História Diário de Jungkook! (VkookABO) - Capítulo Quatro.: Ato 4: Entrega!

Capítulo Quatro .: 
Ato 4: Entrega!

Era quase a hora do almoço quando eu e o Taehyung chegamos em uma casa que ficava próxima aos limites de Seul, era a única casa habitada naquela rua. Era uma casa enorme - estava mais para uma mansão do que casa, mas enfim -, em frente à entrada principal da casa havia um jardim repleto de flores de várias espécies e cores. Entre os ramos de rosas e tulipas tinha uma pequena fonte, onde os pássaros aproveitavam bem a água que havia ali. No lado direito de onde a casa estava, havia uma garagem grande o suficiente para caber dois carros e uma moto. Taehyung estacionou seu carro ao lado de outro que estava coberto por uma lona cinza. Olhei para a frente e vi algo coberto por uma lona preta, deduzi ser uma moto, daquelas bem caras se for olhar pela casa que ele tem. 

Quando tirei o cinto de segurança afim de descer do carro, senti a mão de Taehyung segurar meu pulso com força, olhei em sua direção e ele me encarava como se quisesse dizer algo, e sua expressão não era das melhores, algo o incomodava. Sorri amigavelmente e fiz um sinal para que falasse o que o perturbava.

- Liga para o Suga e o Jin, avisa que não irá dormir em casa hoje e que eles não precisam ir te ver.

- O quê? - fui pego totalmente de surpresa com o que ele disse. Ele sabe que eu e o Suga conversamos? Mas como? Ele percebeu minha confusão e me explicou com muita calma.

- Eles me ligaram quando eu estava quase chegando na sua casa, me disseram que você estava bastante necessitado e que queria me ver o mais rápido possível.

Eu juro que ainda mato esses amigos filhos de uma puta que tenho. Onde já se viu isso? Eles praticamente me colocaram como desesperado pra o meu Taehyung. Está certo que eu estou doido para que ele me pegue com força e me faça seu, mas meus amigos não precisam sair espalhando isso, né? O pior é que eu me sinto tão envergonhado que nem sei onde enfiar a cabeça... Ok, Jeon, parte para atuação e finge que é santo. Devo admitir que tenho que ser um bom ator, porque de santo eu não tenho nada.

- Sabe, eu acho que meus amigos exageraram um pouco. - tentei soar o mais inocente possível.

- Para de atuar, Jeon, eu sei que é verdade. Acha mesmo que nunca reparei nesse seu jeito?

- Quer dizer que você repara em mim? - eu estava surtando, meu crush me nota. Espera, ele me notava mesmo? Ele sempre soube quem eu era? Calma, Jeon, eu não posso surtar agora e pular em seu colo sem minhas roupas, eu tenho que pelo menos aparentar ser um cara difícil. Eu ainda tenho minha dignidade... Eu acho.

- E quem não repararia em alguém que tem um cheiro delicioso como o seu? - ele pegou meu pulso e cheirou - Além de ser insuportável te ver vestido e não poder arrancar suas roupas. - suas palavras saíram em um rosnado, ele me soltou e saiu do carro, foi até o meu lado, abriu a porta e me puxou - Vamos para um quarto entes que eu te jogue no banco traseiro e te foda ali mesmo.

Juro que quase - eu disse quase -, gozei com suas palavras, e um monte de imagens dele fazendo o que disse passaram em minha mente, de maneira que meu membro despertasse e meu lubrificante natural saísse em rios. Eu estou até parecendo uma daquelas putas, doido para dar o rabo e acabar com essa agonia. Sinto que irei ficar maluco se não sentir seu corpo sobre o meu em alguns minutos. Comecei a suar e minha pele estava sensível a cada toque que ele me dava. Seu cheiro havia ficado mais intenso, me inebriando com seu aroma delicioso de hortelã. O segui, entrando na casa e por dentro a mesma aparentava ser bem maior, as paredes eram revestidas em tons neutros e a arquitetura era bem trabalhada e antiga. O sofá e os móveis que completavam o ambiente da sala de estar também traziam certa paz e sofisticação ao ambiente. 

