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História Behind the Scenes - Muitas mudanças e novas descobertas pra Jikook


Escrita por: JiminMochi1310

Notas do Autor


Voltei, não vou me demorar aqui, boa leithura.

Capítulo 15 - Muitas mudanças e novas descobertas pra Jikook


          (Jungkook - 2017)

Desde o final do ano passado eu venho planejando uma viagem com o Jimin. Por quê? Bem, queria fazer uma surpresa. Lembra da história de casar comigo? Pois é, esse é um dos meu objetivos. Quero fazer algo memorável, algo especial. Venho juntando muitos pontos pra que nada dê errado. Primeiro: tem que ser pro Japão essa viagem, ele quer muito ir na Disney de lá. Segundo: Quero ir com ele por volta da data que começamos a namorar, entre 6 à 10 de Novembro, já que reatamos no dia 8 desse mês. Terceiro: vou fazer 20 esse ano, o que me instiga ainda mais em não revogar a ideia de pedir ele em casamento. Claro que não será nada público, nem em cartório, nem nada. Só entre a gente.

Fico pensando na loucura de espalhar pra todo mundo que somos um casal, mas em segredo. Ainda estou pensando em como fazer isso, mas não consigo guardar isso só pra mim, quero dividir com o fandom que nos shippa. Eu sei que elas gostam, queria que soubessem da verdade, mas como não posso dizer vou deixar algumas pistas. Tae já nos ajudou ano passado deixando bem sutilmente amostra o fato de estar nu em um quarto de hotel com o Jimin. Muitos não notaram, mas Jimin estava lá o tempo todo. Fiquei tão nervoso aquele dia que quase enchi ele de soco. Jimin fechou a cara pra ele por uma semana, eu achei pouco, fechei por duas.

Mas esse ano quero fazer eu mesmo, mostrar eu mesmo, armado e planejado por mim. Jimin não sabe dessa minha intenção, nem da viajem que planejo fazer com ele. No natal de 2015 eu já estava pensando em algumas coisas, deixei no ar um detalhe desses meus planos em um vídeo que gravamos eu, Jimin e Hope. Hoseok me perguntou o que eu queria fazer agora que era de maior, e eu disse que queria dirigir. Claro, queria mesmo. Jimin estava doido pra me provocar, e ficou insistindo em algo mais que eu quisesse. Aí eu olhei pra ele, pensei em algo que eu realmente queria, casar com ele. Apontei pro Hope pra ele prestar atenção, depois pro Jimin pra indicar que era algo com ele. Ia dizer algo que insinuasse minhas intenções, mas nada veio em minha mente que pudesse não ser óbvio demais, então não disse nada. Jimin começou a rir perguntando o que era, e pra dispistar eu disse que as fãs tinham entendido.

Uma Quarta coisa que quero nessa viagem, algo que ainda não propus pra ele, não sei porque, é ser ativo com ele. Parece bizarro ter quase dois anos de relacionamento com ele e não ter proposto isso ainda. Só que ele é muito bom de cama sendo ativo, e eu me sinto tão bem me entregando pra ele que na hora eu só sei me render às pegadas gostosas dele. E falando nele...

(Jimin - 2017)

O frio tá tão intenso que saí correndo do chuveiro pra me secar e me vestir. Ainda estou com raiva do Tae por ter me provocado outro dia. Quase dei um socão nele. Hoseok tem que controlar mais o namorado. E em pensar que VHope gosta de me provocar, principalmente se Jungkook estiver por perto. Foram duas lives quase que seguidas fazendo isso.

Primeiro foi Tae bater na porta do quarto de Jungkook no meio da noite sem nem saber o que estavamos fazendo. O que ele estava pensando? Pelo menos ele disfarçou bem. Bem o caralho. Ele quase me fudeu, nos fudeu. Mas tive que manter a calma naquele dia, porque Jungkook tinha ficado mais irritado que eu, e dois nervosos não ia dar certo. Tive que acalmar meu bebê com uma massagem depois disso.

E no dia seguinte quase matei o Tae. Depois como se não bastasse veio VHope em conjunto brotar na minha porta com a live ligada. Claro que Jungkook estava comigo. Iamos jantar, mas Hoseok não perdoou. E o desgraçado ainda largou a live comigo depois de ficar se jogando pra cima de mim. Infelizmente não consegui não rir com ele fazendo uma imitação barata do Jungkook gemendo meu nome. Olhei de relançe pra ele que estava todo vermelho de vergonha. Consegui por um milagre fazer ele perder a vergonha de transar em casa, mas depois dessa não sei se vai continuar assim.

Quando chego no quarto está Jungkook, obviamente, jogando Overwatch no notebook foda dele. Tava muito fofo meu bebê concentrado. Coloquei o speaker no wifi do meu celular e botei no Spotify minha playlist com as músicas gostosinhas pra fazer sexo. Olhei na direção do Jungkook, mas ele não se moveu, só ouvi uma risadinha. Pelo menos ele está ligado no que acontece ao redor dele.

-Sério? Eu to no meio da partida. - comentou sem nem tirar os olhos da tela.

-Posso apagar a luz? - perguntei ao pé da orelha dele, vendo ele se arrepiar todo.

-Pode.

-Não te atrapalha? - minha voz já estava rouca do jeitinho que ele gosta. Ele engoliu em seco, e eu vi ele morrer na partida.

-Não.

Fui até lá e apaguei a luz, depois voltei e comecei a massagear seus ombros, vendo ele jogar tão bem quanto antes. Deixei ele jogar, mas fiquei o relaxando enquanto isso, apertando seus braços e ombros.

-Ah, que bom.

-Tá bom, bebê?

-Ah, tá. - seus gemidinhos já são ótimos estímulos pra mim.

Quando a partida estava quase acabando eu larguei ele lá e sentei na cama. Tirei o casaco e abaixei a calça só o suficiente pra me masturbar de leve. Mas como estava impaciente eu levantei e voltei até ele. Desci minhas mãos pelo peito dele até agarrar sua ereção. Já está excitado? Ele não reclamou, então meti a mão dentro da calça dele e fiquei brincando com as mãos ali e a boca na orelha e pescoço dele. Quando eu vi a partida acabar ele levantou do nada e se virou pra mim, agarrando minha nuca e me puxando pra um beijo louco de vontade. Assim que eu gosto, meu garoto sedento.

Ele me jogou na cama e deitou em cima de mim. Por um momento achei que ele fosse propor uma troca, foi descendo pela minha barriga até abocanhar meu pau inteiro. Mas não ficou ali, foi logo tirando a camisa e se jogando na cama do meu lado, me puxando pelo cós da minha calça, me pedindo pra subir pra cima dele. Ao abrir as pernas vi que continuava o passivo de sempre. Agora é minha vez. Desci pra fazer o mesmo com ele, mas antes fiquei admirando aquele pedacinho fofo dele.

Não comentei isso antes, mas tem um detalhe que sempre me enche de amor por ele. Não sei como ele não tem vergonha disso, acho que ele vê isso como algo natural, o que realmente é, mas alguns caras tem vergonha por ser um sinal de insegurança e virgindade. Jungkook tem o prepúcio inteiro, os pais dele não tiraram. Aqui na Coréia não tem muito essa cultura de tirar a parte de cima do prepúcio quando o menino nasce, mas já vi e soube de alguns que já foram circuncidados. Eu fico só imaginando o dia que ele quiser ser o ativo... Vai doer quando a pele rasgar. Não sei se ele sabe, já que é bem bobo em relação a essas coisas, mas quando ele for me penetrar, mesmo se eu fosse uma garota, a pele iria ser empurrada pra trás e rasgaria. Esse é o hímen masculino. Acho errado os pais tirarem quando bebê, porque ele cresce sem saber como que é a dor de uma primeira vez, e não dá tanto valor a isso porque vira algo fútil. Ainda bem que tinha o meu. Perdi com uma menina muito fofa e paciente.

Enfim, acho muito fofo a glande dele escondida pelo prepúcio, e as veses me pego enchendo esse pedacinho de beijos. Depois de fazer um oral digno de vários gemidinhos gostosos do meu bebê eu voltei pra beijá-lo um pouco mais. O beijo estava esquentando, tava cheio de fogo, mas o clima foi cortado de repente. A música do meu toque de celular começou a tocar. Era uma musiquinha engraçada que pus pra quando meu pai me ligasse. Eu cortei o beijo e começei a rir. Jungkook também caiu na risada. Levantei da cama pra atender. No fim meu pai só queria me avisar que tinha mandado os meus mangás que tinha deixado lá pelo correio e que chegaria por volta de uns 3 dias. Quando desliquei quis matá-lo por quebrar meu clima. Sorte que nem eu nem Jungkook broxamos e pude continuar com que estavamos fazendo.

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Hoje é dia 2 de Novembro de 2017. Jungkook disse semana passada que tinha planejado nossas férias. Ele disse que ficou muito feliz que conseguiríamos férias no período do nosso aniversário de dois anos de namoro. A felicidade dele me contagiou. Perguntei pra onde ele estava pretendendo ir mas ele disse que seria surpresa. Então só me restou ficar na expectativa.

Dois dias depois lá estavamos no aeroporto. Nossas staffs foram nos levar lá e nos largaram no embarque. Era muito gratificante viajar sem elas, só nós dois. Quando vi que embarcariamos pra Tókio meu peito já saiu pulando de alegria. Esse menino sabe mesmo do que eu gosto. Já estava sendo muito maravilhoso a ideia de ir pra Tókio. Ele nos gravou entrando no voo, eu fiz gracinha pra ele porque sabia que ele gostava de uma gracinha. Ele tem uma coleção de vídeos meus no PC dele, a maioria comigo distraído. Ele diz que é porque quando estou distraído eu fico mais natural e ele consegue ver minha verdadeira essência.

Ele gravou a gente do táxi até o hotel, comigo fazendo mais palhaçada. Quando chegamos no hotel eu fiquei de boca aberta, que lugar bonito. Ele pegou o número do quarto e nós fomos pro elevador. Lá ele nos gravou no espelho, mas a essa altura eu estava cançado e não dei muita bola, só ajeitei meu cabelo que estava todo arrepiado. Chegamos no 11° andar, andamos pelo corredor, ele carregando minha mochila e a dele, a câmera na mão. Me deu a chave pra eu abrir a porta e aí eu vi. Na chave estava o número 1108. 1108?! 11 do 8? 8 de Novembro? Olhei pra ele escandalizado.

