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História Diário de uma vampira - Epílogo


Escrita por: Altya

Notas do Autor


"Se que conhecer a alma de alguém precisa revelar a sua primeiro"

Xxxxx__Boa leitura ^^

Capítulo 1 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Diário de uma vampira - Epílogo

 

Konoha. Século XVIII.

As crianças daquela época eram mais felizes, com suas brincadeiras de roda acompanhadas de belas cantigas infantis, eram felizes por simplesmente ter um dia a qual a considerassem bonito, elas eram felizes porquê não conheciam a vida... Eu não fui exceção.

Konoha era uma vila muito pequena e logicamente, pobre. Os moradores não passavam tantas dificuldades pois eram bons trabalhadores. Até onde eu podia me lembrar, eu era pobre mas não passava necessidades, morava com meu pai e ele sempre me amou muito dando seu melhor e me ensinando tudo o que sabia. Sempre pude perceber o quanto ele se esforçava para cuidar de mim, o Sr. Hiashi tinha a cara fechada, mas isso era apenas uma máscara que usava para bater de frente com a vida, sempre parecia inatingível, aos que os cercava, demostrava inteligência e força, mas eu sempre pude ver atrás daquela máscara de ferro que ele, na verdade, era muito gentil e mesmo que não demostrasse, protetor.

Queria ser como ele.

Minha mãe havia falecido no dia do meu nascimento, no entanto, meu pai nunca havia me culpado e não permitiu que eu o fizesse, também. A falta de ter uma mãe nunca fora tão... Doloroso, o amor que recebia do meu pai supria a perda.

E assim tivemos épocas felizes, os anos foram se passando e então pude enfim perceber que minha felicidade não poderia ser eterna como eu almejava, aos poucos fui crescendo e meus olhos viam como era realmente a vida. Quanto mais eu a conhecia, menos eu gostava, mas isso não me intimidava. Hiashi me ensinara a ser corajosa e a enfrentar o medo de frente com a cabeça erguida. O Sr. Medo teria que ser mais forte se quisesse me derrubar... E ela foi, foi muito mais do que eu podia suportar. 

Por volta dos meus 16 anos, meu pai matou uma bruxa muito poderosa, no entanto, ela tinha um irmão que a amava muito e para se vingar do meu pai, ele lançou um feitiço diabólico contra mim, me transformando em um ser sedento por sangue e com um poder oculto de destruição inigualável: eu já não podia mais ser chamada de humana. 

Eu perdi o chão, já não via mais sentido na vida, o desejo de vingança daquele bruxo de cabelo branco tivera intenção de causar em meu pai a dor de perder alguém que se ama, como ocorreu com ele. Acreditava que depois de me transformar em uma vampira, meu próprio pai iria tentar me matar e assim sua dor seria muito maior. Como se ter sua única e amada filha transformada em um monstro fosse forçá-lo a tirar, com suas próprias mãos, aquilo de mais precioso. Sem dúvidas, era pura crueldade. Todavia, meu pai não o fez, quando se deu conta do que eu havia me transformado, ele me abraçou forte e entre lágrimas disse:

“— Não me importa no que você se transformou, nada vai apagar o amor que sinto por você. Não se entregue e seja forte, pois aguentaremos juntos essa dor e eu nunca irei te deixar, estarei com você quando mais precisar. Você não pode esquecer de quem você é... Prometa-me que nunca vai desistir de viver. Hinata eu nuca vou desistir de você, porque você é a minha única e amada filha.”

Senti ser puxada pelas palavras do meu pai e decidi me agarrar a elas e tendo assim a minha esperança de volta. Continuaríamos a seguir em frente, juntos.

Por muito tempo mantive minha promessa, meu pai me treinara com frequência a usar espada, por mais que ele dissesse que um dia teria que me defender podia ver aquele treinamento não passava de um legado, aquelas técnicas somente nosso clã sabia era um tesouro que só a geração Hyuuga podia possuir, me sentia honrada em aprender aquelas técnicas. Ele também havia me ajudado a controlar meu desejo por sangue e me ensinou a depender apenas de sangue animal. No começo foi difícil, mas ele não me deixou desistir.

