História Diário de um Sobrevivente - Recomeços

Após o fato ocorrido, todos ficaram de boa, juntos, Hains se juntou a nós, mas foi difícil convence-lo, fizemos muitas tentativas, até que uma oportunidade surgiu para convence-lo a se juntar a nós. Um novo inimigo surgiu ameaçando nossa base, e nós não queríamos ser intimidados novamente. Após nossa batalha com Francisco tudo mudou, eu mudei, assim como todos mudaram. Eu fiquei menos medroso e mais confiante, Josh ficou mais frio. E como se passou 2 meses após isso, a barriga de Ana já estava começando a crescer por causa do bebê, e Lucas estava cada vez mais forte e inteligente. Ariel continuou Linda, começamos a namorar. Os antigos soldados do Francisco estavam bem, com a gente, porém sentia falta do Ricardo.

DIÁRIO DE UM SOBREVIVENTE 2

PASSADO:

Estávamos na montanha, e aquele cara da sniper estava lá, com Rômulo e Pedro, Patrick foi correndo abraçar o irmão e o melhor amigo, o resto de nós estávamos felizes, mas o cara da sniper estava subindo em seu cavalo, então eu fui correndo para a frente do animal e pedi para ele parar.

- Você nos salvou! Nem sabemos seu nome! – Eu exclamei

- Hains. – Ele respondeu sério e seco

- Uau! OK! Hains. Fica com a gente, temos grandes planos para nossa civilização! – Eu exclamei

Mas ele negou com a cabeça, dizendo que havia coisas melhores para fazer. Ele parecia ser um homem sério, teve um passado triste, ruim ou doloroso e por isso é assim. Eu não quero nem saber o que ele passou, mas seja lá o que for, eu entendo ele, pois perdi minha mãe quando eu tinha 8 anos, mesmo assim eu estava curioso.

- Fique, por favor, você é um cara bacana! – Exclamou Pedro – Você se encaixaria muito bem no grupo.

Então Hains abaixou a cabeça, acabou descendo do cavalo virou para mim e disse que concordava com a ideia, ficamos todos felizes, pois ter alguém do porte dele em nosso grupo é algo bom!

- Qual seu nome? – Perguntou Ariel

- Hains. – Ele respondeu seco

- Cara! Pode se soltar, fica à vontade, você é do grupo agora! – Disse Pedro

- Ta. – Disse Hains ainda seco

Olhamos um para a cara do outro, mas aceitamos a situação, pois ela já tinha topado entrar em nosso grupo, ele quase foi embora, mas o convencemos.

PRESENTE

Ei Ana! Como está o bebê? – Eu perguntei

- Está bem! – Ela disse sorridente

- Por que o Lucas ta chorando? – Perguntei curioso

- Cara! – Ele disse virando pra mim – Ele deu o primeiro chute – Ele terminou a frase e abriu um sorriso chorando

- Sério?! – Perguntei animado seguindo em direção a ela

Cheguei perto dela, ela estava sentada na cama, abraçado com Lucas, botei a mão na barriga dela e fiquei um tempinho e senti um chute, e eu abri um sorriso junto com ela, pois ela sente essas coisas. Eu perguntei se ela quisesse que fosse menino ou menina!

- Menina! Já tem muito homem aqui! – Ela disse sorrindo

- Qual nome vocês querem? – Perguntei

- Pensamos juntos, e o nome vai ser Maria! – Disse Lucas sorrindo

- Belo nome! – Exclamei sorrindo

- Mas e sua filha? – Perguntou Ana

- O que tem ela? – Perguntei curioso

- Qual nome você dará pra ela? – Ana disse sorrindo

- Eu não sei, vou deixar o Josh escolher! – Eu exclamei

Então eu saí sorridente da sala, fui para o quarto de Josh e o vi brincando com a bebê, eu entrei no quarto, sentei na cama, Josh deixou-a no berço e sentou também. Ele estava feliz e dessa vez eu estava sentindo que nada ia estragar essa nossa felicidade.

- Então filho, temos que inventar um nome para ela! – Eu exclamei com minha mão nas costas dele

- Ok! Qual vai ser? – Ele perguntou olhando para mim

- Não! Você quem vai escolher o nome! – Sorri

- Sério? – Ele disse e me abraçou – Valeu pai!

Ele levantou da cama, foi até o berço dela, ficou a admirando, pensando num nome, e depois de um pequeno tempo, ele virou para mim sorrindo e com uma lágrima escorrendo do olho e disse:

- Erika!

Eu chorei um pouco também, pois a saudade bateu, então eu sequei as lágrimas, continuei com um sorriso e concordei com a cabeça. Eu levantei da cama, a peguei no colo, e pedi para que Josh viesse comigo para a sala. Reuni todos para irem também, para uma reunião inesperada.

Chegando lá, pedi para que todos ficássemos juntos na sala, para termos uma pequena reunião, e assim foi feito. Fiquei de pé para falar.

- Já que estamos todos aqui, eu preciso de alguns de vocês para sairmos e pegarmos mais suprimentos, está em falta! – Eu disse com tom de liderança

- Ok! Eu posso ir! Sou útil nessas coisas! – Exclamou Pedro – Aliás eu ajudei Rômulo a construir a cerca.

