Eu paralisei, tossi e aceitei o convite. Meu primeiro dia de aula, primeiro flerte com um gato da Califórnia e agora a primeira festa CALIFORNIANA? Sem contar as incríveis amizades do dia.
Era 1 da manhã e acordei com um som estranho na janela. Me aproximei com o taco de beisebol, que não sei por que estava no meu quarto, abri e Louis saltou em cima de mim. Eu comecei a rir e quase corri o risco de acordar meus pais, mas ele tapou minha boca.
- O que você está fazendo aqui, Louis?
- Ué, você mesma disse que eu era bem-vindo.
- Engraçadinho...
- Eu queria saber se você vai mesmo na festa do Paul M.?
- E por que não iria?
- NOSSA! O GROSSA!
- Eu estou brincando, bobo. Mas eu vou... Você vai?
- Lógico! Você acha que perco qualquer festa mesmo?
Rimos e nos abraçamos, ele se despediu e então a semana seguiu normalmente. Ele passava na minha casa todas as manhãs, me abraçava, pegava minha mão, quando ninguém via, ele me dava um beijo na testa... Por que eu deixava? Ora, ele é meu melhor amigo, e sinceramente, eu sempre quis uma relação com melhor amigo assim. Mas as coisas pra ele eram mais intensas, como se ele sentia algo a mais...
"Querido Diário,
Finalmente conheci ela. A garota que mexia comigo apenas pra me estressar, mas que agora mexe com meu coração para me alegrar... Seu nome é Jenna. Ela é linda: cabelos longos e cacheados, pele clara, abraço macio, um óculos charmoso como Ray-ban, alta, magra, carinhosa... Se eu continuar, eu realmente, vou me apaixonar. Confesso que gosto dela sim, m amor de amigos, mas no meio disso, um amor intenso, que exige mais que uma amizade.
Louis"
"Querido Diário,
Acredito que nesta festa de sábado, aconteça algo entre mim e John, entre mim e Louis, ou entre mim e Vit... Por que todos demonstram sentimentos a mais? Pra que me confundirem? Bem, creio que descobriremos somente na festa.
Jenna"
"Acho que você pode ser amigo de alguém. Ou apaixonado por esse alguém. Não acho que dá para ser os dois." _Stefan Salvatore
 


Notas Finais


Apenas digo para se sentirem vocês na história, que cada característica presente, pode ser alterada na imaginação de todos vocês o quanto quiserem, pois estão livres para serem quem vocês quiserem!
Aproveitem a história e estou disposta a aceitar qualquer opinião, qualquer crítica e claro, qualquer elogio!


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