Eu resistia por ele e apenas. 

Depois que finalmente me acostumei com a àquele fardo horrível. parecia que enfim poderia ter uma vida quase normal outra vez. Apenas parecia, o que mais temíamos aconteceu: nosso segredo fora descoberto pelo nosso clã e moradores do vilarejo.

XxxX_________________________

Era noite. Hiashi estava correndo desesperadamente pela floresta puxando a mão da filha que estava aterrorizada por dentro, fugiam da pequena multidão de caçadores e moradores da vila de Konoha, queriam matar sua filha pois a julgavam ser um monstro. A chuva grossa que caía naquela noite só dificultava tudo, teriam que serem rápidos pois os que o ameaçavam estavam perto.

Hyuuga Hiashi era um homem de boa índole e de um porte sem igual, tinha a pele clara e cabelos negros lisos e compridos, sem falar do par de orbes perolas idênticos os da filha, de longe se notava um homem bonito e atraente que nem de perto mostrava aparentar a idade que tinha.

— Papai, estou com medo — Hinata falava com aflição pois se sentia extremamente culpada por estarem naquela situação.

Ela era uma jovem gentil e amável, assim como o pai, tinha uma índole inquestionável. Possuía cabelos longos e azulados que contrastava com a pele alva, mesmo tendo pouca idade, tinha atributos de uma mulher madura como os seios fartos e cintura fina. A maior tentação estavam nos olhos perolas, que herdara do pai, porém os de Hinata eram diferentes por dentro, eram mais intensos e forte, como se um universo desconhecido estivesse lá dentro.

— Não se preocupe, vai ficar tudo bem. Estarei ao seu lado. — Hiashi soava convicto, tentando acalmá-la. Ele também queria acreditar naquelas palavras.

Essa esperança não durou muito, mesmo estando distante da vila, os moradores não deram trégua e os perseguiram sem dar a eles qualquer chance de fugirem pra longe.
Os moradores de Konoha geralmente eram pacíficos, mas ão perdoavam seres que eram profanados distintos de raça, tinham como exemplo as bruxas e os lobos que há séculos existem apenas para atraírem desgraças e destruição.

— OLHEM ESTÃO AQUI! — gritava um homem com uma tocha na mão e uma espada enorme nas costas.

Um calafrio desesperante tomou conta do corpo de Hiashi, o mesmo temia por sua filha, estavam encurralados pela pequena multidão enfurecida.

— Vamos Hinata, se apresse. Precisamos correr.

Corriam desesperados dentre a floresta, sequer tomavam cuidados com os galhos de árvores que batiam em seus corpos já cansados. Não se importavam com a dor de terem a pele arranhada. Desejavam se salvar, desejavam ter tudo de volta, desejavam ter a tranquilidade que lhe foram arrancados a força, corriam para alcançar tudo aquilo que perderam.

Os pensamentos mais otimistas não duraram mais que breve minutos, enquanto corriam, Hinata tropeçou em uma pedra e caiu no chão molhado, e no instante em que seu pai parou para estendê-lhe a mão antes que Hinata pudesse tocar, um homem alto de cabelos castanhos longo com os olhos da mesma cor, sacou ligeiramente sua espada contra o peito de seu pai o golpeando bruscamente. 

Não teve muito tempo para raciocinar, seu cérebro assim como seu corpo trêmulo estavam paralisados de tormento e medo era a segunda vez que sentia aquilo depois de ter virado vampira, mas essa parecia ser mil vezes pior.

— PAI! — gritava Hinata desesperada entre lágrimas e soluços, atirando-se à frente do corpo de seu pai que estava no chão frio.

— H-Hina_ta, f-fu-já, fuja para longe, -e viva bastante, -e-eu nunca me esquecerei de você e... — Não teve tempo de terminar a frase, pois estava muito fraco e no meio da conversa começou a tossir muito sangue deixando Hinata muito pior do que já estava.

