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História Diário de Helena - Talk about Samantha


Escrita por: AlaskaYoung814

Capítulo 8 - Talk about Samantha


Casada, está grávida do segundo filho, sendo o primeiro, Davi <3. Começou a faculdade de Matemática, mas parou devido a sua primeira gravidez. Vem me visitar de quatro em quatro dias, quando meu cunhado está de plantão. Uma boa amiga quando minha mãe não está perto. Uma falsiane quando meus pais estão em casa.

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Sábado, 13 de fevereiro

Minha mãe sai para trabalhar e fico mexendo no computador com dois ventiladores ligados na sala. Meu pai sai do quarto, fazendo-me lembrar que preciso lavar a louça, varrer a casa e lavar o banheiro. 

Enquanto lavo a louça escutando Heroes, do David Bowie, papai sai para trabalhar também. Meu pai é pedreiro, mecânico, marceneiro e militar. Faltando apenas seis anos para sua aposentadoria, ele pega o carro e sai em direção à casa da tia Silvia (dessa vez, a casa da cidade. Tia Silvia mora numa fazenda com Daniela e com meu tio. Keti estuda em um colégio interno. Porém eles têm uma casa aqui na cidade, onde ficam nos finais de semana, quando vão buscar Keti na escola, quando vão fazer compras, quando tem um feriado que precisamos estar junto com a família ou quando é aniversário de alguém importante, como por exemplo... meu avô), onde está fazendo uma pequena reforma junto com meu primo Edilan, que é irmão da Keti e da Daniela por parte de mãe.

Quando termino de lavar a louça varro a casa. Depois lavo o banheiro e quando acabo de lavar o banheiro passo um pano de chão molhado no quarto dos meus pais, nos corredores, no meu quarto, na sala, no quarto de visitas e na cozinha. Arrumo toda a casa, e ao fim disso tudo, estou quase morta. Deito no sofá e ligo os dois ventiladores, e como se não bastasse meu corpo inteiro gritando de dores, meu estômago começa a emitir sons. Lascou. Preciso levantar. Caminho sacrificadamente até a cozinha e faço um sanduíche. Depois de comer, tomo uma água e abro a geladeira novamente. Acho uma embalagem de Cookies e ataco sem dó. Ainda com a embalagem nas mãos, volto para o sofá e termino de comer lá. Quase uma hora e quarenta minutos depois que eu terminei de limpar toda a casa, meus pais ainda não haviam voltado. Começo a futricar meu Facebook. 

Modo Stalker On

Rafael Martins (suspiros). Perdendo toda a minha timidez, mando uma solicitação de amizade. Tínhamos 80 amigos em comum, o que ajudou. Depois entro no discador e ligo a cobrar para a minha mãe, pois eu estava sem créditos. 

"Este número de telefone não existe" - é só o que eu escuto depois de um tempão chamando.  

-Aah, seu robô filho da mãe. - digo, discando o número da minha mãe novamente. 

Disco, e escuto a mesma coisa anterior. Caminho em direção ao muro de minha casa, onde de cima dele dá para ver a rua que passa à esquerda de casa. Meu pai guarda muitas madeiras em um lugarzinho onde tem um telhado em cima. Subo nesse telhado, embora meu pai tenha me proibido de subir nele a uns quatro meses. Mas ele não está aqui, então, quem sou eu para fazer algo que alguém que nem está aqui mandou? 

Ouço um baixo som de I Wanna be Yours. Minha mãe estava me ligando. E como se não bastasse eu estar preocupada com a demora, meu celular começa a travar, me impedindo de atender. 

Ligo novamente, e mais outra vez. Nada. Então olho em direção à rua, decidida a esperar. O carro do meu pai então aparece. Penso com meus botões: estou ferrada. E se ele me ver aqui em cima? 

Enquanto tento descer a todo custo, colocando meus pés nas madeiras cuidando para não ter nenhum prego encravado em uma delas, meu celular vibra. 

"Rafael Martins aceitou sua solicitação de amizade. Escreve na linha do tempo de Rafael."

Arregalo os olhos e grito um UUUUUULLL como comemoração. Estava tão animada que me esqueci que estava pendurada no telhado, mas olhava pro celular com os olhos brilhando enquanto caía de bunda no chão. 

Depois de me levantar e desligar o celular, decido rodear por volta da casa rapidamente para não parecer que eu estava vindo da direção do telhado para abrir os portões. Papai buzinava. Abri o portão, e, ao lado do carro, minha mãe de moto. Quando ele entra com o carro, mamãe pergunta por que eu a liguei milhões de vezes, enquanto entra com a moto. Eu apenas respondo que estava preocupada, e quando os dois entram na casa, anuncio com animação que eu a limpei. Mamãe fica surpreendida e orgulhosa ao mesmo tempo, pois eu não gosto de fazer as tarefas de casa. 

Mas o que importava era que agora eu podia saber um pouco mais sobre o Rafael. Ou seja, poderia stalkear mais do que stalkeava antes. 

Compartilhamentos engraçados. Tinha de tudo. Sobre cães e perguntas de "como conseguem maltratar essas coisinhas?", sobre racismo, sobre o fato de ele estar com fome, enfim. Foi uma delícia stalkear aquele garoto pelo Facebook. Faltava o Whatsapp, Snapchat e Instagram. Mas decidi dar um tempo até começar a seguir no Instagram e a partir daí, dar mais um tempo até adicionar no Snapchat. Depois, QUEM SABE não pego o whats dele?

Um beijo, 

 Helena.




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