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História Diário de um Des-relacionamento - Nostalgia Sexual


Escrita por: ValentinaSly

Capítulo 3 - Nostalgia Sexual


Que dia horrível. Tudo deu errado. Acabo de descobrir que terei que apresentar meu seminário novamente. Um trabalho que por pouco não me levou a alma não foi bom o suficiente para a professora Megera. Pra acabar de completar, preciso fazer um trabalho de, pelo menos, quatro páginas para entregar segunda feira. Na segunda será também o dia da prova escrita na qual cairá tudo que vimos de agosto até agora e mais a leitura de um livro.

Hoje estava sem forças para levantar da cama, que dirá para começar qualquer uma dessas atividades.

Enquanto recebia as mensagens da professora pelo whatsapp não consegui responder Renata a tempo. Quando ela me encheu de perguntas sobre o motivo pelo qual eu a estava ignorando encaminhei todos os áudios da professora para ela. A resposta? “Você vai apresentar de novo?”

Me pergunto se ela tem mesmo um cérebro ou esquece de usar. Se ela escuta o áudioi onde a professora diz claramente que eu terei que apresentar então É OBVIO QUE EU TEREI QUE APRESENTAR AQUELE CARALHO.

“Você ouviu os áudios” - minha cabeça gritava “BURRA” mas acho que sou muito cruel por pensar isso. As vezes acho que deveria ser menos implacável. Mas já são dois anos convivendo com a mesma burrice.

“É foda ter que apresentar de novo” - Jura? Chegou a essa conclusão sozinha ou precisou de ajuda? Espero que você se engasgue com essas palavras piegas que você insiste em me dizer mesmo sabendo que eu odeio lugares-comuns.

“hum, vdd”

“Porquê você está estranha?” - Não consegue nem imaginar? Tem certeza? Tenta, faz uma força. Egoísta do caralho.

Estou vivendo um turbilhão de coisas complicadas e tenho que aguentar as reclamações de alguém que não entende porque eu parei de responder por 5 minutos. Sorte que não foi pelas próximas 5 vidas, que é a minha vontade.

Odeio pessoas obvias, e tenho a sorte de amar alguém que parece ter copiado as falas daquelas bonecas falantes que falam 100 frases. Tudo que ela fala nos momentos em que estou com problemas parece fugaz, vazio de sentido e significado, parece superficial. Sinto que na verdade ela pouco se importa comigo, ela se importa com como meus problemas afetam ela e não a mim.

Talvez eu esteja sendo precipitada e muito amargurada, talvez ela seja só intelectualmente rasa. Eu devia ter notado a mediocridade intelectual dela assim que olhei aqueles olhos risonhos demais pela primeira vez.

Hoje foi também o dia de fazer meus exames admissionais. Estou tentando alugar um apartamento perto da universidade e pra isso preciso de dinheiro, claro. O fato é que o exame foi feito no segundo andar de um prédio onde já trabalhei. Há um ano atrás eu trabalhava em um escritório no nono andar e pisar ali, aquele cheiro, aquelas cores, aquela atmosfera, me invadiram de uma forma avassaladora. Vivi muitas coisas ali.

Antes de mais nada, lembro de ter ficado realmente muito chateada ao saber que teria que trabalhar uma hora a mais que as outras funcionárias. Elas largavam às 17:00, eu às 18:00. De qualquer forma me acostumei pois quando elas saiam o escritório era só meu. Eu ficava na mesa do boss olhando o trânsito lá em baixo. Foi lá que transei com a Renata pela primeira vez. Foi a primeira vez que ela gozou com sexo oral.

Nós já namorávamos a alguns meses quando fui contratada na tal empresa, no entanto, não tínhamos feito sexo propriamente dito, por falta de lugar mesmo. Só nos encontrávamos nos banheiros da escola onde não dava pra fazer muita coisa. Não íamos em motéis porque eu não gosto, na minha casa era e é impossível e na época ela ainda não queria me apresentar à família dela, então eu não frequentava sua casa.

