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História Diário de um Des-relacionamento - Rotina alcoólica


Escrita por: ValentinaSly

Capítulo 8 - Rotina alcoólica


As vezes me pergunto onde eu vou chegar com essa rotina que tenho. Estou bebendo e fumando todos os dias. Acho que isso é minha forma de pôr pra fora a mágoa que ainda carrego, mas nego até a morte que existe.

Quarta feira marquei de ir beber na praia com meus amigos, que na verdade não eram amigos até esse dia. Conheci Helena em um grupo do facebook para lésbicas, ela respondeu meu comentário em um post e eu a reconheci, disse que lembrava dela de algum lugar. Mais tarde percebemos que fizemos um curso juntas.

Não tinha como não lembrar da figura de Helena. Ela é negra, seu cabelo se desmancha em vários cachos e seus dentes muito brancos contrastam com a sua pele de um jeito bonito. Ela é magra e Alta. Adoro gente Alta.

Nos encontramos no ônibus no dia da calourada. Ela estava junto com alguns amigos dos quais gostei particularmente de um chamado Marcos. Marcos é um homem trans.

Na quarta fomos eu, Helena e Marcos beber olhando o mar. Certa hora da noite, quando já estávamos bem embriagados um homem se aproximou do nosso grupo. Ela estava visivelmente chapado. Perguntamos se ele sabia onde encontrar maconha, ele disse que sim, eu dei dez reais pra ele e para se assegurar de que ele voltaria, ficamos com seu chinelo. Coisas de bêbado.

Ele se foi e Marcos começou a insinuar que eu e Helena queríamos nos beijar. Eu queria beijar os dois. Acabei ficando só com Helena, o beijo foi bom, um pouco rápido demais mas estávamos bêbadas então é compreensível. O homem voltou com a maconha e fumamos. Voltei pra casa bem bêbada. Minha mãe percebeu mas não encrencou, acho que ele teve pena de mim.

Na quinta rolou um estresse com a Jo. Ela se estressou porque eu não contei em detalhes o sonho que tive com ela. REALLY QUEEN?? Minha vontade era perguntar “Tá loka garota?”, mas em vez disso simplesmente a ignorei. Ela me mandou mil mensagens com a explicação do motivo dela ter ficado chateada. To nem aí.

A noite, a chamei para ir no cinema, sou uma fofa, eu entendi que ela estava de TPM, a única coisa chata de gostar de mulheres. Vimos o filme, ela me acompanhou até a faculdade de Psicologia onde eu fui pegar umas balinhas de erva com um amigo. De lá fomos para minha faculdade, fumamos uma “bia”, a parte final de um cigarro de maconha, e transamos. Ela estava menstruada mas não foi um problema,

Acho que estou perdendo o interesse nela. Isso me faz ser uma filha da puta? Sim, faz. Não sei se quero continuar, eu nunca sei.



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