- Esse era o refúgio da minha mãe, ela costumava vir aqui quando queria ficar sozinha. - disse e o segui até uma escadaria que ficava na lateral da grande sala de estar. Quando ia subir as escadas olhei em volta e vi uma lareira que ficava em frente ao sofá. Essa casa era muito chique para mim. Na minha, o que nos aquecia no inverno era umas cobertas e um aquecedor vagabundo. Seguimos subindo alguns lances de escadas até chegarmos ao segundo piso. Lá havia um corredor com diversas portas, tinha no total umas doze ou quinze portas. No final daquele grande corredor em uma porta maior que as outras, vi Taehyung abri-la e me deu passagem para entrar naquele cômodo - Esse era o quarto dela, depois de um tempo tomei coragem e guardei suas coisas e mudei toda a decoração do quarto. Esse aqui vai ser o nosso quarto.

Eu ouvi bem? Ele disse nosso quarto? Meu Deus, eu sou muito burro, ele está me contando um pouco sobre ele e eu já pensando no nosso futuro. Parece que uso minha bunda em vez da cabeça para pensar. Mas tem algo que me chamou a atenção, a maneira que ele fala da própria mãe.

- Por que você fala da sua mãe como se ela fosse algo do passado?

- Porque ela faleceu por causa de um câncer, cinco anos atrás.

- Sinto muito. - eu só falo merda mesmo, acabei deixando ele triste. - E-eu...

- Está tudo bem, já superei isso.

Eu com certeza achava que tinha acabado com o clima quando o fiz tocar em um assunto tão triste e delicado como esse, mas vi que estava enganado quando Taehyung fechou a porta do quarto e me prensou contra a parede, me beijando de maneira urgente. Suas mãos foram para minhas coxas, as puxando e sustentando meu peso em seus braços. Coloquei minhas pernas em sua cintura e nos aproximei mais ainda, puxei seus cabelos e o beijo ficou mais necessitado, ele pediu passagem com a língua e cedi rapidamente, louco para aprofundar ainda mais o beijo. Nossas línguas se encontravam e exploravam um a boca do outro. Uma corrente elétrica passava por todo meu corpo me deixando arrepiado, era uma sensação única e indescritível, não era um beijo qualquer, tinha algo a mais, algo intenso e profundo, eu só não sabia o que era.

Logo senti suas mãos subirem para minha cintura e seus dedos roçaram meu abdômen. O beijo foi interrompido quando ambos precisamos de ar e aproveitei essa deixa para poder tirar sua blusa, deixando seu peitoral desnudo, me afastei um pouco e contemplei a visão a minha frente. Minhas mãos seguiram de seus ombros e desceram passando pelo seu peitoral e abdômen, até a barra da calça jeans que ele vestia. Antes que pudesse tirá-la, ele, com um movimento rápido tirou minha blusa e me jogou na cama, me ajeitei para ficar mais confortável na mesma.

Suas mãos foram até a barra de minha calça e a tiraram junto de minha box, de início me senti desconfortável por estar completamente nu e ele ainda estar vestido, mas esses pensamentos negativos foram ignorados assim que Taehyung terminou de se despir na minha frente. Mordi o lábio inferior com a visão de seu corpo desnudo. Nesse momento percebi que a hora havia chegado, era agora que eu iria perder minha virgindade e eu tinha a certeza de que ficaria nervoso ou o medo que tinha iria me dominar, mas vi que estava completamente errado nessa questão. 

Suas mãos foram para meus joelhos e os puxaram para cima, abrindo levemente minhas pernas e deitando-se sobre mim encaixando entre elas. Fechei meus olhos quando senti seus lábios tocarem nos meus e não contive o gemido que saiu quando nossas intimidades se roçaram; tudo estava mais intenso já que nossas peles quente se encontravam. Já havia imaginado esse momento diversas vezes, mas nenhuma das minhas imaginações podem ser comparadas com a realidade em que estava presenciando nesse momento. 

Sentir seu corpo sobre o meu, seus lábios sobre minha pele, transmitindo pequenas pulsações que iam até meu membro que já latejava e implorava por atenção. Minha respiração estava desregulada e os meus batimentos cardíacos estavam mais acelerados, e eu sentia um desconforto por falta de contato em minhas partes intimas, para falar a verdade, sentia mais desconforto em minha bunda. Era de certa forma estranho sentir minha entrada sempre se contrair ao menor contato que tínhamos. Cada célula do meu corpo gritava e ansiava por ele, e quando Taehyung me tocava era maravilhoso.