— Não, não, não, não; não se esforce mais, você precisa poupar energias eu não vou te abandonar nunca, você vai ver nos dois vamos escapar e voltaremos a ser uma família feliz, eu, eu-... 

Não conseguindo mais continuar pois o choro entre soluços a impedia, falara tudo aquilo tentando encontra alguma verdade ou esperança mais nem mesmo ela acreditava.

— Me perdoa, a culpa é toda minha se eu não tivesse existido você estaria bem agora, me desculpa, desculpa. — falava cada vez mais alto e mais uma vez foi interrompida pelo choro.

Seu coração estava apertado, tudo nela estava doendo e a chuva grossa que só piorava tudo parecia não ter fim.

— Criança tola, não se condene por algo que nunca foi sua culpa, eu sempre tive orgulho de você, você era igualzinha a ela, eu a amava muito e nunca pude demostrar verdadeiramente meus sentimentos pra ela, nunca achei que fosse preciso porque ela sempre parecia saber o que se passa comigo até mesmo quando eu mesmo não sabia, e mesmo depois de muitos anos casado com um homem orgulhoso e arrogante, ela nunca mudou seu jeito de ser, eu achei um motivo para mim nessa vida e quando finalmente eu achei que ela havia me presenteado com toda felicidade do mundo ela mas uma vez me surpreendeu e me deu a maior delas, ela me deu você meu raio de sol, você e apenas você preenchia a saudade e o escuro do meu peito. Hinat... — Hiashi não consegui completar seu discurso.

O golpe que recebeu havia sido muito forte, deixando um corte profundo fazendo perde muito sangue e por mais triste e lamentável que seja não resistiu e antes que podesse dizer algo mais à filha, seu coração parou. Hiashi estava agora morto.

— NÃOO!!

O grito de Hinata ecoou tão alto e cheio de dor que estremeceu quem estava por perto fazendo sentir um calafrio lamentável por estarem em sua presença, até mesmo o caçador que havia golpeado Hiashi, cometido terrível atrocidade não se atrevia a se aproximar mais um passo daqueles seres, apenas ficara estático com aquela cena fraternal.

O corpo de Hiashi sem vida, o sangue em sua mão, as palavras de despedidas embargada pelas lembranças de amor de sua falecida mãe viraram uma foice que dilacerava seu coração. Tudo o que antes amava no mundo o que lhe trouxera  felicidade, suas melhores lembranças, quando viam lhe causava dor deixando cravada em seu peito uma cicatriz que jamais esqueceria.

Sentia o frio da noite e da chuva, os barulhos dos trovões que caiam sobre a terra, os alvoroços do moradores que a cercavam e... Escuro. Tudo estava escuro, só podia sentir o medo e a angustia, sofrimento, revolta, tormento, solidão, se sentia perdida. Esses sentimentos se unificaram tornando um só: ódio. Já não tinha mais nada, já não amava mais nada, já nem ao menos sabia porque vivia, tudo que lhe restou fora ódio e um abismo profundo repleto de solidão.

*"Aquela que possuía a mais pura e doce ingenuidade com um sorriso nos lábios e seus incontáveis mistérios escondidos em seus olhos hoje adormece*


Hinata ao poucos ergueu a cabeça com um olhar fatal, como se pudesse matar apenas com ele e sem nenhuma emoção em seu rosto pálido passou a observar com ódio aqueles que a cercavam.

— Maldita seja a existência de vocês humanos, pois são piores que os monstros que matam. — falava erguendo-se enquanto empunhava a espada que estava jogada ao lado de seu pai. Continuou a dizer: — Comecem a rezar todos vocês, pois não vai sobra nenhum pra contar história.

Era dito e seria feito, logo uma aura sombria tomou conta daquele local e com medo, todos os moradores foram pra cima de Hinata sem sequer ligar pro fato dela ainda ser uma mera adolescente.