-Como?

-Não me pergunte. Eu sou ninja. - seu sorriso brincalão dançava no rosto. Mas é muito fofo meu namorado. Como ele conseguiu pegar o quarto com o número da nossa data de namoro? Realmente muito ninja.

Abri a porta correspodente e quase caí no chão. O quarto é tão lindo quanto o hotel e muito surpreendente também. Quando eu olhei pro lado e vi que as paredes do banheiro eram de vidro eu entrei em choque, mas em seuida caí na risada. Olhei pra cara dele que estava tão serena que nem parecia nervoso.

-Sabia desse detalhe? - perguntei ainda rindo. Ele sorriu de canto.

-É disso que está rindo? Sim, sabia. - engoli minha risada, porque agora estou realmente em choque.

-Jungkook, você não consegue me ver no banheiro escovando o dente que já fica nervoso.

-Nada a ver. Eu só tenho vergonha se você estiver... você sabe. E isso vale pra mim também. Mas essa parte é mais fechada.

-É eu vi. Então vai tomar banho comigo? - olhei pra ele com cara de safado. Ele largou as malas em um canto como se só agora lembrasse delas. Desligou a câmera e colocou sobre a mesa.

-Se quiser podemos fazer isso agora mesmo.

-Oba. - aproveitei que o quarto estava quentinho e começei a arrancar as minhas roupas. Ele riu e tirou o casaco pela cabeça.

-Somos muito apressados. Quaria fazer as coisas com calma. Mas foda-se, vem cá. Ele me pegou pela cintura com aquela pegada que eu já conhecia. Ele não deve saber que me derrete todo quando me pega assim pela cintura, que eu fico louco pra dar pra ele, mas não me atrevo a falar nada, só aproveito. O beijo era calmo, macio e quente. Não dava sinais de anciedade. Não sei como aconteceu, mas tomamos banho sem ao menos nos tocarmos, sem ficarmos excitados nem nada, controle total. Estavamos cançados, isso poderia justificar.

-O que vamos fazer amanhã? - Perguntei deitando ao lado dele na cama macia.

-Vamos na Disney.

-Eba. - me aconcheguei nele enchendo a bochecha dele de beijinhos - Você me deixou bem feliz sabia? A surpresa foi muito boa mesmo. Meu coração tá derretendo de felicidade.

-A surpresa nem começou... - falou ele com uma falsa voz de desdém.

-Ai, assim você me deixa ancioso. Assim meu coração não aguenta.

-Segura as pontas meu amor, tem muitas emoçôes ainda.

No dia seguinte nós realmente fomos na Disney, passeamos, brincamos, ele gravou muita coisa pra coleção dele, comemos mais doce do que podiamos, nos divertimos bastante. Chegamos cançados, mas não tanto que não pudessemos fazer um sexo gostosinho antes de dormirmos. Afinal tinha que agradecer meu bebê pelo passeio.

No outro dia acordamos tarde, ficamos o dia todo na cama fazendo nada, transando, comendo besteira. Ele já sabia do meu fetiche por dominar na cama, então me deixou brincar com ele. Amarrei ele, vendei, enchi ele de doce, frutas, geleia e chantily. Ele estava muito saboroso e ele só aproveitou as sensações gostosas, sem se mexer nem um pouquinho, do jeitinho que eu gosto. Eu digo pra ele ficar imóvel e ele fica, se ele se mexe ganha um tapinha ou nas coxas ou na bunda, o que tiver mais acessível no momento.

Foi engraçado quando contei pra ele sobre esse fetiche, ele ficou com medo achando que eu fosse que nem o Christian Grey. Depois de rir muito eu perguntei chocado se ele tinha visto esse filme. Ele disse que viu e ficou assustado que eu fosse fazer o mesmo, mas eu o tranquilizei dizendo que eu não era que nem aquele cara. Eu gostava só de brincar, nada de machucar, nada de limites muito rígidos, e claro, gosto de mandar. Vira, levanta, não se meche, senta, me chupa, geme, entre outras coisas. Ele aceitou numa boa e hoje ele até curte as experiências.

Ele surtou quando testei ver quanto tempo ele aguentava comigo o masturbando e o deixando a beira do orgasmo e depois parando. Ele ficou vermelho de tesão, suando muito, amarrado e se debatendo, gemendo "não, por favor" sem parar. Confesso que ver ele daquele jeito foi muito prazeiroso, mas quando ele pediu pra parar desesperado eu parei. Pare é a nossa palavra de segurança, simples assim, não sou muito complicado. Então eu penetrei ele e o estoquei com vontade pra ele ter o orgasmo dele, que veio como uma explosão. Fiquei com dó depois, mas ele disse que gostou, só pediu pra parar porque não estava mais aguentando aquela frustração. Saber que ele gosta das minhas experiências me deixa contente, saber que ele me aguenta e ainda por cima gosta.

Agora, depois de chupar ele inteiro, comendo todos os doces que estavam pelo corpo dele, depois de dar uns na boca dele com a minha, o beijando em seguida, transando com ele bem gostoso depois de desvendar ele pra poder ver seus olhos enquanto sinto ele se derreter embaixo de mim, um banho quente foi ótimo pra relaxar os músculos e limpar o açucar da pele dele. Ele ficou excitado de novo quando esfreguei a esponja na sola do pé dele. Ele puxou o pé e ficou todo vermelho.

-Você sente prazer na sola do pé? Ou você também não sabia?

-Sabia... E sim, sinto. - ele está com vergonha pela primeira vez em muito tempo.

-Por que não me contou? - falei com cara de safado.

-Sei lá, eu acho estranho.

-Não é estranho. - peguei o pé dele de novo e puxei pra fazer uma massagem, vendo ele voltar a se derreter e afundar na banheira.

Ousei um pouco dando beijinhos no pé dele, enquanto ele só me olhava curioso. Eu acho até o pé dele lindo, ele é perfeito demais. Fui beijando e dando leves chupões por cima do pé dele subindo pela perna até chegar na coxa, onde parei porque se não iria afundar na água. Saber que ele sente prazer no pé foi muito gratificante.

Falando de algo mais recente, na tour de Wings quando Jungkook passou mal eu fui o único permitido a ficar com o Jungkook pela equipe de enferemeiros. Eles pediram pra todos saírem, dizendo que só parentes e parceiros podem permanecer. Eu ia saír, mas quando eles disseram isso eu levantei a mão, dizendo que ficaria. Eles me encararam e eu disse que era namorado dele. Eles se entreolharam e deram de ombros. O resto dos meninos saíram. Como eu sabia que eles tinham assinado o contrato de confidencialidade eu não me preocupei. Fiquei lá com ele.

E então aconteceu o fato que conseguiu descontrair Jungkook de seu estado deplorável. O enfermeiro abriu a braquilha da calça dele e olhou pra mim, que estava pleno, sabia que era o trabalho dele, mas acho que ele não me olhou achando que eu ficaria com ciúmes, pensou que ficaria excitado. Cara, acha mesmo que gays são algum bicho sexual? E olha o estado do meu namorado. Não conseguiria sentir prazer nem se ele estivesse nu. Aí ele desceu e foi tirar os sapatos dele. Ele disse que tiraria a meia do Jungkook, mas ele gemeu um não, e o enfermeiro perguntou se os pés eram o orgulho dele. Eu e Jungkook começamos a rir da nossa piada interna não pronunciada. Eu sabia que ele não queria correr o risco de ficar de pau duro quando estava com a braquilha aberta. Ele sabe se segurar, mas exausto assim não se sabe o que poderia acontecer.

Mas voltando a nossa viagem. O dia 6 foi todo dentro do hotel brincando de sexo, já o dia 7 nós voltamos a sair. Passeamos pelas ruas, ele filmou mais um pouco. Comemos em um restaurante onde a comida estava uma delícia. Foi lindo ver o sorriso de satisfação no rosto de Jungkook me vendo comer tudo e sair de barriga cheia. Como eu sou chato as vezes pra comer ele fica preocupado. Ele cuida muito bem de mim.

Depois saímos pra fazermos compras. Compramos roupas e fomos também em uma joalheria. Lá eu fiquei olhando os cordões e pingentes, adoro um cordão. Vi um de prata que achei uma graçinha. Enquanto isso Jungkook estava vendo os anéis. Depois de escolher um cordãozinho que gostei eu fui ao caixa. Jungkook disse que já tinha comprado o que ele queria. Estava com um sorriso muito suspeito no rosto, mas não perguntei nada.

Depois nós voltamos pro hotel com as compras que fizemos, arrumei um lugarzinho pra colocar as roupas que tinha comprado na minha mala enquanto Jungkook pedia alguma coisa baixinho pra recepção no telefone do quarto. Eu olhei as horas e eram 10 pras meia noite. Jungkook estava ensandecido, ancioso até o último fio de cabelo.

-Eu ia esperar até amanhã de manhã, mas acho que vou fazer quando o dia virar mesmo. - falou ele indo pro banheiro.

-Quê? Fazer o quê? - fui atrás dele vendo ele tirar a roupa pra tomar banho, mas parou antes de tirar a calça.

-Não, vai você primeiro. Eu vou depois. - ele me puxou e tirou minha camisa pela cabeça, me dando um selinho e saindo do banheiro. Ia chamar ele pra tomar banho comigo, mas pelo estado de nervosismo dele eu preferi não interfirir na linha de pensamentos dele, com medo de ele dar curto.

Tomei meu banho tranquilamente, ouvi o som da campainha e Jungkook atendeu, devia ser a pessoa entregando o que ele tinha pedido. Terminei de tomar banho e saí enrolado na toalha. Ele me viu e sorriu, indo pro banheiro em seguida, ainda completamente nervoso. Claro que as hipóteses poluíam minha mente.

Procurei uma roupa pra vestir, mas vi a mala dele aberta e um casaco preto dele estava me convidando. Peguei e enfiei pela cabeça. Ele já era grande no Jungkook, em mim parecia um vestido. Eu ia tirar pra botar uma roupa minha, mas minha visão se distraiu com uma caixinha preta que estava embaixo do casaco. Meu coração parou por um segundo. Olhei ao redor pra ver onde ele estava, e lá estava ele atrás do vidro fosco do box tomando banho. E então minha visão foi parar no carrinho em frente a porta de entrada. Tinha uma garrafa de champanhe em um balde de gelo. Eu senti uma vontade enorme de gritar.