Suas mãos que estavam uma de cada lado sustentando seu corpo sobre o meu passaram a fazer um caminho até minhas coxas enquanto ele beijava meu pescoço e deixava leves mordidas no mesmo. Estremeci ao ouvir sua voz próxima de minha orelha.

- Como consegui ser tão gostoso? - mordeu o lóbulo da minha orelha - Estou louco para te por de quatro e fazer você se arrepender por ter dito aquilo. - apertou novamente minha bunda com força - Vou te punir fazendo você gemer alto e implorar por mais.

Puta que pariu, ele é melhor do que imaginava, quase me fez surtar apenas dizendo essas palavras. Calma. Me punir pelo quê? O que fiz de errado? Eu aprontei alguma com ele e não estou sabendo? Opa. Acho que pensando bem eu disse algo que provavelmente feriu seu orgulho.

[...]

" Olhei para meus amigos com um olhar que dizia 'Depois a gente conversa'. Eles se encolheram e eu olhei para o Kim.

- O que faz aqui? - Ah não, o meu nervosismo fez com que minha fala saísse arrogante.

- É simples, eu quero te ajudar a passar pelo cio.

Eu ouvi isso mesmo? Ele quer ficar comigo? Vou desmaiar. Não, fique acordado, Jeon. Hora de começar o meu plano. Eu acho que sou um gênio. Vou seduzir e provocar meu crush. Me desejem sorte.

- Claro... Mas você... - o comi com os olhos - Vai aguentar? - puta que pariu, de onde tirei tanta coragem assim? Meus amigos me olharam chocados e os amigos do Kim apenas riram. Olhei Taehyung e o mesmo estava puto com o que eu disse, talvez eu tenha ferido o ego dele.

- Faça o teste e veja por si mesmo. Se aguentar o meu ritmo, claro.

[...]

Merda. Puta que pariu, eu estou muito ferrado agora. Gostei disso, eu ando ficando muito pervertido ultimamente e isso me assusta muito. Movimentei meu quadril e provoquei mais atrito entre nossas baixas. E como não sou bobo e nem nada aproveitei para provocar mais ainda Taehyung.

- Então porque você não me pune e mostra do que você é capaz?

Deu certo a tentativa de fazê-lo perder o pouco controle que tinha, pois voltou a me beijar até que o ar fosse necessário, ao que quando se separou, deixou pequenos chupões e mordidas em meu pescoço e clavícula, trilhou um caminho de beijos do meu ombro até meu abdômen, demorando um pouco no mesmo; suas unhas curtas arranharam levemente minhas coxas. Contraí a barriga quando senti ele beijando a parte interna da minha coxa e virilha.

Um arrepio percorreu todo meu corpo e um gemido escapou de meus lábios, arqueei as costas quando uma corrente de prazer atingiu meu corpo ao sentir seus lábios roçaram de leve na minha glande pulsante. Isso era realmente bom, sua boca subindo e descendo em meu falo, estalos e barulhos de sucções eram ouvidos, deixando tudo cada vez mais excitante, os movimentos de vai e vem que ele fazia eram lentos; segurei seus cabelos afim de fazê-lo ir mais rápido e ele segurou meus pulsos com força, tirando minhas mãos de seu cabelo. Isso acabava sendo uma tortura, eu queria que ele fosse mais rápido, mas Taehyung me provocava, ficando apenas nos movimentos lentos.

Quando achei que ele fosse parar com essa tortura e intensificar os movimentos, ele largou meu membro e se levantou, eu resmunguei com a falta de contato repentina. Ele me levantou e me virou, fazendo eu ajoelhar no chão ao lado da cama, apoiei minhas mãos na mesma, suas mãos foram para minha cintura e a puxou para cima fazendo com que minha bunda ficasse empinada, ele passou seu membro coberto de pré-gozo em minha entrada e me penetrou de uma só vez sem preparo algum. Eu achava que iria doer muito, mas a única coisa que sentia era um pouco de incômodo, acho que minha alto lubrificação contribuiu. 

Ele começou a se movimentar e rapidamente o incomodo que sentia foi substituído pelo prazer de senti-lo dentro de mim. Quando dei por mim eu já gemia alto e rebolava em seu membro, o fazendo ir cada vez mais fundo. Tudo que sentia era muito intenso e meu corpo sofreu um forte tremor e consequentemente aumentou ainda mais o líquido que saía de minha entrada.

- Geme meu nome, Jungkook - Taehyung disse quando deu um tapa em minha bunda, e isso de certa forma me fazia sentir cada vez mais prazer.

