História Diário De Um Estudante - Tudo Novo De Novo

Como era de se esperar mais mudanças aconteceram na minha vida após a minha ida para o Sesi.

Mais uma vez eu seria um novato vindo de uma outra escola. Mais uma vez eu demoraria muito tempo para me acostumar e me enturmar com as pessoas da minha sala e por ai vai...

Meu primeiro dia de aula, como qualquer dia, foi o pior de todos. Quando cheguei na escola todos os alunos já haviam ido para suas salas, e eu fiquei perdido sem saber para onde ir pois não conhecia o lugar, nem ninguém que pudesse me informar aonde ficava o sexto ano C.

Porém, uma coordenadora me viu sentado esperando alguém aparecer para me ajudar, e acho que ela ficou com pena de mim ou raiva mesmo por eu estar fora da sala, e foi lá saber porque eu ainda não tinha ido para a sala de aula, então eu expliquei o que estava acontecendo e ela me levou até o sexto ano C, que ironicamente ficava apenas alguns metros de onde eu estava sentado esperando alguém aparecer.

Foi a pior sensação de todas eu entrar na sala e a professora já está lá e junto com ela todos os alunos começarem a me olhar, disse quem eu era e fui me sentar na única cadeira que ainda tinha na sala(a do canto). Fiquei sentado lá a tarde toda, no recreio foi pior ainda pois eu não conhecia a escola e não sabia para onde ir só sabia que não podia ficar na sala, então fiquei andando pela escola sem rumo e sem direção até os tristes 20 minutos de intervalo tocarem para eu voltar para minha cadeira no canto da sala. Depois de alguns dias eu já estava “solto”, já estava aprontando como sempre aprontei, já estava cheio de amigos e também de inimigos na minha sala, e se hoje posso falar com sinceridade algo sobre o sexto ano C é que não pé a pior sala da minha vida, mais é a que menos quero lembrar, pois daquela sala não consegui trazer nenhuma amizade adiante.

No ano seguinte lá estava eu no sétimo ano F. Havia três salas do sétimo ano, e duas do sexto ano. Os alunos do sexto ano que conseguiram passar foram divididos entre essas três salas do sétimo ano e eu fui parar no sétimo ano F, que ironicamente no turno da manhã era o sétimo ano C.

Assim como eu, alguns alunos do sexto ano C também me acompanharam para essa sala, alunos esses que eu pensei que nunca seria amigo deles como fui naquele ano, que foi um ano de grande aprendizados, descobertas e muitas novas amizades, não éramos a pior turma da escola, mais também não éramos a melhor de todas, para falar a verdade no “ranking” de turmas, a nossa ficava em terceiro lugar das que menos dão trabalho, nesse ano por eu ter feito muitos novos amigos(que alguns são meus amigos até hoje) queria que continuássemos juntos no ano seguinte, mas não foi bem assim que o chamado destino quis para acontecer.

No ano seguinte todos os meus amigos que eu havia feito no sétimo ano F, seguiram para turma consecutiva a essa que era o oitavo ano F, com exceção de três: eu fui para o oitavo ano E, meu amigo ficou reprovado e minha amiga foi para o oitavo D. Fora isso todos os outros foram para o oitavo F.

Na minha nova sala, eu me senti como se fosse um novato que acabou de entrar na escola, apesar de ter várias pessoas que estudaram comigo no sexto ano C não conseguia me adaptar a nenhum dos grupinhos que lá tinha, demorei meses para realmente me sentir a vontade naquela sala que por sinal, era considerada a pior sala do Sesi desde do sétimo ano E.

Mais tudo na vida tem seu porém, apesar de achar que nunca ia fazer amigos no oitavo ano E, terminei que me dando super bem com um grupinho de pessoas, nos damos tão bem que começamos a relaxar na escola, não fazer atividades e tirar sempre notas baixas, todos nós juntos, e já no final do ano foi quando eu e a Maria Eduarda vemos que se ficássemos do jeito que estávamos iriamos nos dar muito mal por isso passamos a sentar na frente, a prestar atenção nas aulas e fazer as atividades. Por meados de outubro eu já estava muito mais do que fodido em todas as matérias, e fazendo uma prova fui pego colando, mas a professora que não gostava nem um pouco de mim considerou as questões que eu havia feito e eu tirei 3,0. Na prova seguinte, estudei que me acabei de estudar e tirei 10,0 mais essa nota foi só a porta para eu poder ir para a recuperação final. Eu e meus amigos todos ficamos de recuperação final em 4 matérias quase as mesmas, e todos para passar precisávamos tirar 10,0 para alcançar os 28 pontos necessários que precisávamos, mais para termos esses 28 pontos era preciso fazer um trabalho e a prova e somando os dois ou passaríamos ou não. Sabem o que dizem sobre 13 ser o número de azar? As pessoas estão certas, pois naquele ano de 2013 foi o ano que eu perdi, o ano que fiquei reprovado.