Respirei fundo, olhei ao redor, pensando em o que fazer, olhei pra minha bolsa e catei uma cueca pra vestir. Foi a única coisa sensata que eu consegui fazer, porque depois eu congelei. Eu não sei disfarçar, ele vai saber que eu vi. Esfreguei as mãos no rosto em desespero. Agora eu também estou nervoso. Fiquei andando de um lado pro outro inconcientemente. "Ele não vai fazer isso", "Não acredito nisso", "Eu amo meu namorado". Essas eram as únicas frases que passavam na minha cabeça. Eu devia estar vermelho já de tanto apertar e esfregar o rosto.

Quando o som do chuveiro parou eu congelei de novo, mas dessa vez eu me joguei na cama e mergulhei embaixo das cobertas, como uma criança fugindo de um fantasma. Eu queria agir normalmente, mas eu não sei porque estava tão fora de mim, nervoso, desesperado, ancioso e... feliz. Eu estava me sentindo a pessoa mais feliz do mundo. Eu não acredito que ele não estava brincando quando disse que queria casar comigo quando voltamos a namorar em 2015. E ele priorizou essa data, não acredito que vai eternizar essa data pra sempre. Eu quero sumir, mas ao mesmo tempo quero encher ele de amor e beijos.

-Jimin? - a voz dele me assustou e eu estremeci embaixo da coberta - Tá se escondendo de mim? - ele está rindo, e pelo seu tom de voz está aparentemente mais tranquilo.

-Não... - respondi baixinho, mas ele pode ouvir.

-Sei. - senti ele sentar na cama e botar as mãos na minha barriga, já que estava deitado de barriga pra cima com a coberta até a cabeça. Ele puxou o edredom e me encarou sorrindo fofo. Eu devia estar uma derrota. Todo vermelho, os cabelos loiros uma bagunça - Fica lindo até todo bagunçado. - disse ele como se lesse meus pensamentos - Você viu, né? - ele ficou sério fazendo uma carinha fofa. Fiz que sim lentamente, sei que não consigo mentir, então não adianta tentar - Abriu? - neguei, não faria isso. Ele sorriu - Escondi com o casaco e quando cheguei pra pegar ele tinha sumido. Você que é o ladrão de casacos, né? - ele beliscou de leve minha cintura me fazendo cócegas.

-Sou. - ele não se demorou fazendo cócegas em mim, parou e ficou me olhando - Não fica chateado, já to morrendo aqui de felicidade.

-Eu nem disse nada. - ele fez cara de transtornado.

-Mas eu sei o que vai dizer.

-Mas você não abriu, não sabe o que tem dentro.

-Sério? - ergui uma sobrancelha pra ele - Acha mesmo que não sei? Você é tão ruim em disfarçar quanto eu.

-Verdade. - ele fez biquinho. Sentei na cama e puxei ele pra um beijo carinhoso - Eu te amo. - ouvir ele dizer isso tão perto da minha boca assim me derrete por dentro.

-Eu também te amo. Muito.

-Então vai querer casar com esse traste aqui? - soltei uma risadinha do jeitinho envergonhado que ele falou.

-Aceito, mas você não é um traste. - olhei as horas - São meia noite e vinte. Esperou virar o dia pra me pedir no dia que voltamos namorar?

-Sim, queria aternizar essa data.

-Pois é, está em todo lugar, até na porta do quarto. - ri e ele me acompanhou.

-Queria pedir mais romanticamente, sabe? Que nem nos filmes. - ele ainda está rindo.

-Mais rômantico que isso eu não aceito. E parece um filme sim. Aqueles que a mulher descobre e finge que não sabe de nada. Mas geralmente quando isso acontece ela acha que é pra ela e não é, ou ela consegue fingir perfeitamente que não sabe de nada.

-O que não é seu caso, em nenhuma das duas hipóteses. Você é pessimo em disfarçar, e não é pra outra pessoa. Não conseguiria casar com mais ninguém nesse mundo. Você é mais do que eu jamais quis na vida toda. - eu estava muito feliz, mas quando ele disse isso, que sou tudo, não pude evitar de lembrar de tudo que ele não sabe sobre mim - Que foi? Falei alguma coisa errada?

-Não... - abaixei o olhar e os fixei nas minhas mãos no colo - Só... você não sabe tudo sobre mim, e... eu me odeio por isso.

-Ah, é. Você disse que tinha coisas sobre seu passado que eram fortes demais pra me dizer, que ainda não tinha superado. Não tem problema, duvido que qualquer coisa me faça gostar menos de você. Depois do seu fetiche acho que mais nada me surpreende. E outra, passado é passado. Eu nem ligo pros seus ex, mesmo sabendo que um deles mora com a gente. Eu te amo, confio em você, quero você independente do que tenha acontecido.

-Mesmo se um desses fatores do meu passado me persiga até hoje? Que possa interferir na forma como você me veja? - ele me olhou intrigado.

-Nada vai mudar meu conseito sobre você. Te conheço a anos, mesmo que seja algo que não sei sobre o Jimin de hoje, eu duvido que faça eu gostar menos de você, provavelmente vou gostar até mais.

-Duvido. - dei uma risadinha de escárnio.

-Não confia em mim? - olhei pra ele, que me observava com carinho. Ele me ama, está provando isso hoje mais do que nunca.

-Confio. E... sim, aceito casar com você. - ele sorriu e abriu a caixinha, tirando dois anéis idênticos de dentro. Eu os tinha visto na internet. São de prata e geralmente usado por casais LGBTs. Ele colocou um no meu dedo, que coube certinho.

-Eu amo seus dedinhos. - ele beijou cada um dos meus dedos até o mindinho, onde deu um beijo mais forte, estalando os lábios, fazendo um som engraçado. Uma lágrima desceu pelo meu olho sem minha permissão. A enxuguei rapidamente, mas Jungkook notou - Não chora, bebê.

-Eu tô feliz... e com medo.

-Medo de quê?

-De não gostar do que vai descobrir sobre mim.

-Se não se sentir preparado pra isso tudo bem.

-Não... Me pedir em casamento foi o estímulo que eu precisava pra me sentir mais seguro. Não completamente, mas melhor do que isso não posso ficar. - pensei que ele se empolgaria em saber que iria contar pra ele, mas ele estava com a expressão preocupada no rosto, mas não preocupado com o que eu ia dizer, mas sim comigo.

-Toma. - ele me deu a outra aliança pra eu por nele. Eu dei uma risadinha e deixei as outras lágrimas caírem - Pronto. - começou ele quando terminei de colocar o anel no dedo dele - Estamos casados, e eu aceito você na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença, aceito você do jeito que você for, com seu passado e presente, seja lá o que for, até que a morte me tire de você. - ele beijou minha testa com carinho e se aconchegou mais pra perto, me abraçando.

E lá estava eu me sentindo seguro nos braços dele. Em pensar que eu sou exatamente o que minha mãe me disse que eu era. Frágil e sensível... por motivos que odeio lembrar.

-Me dá aquele champanhe lá pra comemorarmos. - falei me soltando do abraço e secando as lágrimas.

-Comemorar? Você quer é encher a cara. - ele levantou rindo.

-Também... - ele abriu sem fazer espumarada e encheu uma taça, me entregando em seguida. Depois voltou e pegou uma latinha de coca que eu não tinha percebido que estava lá dentro do balde. Ele abriu e tomou um gole. Olhei pra ele franzindo a testa sem entender.

-Não posso beber álcool ainda. Tenho só 20. Só posso beber a partir dos 21.

-Jungkook, estamos no Japão, não nos Estados Unidos. Aqui é apartir dos 20.

-Ah é? Pensei que era 21 também... Tá bom, vou beber só meia taça, não sou muito fã de champanhe.

-Eu adoro qualquer tipo de bebida álcoolica. - estava doido pra dar uma golada, mas queria esperar pro brinde.

-Alcoolatra. - e la se vinha ele com a taça dele pela metade e a latinha de coca na outra mão.

-Sou mesmo. Um brinde a nós dois. -ergui a minha taça.

-Um brinde a nosso eterno relacionamento. - ele bateu a taça dele contra a minha.

-Amém. - bebi três revigorantes goles – Falando assim me sinto cada vez mais seguro.

-É a intenção. Mas não pense que é mentira, porque é a mais pura verdade. Eu só quero você por inteiro, assim como eu sei que você também me quer.

-Eu... ok... vou te contar. Mas enche aqui de novo. - ergui a taça pra ele que sorriu. Se levantou e puxou o carrinho pra perto.

-Pronto, vou deixar aqui do lado caso queira mais.

-Ok. - respirei fundo enquanto ele se sentava na cama de frente pra mim de novo, reenchendo minha taça e tomando um gole de coca.

-Quando quiser. Se quiser falar depois tudo bem...

-Não, tudo bem. Vamos lá. Eu tenho 3 segredos sobre meu passado que você não sabe. Um é mais tranquilo pra mim, o segundo é bem triste, e o terceiro é o que mais me apavora e que me persegue até hoje.

-Começe do mais facíl. - disse ele quando fiz uma pausa pra beber.

-Sim, é o que eu pretendo. Bem, o primeiro é sobre meu pai. Meu pai biológico é irmão do meu pai de hoje. Eu sei, louco né? - Jungkook estava surpreso - Mas eu o considero meu pai de sangue, já que meu outro pai eu não vejo desde meus 3 anos, então não lembro muito dele. Bem, só pra resaltar que todos esses 3 eu descobri no mesmo dia, no dia que fui na casa dos meus pais saber se eles sabiam sobre o problema que tenho. Aquele diagnóstico que eu tive quando passei mal a uns anos atrás, que não posso fazer dietas muito rigorosas, não posso pegar pesado em exercícios de musculação, que tive anemia e tal. No fim minha mãe sabia e resolveu contar o resto dos segredos que ela guardava sobre meu nascimento. Além dela saber sobre esse problema genético que eu tenho que me deixa fraco se me exaurir muito, segredo que você e todos os outros meninos já sabem, ela me contou mais esses três. Está acompanhando?

-Aham. - ele estava completamente concentrado, bebendo coca.