Um a um, Hinata foi trucidando sem nenhuma piedade os corpos dos humanos que encontrava à sua frete, o primeiro a provar do seu ódio foi o caçador que matou o seu pai, Hinata como uma velocidade monstruosa e uma habilidade que parecia surreal, cortou os dois braços do caçador que no mesmo instante se arrependeu por ter cruzado seu caminho, e em seu golpe final atravessou seu próprio braço contra o peito do caçador e sem ter emoção nenhuma em sua face arrancou seu coração e o esmagou como se fosse um balão cheio de ar.

— HASHIRAMA! — gritava um homem muito bonito com um semblante assustador, possuía cabelos negros e olhos cor ônix. — SUA MALDITA! VOU FAZER VOCÊ PAGAR! — dizia entre berros aflitos, já partindo com uma longa espada para cima da Hyuuga.  

Hinata pôde sentir o ódio e a dor daquele homem que brindava sua espada contra a dela, parecia que o homem quem matara primeiro deveria ser alguém muito importante para aquele, mas não ligou, mostraria a todos o terror e desespero que sentia naquela noite de trevas.    
  
O combate entre o desconhecido homem de cabelos pretos e olhos ônix continuava, Hinata sentia a dificuldade de desviar dos golpes que recebia mas igualmente o homem estava com dificuldade. A cada segundo, Hinata ganhava mais agilidade e misteriosamente não sabia explicar da onde tirava tal força bruta, nunca em toda em sua vida havia se sentido tão forte, sempre foi muito magricela. Não imaginaria que sua força não passaria de levantar um pedaço de um simples tronco de madeira. Tudo naquela noite era surreal.

— MORRA MONSTRO!!! — O homem falava já no estado certeiro de atingir sua espada contra o corpo de Hinata, mas surpreendentemente, ao ouvir o nome “monstro” fez seu ódio voltar com mais força, e com sua espada mil vezes mais ligeira do que o do moreno, a própria havia sido mais ágil e atingiu seu peito fazendo a espada atravessar. 

— Como ousa me chamar de monstro depois do que fizeram, a única raça abominável são vocês seres humanos... Você não passa de um verme então simplesmente morra. — em sua última palavra dita, Hinata arrancou a espada do homem que a encarava mais que surpreso, imaginava-se a dor que sua espada havia causado a ele pois gemia muito, mas como seu rosto calmo demostrava a mesma não sentia nada.

Sem remorso e sem arrependimentos pensou ela no instante que via aquele homem morre. 

— SENHOR MADARA! — disse um morador que assistia o combate brutal de dois seres quase igualmente forte.

Quando todos haviam visto a capacidade destrutiva que Hinata possuía, então se daram conta do enorme erro que cometeram em cruzar seu caminho. Correram todos amedrontados temendo ser trucidados como foi com a maior dupla de espadachins que Konoha tinha. 

— Aonde pensam que vão?! Eu disse que não ia sobrar ninguém para contar histórias...Eu não minto! — falava em um timbre de voz assustadora que basicamente só ela conseguia ouvir. No entanto, mais uma vez foi dito e feito, Hinata foi atrás um por um de cada pessoa que avia a seguido e os matou sem nenhuma clemência.

XxxX

O dia já estava quase amanhecendo e a chuva diminuindo, transformando apenas uma leve garoa, ainda podia sentir o ar gelado daquela madrugada, depois de me vingar de cada pessoa que me fez sofrer, meu corpo foi ficando fraco e trêmulo como era antes, fui aos poucos até o corpo caído do meu pai, a cada passo que dava estava ficando com minha visão embaçada. Minhas pernas que já não aguentava sustentar o peso do meu corpo, caiu com certa brutalidade ao chão. Tudo em mim doía, por mais que eu temesse chegar mais perto do único homem que me mostrou o significado da bondade e gentileza nesse mundo. 

Não poderia simplesmente o deixar ali. Juntei o resto da minha força com o resquício de coragem e me rastejei até aquele corpo gélido e sem vida, me ajeitando posicionada de joelhos, pois naquele momento achei que não tinha pernas, como se elas nunca estivessem existido.