Obviamente assim que tive a oportunidade a levei pra minha sala e transamos uma transa completa pela primeira vez.

O engraçado dessa lembrança é que não sinto nada ao lembrar a não ser nojo. Meu estômago dá voltas enquanto eu lembro.

Foi lá também que aconteceram duas traições. A primeira vou contar agora.

Naquela época eu estava cheia de tudo. Especialmente dela. Não aguentava mais a frigidez, as crises de ciúmes, a cobrança. Fora o fato de desconfiar que ela estava me traindo. No dia em que confirmei a traição resolvi ir beber num barzinho com uma amiga. Lá conheci uma mulher, dez anos mais velha que eu, não muito bonita porém alguém com tudo que precisa para me atrair fisicamente. Ela tinha muitas tatuagens, o cabelo enorme desmanchado em ondas, usava óculos e estava numa roda de amigos, reparei ela me devorar com os olhos quando entrei.

Fiquei muito bêbada naquele dia e ela me deu um fora, tecnicamente ela me deu vários, mas isso é vergonhoso demais para contar.

No dia seguinte recebo um “oi” no facebook, era ela. Tínhamos nos adicionado e eu não lembrava. Conversamos muito. Ela resolveu ir me ver, no lugar onde eu trabalhava.

No segundo andar tem uma praça de alimentação e ela me telefonou às 18:00 pontualmente me avisando que havia chegado. Lembro que eu estava vestida muito formalmente, calça jeans preta, camisa branca com detalhes em couro artificial preto na gola e no final das mangas. Antes de ir vê-la desabotoei dois botões da camisa de modo que meu decote ficou provocativo de um jeito despretensioso.

Ela me comeu com os olhos quando me viu chegar. Ela estava com uma camiseta branca e um casado jeans, e um short muito curto que combinava bem com as pernas dela.

Riamos bastante e nos provocamos muito também.

Ela me falou da sua experiência com drogas. Disse que odiava maconha mas gostava de cocaína. Eu nunca tinha fumado sequer um cigarro naquela época.

Ela disse que ficava anormalmente sexual quando estava sob o efeito do pó.

Mordi o lábio, olhei nos olhos dela e falei “Só sob efeito do pó?”

“Não” Ela sorriu o sorriso mais safado e cheio de desejo que me lembro de já ter visto.

Ela me chamou pra irmos num shopping que ficava perto. Aceitei o convite, descemos a escada rolante de mãos dadas, ela sentiu meu perfume direto do meu pescoço. Lembro de ter ficado excitada. No entanto, antes de sairmos do prédio me dei conta de que havia esquecido meu celular na sala.

Subimos ao nono andar. Entrei, ela depois de mim. Fui até minha sala, peguei o telefone que estava sobre a mesa. Me virei e a vi, Meu corpo pedia. Meu cérebro, por outro lado, estava em choque, eu nunca tinha traído. Eu havia chorado noites inteiras quando descobri a traição de Renata. Eu a considerei um monstro. E agora, uma semana depois, eu estava lá, prestes a trair.

Sorri nervosamente. Ela se aproximou mais.

“Se entrar alguém?” tentei.

Em resposta ela levantou a chave como quem diz que a porta não era motivo para preocupação.

Os olhos dela desejavam minha boca. As mão delas subiram minha blusa até minha cintura. Seus dedos me apertaram e então nossas bocas se encontraram. Foi um beijo longo, gostoso e sexy. Nossas línguas se tocaram e meu corpo foi preenchido por uma eletricidade que ainda não experimentara. Ela desabotoou os botões da minha camisa enquanto me beijava a boca e o pescoço. Sua boca descia em um ritmo que percebi ser uma tentativa de me matar de desejo.