-Ok, então, meu pai, que eu achava ter abandonado a mim e minha mãe na verdade morreu de câncer no fígado por beber demais. - Jungkook levantou a sobrancelha e olhou pra taça - Não, eu bebo com moderação, e faço exames a cada 6 meses, meu pai bebia demais. Mas enfim, esse não é o caso, o caso é que eu lembro que ele me destratava, era muito cruél comigo, e eu nunca soube o porquê. Hoje eu sei. Só que ele do nada um dia começou a me tratar com mais carinho e minha mãe me disse nesse dia da confissão que era porque ele sabia que estava morrendo, e não queria morrer com o filho tendo uma imagem dele assim. Acabou que ele morreu um tempo depois, e pra me poupar do sofrimento minha mãe achou melhor dizer que ele foi embora e nos abandonou. Alguns meses depois minha mãe começou a namorar meu tio, que rapidamente se transformou no meu pai. Bem, esse é o primeiro segredo.

-Eu gosto do seu pai, mas ele as vezes me olha com um olhar bravo.

-Ele só puxa suas orelhas pra que cuide bem de mim. Sabe muito bem que eu sou de porcelana. Detesto dizer isso, mas sou mesmo. Ok, segundo segredo. - Jungkook se ajeitou no colchão, enchendo minha taça de novo. Ri de seu gesto, claramente tentando me tranquilizar - O segundo é mais tenso. Bem, quando eu nasci... eu... tinha um irmão gêmeo que morreu no parto. - Jungkook fez uma carinha triste - É, meu cordão umbilical enrroscou no pescoço dele. Eu me culpo? Um pouco, mas sei que não foi minha culpa. Mas minha mãe disse que meu pai me culpava. Disse que era por isso que ele me tratava mal.

-Que babaca. - ele agora estava com raiva.

-É. Esse é o segundo.

-Só isso? - ele pareceu decepcionado, como se esperasse mais.

-É...

-Não que não seja trágico, mas foi mais curto que o outro. Desculpe, prossiga.

-Ok. - soltei uma risadinha, respirei fundo porque o último é o pior pra mim - Bem... Ainda no meu nascimento... Quando eu nasci... eu fui o primeiro a nascer... E... O médico olhou pra mim, de acordo como minha mãe narrou, ele não disse nada, pareceu surpreso e me deu pras enfermeiras. Minha mãe entrou em desespero, achando que eu tinha algum problema. O médico a tranquilizou, dizendo que eu tinha chorado normalmente, só que eu tinha só um pequeno diferencial... como se isso fosse bom. - falei a última frase com tom de sarcásmo - Ele continuou com o parto, mas meu irmão veio morto. O médico também não disse nada. Claro que meu irmão não chorou, e minha mãe ficou nervosa de novo, perguntando o que houve. Ele também não disse nada, só pedindo que ela ficasse tranquila. Depois que minha mãe estava descançada no quarto, o médico voltou pra dar as notícias. Ele anunciou que o segundo bebê tinha nascido... morto por causa do cordão que enroscou, minha mãe ficou em prantos, meu pai ficou transtornado. E então o médico... - uma lágrima desceu pelo meu rosto.

-Calma, bebê. Tá tudo bem. - Jungkook passou o dedo pelo meu rosto afastando a lágrima.

-Então o médico falou sobre mim, que eu tinha nascido bem, saudável, mas que eu era um pouco diferente. Quando ele disse o que tinha de errado comigo meu pai se encheu de raiva, reclamando, perguntando como que o médico não tinha visto essa anomalia nos ultrasons. O médico disse que uma coisa como essa não tinha como ser vista assim, só depois que nascesse. Meu pai ficou com raiva, dizendo que queria um menino e que eu tinha matado o menino dele, e por conta disso teria que ser menino no lugar do meu irmão falecido.

-Quê? Não estou entendendo mais nada. Você é menino. O que seu pai... que anomalia? Pra mim você é normal. - a esse ponto eu já estava com o rosto coberto por lágrimas - Jimin, respira e me conta isso direito, você não está explicando as coisas, to ficando confuso. - ele está nervoso, acho que por causa do meu pai babaca nessa história.

-Estou com medo de contar, por isso estou protelando.

-Tá tudo bem, pode contar.

-Ok... eu sei... O médico disse... que eu nasci... ai meu Deus... - eu começei a me abanar com as mãos.

-Calma. - Jungkook correu até o frigobar e trouxe uma garrafa de água - Bebe água. Para de beber champanhe que se não vai ficar mais sensível do que você já é. - ele sorriu pra tentar abrandar o clima. Bebi uns bons 5 goles refrescantes de água - Mais calmo?

-Sim... - ele ficou fazendo carinho na minha bochecha e secando meu rosto com o lençol - Ele disse que sou e hermafrodita. - disse de uma vez, pra não me arrepender. Jungkook fechou a cara como quem fica confuso. Claro que ele não sabe o que é isso.

-É o quê?

-Eu... Nasci com ambos os sexos... - ele continua confuso.

-Como assim?

-Ai... - catei o celular na escrivaninha e coloquei a definição no google pra ele – Aqui, lê o que é. - ele pegou e leu ainda fazendo cara de desentendido.

-Pera... Deixa eu ver se eu entendi... Você tá dizendo que você tem... além de pênis, uma vagina? - nossa... não achei que ele fosse dizer com todas as letras.

-É...

-E como eu nunca vi? Eu já vi você de perna aberta antes... - ele pensou um pouco, depois voltou a falar - Mas você tem uma linha vertical entre os testículos e o aaaa... Tá custurado? - nossa ele é rápido.

-É... Está. Enfim, meu pai mandou essa de que queria que eu fosse menino pra conpensar o filho que ele tinha perdido, mas o médico disse que era arriscado fazer uma cirurgia de remoção de um útero em um bebê recém nascido, que o ideal seria esperar pra ver qual o hormônio que iria se desenvolver na criança durante a pulberdade pra depois tirar o orgão que está sobressalente. Disse também que eu poderia querer ficar com os dois depois que crescesse. Mas meu pai não aceitou, queria que eu fosse só menino e que não corresse o risco de virar menina. Minha mãe ficou desesperada com medo de perder outro filho, então o médico pra apaziguar, disse que poderia costurar a entrada da vagina. Isso impediria do orgão feminino funcionar, ele ficaria meio que hibernando, já que a passagem seria bloqueada. Eu ficaria tendo conhecimento só sobre meu orgão masculino, mas eu teria que tomar hormônios de testosterona e ter acompanhamento médico pra saber as doses e qual hormônio prevaleceria. No fim eu cresci achando que as pílulas que minha mãe me dava eram vitaminas, que eu tomei dos meus 8 anos aos 10 e depois de novo dos 13 aos 15. Fiz uns exames depois e acabou resultando no seguinte. A testosterona ajudou a fazer meu corpo se modificar pra de um menino, já que aos 13 anos o médico constatou que eu produzo mais hormônio feminino do que masculino. A testosterona que eu tomei só contribuiu pra engrossar minha voz um tiquinho e aumentar minha altura e mais massa muscular. Fora isso não mudou grandes coisas. Impediu que eu criasse seios e curvas no corpo. Se bem que curvas eu tenho um pouco. E bunda também tenho bastante. - Jungkook sorriu.

-E que bunda.

-Para com isso. - dei um tapinha no braço dele - Tô falando sério aqui.

-Eu também. - se defendeu ele, rindo.

-Enfim, aos três anos meu pai se arrependeu e começou a me tratar melhor. Provavelmente não me tratava com desprezo só porque eu tinha matado meu irmão, mas também porque eu claramente era muito mais menina que menino. Era super sensível, chorava a toa, gostava de coisas delicadas... Enfim... dois anos depois do meu nascimento minha mãe teve meu irmão, o que deve ter amolecido mais o coração dele. Deve ter contribuído pra me "perdoar". - fiz aspas com os dedos - Bem, é isso. Eu sou hermafrodita. Tenho ambos os orgãos sexuais, um deles costurado por fora, mas tenho... Eu sou muito mais feminino do que masculino o que me aborrece porque meu ídolo é o Taeyang, queria ser como ele, fortão, malhadão. Cheguei a ser assim em 2013, mas queria ser sempre assim. Enfim, não posso, meu corpo não aguente a sobrecarga de hormônios, só tomei testosterona na minha fase de puberdade pra impedir que eu tivesse corpo de menina, mas não posso tomar sempre, não posso pegar muito peso que faz mal pro útero. Pensei em tirar, mas isso espalharia pra vocês todos o que eu sou e eu ficaria muito tempo no hospital, de repolso, e eu tenho trabalho mais importante pra fazer. Então não tirei, deixei como tá.

-Amor, não se preocupe com sua aparência. Você é lindo do jeitinho que é, com os músculos que tem hoje. É o suficiente. E eu gosto de ser forte por você, gosto de te proteger.

-Eu também gosto de me sentir seguro nos seus braços. Deve ser meu instinto feminino.

-Então você também é mulher... - isso não foi uma pergunta, foi uma afirmação pensativa. Fiquei olhando pra ele, vendo o que falaria - Entendi porque te apavora, é realmente algo bizarro e claramente raro. Mas... Agora... Só o que eu quero é ver como isso funciona por dentro.

-Quê?! - como assim? Tudo bem achar bizarro, também acho, mas quer ver como é?

-Você tem algum raioX, ou ultrassom? - eu não consegui conter meu queixo de cair.

-Tenho... - peguei meu celular da mão dele e fui na minha pasta de documentos de exames, lá tinha uma foto do ultrassom, e mostrei pra ele - Aqui... é assim por dentro. Aqui é as trompas e os ovários... - apontei pra ele na foto - que ficam por trás dos canais que conectam os testículos com o pênis. Os canais passam por cima do útero.

-Ambos funcionam direitinho? - perguntou ele cheio de curiosidade.

-Sim.

-Você pode engravidar? - a pergunta me chocou, mas processei e respondi.

-Posso... Se eu descosturar posso.

-Tem como descosturar? Não é nada complexo não?

-Pelo que eu sei não, é só cortar e colocar o curativo nos grandes lábios pra eles voltarem a cicatrizar separados. O resto está embaixo deles.

-Tem tudo? Até clitóris? - meu Deus garoto, parece até que gostava de Biologia.

-Tem... Mas por que tá fazendo tantas perguntas?... Eu em...

-Descostura. - e por um segundo achei que minha preção tinha caído.

-Quê?

-É, libera ela. Quero você por inteiro.

