História Diário de um Sobrevivente - Planos Secundários

-Não!! – Gritou aquela criança com uma voz de medo

Depois que eu ouvi aquela voz, eu não queria acreditar, mas eu sabia que era ele, e naquela situação que eu estava, eu devia ter que fazer de tudo pra salva-lo. Então, matei aquela coisa que estava em cima de mim, disse pra Ariel ir comigo na delegacia pois conhecia aquela pessoa. Terminamos de matar algumas daquelas coisa e fomos, mas não parava de vir mais disso, estávamos agoniados, então fomos correndo pra delegacia, e no momento que eu estava correndo, eu pensei: “Vamos ter que nos mudar”. Então nós continuamos a correr pra delegacia. Entramos, e quando eu virei pra trás depois de ter fechado as portas, eu olhei pra cara do garoto e comecei a chorar.

- Josh! – Eu disse com tom de alegria e  com um sorriso no rosto

DIÁRIO DE UM SOBREVIVENTE

Ele veio correndo pra me abraçar, nós estávamos chorando muito, mas chorando de emoção. Então, eu saí do abraço e dei um beijo na cicatriz que ele tinha na testa, perto da sobrancelha. E eu fiquei surpreso, pois meu filho conseguiu aprender a usar armas de um dia pro outro. Mas, Ariel nos avisou que um bando grande estava por vir e tínhamos que achar outro lugar pra ficar. Então, eu tive que tomar uma postura de líder.

- Vamos pegar o máximo de suprimentos que pudermos e vemos embora – Eu disse com um tom confiante – Josh, conversamos depois

E então, todos nós fomos pegar suprimentos, eu peguei as armas, Ariel pegou comida e Josh foi procurar a enfermaria. Depois de 30 minutos, todos nós nos reunimos nos fundos da delegacia, entramos num carro e fomos pra algum lugar. Não fazíamos ideia pra onde ir. E então fomos conversando no carro.

- Então, Josh, cadê sua mãe? – Eu perguntei preocupado

Ele olhou pros meus olhos no retrovisor do carro, e me disse que Erika, estava morta. No mesmo momento eu freei o carro com força, eu pedi pra Ariel dirigir. No momento que eu saí do carro e bati a porta com força, um bebê começou a chorar, eu estranhei e entrei no carro novamente e Ariel começou a dirigir. Josh pedia pra bebê continuar em silencio.

- Josh, quem é ela? – Perguntei chorando

- É... minha irmã – Ele disse

- Como assim, sua irmã? – Eu perguntei intrigado – Eu não tenho nenhuma filha e sua mãe não engravidou de um dia pro outro!

- De um dia pro outro? – Josh perguntou

- É.. foi o tempo que eu dormi até isso tudo acontecer!

- Não, se você acordou ontem, você está dormindo já faz uns 6 meses!

- O QUE?! – Eu perguntei gritando – 6 meses?!

- Pois é, a praga começou já faz uns dois meses! – Exclamou Ariel

- Então espera, eu dormi por 6 meses, e nesse período Erika teve um filho?

- Sim!  - Josh disse

- Qual o nome dela? – Perguntei

- Eu a chamo de chorona, ela chora de mais – Josh exclamou

- Então, ela estava gravida 3 meses antes de eu ficar doente? – Eu perguntei – E ninguém nunca me disse nada?

- Ela pediu pra eu manter segredo!

Ariel me pediu pra ficar calmo, e tentar relaxar enquanto eles tentavam achar algum lugar com uma rota de fuga e então, naquele momento, eu lembrei que eu estava construindo um local pro governo, com uma rota de fuga no caso de ataques. Eu disse pra irmos até minha casa pra eu pegar as chaves. Fomos pra la, mas chegando em frente dela, eu vi que eu tinha esquecido a porta aberta, e tinha muitos zumbis la dentro, então Josh foi comigo, porém eu distraía aquelas coisas e ele escalava a casa até o meu quarto para pegar a chave.

JOSH ON:

Eu escalei a casa, foi difícil, mas eu consegui, e subindo lá, eu botei a cara na janela e vi 3 daquelas coisas vagando pelo quarto e 2 deles estavam na escrivaninha onde meu pai guardava as chaves, e eu tinha esquecido minha faca. Então eu dei meu jeito, fiz um pouco de barulho mas eu consegui criar uma navalha, com um pedaço de tijolo, uma das coisa foi atraída pelo barulho e eu a matei, então, entrei no quarto e matei as outras duas coisas que lá estavam. Eu peguei a chave e lembrei que tinha leite no meu quarto, então eu entrei nele e tinha uma das coisas la, e eu fui tentar me pagar de machão e tentei matar ele, mas eu tropecei no tapete e caí no chão e navalha escorregou da minha mão, eu tentei pega-la, mas a coisa puxava minha perna, e ela tinha mais força que eu imaginava, eu não conseguia pegar a arma, então comecei a chutar a cara dele, ele estava quase me mordendo, eu fui tentar pegar a arma de novo, mas não conseguia, então, por um milagre meu tênis escorregou, eu fugi, peguei o leite, e voltei pro carro o mais rápido possível, e meu pai também voltou, a policial acelerou o carro e fomos em direção ao prédio que meu pai estava construindo.