- Você vai! – Exclamei

Ele comemorou após eu dizer isso. Então eu selecionei quem ia comigo: Pedro, Rômulo, Josh, Ariel e Philip. Todos concordaram com o Plano

- Por que eu fico? – Perguntou Lucas

- Pois você é meu braço direito! É quem eu mais confio que protegerá a base e quem tiver nela! – Exclamei

Ele ficou feliz com isso, e disse também que era para ele ficar com a Ana.

- Philip, dessa vez você vem comigo mas só depois, para caçar remédios, vamos sair e quando voltarmos, eu, você e Ariel vamos sair para te ajudar a pegar os remédios.

- Entendido! – Ele exclamou

- Então, vamos!

PASSADO

Após termos feito amizade com ele, fomos todos para a base, fomos num carro, tínhamos 2, e fomos todos nos 2, menos Hains e Pedro, eles foram no cavalo e Pedro tinha adorado andar nele, então ele foi com Hains. Mas o cavalo dele era rápido, muito veloz, chegou praticamente no mesmo tempo que a gente, alguns segundos de diferença. Então nós desembarcamos e fomos entrando na base.

Entramos e apresentamos o local, ele ficou espantado, pois todas as vezes que ele passou pela frente da base, não imaginava que fosse desse tamanho por dentro. Apresentamos casa cômodo para ele, a cozinha, banheiro, arsenal, sala de suprimentos, zona de treinamentos, e o terreno vazio que tem dentro da construção do lado de fora da base. Ele ficou intrigado com a situação e parecia animado para estar na base conosco. Rômulo e Pedro estava conversando num canto, eu ouvia eles falar sobre suprimentos em uma árvore. Então, eles vieram falar comigo.

- Ei! Daniel! – Disse Pedro

- Pode falar – Exclamei sorridente

- Nós deixamos algumas coisas numa árvore, para construirmos coisas de proteção e tal, vamos sair para pegar! – Exclamou Daniel

- Ok! Se for para nosso bem, está bom! – Exclamei

Eles saíram do campo de treinamento, que era onde estávamos e foram pegar umas pistolas para saírem.

RÔMULO ON:

Pegamos as pistolas, algumas poucas munições e os facões, daí partimos para a árvore onde tínhamos deixado as coisas que pegamos.

- Mano, é muito legal ter um amigo como você! – Disse Pedro

- Valeu! – Eu disse abrindo um sorriso no rosto

Eu obviamente gostei do elogio, é sempre bom receber um elogio desse, até porque eu tento o máximo para ser um bom amigo para os outros. Mas nós continuamos andando, até a árvore em frente à fábrica onde Hains ficava. E chagando lá, escalamos a árvore e vimos que a cesta não estava mais lá, alguém tinha pego e tenho certeza que não foi um dos zumbis. Eu fiquei com raiva, pois achei que fosse o Hains.

- Aquele filho da puta! – Exclamei com raiva descendo a árvore

- Rô, não! – Exclamou Pedro pulando da árvore

Ele começou a puxar meu braço, tentando me impedir, mas ele não conseguia, não tinha forças pra me para. De repente, ele deu um grito – Eii! – Ele gritou bem alto, o que me deixou surpreso.

- Olha, tem pegadas! – Ele exclamou apontado para as mesmas

Olhamos uns para o outro e surpresos fomos seguindo as pegadas, estavam no caminho de areia, na qual levava direto pra uma floresta. Nos certificamos se estávamos bem armados, e confiantes para conquistar mais um território inimigo, mas não estávamos, fomos mesmo assim. Seguimos as pegadas umas meia hora, poderia ser mais rápido se eu não tivesse perdido as pegadas, e por isso tivemos que dar uma volta pequena na floresta, mas demorou pois estávamos a pé, após termos achado novamente as pegadas continuamos as seguindo.

Chegamos no destino, estávamos escondidos no meio das plantas, sorte nossa que já estava de tarde, não estava tão claro para que eles pudessem nos ver facilmente. Nós avistamos dois soldados no local e um alçapão, provavelmente é onde eles ficavam. Nós ouvimos um barulho de galho quebrar bem atrás de nós e quando viramos, botaram um saco em nossas cabeças e ficamos sem ver nada, estávamos sendo levados para aquele alçapão.

Eles abriram a porta, fizeram nós descermos as escadas, ouvi eles conversando, eles falavam sobre atacar uma base que estava a quilômetros de distancia do lugar, e eu percebi que não era a nossa. Eu fui colocado em uma cadeira, ainda com o saco na cabeça eu fui amarrado nas pernas e nos braços, quando tiraram o saco da minha cabeça eu vi o local em volta, Pedro estava amarrado logo na minha frente, e de repente uns zumbis apareceram da parede, amarrados, eles estavam tentando nos pegar, mas não nos alcançavam, então, de repente uma forte luz foi ligada em cima de nós, olhamos um para o outro novamente e estávamos com medo, eu tentava manter a calma, mas Pedro estava aparentemente desesperado, tentando se soltar.

Uma voz surgiu de repente dos auto falantes que haviam em dois cantos superiores da sala, e dizia:

“Boa tarde senhores! Vocês vão morrer!”