Ela me olhou, pressionou seu corpo contra o meu de forma a me fazer sentar sobre a mesa. Suas mão continuavam percorrendo minha cintura e minhas costas. Eu queria aquela mulher. Quando sua boca chegou no meu colo agonizei por dois minutos antes de ela tocar os meus seios. Ela me provocava. Quando ela segurou meus seios eu quase supliquei para que ela os chupasse. Em vez disso ela beijou minha barriga e mordeu minha costela. Aquela mordida me rendeu um roxo. Ainda tenho a foto.

Depois de me maltratar por alguns minutos ela finalmente pôs a boca no meu seio enquanto sua mão acariciava o outro. A língua dela fazia movimentos circulares, seus lábios apertavam o bico dos meus seios sem que ela precisasse usar os dentes, que provavelmente me machucariam. Ela me chupou como se eu fosse a única provedora de prazer do mundo naquele momento. Ela sentia fome, e eu vi que eu era sua caça. Naquele momento ela me devorava.

Eu já estava completamente molhada. Pouco a pouco as mãos dela foram deslizando. Minha vontade era arrancar minha roupa mas me deixei ser torturada. Ela abriu os botões e o zíper da minha calça, Seus dedos sentiram o molhado por cima da calcinha. Os olhos dela eram duas chamas de prazer. Ela pressionou os dedos contra minha boceta, ainda vestida, ela queria brincar comigo. Sua boca ainda me maltratava ao chupar meus seios insanamente.

Levantei da mesa e a olhei nos olhos quase implorando para que ela me fodesse logo. Ela me deu um beijo enquanto baixava minha calça e apertava minha bunda.

“Gostosa”

Gemi

“Você quer que eu te foda?”

Gemi novamente.

Ela me fez deitar na mesa. Ela se debruçou sobre mim, beijou meus lábios, meu pescoço e por fim, meus seios. Ao mesmo tempo, os dedos dela entraram em mim, com força. Eu estava molhada a ponto de não sentir incomodo algum com dois dedos. Com a Renata apenas um me machucava.

Carla me comeu com os dedos, o rítmo era forte e constante, suas mão passeavam pelo meu corpo e me apertavam dolorosa e prazeirosamente. Ela me pôs de pé, me virou de costas. Me empunhou sobre a mesa de modo que meus seios tocaram a superfície gelada, e segurou minhas mãos. Ela me comeu naquela posição com uma mão enquanto a outra me dominava. Ela beijava minhas costas, meu pescoço e mordia minhas costelas enquanto me sussurrava palavras sacanas ao pé do ouvido.

Quem diria que uma escada rolante seria um gatilho tão forte para tantas memórias. Tudo ainda é muito claro na minha cabeça. Não quero esquecer aquele dia.

Quando eu estava já sem ar, Carla me puxou, nos beijamos. Ela me disse “Eu te comeria a noite inteira mas agora eu quero sentir seu gosto”.

Ela joelhou diante de mim. Seus lábios passearam pelas minhas coxas e virilha. Ela beijou e mordeu devagar os grandes lábios. Essa lembrança é tão forte que chego a ficar excitada. Ela me chupou. Eu consegui sentir toda a boca dela trabalhando para me dar prazer. Seus lábios que me chupavam, beijavam, e sua língua que acariciava meu clítoris com movimentos precisos e regulares, na intensidade certa.

Minhas pernas ficaram trêmulas, meu coração parecia querer sair, Só conseguia me concentrar nos lábios dela que não paravam. Não paravam. Gozei. Desde que tinha começado a namorar aquela foi a primeira vez que gozava sem ser me masturbando durante o sexo. Ou seja, minha namorada nunca me tinha feito ter um orgasmo. Dois anos depois e estamos na mesma.

Deu até vontade de chamar Carla no whatsapp agora. Marcaríamos um sexo selvagem. Mas hoje está casada com uma moça que parece ser legal. Não quero estragar a vida dela, nem sei se ela aceitaria na verdade.

Vou tentar dormir com essa nostalgia na minha mente. Espero ter bons sonhos.



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