Já não podia segurar a dor que havia se intensificado e preenchido meu peito, chorei e gritei mais alto a fim de minimizar o meu sofrimento, mas foi em vã.

Aquela dor jamais iria embora.

XxxX_____________________________

Quando o dia emfim raiou, Hinata com muita dificuldade se recompôs e tratou de recolher suas tralhas, pois teria que partir. Não poderia mais ficar naquele lugar monstruoso para ela, se ficasse seria perseguida outra vez. 

No fim das contas, nem ao menos podia enterrar seu pai em um cemitério decente já que o local do sepultamento ainda continuava sendo dentro da vila, e mesmo que pudesse, já não aguentava mais olhar o corpo desfalecido de Hiashi. Antes de tudo ateou fogo em torno da ampla floresta Konoha e, antes de ir embora, deu sua última olhada nas chamas sentindo seu interior se consumir com o passar dos minutos. Em seus olhos a uma última lágrima rolou sobre sua tristeza. Sabia que daqui seria tudo difícil, mas iria fazer a vontade de seu pai, viveria mesmo que fosse doloroso, ele havia lhe dado a vida e em troca, ela não iria desperdiçar esse grande ato.

Nesse mesmo dia, Hinata pôde ter duas certezas: a primeira era que jamais poderia chorar outra vez, chorou tanto que achava que suas lagrimas haviam secado. E a segunda era que não iria perdoar quem se voltasse contra ela ou cruzasse seu caminho, não teria misericórdia com os seres humanos assim como não tiveram com ela.

Hinata ao poucos ergueu a cabeça com um olhar fatal, como se pudesse matar apenas com ele e sem nenhuma emoção em seu rosto pálido passou a observar com ódio aqueles que a cercavam.

 

— Maldita seja a existência de vocês humanos, pois são piores que os monstros que matam. — falava erguendo-se enquanto empunhava a espada que estava jogada ao lado de seu pai. Continuou a dizer: — Comecem a rezar todos vocês, pois não vai sobra nenhum pra contar história.

 

Era dito e seria feito, logo uma aura sombria tomou conta daquele local e com medo, todos os moradores foram pra cima de Hinata sem sequer ligar pro fato dela ainda ser uma mera adolescente.

 

Um a um, Hinata foi trucidando sem nenhuma piedade os corpos dos humanos que encontrava à sua frete, o primeiro a provar do seu ódio foi o caçador que matou o seu pai, Hinata como uma velocidade monstruosa e uma habilidade que parecia surreal, cortou os dois braços do caçador que no mesmo instante se arrependeu por ter cruzado seu caminho, e em seu golpe final atravessou seu próprio braço contra o peito do caçador e sem ter emoção nenhuma em sua face arrancou seu coração e o esmagou como se fosse um balão cheio de ar.

 

— HASHIRAMA! — gritava um homem muito bonito com um semblante assustador, possuía cabelos negros e olhos cor ônix. — SUA MALDITA! VOU FAZER VOCÊ PAGAR! — dizia entre berros aflitos, já partindo com uma longa espada para cima da Hyuuga.  

 

Hinata pôde sentir o ódio e a dor daquele homem que brindava sua espada contra a dela, parecia que o homem quem matara primeiro deveria ser alguém muito importante para aquele, mas não ligou, mostraria a todos o terror e desespero que sentia naquela noite de trevas.    

  

O combate entre o desconhecido homem de cabelos pretos e olhos ônix continuava, Hinata sentia a dificuldade de desviar dos golpes que recebia mas igualmente o homem estava com dificuldade. A cada segundo, Hinata ganhava mais agilidade e misteriosamente não sabia explicar da onde tirava tal força bruta, nunca em toda em sua vida havia se sentido tão forte, sempre foi muito magricela. Não imaginaria que sua força não passaria de levantar um pedaço de um simples tronco de madeira. Tudo naquela noite era surreal.

 

— MORRA MONSTRO!!! — O homem falava já no estado certeiro de atingir sua espada contra o corpo de Hinata, mas surpreendentemente, ao ouvir o nome “monstro” fez seu ódio voltar com mais força, e com sua espada mil vezes mais ligeira do que o do moreno, a própria havia sido mais ágil e atingiu seu peito fazendo a espada atravessar. 