- Ah... Ta-Taehyung... - tentei dizer, mas senti-lo entrar e sair de mim era muito prazeroso e só conseguia gemer.

Eu ainda não acreditava no que sentia ao tê-lo me penetrando cada vez mais forte e fundo, eu gemia e pedia por mais, cheguei a uivar de prazer quando ele acertou meu ponto sensível me levando a loucura. Um tremor passou por todo meu corpo e percebi que logo gozaria. Eu gemia cada vez mais alto ao ter minha próstata acertada diversas vezes, tentei controlar os espasmos que sentia e ele apertou ainda mais minha cintura e continuou me penetrando com toda a força e puxando meu quadril de encontro ao seu. Não demorou muito para que chegássemos ao nossos limites juntos. Gemi ao sentir seu líquido invadir meu interior e ele continuou com as investidas para prolongar o prazer que sentíamos.

Após um breve descanso, o suficiente para controlar nossas respirações, ele me puxou novamente para a cama e pegou em uma gaveta próxima duas algemas, colocando uma em cada pulso, assim, me prendendo na cabeceira da cama. Desde quando ele tem algemas? Ele pegou também uma venda e tampou minha visão com a mesma.

- Achar mesmo que eu iria facilitar pra você? - senti suas mãos passarem por todo meu corpo - Eu ainda não te puni, Jeon. - sussurrou em meu ouvido.

Sentir suas mãos fortes passarem pelo meu corpo era bom de mais, achei que seria impossível sentir mais prazer do que já havia sentido antes, mas eu estava enganado. Um tempo depois suas mãos pararam em meus mamilos e senti algo molhado tocá-los. Gemi ao perceber que ele estava chupando o esquerdo e massageando o direito com seus dedos, ele repetiu o ato com os dois. Eu sentia prazer quando ele mordia levemente a ponta de meus mamilos e os sugava, deixando-os cada vez mais sensíveis. Isso me excitou novamente, meu membro pulsava e minha entrada voltava a soltar mais lubrificante. Ele mudou a maneira que chupava meus mamilos e começou a lambê-los com força, em certos momentos eu sentia um desespero pelo tesão imenso e minha entrada suplicava para que Taehyung me penetrasse novamente.

O mistério de não saber qual seria seu próximo passo me fascinava e tudo era melhor do que havia imaginado em toda minha existência. Ele tirou as algemas e me colocou de quatro, eu ainda estava vendado quando ele me penetrou com força novamente, gemi alto, mais parecia um grito, ainda bem que aqui não tinha vizinhos. Quando eu estava quase gozando novamente ele parou os movimentos e apertou minha glande, impedindo o ato. Quando a sensação ia embora ele voltava a se mover, me penetrando de maneira forte e cada vez mais fundo, acertando minha próstata.

- Ah, Tae, m-me deixe g-gozar.

Eu implorei e ele atendeu meu pedido. Sua mão foi de encontro ao meu membro e começou a movimentar no mesmo ritmo que me penetrava.

- Como você é delicioso, Kook - rosnou e mordeu meu ombro.

Meu corpo fraquejou e deitei minha cabeça no travesseiro, deixando minha bunda ainda mais empinada. Movi meu quadril para trás da mesma forma em que Taehyung vinha com o quadril pra frente e gozei, sujando os lençóis da cama. Minhas pernas fraquejaram, ele firmou suas mãos em minha cintura e continuou a me penetrar até que se desfez pela segunda vez dentro de mim. Seu corpo caiu sobre o meu e regulamos nossas respirações, antes dele se retirar de mim e deitar ao meu lado. Deitei minha cabeça em seu peito e abracei sua cintura, ele beijou minha testa e seu braço rodeou minha cintura.

- Isso foi melhor do que eu imaginava - murmurei quando  minha respiração já estava normal.

- Você tinha pensamentos eróticos comigo?

- Claro, afinal você é gostoso - onde foi para a minha vergonha? Meu Deus, eu estou mais atirado do que antes. Ele riu e se afastou de mim.

- Precisamos de um banho. - ele disse sorrindo e foi até a porta do banheiro, parou e me olhou - Vem comigo? - um pensamento nada inocente passou pela minha cabeça e sorri maliciosamente.

- Estou indo. - fui até ele, ainda sorrindo.

Talvez um terceiro round no banheiro não seja uma má ideia...