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História Diário de um Sobrevivente - Capturado


Escrita por: Papa-Geek

Notas do Autor


Gente, agora só vou postar os dois últimos capitulos na segunda feira, e depois disse eu farei meio que uma segunta temporada, é isso! onbrigado por quem vai ler e até segunda

Capítulo 8 - Capturado


- Então levante e mate seu filho com um disparo dessa arma na cabeça dele, agora! – Exclamou Francisco

Então eu me levantei, fiquei em pé na frente dele e puxei o gatilho!

Eu já estava sofrendo por fora e por dentro, meu coração estava batendo muito forte e rápido, eu pensei que eu falhei, não pude proteger meu filho, falhei na minha vida e pensei que depois de mata-lo, eu ia me suicidar.

Eu puxei o gatilho, meu filho já estava de olho fechado, mas pela nossa sorte, a arma estava descarregada, eu puxei o gatilho, porém não efetuei nenhum disparo, e ninguém morreu. Quando a arma não disparou, eu fiquei confuso, mas feliz por não ter que precisar matar meu filho. Francisco começou a gargalhar.

- Eu te enganei direitinho! – Ele disse gargalhando

- Você é doente! – Eu exclamei – Por que você faz isso?

- Não é da sua conta! – Exclamou ele

Então ele pegou a pistola da minha mão e a botou no bolso direito, então se virou de costas pra mim, como se estivesse pensando ou lembrando de algo.

- O chefe teve uma infância difícil, não é chefe? – Disse um dos soldados de Francisco

Então ele virou pra esse soldado, pegou a mesma arma que estava na minha mão e deu um tiro, na cabeça do soldado, fazendo com que o mesmo caísse no chão imediatamente. Então ele me puxou pela gola da minha blusa, me levou até o segundo andar, continuou me puxando até o final de um corredor, cheio de selas, todas vazias, com sangue seco na parede, as luzes piscavam, parecia um cenário de filme terro, então chegamos na sela onde Ana estava, ele abriu a sela, tirou a Ana de lá, me botou dentro e me trancou e foi levar Ana pra ficar junto com os outros. Ele voltou logo depois de um tempinho, com um banco na mão, ele botou o banco na frente da sela onde eu estava, sentou nele e me falou que ia contar a história dele, detalhadamente, pra eu ver como ele sofreu:

“Com 8 anos e vi meus pais se divorciarem, eles sempre brigavam por minha causa, então minha mãe já estava cansada disso e resolveu me botar em um orfanato sem a autorização do meu pai. Então quando meu pai descobriu, foi logo me ‘adotar’. Então, eu passei o resto da minha vida com meu pai, sem poder ver minha mãe. Alguns anos se passaram, eu tinha completado meus 14 anos e meu pai começou a namorar uma mulher chamada Wanda, ela tinha acabado de se divorciar do marido pela segunda vez e tinha um filho de 9 anos, ela estava bem triste, então ele tentou entrar na vida dela para ver se eu tentava melhora-la, mas não adiantou muito, pois logo no ano seguinte, ela recebeu a notícia que o ex marido dela havia morrido numa expediência no Vietnã, ela começou a ficar com depressão, cortava os pulsos e o filho dela teve que ficar na creche praticamente o dia todo. Depois disso, eu que comecei a namora-la, ela terminou com meu pai, e eu que tomei a atitude de ficar com ela, apesar de eu ser bem mais novo. Depois de muitos anos, o filho dela cresceu, se casou e teve um filho, nunca soube o nome do filho dela e nunca soube nada sobre ele, aliás nem me importava. E então, eu comecei a dormir com ela e a mesma começou a ter sonhos estranhos, pesadelos, que o mundo estava morto, nada era igual, era tudo caos e morte. Depois de uma semana, ela se suicidou, se enforcou no ventilador e ainda escreveu um bilhete de suicídio sem mencionar meu nome!”

- Você namorava uma mulher chamada Wanda que se suicidou no ventilador? – Eu perguntei surpreso

- Sim, porque? – Ele perguntou

- Era minha mãe, Wanda, eu era o garoto de 8 anos – Eu disse ainda surpreso

Ele começou a chorar, surpreso e emocionado, acho que ele lembrou da minha mãe, então ele se levantou e foi embora, me deixou lá trancado, mas pela minha sorte, ele tinha deixado um grampo cair do bolso dele na hora que ele levantou, estava caída no chão, aparentemente perto da minha mão, e ele voltou chorando dizendo com raiva que era pra eu ficar parado lá, senão eu ia me arrepender, e então ele desceu as escadas de volta pro primeiro andar, ele ainda estava chorando, não tinha percebido o grampo no chão, então eu tentei pegar o grampo, mas eu não conseguia.

DANIEL ON:

Depois que Daniel apertou o gatilho eu achei que o filho dele ia realmente morrer, mas a arma estava descarregada, então ele atirou no capanga dele e levou Daniel lá pro segundo andar, e então, nós ficamos lá, quietos, eu estava preocupado com a Ana, não sabia como ela estava lá, Josh estava chorando, Ariel estava assustada do meu lado, então Francisco desceu com a Ana e a jogou no meio da sala, então eu levantei para falar com ela, fui correndo e a abracei, um dos capangas nos separou e mandou eu voltar pro lado de Ariel, e Ana ficou do outro lado da sala, virada pra mim, ela estava assustada.