-Não... aí é demais. - levantei e catei a taça de champanhe a enchendo de novo.

-Por que não? Isso é você.

-Não, já foi dificil me acostumar a ter que mudar todas as minhas regras de exercícios e alimentação por causa disso. Se eu liberar vou ter outro processo de adaptação. Pensa, eu vou mestruar, ter cólicas, TPM. - eu estou andando de um lado pro outro - Imagina, se eu normal sou assim imagina de TPM?

-Adoro você quando está nervosinho. - disse ele me olhando do jeito fofo dele.

-Qual é? Não tá com nojo não? Com desgosto, achando bizarro. Que eu sou um monstro, alienigena, sei lá.

-Jimin, bizarro eu achei, mas as outras coisas que você disse não. Calma, senta aqui. - ele me pegou pelos pulsos e me sentou, me vendo beber o champanhe todo da taça de uma vez - Você está bebendo demais. Apesar de ficar uma gracinha assim vermelho eu prefiro que pare.

-Não me odeia?

-Quê? Não. Claro que não. Eu entendo que pra você deve ser apavorante, mas eu achei até que bem legal.

-Sério?

-Sim. Cara, você tem os dois sexos. Você pode ser qualquer coisa. Eu bem que achava você uma grascinha de vertidinho, principalmente quando fomos nos Estados Unidos em 2013 e você ficou passeando com o Tony de kimono. Nem consegui ter ciúmes de tão gracioso que você estava. Agora eu só consigo pensar em como seria você por completo. Desculpe se isso pode ser demais pra você, se for não precisa, mas eu adoraria se você descosturasse. Eu vou te acompanhar até o fim nisso, juro.

-Por que quer tanto isso? Você é gay.

-Eu achava que era por gostar de você, mas acho que só gosto de você mesmo, porque nunca me atraí por nenhum outro garoto.

-Sério? Ok então... - fiz bico, pensando no pedido dele.

-Eram esses os seus últimos segredos? - acenei que sim - Legal, então agora tenho você todinho pra mim. - sorri aliviado. Ele ainda me ama. Isso me faz querer chorar de novo, mas ele se jogou em cima de mim e me beijou como nunca.

Naquela noite dormimos agarradinhos como sempre, peguei no sono com ele fazendo um carinho gostoso nas minhas costas. Eu amo muito meu namorado.

(Jungkook - 2017)

Acordar no dia seguinte foi gratificante. Jimin estava todo descoberto com meu casaco bem levantado, mostrando a cueca branca e a bundinha linda dele. Ele ainda dormia tranquilo. Fiquei olhando pra ele, vendo que ele era realmente delicado assim invulnerável. A vontade que eu reprimia a muito tempo de tomar ele pra mim como ativo estava corroendo minhas entranhas. Pensei que seria melhor transar com ele assim quando ele descosturasse, isso caso ele vá realmente descosturar, porque acho que seria mais fácil. Se bem... que ele não é virgem analmente, mas é vaginalmente. Então não seria tão melhor assim.

Comecei a divagar, pensando que poderia ser pai. Caraca, eu poderia ser pai. Isso é inacreditável, mas no momento isso é impossível por vários aspéctos. Se ele descosturar e eu for usar sua vagininha pra transar com ele eu teria que ter cuidado pra não engravidar ele. E em pensar que sempre fizemos sem camisinha porque sabemos que não temos nada que possamos transmitir pro outro. Agora eu posso transmitir pra ele: um filho. Que da hora, e bizarro, e assustador. Sou muito novo pra ter filhos, no que estou pensando. Confesso que achei graça dele todo nervoso por algo que achei legal, mas eu até que entendo a frustração dele.

Ele se remexeu e se virou de costas pra mim, arrebitando a bundinha dele. Ele está uma gracinha com meu casaco, os cabelos loiros bagunçados, o rostinho sereno. Meu cérebro está bugado, não sei se o acho fofo ou fico com tesão. Ele é muito gostoso e fofo ao mesmo tempo. Também, masculinidade e feminilidade em um corpo só... Queria o quê? Ele resmungou e estremeceu, acho que de frio, e foi se aconchegando pra perto de mim. Raramente dormimos juntos lá em casa, mas são momentos muito bons. Eu tenho que dar um jeito de dormir com ele sempre.

Cobri ele com o edredom pra protegê-lo do frio enquanto apoio minha cabeça com a mão e o cotovelo no colchão. Cobrir ele foi também um artifício pra não me deixar excitado com ele ali com a guarda completamente baixa. Não que eu não pudesse fazer nada com ele, mas quero deixar ele dormir, e dar um espaço pra ele depois de tudo que contou pra mim, deixar ele respirar.

Mas não adiantou muito, porque mesmo coberto ele se esfregou em mim. Não é possível, ele deve estar acordado. A bunda dele se esfregou no meu pau que começou a acordar, então já que ele está na ousadia eu resolvi embarcar. Botei minha mão livre na cintura dele por debaixo da coberta, o puxando contra minha ereção se formando. Ele se esfregou mais, então me convenci de que realmente estava acordado.

-O que você quer, bebê? – perguntei ao pé da orelhinha dele, vendo ele sorrir e gemer manhosinho.

-Eu tenho avaliado a bastante tempo que você tem uma ótima pegada, e queria saber se você é bom de cama como ativo. – Jimin direto como sempre.

-Entendi, e é rebolando no meu pau que você acha que vai conseguir me convencer a ser ativo? – falei descontraidamente, sem intenção safada ou lasciva.

-Bem, acho que funcionou. – ele abriu finalmente os olhinhos e se virou pra me olhar, com aquele olhar safado.

-E se eu disser que irei resistir a tentação?

-Pra quê? – boa pergunta.

-Pra te provocar.

-Por quê?

-Porque eu quero.

-Entendi. – ele me analisou antes de continuar – Se eu conseguir te convencer a me comer você vai fazer o que eu quiser, e se você ganhar, resistindo até o fim... Pode escolher o que quiser.

-O que eu quiser? – isso vai ser interessante.

-Sim qualquer coisa.

-Ok, fechado. – fizemos a promessa do dedinho e ele logo se virou pra se esfregar em mim.

Ele só não contava que eu estivesse tão determinado naquele dia que meu pau mesmo doendo de tesão com ele rebolando no meu colo, fazendo oral, fazendo stripe, depois de completamente nu e delicioso ali, eu continuei dizendo que não iria comer ele. Ele já estava ficando frustrado. Ele uma hora cansou e se estatelou na cama completamente nu, a pele branquinha e saborosa.

-Desisto. – a ereção dele tava até se desfazendo e por um momento eu fiquei com dó. Ele me deu um orgasmo durante um oral e eu deixei ele completamente na mão. Então eu pensei: a minha missão é não ceder e penetrar ele, eu posso fazer outras coisas.

Então eu fui até lá e subi sobre ele, com as pernas dele fechadas no meio das minhas, ele ficou me olhando, vendo o que eu faria. E com uma única pegada eu girei o corpo dele de bruços, ouvindo ele arfar. Eu quero esperimentar ser ativo, mas sem penetrar ele. Como ele está se jogando pra cima de mim assim ele deve estar limpo, então vou fazer tudo que eu aprendi com ele durante esses anos, todas as coisas que ele fez comigo vou repetir nele, menos penetrá-lo. Peguei suas nádegas macias nas mãos e as apertei fazendo uma massagem, subindo pela coluna e quadril. Os gemidinhos de satisfação dele já estava me excitando. Depois de bem relaxado eu apalpei as bandas da bundinha dele e fiz um carinho com a ponta dos dedos antes de dar um tapa bem moderado, mas com força, e recebo um gemido muito gostoso em troca. A pele dele ficou vermelhinha na hora, me dando vontade de morder. Me abaixei e beijei a bunda ele, é a primeira vez que encosto a boca nessa parte do corpo dele, não porque nunca quis, mas porque sendo passivo isso te impossibilita um pouco. Abri as bandeijinhas e vi a entradinha. Minha boca salivou e imediatamente mergulhei a boca nele. Ele gemeu e rebolou na minha boca, me instigando a continuar. Minha língua conseguia entrar um pouco nele, o que me surpreendeu. A vontade de penetrar ele me invadiu, mas eu segurei. Parei de chupar e chupei um dedo, enfiando dentro dele, que rebolou pra eu ir mais fundo, resmungando baixinho. Depois enfiei o segundo, com ele completamente melado pela minha saliva. Depois de mexer os dedos dentro dele com movimentos de vai e vem e de tesoura eu senti ele se contrair envolta do meu dedo com força, e seu gemido foi muito alto. Achei a próstata dele. Depois disso ficou fácil dar prazer pra ele. Ele estava a ponto de se derreter. As pernas abertas, deitado de bruços, a bunda um pouco impinada e completamente entregue.

-Me fode logo, por favor. – ele está desesperado – Meu Deus, nunca quis tanto ser fodido na vida.

-Nem Yoongi conseguiu te deixar assim? – confesso que queria aumentar meu orgulho. Não estava com ciúmes, mas acho que ele deve ter pensado isso.

-Não, nem ele. Para com isso Jungkook, eu não aguento mais.

E então eu parei, tirei os dedos e o virei de barriga pra cima. Agarrei suas pernas e o abri todinho pra mim. Ele está muito perfeitinho assim. Só falta é claro ele liberar a sua passagem vaginal pra ficar completo. Comecei lambendo a linha vertical que ele tinha, demarcando onde estava minha mais nova parte favorita nele. Dei leves chupões ali antes de enfiar os dois dedos de novo, agora o chupando além de massagear seu ponto sensível interno. Subi os beijos pelo seu pênis e abdômen, indo pros mamilos, onde parei por um tempo pra abusar bastante. Masturbava seu ânus com os dedos, suas bolas com a palma da mesma mão que o penetrava e com a boca chupava seu mamilo, enquanto o outro era beliscando pela minha outra mão.

-Pela... Meu... Isso é muito... Demais... J-jungkook- ahh... – ele nem sabia mais o que dizia, ver ele nesse estado de submissão foi novidade pra mim, mas foi muito gostoso ver ele todo dengoso, prestes a gozar na minha mão.

O orgasmo dele veio explosivo, já que o estimulava em quatro pontos ao mesmo tempo. Ele ficou completamente mole depois disso, sem conseguir nem ao menos falar um oi. Nem abrir os olhos ele conseguia, só ofegar todo arreganhado e melado na cama. Eu fiquei fazendo carinho nos cabelos dele, esperando ele se recuperar.

