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História Diário de Jungkook! (VkookABO) - Capítulo Nove .: Ato 9: Brigas, Ciúmes e Amor!


Escrita por: Bqkmongvkook

Notas do Autor


Oie, gente :3
Tenham uma boa leiura <3
Vejo vocês nas notas finais >.<

Capítulo 9 - Capítulo Nove .: Ato 9: Brigas, Ciúmes e Amor!


Fanfic / Fanfiction Diário de Jungkook! (VkookABO) - Capítulo Nove .: Ato 9: Brigas, Ciúmes e Amor!

Capítulo 9 .: Ato 9:
Briga, Ciúmes e Amor!!

— Kookie, vamos morar juntos?

Não, isso não pode está acontecendo, eu ouvi direito? Ele disse isso mesmo? Kim Taehyung acabou de me pedir para morar com ele... Alguém me belisca? Ele me olhava intensamente, aguardando uma resposta, ao seu pedido. E Eu estava completamente sem reação, não sabia o que fazer ou dizer, eu estava completamente perdido. O que eu deveria fazer? Devo aceitar esse pedido feito do nada, ou devo apenas recusar sem ao menos pensar  a respeito?

Pensando bem, morar com o Taehyung, pode ter lá suas vontades, ele é muito gostoso e provavelmente iriamos transar em todos os cantos dentro daquela casa... Meu Deus, chega de tanto fogo no rabo, Jeon, deixa de pensar com a bunda e se foca no que realmente interessa. Ok, pensando bem, apesar de ter boas vantagens, eu ainda tenho que levar em conta o que estou sentindo naquele momento, e por mais que eu queira, não acho certo ir morar com ele nesse momento, talvez eu mude de ideia daqui a alguns meses, não sei. Eu me sinto confuso, tudo está acontecendo de forma tão rápida, tanta coisa pra digerir. Acabei de saber que estou esperando um filho dele e ele já quer que moremos juntos? Eu nem sei se o que sinto por ele é amor ainda, eu posso estar perdidamente apaixonado por ele, mas amor é um sentimento forte demais. 

Está certo que tivemos a ligação e tal, mas eu simplesmente não consigo dar esse passo tal grande em minha vida, não sem antes concertar essa confusão que está minha mente, me sinto perdido, tenho medo de algo acontecer com meu filho, tenho medo do que o futuro reserva pra gente, talvez seja por eu ainda ser muito jovem pra entender todas essas histórias sobre amor eterno ou algo tipo. Eu só tenho dezoito anos, não sei o que fazer, também tenho medo de me machucar ou de machucar o Taehyung, e por mais incrível que pareça, nos nunca tivemos um encontro adequado, sempre que eu o vejo, ou estamos com os nossos amigos, ou estamos transando. Eu só... Desculpe Tae, eu ainda não me sinto pronto para isso. 

— Tae, isso... sabe, morar juntos, não é meio cedo não? — perguntei de maneira firme, não queria demostrar a minha insegurança. 

— Não, Kook, não é. — ele se levantou — Nós já namoramos, já tivemos a ligação e agora você espera um filho meu, acha que isso é pouco? — ele ficou de frente para mim e pegou o meu rosto com carinho — Não são motivos o suficientes para morarmos juntos?

— Eu... — me afastei dele, segui para minha cama e me sentei — Eu posso pensar um pouco? Você meio que me pegou de surpresa. — olhei para minhas mãos que estavam em meu colo — Eu preciso digerir o que está acontecendo.

— Sério mesmo, Jungkook? — sua voz estava alterada — É tão difícil assim aceitar o meu pedido de morar junto comigo? Não me ama mais?

— Tae tente entender, há a três meses atrás éramos dois desconhecidos e agora somos namorados, temos a ligação. — me levantei e fui para sua direção — Somos tão jovens e agora temos a responsabilidade de criar um filho. Você não entende o quanto isso tudo é novo e difícil pra mim? Não entende como eu me sinto? — naquela altura do campeonato eu já estava segurando as lágrimas que teimava a cair, aquela era nossa primeira discussão e nem era por um motivo bobo.

— E você, Kook? — ele me olhava com tristeza — Alguma vez na sua vida me olhou sem ficar o tempo todo desejando o meu corpo? — ele foi até sua mochila que havia trago para ficar o fim de semana comigo — Alguma vez eu fui algo a mais do que um alfa que satisfaz o seu cio? — ele vestiu uma camisa e colocou a mochila nos ombros — Te dou uma semana pra pensar, esfrie a cabeça e pelo menos uma vez na vida considere os sentimentos dos outros.

