História Diário de uma Garota em Seul - O tal demônio sangrento

Todos se espalharam para encontrar Suga. Vendo que ele não estava em lugar nenhum, fomos procura-lo fora da casa.

Decidimos se dividir para acha-lo. Eu, Taehyung e Jungkook fomos procurar pela praia. Jin, Namjoon e Jimin pelo arredor da casa. Hoseok e Malu, pelo mato. Ouvimos gritos vindo da floresta. Pareciam ser de Malu. Corremos mata à dentro pela procura dos dois.

Uma sombra preta segurava Malu por trás.( Eu sabia exatamente quem era, mas me fingi de desentendida ). Já Hobi, estava pasmo. Não conseguia mover um músculo. 

     ~Hoseok falando~

- AII MEU DEUS, QUEM É VOCÊ?

Falei assustado. 

 - Sou o demônio sangrento, diga as palavras secretas que eu deixo a garota em paz! 

Disse o tal homem que me parecia ser familiar.

Fiquei um pouco pensativo e... eu não me lembrava das palavras.

- Desculpa aí te incomodar senhor demônio sangrento, mas quais eram as palavras mesmo? 

 Perguntei, coçando a cabeça.

 -HOSEOK VAI SER BURRO ASSIM LÁ NA CASA DO CARALHO! 

Gritou Malu com raiva. 

-O que foi ué! Não posso me esquecer das coisas não?... Ó sim, me lembrei. As palavras eram "eat on eteuqob zif ".

 Às pronunciei, mas de nada adiantou.

-Acho que já era pra você ter sumido não é?

- Bom...seu amigo te informou errado, você tem que dizer elas ao contrário.

 Pensei bem, "eat on eteuqob zif " ao contrário fica...

   . ~ Hanzel falando~

- FIZ BOQUETE NO TAE?!!

 Falou Hobi sem entender o que se passava. Não acredito que ele realmente caiu nessa. Suga( que era o tal demônio sangrento), começou a rir descontroladamente.

- HOSEOK EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ REALMENTE CAIU! 

Falou Yoongi, ainda rindo. 

- Então era você Yoongi, já podia ter imaginado. Então a história do demônio sangrento não é real não?

Perguntou J-Hope.

 -  PUTA QUE PARIU HOBI, É CLARO QUE NÃO EXISTE ANIMAL! TU É MUITO TROUXA MESMO!

 Gritou Suga.

Ouvimos um barulho no mato, alguma coisa estava vindo em nossa direção. Suga gelou. 

 - QUE GRITARIA É ESSA HEIN?! 

 Era Jin. Namjoon e Jimin vinham atrás, saindo do mato.

 - Então ai está você Suga. 

 Disse Jimin. 

- Que susto vocês me deram.

Falou Yoongi. 

 - Por que você sumiu ? 

 Perguntou Namjoon para Yoongi.

 - Suga me trolou, isso não é coisa que se faça.

 Disse Hobi, fazendo aegyo de choro.

 - Tá gente, agora vamos voltar pra casa, já está muito tarde.

 Falou Jungkook preocupado. 

 Voltamos pra casa, ainda rindo da puta burrice do J-Hope de acreditar que aquilo era real. Chegamos em casa e fomos nos deitar. 

Era umas cinco horas da manhã quando me acordei. Adoro acordar à essa hora, pois acho o nascer do sol incrível. Me levantei devagar para não acordar ninguém na casa. Me dirigi até a praia. Jungkook estava lá, e acenou pra mim, percebendo minha presença. Fui em direção à ele, se sentando ao seu lado. 

 - Oiii bom dia, Hanzel. 

 Falou dando um sorriso pra mim.

 - Oiii.

- Ei Hanzel, vamos dar um mergulho?

 Perguntou Kookie, animado.

 - Mas eu tou de roupa Jungkook.

- Não há problema algum, eu também estou.

 - Ok, então vamos. 

 Falei, me levantando.

 Jungkook segurava minha mão enquanto entravamos na água.

 - Isso é muito relaxante, não acha?  

Pergunta Jungkook, aproveitando a água.

 - Sim, só está meio fria.

 Falei, me encolhendo.

 -Se quiser, podemos voltar.

- Está tudo bem, vamos ficar aqui mesmo.

 Poucos minutos depois, veio uma enorme onda sobre nós. Estava sendo empurada para baixo. Tentava nadar mas não conseguia e estava sufocada. Achava que iria morrer, até que Jungkook, com muita rapidez, me puxou para a superfície.

 -Hanzel, por favor não faz mais isso comigo. 

 Falou Jungkook, me abraçando.

 - O-obrigada.

 Falei ainda ofegante, em meio aquele abraço desesperado e preocupado de Jungkook.

 - Venha, vou te levar para a praia. 

Jungkook me carregou nos braços até a areia. Sentei-me perto de um guardar-sol que havia ali. Ainda estava sem reação pelo fato de eu quase ter morrido.

 - Fique aí está bem, vou pegar uma toalha pra você.

 Falou Jungkook entrando em casa. Voltou poucos minutos depois, colocando uma toalha em meus ombros. 

 - Achei que ia morrer.

Falei.

 - Mas não morreu. Está aqui, isso que importa.

Ele fitava intensamente o interior dos meus olhos. Eu sabia o que ele queria, também desejava o mesmo. Ele situou sua mão levemente atrás do meu pescoço, fazendo nossos lábios se encontrarem em um beijo.