-Você tá bem? – perguntei baixinho, acho que peguei pesado demais. E eu nem penetrei ele, imagina se tivesse.

-Hum. – ele só conseguiu resmungar, mas acenou com a cabeça que estava bem.

Fui até o frigobar e peguei água pra ele. Sei que ele fica com a garganta seca depois do sexo, principalmente depois de gemer tanto. Ele sorriu quando abriu os olhinhos e me viu com o copo. Ele se ergueu, se sentando e bebendo a água com vontade.

-Esse... Foi o orgasmo mais gostoso da minha vida. – sorri satisfeito, vendo ele sorrir também.

-Assim você cresce meu ego.

-Mas você merece. Foi... Indescritivelmente divino. Nem parece que nunca tinha feito isso.

-Aprendi com o melhor. – ele sorriu mais e terminou de beber a água.

-Mas ainda quero que me foda. – tive que revirar os olhos. Esse é teimoso e insistente. Mas eu também quero, então não posso negar.

-Eu vou transar com você como ativo, mas só depois de cumprir minha prenda, porque eu ganhei a aposta.

-Ah, ok. – ele revirou os olhos também – O que você quer?

-Quero que faça a descostura pra eu poder chupar o que eu tanto quero aí no meio das suas pernas. – e pela primeira vez em muito tempo ele corou de vergonha.

-Jungkook... Eu...

-Eu vou te acompanhar nisso, só acho que você não devia renegar isso, faz parte de você, e eu amo você, quero você.

-Eu também amo você. Só que eu posso engravidar. Pensa, engravidar. Eu. Eu não sei se consigo.

-Vamos conseguir, nós dois. E você não vai engravidar, não somos dois idiotas... Bem somos um pouco, mas não nesse grau. Vamos no seu médico, você vai ter que ir em um ginecologista, eu acho. Vai ter que tomar anticoncepcional, ou posso usar camisinha.

-Não, camisinha é uma bosta. Como nunca usei com você por não precisar você não sabe a merda que é. Acredite, você não quer isso.

-Ok.

-Eu... Posso tomar algum método contraceptivo. Vou ver com meu médico o que ele me indica que não vá me fazer mal. Se isso vai te fazer feliz.

-Jimin... Não quero que faça se for ficar triste. Quero muito você por completo, do jeitinho que você veio ao mundo, mas não quero que faça por obrigação.

-Acredite, não vou. Você me faz feliz. Me dá coragem pra aceitar minha realidade. Me apoiou quando me odiei por não poder ter o corpo sarado, me elogiou todos os dias dizendo o quanto eu sou lindo pra me ver sorrir.

-Eu faria de tudo pra te ver feliz. Não gosto de te ver tão negativo com você mesmo. Mas não disse só pra te agradar, você é realmente lindo sem precisar de músculos ou uma masculinidade abundante, você é lindo assim sensível, frágil, delicado, fofo, safado, carinhoso, romântico, e claro, lindo de corpo inteiro. E eu vou te contar, eu sabia que nada poderia me fazer gostar menos de você, e sim gostar cada vez mais. Saber que você tem uma vagina só me deu mais tesão em você.

-É, mas agora você só vai me ver como mulher por causa disso.

-Nada a ver. Ainda acho que você o homem mais gostoso desse mundo. Daria pra você agora se não tivesse com fome.

-Fome, é? – sua cara de safado é brincalhona.

-De comida, seu bobo. Vou pedir alguma coisa de café da manhã. Enquanto isso vista uma roupa, chega de tesão por enquanto.

Ele riu, mas fez o que pedi.

..........................................

Depois que voltamos de viagem e depois do Natal, nas vésperas de ano novo, Jimin me pediu pra ir no quarto dele. Ele tinha ido ao médico esses dias, sozinho. Eu me ofereci pra acompanhá-lo, mas ele quis fazer isso sozinho. Mal sabia eu que passaria o ano novo de maneira tão... Prazerosa, cheia de surpresas e novas descobertas.

(Jimin - 2018)

Depois de voltar do evento de ano novo, em pleno dia 1, quero inaugurar meu novo corpo. Bem, não tão novo assim, mas não deixa de ser uma novidade. Chamei Jungkook pra vir no meu quarto quando chegamos em casa. Namjoon, Yoongi e Jin dormem no andar de cima, e Hoseok disse que iria dormir com o Tae hoje. Então o meu quarto está liberado pra eu fazer qualquer coisa com Jungkook com bastante liberdade.

Depois que voltamos de viagem eu fui dois dias depois no meu médico falar sobre a situação. Depois de conversarmos bastante ele me prescreveu um anticoncepcional injetável que eu tomaria de 3 em 3 meses, o que achei ótimo. Em relação a descostura ele disse que eu poderia ir no dia seguinte lá que um amigo cirurgião dele faria esse pequeno e simples procedimento pra mim. E foi isso que fiz, realmente foi bem simples, ele me adormeceu e quando acordei ele disse que estava com curativo e que eu poderia tirar no dia seguinte e trocar quando fosse tomar banho. Em casa eu vi que realmente não era complicado trocar, só tinha que fazer um pouco de contorcionismo pra conseguir enxergar, mesmo usando espelhinho era difícil. O médico disse que eu poderia pedir ajuda do meu namorado pra trocar o curativo, mas preferi manter em segredo por enquanto. Acho que Jungkook não espera que eu já tenha aberto tão cedo. E eu até que gostei, ela é bem bonitinha.

Uma semana depois da descostura, no meu quarto, enquanto eu conversava com Jungkook no celular e convencia ele a não vir dormir comigo porque Hoseok estava ali, eu esperimentei passar os dedos por ela pra explorar. Botei o fone e liguei pra Jungkook. É um pouco irônico ligar pra ele sendo que estava no quarto ao lado, mas não quero ir pro quarto dele, a cama é desconfortável pra nós dois juntos, e como disse, ele não pode vir pro meu. Então foi assim, pedi baixinho pra ele falar umas coisas pra me ajudar a dormir, palavras relaxantes, que cantasse músicas tranquilas pra mim. Mal sabia ele que estava me masturbando. Tentei não gemer, o que consegui com sussesso. Adorei a sensação de sentir prazer pelo clitóris. É quase a mesma sensação da do pênis, porém mais difícil de acessar.

Depois disso, com ela já completamente curadinha, com quase dois meses tendo ela eu já estava acostumado. Não fez muita diferença na real. Tirando o fato da menstruação, claro. Ela veio duas semanas depois da cirurgia, e eu como não sabia que viria tão cedo entrei em pânico. Coloquei vários chumaços de papel higiênico na cueca e corri na farmácia perto de casa. Não era bem perto, umas 3 quadras, andei bastante até. Amarrei um casaco na cintura com medo de acabar manchando a calça. Por mais louco e desesperador que isso possa parecer eu estava achando graça. Nunca que ia me imaginar nessa situação.

Na farmácia eu liguei pra minha mãe, e quando ela atendeu eu contei resumidamente o que eu tinha feito e sobre a atual situação, depois de ela rir bastante ela me ajudou a escolher um bom absorvente. Ela disse que eu poderia comprar uns internos também, que não faria volume na calça caso eu precisasse usar alguma muito colada, e recomendou uma marca com abas pra colar na cueca.

-Filho, não vai dar certo você usar absorvente com cueca, é melhor você comprar umas calcinhas. – eu agradeci a Deus que ninguém conseguia escutar ela. As moças da farmácia estavam me encarando a um bom tempo, estranhando um garoto na sessão de absorventes. Já estava começando a ficar com vergonha.

-Ok, vou comprar. – queria afundar no chão e sumir.

-Se bobear o Jungkook vai gostar bastante se comprar as de rendinha. Compre meia calça também, da uma sensualidade a mais.

-Boa ideia. – eu não vi outra saída a não ser seguir o rumo dela.

No fim acabei comprando uma caixinha com absorventes internos com 10 unidades, um pacote com absorvente com abas contendo 14 e numa loja ao lado comprei 3 calcinhas, uma azul, uma vermelha e uma branca, e por fim uma meia calça branca com listrinhas vermelhas, bem fininha e outra toda branca. Na farmácia consegui dar a desculpa de os absorventes serem pra minha mãe, já que o caixa me olhava de esguelha, e por alguma razão ele empurrou uma cartela de camisinhas no balcão. Eu olhei pra ele com a sobrancelha erguida e disse “Não, obrigado”. Até hoje não entendi essa atitude dele. Mas na loja de lingerie eu não consegui um bom argumento. Não poderia dizer que era pra minha mãe, então justifiquei que era pra minha namorada. Só que a mulher do caixa me reconheceu, mesmo eu usando máscara, e ficou me olhando com cara de safada. Ela não acreditou na história da namorada, me acusando de ter algum fetiche por peças femininas. Só revirei os olhos e não disse mais nada, antes que eu acabasse me incriminado.

Chegando em casa eu constatei que por ser minha primeira menstruação não desceu muito forte, só sujou um pouquinho o papel e não sujou a calça. Respirei aliviado e experimentei usar o absorvente na cueca. Mas minha mãe tinha razão, o absorvente não encaixava muito bem no formato da cueca. Então descolei o absorvente e colei na calcinha vermelha, com medo de manchar as outras. Quando coloquei eu vi que era realmente mais confortável com calcinha. Ela entrava direto na minha bunda, tendo que tirar toda hora, mas em dado momento eu desisti. E por meu pênis não ser muito grande não incomodou. A menstruação durou só 3 dias, o que foi ótimo. Por recomendação da minha mãe eu não tentei usar absorvente interno sem antes perder a virgindade. Ela disse que isso não me machucaria, mas poderia agredir e resecar meu hímen, então obedeci. Fazer o que.

Agora estou no meio do meu período fértil. Mas como tomei a injeção não corro risco de engravidar. Quero ver o que Jungkook vai falar, como ele vai reagir. Deitado debaixo da coberta eu mandei mensagem perguntando onde ele estava. Ele disse que está vindo, que só estava terminando de escovar os dentes. Desliguei a tela do celular e botei sobre a cômoda pra esperar ele. Toquei com meus dedos por cima da calcinha branca que estava usando. Pensei em só usar quando estivesse menstruando, mas escolhi ver o que ele vai achar disso. Estou com a meia branca também e um casaco azul claro que me cobre até o meio das coxas. Estava quase pegando no sono, acariciando de leve a pele por cima da calcinha fininha. Nem percebi quando ele entrou, trancou a porta e se aproximou da minha cama. Só senti ele deitar e se meter embaixo da coberta comigo.