 

— Como ousa me chamar de monstro depois do que fizeram, a única raça abominável são vocês seres humanos... Você não passa de um verme então simplesmente morra. — em sua última palavra dita, Hinata arrancou a espada do homem que a encarava mais que surpreso, imaginava-se a dor que sua espada havia causado a ele pois gemia muito, mas como seu rosto calmo demostrava a mesma não sentia nada.

 

Sem remorso e sem arrependimentos pensou ela no instante que via aquele homem morre. 

 

— SENHOR MADARA! — disse um morador que assistia o combate brutal de dois seres quase igualmente forte.

 

Quando todos haviam visto a capacidade destrutiva que Hinata possuía, então se daram conta do enorme erro que cometeram em cruzar seu caminho. Correram todos amedrontados temendo ser trucidados como foi com a maior dupla de espadachins que Konoha tinha. 

 

— Aonde pensam que vão?! Eu disse que não ia sobrar ninguém para contar histórias...Eu não minto! — falava em um timbre de voz assustadora que basicamente só ela conseguia ouvir. No entanto, mais uma vez foi dito e feito, Hinata foi atrás um por um de cada pessoa que avia a seguido e os matou sem nenhuma clemência.

 

XxxX

 

O dia já estava quase amanhecendo e a chuva diminuindo, transformando apenas uma leve garoa, ainda podia sentir o ar gelado daquela madrugada, depois de me vingar de cada pessoa que me fez sofrer, meu corpo foi ficando fraco e trêmulo como era antes, fui aos poucos até o corpo caído do meu pai, a cada passo que dava estava ficando com minha visão embaçada. Minhas pernas que já não aguentava sustentar o peso do meu corpo, caiu com certa brutalidade ao chão. Tudo em mim doía, por mais que eu temesse chegar mais perto do único homem que me mostrou o significado da bondade e gentileza nesse mundo. 

 

Não poderia simplesmente o deixar ali. Juntei o resto da minha força com o resquício de coragem e me rastejei até aquele corpo gélido e sem vida, me ajeitando posicionada de joelhos, pois naquele momento achei que não tinha pernas, como se elas nunca estivessem existido.

 

Já não podia segurar a dor que havia se intensificado e preenchido meu peito, chorei e gritei mais alto a fim de minimizar o meu sofrimento, mas foi em vã.

 

Aquela dor jamais iria embora.

 

XxxX

 

Quando o dia emfim raiou, Hinata com muita dificuldade se recompôs e tratou de recolher suas tralhas, pois teria que partir. Não poderia mais ficar naquele lugar monstruoso para ela, se ficasse seria perseguida outra vez. 

 

No fim das contas, nem ao menos podia enterrar seu pai em um cemitério decente já que o local do sepultamento ainda continuava sendo dentro da vila, e mesmo que pudesse, já não aguentava mais olhar o corpo desfalecido de Hiashi. Antes de tudo ateou fogo em torno da ampla floresta Konoha e, antes de ir embora, deu sua última olhada nas chamas sentindo seu interior se consumir com o passar dos minutos. Em seus olhos a uma última lágrima rolou sobre sua tristeza. Sabia que daqui seria tudo difícil, mas iria fazer a vontade de seu pai, viveria mesmo que fosse doloroso, ele havia lhe dado a vida e em troca, ela não iria desperdiçar esse grande ato.

 

Nesse mesmo dia, Hinata pôde ter duas certezas: a primeira era que jamais poderia chorar outra vez, chorou tanto que achava que suas lagrimas haviam secado. E a segunda era que não iria perdoar quem se voltasse contra ela ou cruzasse seu caminho, não teria misericórdia com os seres humanos assim como não tiveram com ela.


Notas Finais


Obrigada por lerem, espere o próximo capitulo na próxima semana e por favor comentem em baixo o que acharam ou se tiverem alguma duvida!


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