DANIEL ON:

- Conseguiu filho?

- Sim pai, toma as chaves e a planta da construção – Disse entregando esses itens pra ele

- Bom trabalho! – Eu disse

- Ei, policial, obrigado por cuidar da chorona! – Agradeceu Josh

- De nada! – Ela disse – No caso de duvidas, meu nome é Ariel

- Ok, Ariel

Eu fui guiando Ariel até a construção, e chegando perto, o caminha que nós estávamos fazendo estava cheio dessas coisas, tipo, muitas, muitas dessas coisas, então, ela deu ré, e eu mostrei o outro caminho possível. Levou uns 20 minutos para chegarmos lá e para nossa sorte o caminho estava limpo, eu saí do carro, abri os portões e nós entramos na construção, estacionamos os carros e entramos numa pequena casinha que tinha lá e descemos as escadas, então, vimos que lá era bem espaçoso, tinha cozinha, algumas comidas, tinha material de construção, equipamentos médicos, tinha cama e celas, algumas mesas com banco e finalmente, logo nos fundos um campo de treinamento, para armas de fogo, e numa pequena porta que tinha lá, havia um arsenal enorme, cheio de armas, e sem falar que tinha um banheiro, com chuveiro, pia, privada e essas coisas, pelo menos não íamos mijar na floresta que tinha do lado.

Josh achou um quarto pra ele ficar com a irmã, e então, eu e Ariel fomos procurar também, então nós achamos vários, o suficiente para criarmos um grupo de sobreviventes. Então eu me alojei num quarto e Ariel no outro. Eu me alojei no que parecia ser o quarto principal, tinha um telão com um monitor que mostrava as gravações das câmeras, tinha um quadro com um manual de como o prédio funciona, e tem um mapa com todas as passagens secretas. Anoiteceu e finalmente poderíamos ter uma noite de descanço, uma noite de paz, com uma coma, então, fui botar Josh e a chorona pra dormir, dei um beijo nos dois e fui me despedir de Ariel, mas uma coisa inesperada aconteceu, ela estava de camisola, e estava muito sexy. Ela veio em minha direção e me deu um abraço e eu fui pro meu quarto, me sentei na cama e comecei a chorar, e ela veio, me abraçou, eu fui nos ombros dela, comecei a chorar por causa da Erika, ela olhou no fundo dos meus olhos e disse que tudo ia ficar bem, então rolou outro clima, só foi mais intenso dessa vez, então nós nos beijamos, eu tirei a camisola dela e eu não preciso falar o que aconteceu depois, então  fizemos por uns 10 minutos, e fomos dormir.

De repente, um alarme tocou bem baixinho no quarto, eu e ela acordamos, Josh também, ele foi no quarto e viu eu e Ariel botando a roupa, e quando nós viramos para o monitor, tinha duas pessoas lutando contra os zumbis que estavam na porta, eu e Ariel subimos rápido para resgata-los.

Chegando la, nós abrimos a porta pra eles, era um homem e uma mulher.

- Ai, muito obrigada por nos salvar – Disse a mulher respirando rápido – Eu sou Ana e esse é o Lucas

- Prazer cara – Disse Lucas apertando minha mão

Eles pareciam ser legais, Ana era baixinha, morena, com cabelo preto e olhos verdes disfarçado, ela tinha um machado. E o Lucas era um rapaz atlético, não muito alto, loiro dos olhos castanhos. Eu os levei até lá em baixo, porem, não os deixei entrarem na parte central, os deixei presos.

- Ué cara? Que isso? – Exclamou Lucas

- Primeiro, nós temos que ter certeza que vocês são confiáveis antes de deixa-los entrar no grupo. No mesmo momento, Josh chegou e os viu la.

- Aí tem cama pra vocês, podem passar essa noite aí, amanhã nós resolvemos como será a situação de vocês. – Eu disse

E assim foi feito, eles deitaram e eu fui dormir com Ariel, Josh foi pro quarto com a escandalosa. E todos fomos dormir.