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História Diário de um milênio - Infância


Escrita por: Xxsabotador

Notas do Autor


Primeiro capítulo da estória de Elric, se houver uma boa recepção, conto mais dela.

Capítulo 1 - Infância


Fanfic / Fanfiction Diário de um milênio - Infância

Meu nome é Elric Skalmöld, e eu sou imortal. Minha história começa em 937 d.c. em algum lugar da Suécia numa fazenda, que a proposito meu pai dizia que havia sido da família dele desde que era criança, afirmação que eu questiono, já que os criados e ajudantes dele não falavam muito bem a língua da família e nem carregavam nosso estandarte. Por falar no meu pai, ele era um grande guerreiro viking, sempre me contava dos seus feitos heroicos e das coisas que ele tinha visto, tanto no mar quanto na terra, mas depois que ele ficou velho, o discartaram, diziam que ele não era mais veloz ou forte como antes, eu discordo dessa afirmação também. Ele não teve outra escolha a não ser se tornar um fazendeiro, para dar sustento à nossa família. Ele tinha uma aparência de velho e cansado, mas eu acho que isso era por ele nunca descansava, trabalhava dia e noite na colheita e no resto da fazenda com os animais, seus cabelos eram longos e grisalhos, assim como sua barba, que por sua vez era cheia e imponente, ele era alto e bem forte, normal para um guerreiro, mas mesmo com todos esses atributos e habilidades, ele nunca foi grosso ou mau comigo. Assim como minha doce mãe, ao contrário do meu pai, ela estava acostumada à vida na fazenda, já que ela nunca foi uma guerreira ou uma líder de exército, ela sempre viveu na fazenda dos meus avós, cultivando toda espécie de iguaria e de alimento. Ela era muito devota à Odin e seus irmãos, porque segundo ela, eles haviam criado o mundo e tudo que nele há. Sempre tive pé atrás nisso tudo, não que eu não acreditasse, mas porque não me parece muito lógico isso, mas hoje sei que nem tudo na vida tem uma lógica.

Meu pai me ensinava à lutar com espadas para me defender e também arqueria, para que eu pudesse ajuda-lo à caçar. Eu sempre tive uma certa vocação para luta, já que estava sempre me metendo em confusão com os outros meninos da fazenda, eu apanhava muito, mas batia muito também. Nós treinávamos uma vez por dia, mais ou menos uma hora, menos quando íamos à Birka, uma cidade comerciante que ficava ao norte da nossa fazenda em uma ilha. Eu amava navios naquela época. Quase tanto quanto lutar. Meu pai tinha um escudo com o brasão da família que eu amava, mas ele nem me deixava encostar nele. Era um escudo de metal fundido, pintado de vermelho no centro e de preto nas extremidades, com dois corvos cruzados no centro, um negro que representava a morte, e um branco que representava a vida. Esse era o brasão da nossa família. Meu escudo também tinha o brasão, mas era mal feito, de madeira pintado com uma tinha desbotada e estranha.

Aos dezoito anos meu pai me deu um machado talhado, de algum metal que até hoje não sei o que é, mas que dava a ele um valor único e uma beleza incomparável. Era um machado de duas mãos, pesado e firme, com um cabo de madeira maciça. Naquela época eu já era forte e musculoso, já que trabalhava duro todos os dias para ajudar na renda da família, então não era problema para mim levantar o machado, mas por algum motivo eu me sentia muito mais poderoso quando o empunhava. Junto com ele, meu pai me deu também um amuleto, com uma pedra vermelha linda, que brilhava ao contato com o sol. Ele me disse que essa pedra iria me proteger quando chegasse a hora. E protegeu muito bem.

Quando eu completei meus vinte e cinco anos, meu pai já estava mais velho e mais fraco, uma doença o havia atacado, e contra isso, infelizmente ele não poderia lutar contra. Minha mãe estava bem, também mais velha e frágil que antes, mas bem. E foi nessa época que aconteceu o momento mais marcante de toda a minha vida.

Numa noite estrelada e fria, como qualquer outra, quando fomos dormir, escutamos alguns barulhos vindo da floresta que cercava a fazenda, mas como nunca acontecia nada naquela região, eu e os vigias ignoramos. Esse foi o meu pior erro. Nós não sabíamos, mas, mais tarde naquela noite, um grupo de invasores, vikings dinamarqueses, atacou a fazenda enquanto estavam todos dormindo, assim não teria muita resistência dos camponeses, eles devem ter pensado, mas mal sabiam eles que aquela não era uma fazenda como qualquer outra. Meu pai estava muito fraco para lutar, então eu tinha a missão de defender a propriedade que fora de minha família por tanto tempo, mesmo que eu não acreditasse nisso. Peguei meu machado e fui à luta. Eram vikings como qualquer outros, mas eles tinha uma pequena vantagem, um xamã que ficava de longe, lançando sua magias e maldições contra nós, seus inimigos. Foquei nele e fui em sua direção, mas os outros insistiam em defende-lo, já que, provavelmente, ele era o mais forte daquele grupo. Mal sabia eu, mas naquela noite eu não ia morrer como eu pensava, mas pelo contrario, iria viver muito e muito mais. Ele preparou mas jogar mais uns de seus feitiços, vi o brilho crescendo em suas mãos e o poder em volta se concentrando nele. Mas ele não mirava em mim ou em outro inimigo, mas em um dinamarquês. Foi quando um invasor o atrapalhou, talvez pensando que ele os estava traindo. Aquela magia poderosa me atingiu como uma flecha. Senti a magia no meu corpo, senti meu corpo mais forte e mais potente, mas ao mesmo tempo ela me deixava sonolento e fraco. Eu apaguei, não sei por quanto tempo, mas quando acordei estava deitado no campo com muitos corpos a minha volta e a fazenda completamente saqueada e destruída. Meus pais estavam mortos do lado de fora da casa, minha mãe com a garganta cortada e meu pai decapitado. Eu estava sozinho a partir daquele momento. Eu sentia raiva, dor e tristeza ao mesmo tempo, e eu iria atrás de quem tinha feito isso e iria destroçar sua carne assim como fizeram com minha casa. Mas ao mesmo tempo eu estava confuso e desnorteado, porque eu havia sido o único que sobreviveu? O que aquela magia tinha feito comigo? Onde eu iria encontrar aqueles invasores? Não sabia resposta para nenhuma daquela perguntas, mas iria até o fundo disso para acha-las.


Notas Finais


Se gostaram favoritem,e comentem oque acharam e façam criticas construtivas, para que eu possa melhorar. Se puderem também, deem notas para ela.


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