1. Spirit Fanfics >
  2. Diário de um Des-relacionamento >
  3. Encontros

História Diário de um Des-relacionamento - Encontros


Escrita por: ValentinaSly

Capítulo 7 - Encontros


Life sucks!

Definitivamente não sei o que eu quero da minha vida. Segunda fui com um amigo no banco. Quando chegamos lá para minha surpresa encontro minha ex e sua chefe (acho que estão juntas). “Ok, get over, honey” repeti como um mantra pra mim mesma. Não me entenda mal, eu não estava com ciúmes (ou será que estava?), eu estava pensando mesmo era em como ela me manipulou e me fez pensar que eu era a culpada por não ter dado certo. Tentei engolir a mágoa que pulsava frenética na minha garganta. Não a olhei, não cumprimentei, simplesmente ignorei sua existência.

A verdade é que não tive tempo o suficiente para deglutir esse encontro pois mais tarde, no mesmo dia, encontraria Jordana.

Voltei para a faculdade com Artur, ainda meio em choque, nada que dois Marlboros Red não resolvessem. Sentada nos bancos de meia lua do bosque da faculdade fumei meus cigarros, lembrei que veria Jordana e que ela não fuma mas ignorei. Eu fumo e foda-se

Quando ela chegou não senti muita coisa. Não fui arrebatada pela sua imagem, nem meu estômago foi perturbado por borboletas. Nada. O que é estranho uma vez que ela é incrivelmente sexy.

Resolvemos comprar uma vinho e ir tomar atrás da biblioteca, sim, sempre utilizamos esse lugar como esconderijo. O papo tava bom mas o vinho sobe rápido à cabeça. E se sóbria eu já não sou lá uma pessoa muito puritana, sob efeito do álcool a libido aumenta exponencialmente. Artur foi embora, ótimo, ficamos sozinhas enfim.

Acho que nós duas estávamos embriagadas então resolvemos tomar água num bloco que está ocupado.

Tomamos água.

Fomos ao banheiro.

“Vamos embora?” falei quase para ouvi-la pedir para que ficássemos.

Estávamos sozinhas em um banheiro e em um bloco praticamente vazio. Só a ideia de estarmos juntas num lugar daqueles foi o bastante para me deixar excitada.

As vezes gostaria de saber como meu cérebro funciona, como posso passar de frigidez total a completa entrega ao desejo tão rápido?

Entramos no banheiro do deficiente. Minha alma sagitariana quer rir muito disso. A questão é que o banheiro é enorme e separado dos demais.

Mal a porta foi fechada e já nos beijamos longa e suavemente. Eu gosto disso no beijo dela, não é agressivo, nem atrapalhadamente apressado, é suave, é progressivo.

Sentei no vaso e a puxei pro meu colo. Ela tirou a blusa e revelou que usava um sutiã vermelho, de renda que se encaixava perfeitamente em seu corpo. Que visão. Nossos beijos ficaram mais intensos e eu toquei seu corpo, senti suas curvas. Minhas mãos deslizaram sobre aquela pele macia enquanto minha boca percorria seu pescoço, ombros, até chegar em seus seios. Eu teria chupado com muita força, no entanto fui mais suave pois não sei como ela reagiria, Sei que ela reagiu bem às várias mordidas que dei em suas costelas. Beijei seu corpo e boca até que comecei a desabotoar os botões do short que ela usava. Ela acelerou o processo e tirou o short. Isso teria me incomodado. Eu domino o tempo de tudo. Eu calculo o quanto ela ainda aguenta. Eu decido se ela tira ou não a roupa, No entanto, eu gostei pois eu também não aguentava mais. A penetrei. É sempre um êxtase indescritível quando meus dedos são envolvidos por aquele lugar quente e molhado. Os movimentos eram fortes, não tive tempo para suavidade. Ela se contraia de prazer. Ela gemia. Nossos movimentos se completavam, estávamos em um ritmo sexy e compassado. O movimento dos meus dedos se encaixava perfeitamente com os movimentos dos quadris dela. Só quando saímos do êxtase inicial percebemos que ela estava sangrando.

Não sei se foi o movimento, ou minhas unhas (apesar de nunca terem me causado algo parecido), ou qualquer outra coisa, mas ela sangrou. Perguntei se algo doía, ela disse que não. Lavamos as mãos e decidimos continuar.

Dessa vez pedi para que ela encostasse na parede, de costas pra mim. Ela obedeceu.

Beijei seu pescoço. Minhas mão desceram da cintura para a bunda, beijei suas costelas. Eu tenho fixação em costelas. Quando minha mão alcançou sua boceta pude sentir que ela pulsava. Imagino a ânsia que proporcionou isso. Eu a penetrei. Ela gemia, alto demais até. Pedi que fosse mais silenciosa. Continuei meus movimentos. Eu estava contrariada por ela ter sangrado e eu não poder chupá-la ou sentir seu gosto. Em algum momento os gemidos dela me deixaram com tanto tesão que desejei mais que tudo estar num lugar onde pudesse pôr o Bondage em prática. Prendi suas mãos com minha mão livre.

Ela parece adivinhar o que eu quero. Apesar de se contorcer de prazer, ela permaneceu na mesma posição. Eu ajoelhei para que pudesse intensificar os movimentos. Como resultado da mudança de rítmo ela empinou a bunda perfeita para se adequar à nova movimentação. A mordi e a penetrei com força. Ela gemeu alto, depois tremeu. Vi que ela gozou. Eu não queria parar até que a força dela se fosse. Ela ficou algum tempo apoiada na parede. Achei que podia tê-la machucado. Perguntei de ela estava bem e ela me respondeu “Eu estou gozando’. Fiquei meio envergonhada, no momento essa lembrança me faz querer rir,

Na mesma noite tive um mental breakdown pensando no meu ex relacionamento. Escrevi um texto enorme falando de dor e tristeza e isso me ajudou. Me senti idiota por ter comido aquela garota gostosa pra caralho e ainda assim me encontrar ali, lamentando alguém com quem nem sentia prazer sexual a muito tempo.

Alguém tira isso de mim!



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...