-Ah, saudade de você. – ele disse, me abraçando pelas costas, colando o corpo quente no meu. Ele cheirou meu cabelo e beijou meu pescoço – Pensei que nunca mais ia dormir com você. Tem mais de um mês que não dormimos juntos. Eu sei que foi agitado esses dias, que nos pegamos pelos cantos, mas senti falta desse afeto aqui. Desse calor.

- Eu também senti. – virei o corpo pra olhar pra ele, passando uma perna por cima da cintura dele. Trocamos olhares antes dele me beijar cheio de ternura. Eu nem acredito que estou sendo eu por completo, com o garoto, agora um homem, que sempre amei, casado com ele e prestes a fazer algo que nunca pensei que faria na vida.

O beijo foi esquentando, mas não pegou intensidade. A mão dele no meu cabelo fazia um cafuné gostoso enquanto a outra puxava minha cintura de encontro ao corpo dele. Só esses sutis gestos já estavam me excitando. Nossas pernas estavam entrelaçadas com uma das minhas ainda em cima dele. Gelei quando ele passou a mão que puxava minha cintura pela minha coxa coberta pela meia, levantando meu casaco até parar na altura da minha cintura, onde ele tateou e encontrou a renda da calcinha, separando o beijo pra me encarar. Os dedos dele brincaram com o tecido, me olhando com a testa franzida. Por um instante achei que ele não tinha gostado, mas ele só não entendeu o que era, porque quando processou ele fez uma cara de “mentira que você está vestindo isso”, com muito tesão no olhar. Ele enfiou os dedos dentro da renda, apalpando minha bunda com vontade.

-Você é muito gostoso. – me arrepiei só com isso. A voz dele estava suave, mas suas mãos fortes me pegavam de um jeito que eu suspeitei já estar molhado.

Jungkook se inclinou e eu deitei de barriga pra cima. Ele nos descobriu e olhou pra mim, ajoelhado com minhas pernas no meio das dele. Eu deixei meus braços moles ao lado da cabeça, só olhando pra ver como que ele levaria a noite. Vou deixar tudo nas mãos dele.

Ele me analisou por completo, cada pedacinho, cheio de desejo nos olhos. Suas mãos acariciaram a meia calça me provocando uma sensação muito boa e diferente. Ele sorriu de canto com um olhar muito pervertido.

-Você não sabe como isso me excita. – falou passando as mãos fortes pela meia calça. – Tem problema se eu estragar ela? – a pergunta me pegou de surpresa, mas acenei que não. Confio nele – Eu vi isso em um filme e fiquei surpreso quando fiquei de pau duro pensando em fazer isso com você. E cá está você realizando meu desejo sem ao menos eu ter dito algo. – nossa, parece que minha mãe já imaginava.

Ele indicou com o dedo pra eu levantar quando ele ficou de pé ao lado da cama. Eu levantei e fiquei de frente pra ele, a centímetros de sua boca. Ele suavemente e gentilmente me pegou pela cintura, mergulhando os dedos nos meus cabelos pra me beijar. Ali de pé, eu senti como se minhas pernas fossem ceder e eu cairia no chão, mas ou ele deduziu ou eu realmente derreti um pouco, porque ele se abaixou e me pegou no colo, fazendo minhas pernas cruzarem ao redor dele, apoiando meu peso com as mãos na minha bunda. Eu enlacei minhas mãos em seu pescoço, sentindo ele me levar até a mesa que fica no centro do closet. Sorte que ela estava vazia. Ele me sentou sobre ela e voltou a me beijar, as mãos apalpando as minhas coxas sobre a meia. E o que ele fez me assustou. Ele mergulhou os dedos no tecido da meia bem no meio das minhas pernas e com uma força bruta e masculina pra cacete ele rasgou aquela parte, abrindo um buraco no meio, onde ele mergulhou a mão e tocou no meu pênis por cima da renda da calcinha. De vez enquando ele parava de me beijar pra olhar para o que fazia. Mesmo com a força bruta de antes ele continua carinhoso. Ele voltou a rasgar mais a meia, tanto que toda a parte de cima ficou na mão dele, sem me machucar nem uma vez, deixando a meia agora só nas minhas pernas. Sua boca mergulhou no meu pescoço, me dando lambidas, beijos e chupões por toda parte. Eu só sabia aproveitar e acaricidar os cabelos dele. Me sentia tão garota naquele momento que me surpreendi em estar gostando tando disso. Principalmente do fato dele ser muito masculino quando quer. Fazemos um ótimo equilíbrio.

As mãos dele foram até minha blusa e a ergueu, abocanhando sem demora o meu mamilo que já estava durinho de tesão. Eu só sabia suspirar baixinho, sentindo cada toque dele. Aproveitando ao máximo daquela virilidade. Nenhum cara que já fiquei sequer chegou no grau de virilidade que esse garoto tem. Enquanto chupava meu mamilo, largando minha blusa, que cobriu a cabeça dele, ele me puxou pela bunda de encontro a ereção dele, encostando meus dois sexos nele, ambos já pingando de tesão.

Ele foi descendo com os beijos e com delicadeza, me pegou no colo de novo, me colocando no chão, e ajoelhado na minha frente ele abaixou minha calcinha. Levantei uma perna de cada vez pra ele terminar de tirar, vendo ele beijar minha glande antes de chupar a ponta. Tirei a franja dele da frente dos olhos, vendo ele me encarar com a boca na minha pimentinha que pegava fogo. Estava louco pra ele botar a boca em outro lugar, mas me contive e não disse nada. Me recostei na mesa e abri um pouco as pernas deixando ele brincar ali. Ele chupou um pouco, depois distribuiu beijos pela minha virilha, levando a mão pro meio das minhas pernas, claramente procurando meu ânus, mas quando ele tocou suavemente a região, encontrando toda a minha área já molhada pra cacete ele me encarou surpreso, seu dedo se forçou mais pra aquela área, adentrando os gominhos, explorando cada partezinha enquanto meu coração pulava, mas sem perder o contato visual. Ele sorriu de canto e com o dedo já todo lambuzado pela minha própria lubrificação, ele usou a outra mão pra erguer uma das minhas pernas do chão, abrindo mais minhas pernas. E segurando minha coxa ele abriu um lindo sorriso antes de com a outra mão tirar meu pênis do caminho, o masturbando enquanto sua boca cheia de saliva abocanhou minha vagininha. Segurei os cabelos dele com ambas as mãos, os aperta do nos dedos inconscientemente. Eu abria a boca mas não emiti um gemido sequer, só arfei de tesão sentindo aquela boca quente me chupar. A língua dele rodeando o meu hímen, o penetrando de leve. Ele encontrou meu clitóris com a língua e dessa vez eu não consegui e gemi. Ele percebeu e parou. Não entendi porque, mas ele levantou e me pegou pela bunda, me erguendo e colocando sobre a mesa de novo. Segurou minhas coxas e as ergueu, abrindo minhas pernas, me forçando a deitar sobre a mesa. Ele voltou com a boca pra onde estava antes, mas agora brincando com meu clitóris com a língua com mais destreza do que imaginei que seria possível, ainda segurando minhas pernas pra eu não as fechar. Eu só conseguia gemer e apertar os cabelos dele. Que boca quente, eu... Acho que vou gozar.

-Você é muito gostoso, Park Jimin. – ele parou e me encarou com os olhos cheios de ternura. Por mais sedento e excitado que ele estivesse, o carinho com o qual ele me tratava era imenso – Vem.

Ele me pegou pelos pulsos e puxou um Jimin mole pra sentar na mesa. Eu olhei pra ele, sentindo o rosto arder e o beijei. Meu gosto estava na boca dele, mas aquilo não me incomodou. Passei as mãos pelo peito dele e desci até o abdômen, levantando a blusa de manga comprida dele e tirando pela cabeça. Ele está muito malhado e gostoso. Babar vendo ele assim na meia luz do quarto é muito excitante, os mamilos dele estavam durinhos, então por instinto abocanhei um, ouvindo ele gemer e mergulhar os dedos nos meus cabelos. Toquei a ereção dele por cima do moletom ouvindo ele arfar. O carinho que ele fazia na minha coxa era delicioso com aquela meia. Abaixei a calça dele, libertando seu pênis completamente duro. O prepúcio dele que cobria a grande me despertou pra um pensamento.

-Vamos perder a virgindade juntos. – falei baixinho, olhando nos olhos dele, pegando seu pênis com a mão cheia. Não eperava que ele soubesse que o prepúcio inteiro faria dele ainda virgem.

-Eu sei. Vai doer para os dois. Nada mais justo. – ele sorriu de canto, mostrando que sabia sim – É claro que sei que a pele de cima vai rasgar. Ninguém me falou, mas vendo como é o seu eu acabei deduzindo isso. – explicou, vendo que eu tinha feito uma expressão confusa.

-Garoto esperto. – sorri, dando um selinho nele.

Ele me pegou no colo de novo e voltou comigo pra cama, me deitando sobre ela e subindo sobre mim, terminando de tirar a calça dele. Eu fiquei só admirando, todo arreganhado e entregue. Não tinha mais duvidas de que ele iria fazer aquilo e iria gostar. Ele ajoelhou no meio das minhas pernas e me puxou pelas coxas para mais perto dele. Ele passou os dedos pela entrada da minha vagininha, enfiando um dedo.

-Ah, tão quentinho e apertadinho. – gemeu ele, enquanto eu estremecia com a invasão. Eu já conhecia a nova sensação por causa de minhas masturbações anteriores.

Ele brincou um pouco com a parte interna, massageando o interior. Depois enfiou o segundo dedo. A essa altura eu estava escorregando de tanto tesão. Aquilo era muito bom. Ele pegou o próprio pênis com a outra mão e se masturbou um pouquinho, espalhando o próprio pré gozo nele mesmo.

-É... Tem camisinha? – a pergunta foi feita de um jeito tão fofo que eu não aguentei e dei uma risadinha.

-Confia em mim, não precisa. Tomei anticoncepcional.

-E é 100% seguro? – perguntou erguendo as sobrancelhas.