— Eu considero, Tae... — sussurrei.

— Sabe o que mais doí em mim? — ele perguntou antes de sair — É você ter esquecido que aquela vez em que esbarramos no corredor não foi a primeira vez que nos encontramos. 

— Claro que sei, idiota. — disse, mas ele já havia ido embora — Eu só estou com medo. — e naquele quarto sozinho eu me permiti chorar pela primeira vez desde a morte do meu pai.

 

 

 

 

 

 

Eram exatamente seis da tarde quando Jin e Suga chegaram; depois da suposta “briga” com o Taehyung eu liguei ainda chorando para meus amigos, não queria ficar sozinho, precisava de alguém para me aconselhar e principalmente de um ombro amigo. Me sentia perdido, eu mal sabia cuidar de mim mesmo, imagina cuidar de uma criança — pensando bem vai ser duas, pois o Tae é uma criança em corpo de adulto —, o que exatamente o futuro guarda pra mim? Eu sei que minhas atitudes são infantis, mas fazer burrice é uma característica minha, e falar merda é o que eu mais sei fazer. Eu estou arrependido, eu quero o meu crush de volta, Tae eu quero você.

Eu ainda chorava quando a campainha tocou, me levantei do sofá em que estava e fui atender a porta, vi meus amigos entrando, Suga com uma sacola de filmes e Jin com algumas sacolas cheias de guloseimas. Assim que entraram depois de colocarem as sacolas que carregavam no chão me abraçaram e chorei mais ainda. Alguns minutos depois, quando já estava mais calmo, Jin preparou algumas das guloseimas e o Suga escolheu um filme, eu apenas voltei para meu lugar e esperei que eles se sentasse cada um em um lado, assim os dois poderiam me abraçar, credo desde quando eu estou tão carente?

— Já escolheram o filme? — Jin perguntou voltando pra sala com o refrigerante e o pote de pipoca

— Já. — eu disse sorrindo — O Suga escolheu um filme te terror.

— Isso é ótimo. — Jin se sentou.

— Vamos ver o filme. — Suga disse desligando a luz e se sentou — Quando o filme acabar quero que me conte tudo, sem esquecer nada.

— Ok, agora vamos ver o filme.

Eu mal prestava atenção no filme, minha mente estava totalmente focada nos últimos acontecimentos, tudo que aconteceu mais cedo passava pela minha naquele instante fazendo uma confusão; a pequena discussão que tive com o Taehyung, era a principal fonte de todas as minhas preocupações. Quando o filme finalmente acabou eu contei tudo para eles, contei sobre meus medos, minhas inseguranças, e claro, levei o maior esporro de Jin,  levei também alguns tapas "leves" do Suga e chorei quando finalmente percebi a burrada que fiz. Escultei todos os conselhos do Jin, que de certa forma me ajudaram bastante e escultei também alguns conselhos - muitos estranhos - do Suga.

— Quer saber? Cansei. — Suga disse se levantando, já era domingo e estava quase na hora do almoço — Vamos?

— Para onde? — perguntei o seguindo junto com Jin.

— O Tae está trabalhando agora. — Suga falou quando já estávamos em seu carro — Você vai lá e vai dizer o que sente, vão fazer as pazes e vão almoçar juntos como o casal que são.

Fiquei em silêncio o caminho todo, o Suga tinha razão, eu iria fazer as pazes com o meu crush barra namorado. Eu pensei depois de conversar com eles, eu iria sim morar com o Taehyung, mas teria que ser com os meus amigos, ele viaja muito e não quero ficar sozinho, vai que chega a hora do bebê nascer e estou sozinho em casa e a dor seja tanta que não suporto e desmaio? Esse também era um dos meus medos. Quando chegamos onde o Tae estava — um prédio gigante —, entrei e o procurei, tive que dizer que era casado com o mesmo para poder entrar e quando cheguei onde ele estava, um ódio extremamente grande me possuiu. QUEM ERA AQUELA VADIA QUE ESTAVA BEIJANDO O MEU ALFA? Pronto, não respondi pelos meus atos e parti pra cima da biscate. Quem ela pensa que é pra beijar o meu Taehyung?

— QUE MERDA É ESSA? — cheguei gritando mesmo. Taehyung levou um susto com meu berro e empurrou a ômega que caiu de bunda no chão.