Não sabíamos o que estava acontecendo lá em cima, se Daniel estava morrendo ou sendo agredido, ou torturado psicologicamente.

Nós ficamos todos quietos, sem falar nada, senão nós poderíamos morrer, já estávamos cansados, sem saber o que fazer, com sono, com fome. Eles ficaram uns 20 minutos lá em cima, e depois desse período de tempo, Francisco desceu chorando, parecia que Daniel tinha ganhado no jogo psicológico, então ele virou para esquerda numa pequena sala, ninguém sabia o que tinha lá. Ele estava estressado, chorando, de cabeça abaixada.

Depois de dois minutos que ele desceu, nós ouvimos um barulho vindo do segundo andar, não sei dizer o que era, mais foi muito alto e isso fez Francisco voltar, curioso, ainda chorando, eu fiquei curioso pra saber o que ele estava fazendo lá. Mas então ele subiu as escadas correndo.

FRANCISCO ON:

Depois  que Daniel me disse aquilo, me veio uma nostalgia, uma saudade muito grande da Wanda, então eu comecei a chorar, desci as escadas rápido e fui num pequeno quarto que tinha no primeiro andar, ele ficava trancado o dia inteiro, só eu tinha chave. Eu entrei abalado, estressado e chorando no quarto, lá era onde eu deixava um tipo de “santuário” da Wanda, lá tinha fotos dela, pertences antigos dela e ela, transformada em uma daquelas coisas nojentas, mas eu não tive coragem para mata-la, então a levei pra todos os lugares comigo, e não a matei até hoje, e depois eu resolvi ficar um tempinho lá com o corpo morto dela.

Fiquei lá uns dois minutos e ouvi um barulho auto no segundo andar, saí da sala correndo e a esqueci aberta mas não percebi, e subi as escadas.

JOSH ON:

Me esforcei o máximo que pude pra tentar pegar o grampo que estava caído no chão, quase quebrei o braço. Peguei o grampo, fiz o que tive que fazer para que eu consiga abrir  porta, e eu abri tentando fazer silencio, a porta destrancou, e na hora de eu empurra-la para sair, a mesma fez um barulho muito alto, e parece que o barulho ecoou  até o primeiro andar, então eu corri, me escondi a trás da porta e fiquei esperando alguém vim ver o que estava acontecendo. Fiquei lá um tempo e ouvi que alguém estava subindo as escadas, e quando essa pessoa estava chegando perto, seus passou desaceleraram, então, ela passou pela porta e foi direto na minha sela, e pela minha surpresa, era o Francisco, ele foi correndo em direção a sela e eu fui atrás dele, eu peguei uma pedra que estava no chão, e então eu atingi a cabeça dele, mas eu não bati forte, bati com a força pra ele ficar tonto e não conseguir revidar, então eu peguei minha arma, que estava no bolso dele, vi e estava totalmente carregada, então eu fiz ele de refém, fui pro primeiro andar e todos ficaram surpresos. Os capangas dele apontaram a arma pra mim, então ameacei de matar Francisco se eles não abaixarem a arma, então todos abaixaram a arma e ainda ordenei para que alguém soltasse Josh e deixasse todos nós irmos, e assim foi feito, todos nos deixaram ir, nos deram um carro, e eu joguei Francisco no porta malas e tive questão de faze-lo desmaiar. Lucas dirigiu, Ana foi no banco da frente, e eu fui atrás, abraçado com meu filho e Ariel estava junto. Nós estávamos felizes, eu me desculpei com todos, mas Josh estava com uma cara de triste, resolvi não perguntar, pois poderia faze-lo ficar mais chateado. Então Lucas fez questão de ir rápido com o carro.

Chegamos na base, Francisco ainda estava desmaiado, Lucas me ajudou a pega-lo. Então nós entramos na construção e nós descemos até a sala principal e depois seguimos em direção ao corredor da última sela, e descobrimos que lá, na verdade era uma sala de torturam, bem útil para nossa situação, então deixei ele na cadeira, amarrei as pernas dele na cadeira que era onde dava pra arrumar e depois amarramos as mãos dele na mesa.

Lucas foi ver a sela ao lado, pois ele tinha visto uma daquelas coisas lá amarradas, então ele pegou a cabeça do bicho e a puxou, fazendo com que ela saísse do corpo, ele levou ela pra mesa e a botou na frente de Francisco. Eu dei um tapa na cara do Francisco e ele acordou, ele estava confuso, perguntou onde estava e eu disse que nós o pegamos e eu queria fazer as perguntas.

- O que vocês realmente querem? – Ele perguntou

- Eu pergunto e você responde, eu estou no comando aqui! – Eu disse

- Ta.. – Ele disse com raiva

- Olha o respeito, é sim senhor pra você – Eu disse debochando

- Ok, senhor – Ele disse ainda com raiva

- Então, quem é seu infiltrado? – Eu perguntei

- Quer mesmo saber? – Ele disse com um sorriso no rosto

- Se eu estou perguntando! – Eu exclamei debochando

Então, ele revirou os olhos, abriu um sorriso no rosto e falou, todos nós não acreditamos.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, pessoal, lembrando: proximos dois ultimos capitulo serão postado na segunda e na terça terá a segunda temporada, tchau


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