-Meu médico disse que sim.

-Ok, então.

Ele deu um sorriso lindo antes de tirar os dedos de dentro de mim e posicionar a própria glande na minha vagina encharcada. Mordeu o lábio inferior como ele sempre faz quando está nervoso, e se inclinou por cima de mim, se apoiando nos cotovelos e afundando o rosto no meu pescoço, ele respirou fundo e forçou a entrada. A dor que eu senti não foi grande, senti uma ardência e uma dorzinha similar a dor de perder a virgindade anal. Nada muito chocante pra mim, mas doeu. Ele parou no meio do caminho e soltou a respiração, respirando ofegante na minha orelha.

-Ah, isso dói. – ele ergueu o rosto pra olhar pra mim, os olhos lacrimejando um pouquinho – Você tá bem?

-Estou sim, bebê. Relaxa. – fiz um carinho nas costas dele, vendo sua expressão de dor suavizar. Eu lembro que é bem doloroso rasgar o prepúcio, lembro que a menina teve a maior paciência comigo.

Depois de um tempo ele forçou pra se enterrar mais, me dando um prazer gostoso de ser preenchido. Ele não é grande, mas é maior do que eu, com seus 16 centímetros ele encaixa perfeitamente dentro de mim. Ele encostou a virilha no meu corpo, indicando que estava completamente dentro e pude sentir sua glande encostar no fundo certinho, sem forçar, encostando de leve. Ele me beijou delicadamente, mergulhando os dedos nos meus cabelos, enquanto ainda acaricio suas costas.

Ele me pegou de surpresa quando saiu lentamente de dentro de mim e voltou na mesma lentidão, dando arrepios pelo meu corpo. Ele também se arrepiou embaixo das minhas mãos, os pelinhos das costas estavam todos em pé.

-Ah, Jimin-sshi, como eu amo você. – ele falou com a voz mais densoza e fofa da noite toda, amolecendo meu coração.

-Também te amo, meu bebê. – essa foi a última frase que consegui dizer sem gemer, porque ele voltou a se mexer dentro de mim, agora um pouquinho mais rápido.

Ele separou o beijo pra poder ajoelhar na cama e poder ver o que estava fazendo. Sua penetração era ritmada e suave, as mãos acariciando minhas coxas abertas, entregue completamente a ele. Acariciei seu abdômen antes de firmar os dedos apertando o tecido do edredom ao meu lado, enquanto minha outra mão apertava o travesseiro. Ele acertava meu ponto G com precisão, e suspeito eu que minha próstata também estava sendo atingida pela outra extremidade. O ponto G na parte de cima da glande e a próstata na parte de baixo. Era bom demais, e eu me permitia gemer livremente, olhando pra ele de vez enquando, já que o prazer me fazia fechar os olhos por reflexo. Estava tão lento, preciso e gostoso que todo o carinho feito eu aproveitava.

-Você assim, todo sensível, mostrando outra face sua que eu não conhecia, e que me fez me apaixonar de novo por você, se é que isso é possível, é maravilhoso. – sua voz era macia e suave, diferente da minha que fica grave e rouca. Ele também está gemendo, só que baixinho e menos do que eu – Está gostoso?

-Está... Sim... Muito gostoso. – disse entre gemidinhos manhosos.

-Vem cá. – ele me pegou pelos pulsos e me puxou pra sentar em cima dele, sentindo o pau dele vir mais fundo dentro de mim.

-Ah, que bom.

Ele apalpou minha bunda com ambas as mãos, acariciando a pele. Comecei a rebolar no colo dele, vendo ele gemer com o atrito. Suas carícias subiram pela minha coluna, me arrepiando de novo. Ele voltou a me beijar enquanto sentíamos cada pedacinho um do outro. Era loucura pensar que estava sendo mais mulher do que um dia me permitiria ser na vida. Jungkook despertou a garota que tinha presa dentro de mim, literalmente, e eu estava amando isso.

Empurrei o peito dele, separando o beijo e o fazendo deitar na cama. Ele fez uma puta cara de tesão quando comecei a quicar no colo dele. A cena de um Jimin com um casaco azul largo demais no corpo quicando cheio de tesão devia estar deixando ele louco.

-Ah, Jimin-sshi. Como que... Ah. – eu já estava sentindo meu orgasmo chegando, então aumentei a velocidade, vendo ele enlouquecer mais ainda. Ele ergueu o corpo e levantou comigo no colo, indo até a parede e me prensando contra ele – Eu vou perder a cabeça daqui a pouco. – agora a voz dele estava rouca, e isso me excitou muito. As estocadas dele agora estavam mais fortes, não brutas e frenéticas, mas com velocidade normal e uma força moderada. Parecia que ele tinha nascido pra isso, de tão naturalmente que ele agia.

-Jungk-kook... Ah... Eu vou...

-Pode vir. – mas ele parou e me botou no chão, me virando de costas e voltando a me penetrar – Agora que vi. – disse ele na minha orelha, me penetrando normalmente – Você sangrou um pouco. Eu sei que é normal, mas ainda assim aperta meu coração. – ele deu um beijinho atrás da minha orelha, encontrando meus mamilos com os dedos, brincando com a ponta dos dedos.

Ele foi ganhando um pouco de velocidade quando estavamos prestes a gozar, mas de novo ele parou. Eu ia reclamar, mas quando ele me pegou pelo pulso e me levou de volta pra cama com a carinha fofa e carinhosa dele eu não disse nada. Eu queria gozar, mas queria ter mais dele. Era uma disputa interna pra ver qual vontade vencia. Ele deitou na cama e eu deitei do lado dele de frente, vendo o que ele faria.

-Vira de costas. – pediu ele e eu obedeci. Estava descobrindo que também gostava de obedecer.

Ele pegou minha coxa e abriu minha perna, depois a soltou e eu mantive aberta pra ele poder posicionar e me penetrar de novo. Ao me preencher novamente eu senti o arrepio correr de novo pelo corpo. Ele segurou minha cintura e eu fechei as pernas sentindo ele me penetrar com firmeza. A mão dele me puxava contra a ereção dele com força, sem me machucar, e sua outra mão acariciava meus cabelos. Com minha cabeça apoiada no seu braço ele pode abusar do meu pescoço enquanto me penetrava, e de novo sentia meu orgasmo chegando. Meus gemidos eram desesperados e suplicantes a esse ponto.

-Posso preencher você, Jimin-sshi? – perguntou e com a voz rouca na minha orelha, a mordiscando.

-Por... favor... Faça isso. – e como se, por permissão, meu orgasmo veio delicioso, dando vários espasmos pelo meu corpo. O líquido grosso me preencheu, quente, tendo o orgasmo dele ao mesmo tempo que o meu.

-Eu amo... Você... – surpirou ele, saindo lentamente de dentro de mim.

-Ah, eu também... amo... você... – estávamos ofegantes e exaustos. Ele me abraçou e ficou dando beijinhos na minha nuca, acariciando o pedaço do meu braço exposto pelo casaco, antes de entrelaçar os dedos nos meus. Logo pegamos no sono.

Acordei na manhã seguinte com a luz do sol entrando entre as frestas da cortina. Tomei um susto quando vi os olhinhos grandes de Jungkook me observando. Ele sorriu quando eu botei a mão no peito indicando meu susto. Deu um beijinho na minha bochecha, um beijo bem forte, afundando os lábios na minha pele. Depois os afundou nos meus, me beijando de língua, uma beijo molhado, lento e gostoso.

-Bom dia. Dormiu bem? – perguntou ele quando separou o beijo.

-Sim... Dormi. – me espreguicei, abraçando ele em seguida, sentindo o cheiro no peito nu dele. Estávamos cobertos pelo edredom, mas ele continuava nu. E eu vestindo somente o casaco e a metade da meia calça que ele destruiu. Esse fetiche dele me excitou, a brutalidade foi gostosa e surpreendente.

Ele rolou sobre mim, deitando por cima e voltando a me beijar. Quando se separou ele ajoelhou e apontou pro próprio pênis. Ele não precisou dizer nada, eu entendi o que ele queria que eu visse. O pênis dele estava duro, e a glande molhada brilhando pra fora do prepúcio. Sorri com a felicidade dele.

-Tá feliz que agora definitivamente perdeu a virgindade? – ele acenou que sim, masturbando o pênis de leve. Ver ele fazer isso me excitou. Quando ele viu meu pênis inchando, ergueu o olhar pra mim com aquela carinha de quem pergunta se pode. Eu só dei aquele sorriso fofo pra ele, que foi o suficiente pra ele passar as mãos pela minha cintura e erguer meu casaco, o tirando pela minha cabeça. Ele voltou a subir sobre mim e nos cobriu com o edredom, abrindo minhas pernas com as dele e se posicionando pra me penetrar.

-Ah, sempre apertadinho. – gemeu ele quando me preencheu de novo. Eu fechei os olhos por uns segundos, apreciando a sensação.

Fizemos amor de novo naquela manhã. Quando fomos tomar café ficamos dando sorrisinhos um pro outro, ele me encoxava no balcão da cozinha de vez enquando e fingia que não fez nada. Yoongi olhava pra gente como quem diz “Vão mesmo se comer aqui agora?”. Namjoon também estava olhando de cara esquisita. Hoseok me olhava com cara de quem sabe que eu dei e me encarava com sua expressão safada. Tae fazia o mesmo. Jin apenas fingia que não via.

Nossa alegria ficou clara pra todo mundo aqueles dias. Até nos acostumarmos com aquele sentimento e aprender a disfarçar demorou um bocado. Depois desse dia eu tinha duas faces com Jungkook, a meiga e submissa e a sedutora e dominadora. Enquanto ele também tinha as dele, o fofo e passivo e o viril e macho gostosão.

   Agora temos um equilíbrio de 50% no sexo, revesamos igualmente, mas sem determinar quem será o que, vai do momento, de como nossos humores estão no dia, nós seguimos o fluxo. E pra finalizar, Jungkook mudou o quarto dele e botou uma cama de casal, e eu fui finalmente domir com meu marido lindo, fofo e carinhoso todos os dias.


Notas Finais


É isso aí pessoas. Se quiserem a versão do ponto de vista do Jungkook desta noite, como que foi pra ele ser ativo pela primeira vez, peçam aqui embaixo. Digam o que acharam. Até a próxima. Bjs.


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