— Kookie eu posso explicar! — Taehyung começou a falar.

— Tem apenas cinco minutos antes que eu voe no pescoço dessa vaca. — falei sério.

— Eu estava trabalhando, amor. 

— Como é que é? Desde quando beijar vadias é trabalho, Taehyung?

— Quem você pensa que é pra falar assim comigo, seu ômega de merda? - a garota que se levantou com a ajuda de um cara me olhava com ódio enquanto falava.

— Quem você pensa que é pra encosta um dedo no meu alfa? — rosnei para ela e sim, eu estava quase arrancando o cabelo dessa loira falsificada.

— Eu sou a parceira do Taehyung; - ela disse sorrindo, mas eu mato essa piranha.

— Querida, até onde eu sei... — fui até o Tae e passei minha mão em seu abdômen, o idiota estava sem camisa — Isso tudo aqui é só meu. — segurei a nuca dele e o beijei, foi um beijo intenso e excitante — Apenas eu o faço se arrepiar apenas com um beijo, e você, com esse corpo igual de uma tabua nem é capaz de o excitar. — o beijei novamente — Te espero em casa amor. — disse pra ele e saí dali com a cabeça erguida, não permitirei que nenhuma vadia encoste no meu Tae.

Quando cheguei onde meus amigos me esperavam, ainda no carro fora do prédio, contei tudo que aconteceu para eles, e sinceramente, eu esperava que eles me apoiassem, mas eles começaram a gritar que eu tinha cometido um grande erro, pois aquela garota era uma modelo, filha do dono da empresa, e o Taehyung estava apenas fazendo um teste para atuar em um drama qualquer, eles falaram que eu havia acabado de ferrar com uma grande chance do Tae, e que esse contrato era muito importante. Mas eu não me arrependo de nada, ele bem que merecia uns tapas.

Quando chegamos em casa fui tomar um banho ,e depois de pensar bastante cheguei na conclusão de que só faço merda mesmo, mas o que eu podia fazer, eu tive uma crise de ciúmes. Afinal, quem não teria quando visse seu namorado agarrado em outra? Pensando em uma solução para ajudar o Tae pesquisei na internet o telefone do dono daquela empresa, o pai da vadia, e liguei para o mesmo. Disse que havia tido uma pequena discussão com o Taehyung e que ele saiu sem me dizer onde ia, como eu estava sensível por causa da gravidez, me descontrolei com a sua filha. E sim, eu consegui uma nova chance para ele, mas em contracena, que não envolva contato físico, mas eu sou muito foda mesmo, né. 

Algumas horas depois, Taehyung chegou em casa, e agora eu e ele estávamos em meu quarto sentados encarando um ao outro. 

— Eu não vou pedir desculpas. — disse, cortando o silêncio.

— E nem precisa. — ele sorriu — Eu te achei fofo com ciúmes. Sabe, na verdade você me ajudou, ela beija muito mal. Mas o que mais gostei foi ver meu pequeno todo possessivo assim.

— Hum. — me levantei e me sentei em seu colo — Sabe, quando te vi beijando aquela biscate eu percebi uma coisa... — ele riu com meu comentário sobre a garota.

— E o que você percebeu? — ele me abraçou.

— Pensei que poderia te perder e isso fez com que eu percebesse que realmente te amo. — retribui o abraço.

— Pensou sobre a proposta que fiz?

— Pensei. — me afastei um pouco para olhar em seus olhos — Aceito morar com você, Tae, mas tem uma condição.

— E qual seria?

— Vamos morar junto dos meninos, você viaja muito por conta do trabalho e não quero ter nosso filho na sala e sozinho.

— Feito. — ele me beijou — Eu esqueci de dizer uma coisa.

— O quê?

— Eu também te amo. — ele pegou em minha barriga — Amo vocês dois.

— Tae, eu andei pensando que podíamos dar o leão de pelúcia para ele. — Tae me olhou confuso — Sei que você sabe do que estou falando. — ele me abraçou apertado quando entendeu do que falava.

Ele se levantou comigo ainda em seu colo e me colocou deitado na cama e deitou em cima. Ri com sua atitude e o beijei. Talvez possa ser o início de uma nova fase da minha vida, e me sinto mais do que feliz ao seu lado.


Notas Finais


E ai o que acharam? Espero que tenham gostado :3
Postarei o capítulo dez na semana que vem
Até a próxima :3
Beijos <3
>.<


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