História Diary of a great love - "Days of the dead"

The Vampire Diaries...

 - Elijah... Não... não! - Gritava Rebekah, que acabara de sair da casa dos Gilbert, junto a Jeremy, a casa ainda queimava.

Rebekah olhava o corpo do irmão, morto, jogado no chão, Vick Donovan, a irmã do Matt gargalhava ao olhar para Rebekah. Elena estava caída no chão da pista, perto do corpo de Elijah, ela parecia em choque, lágrimas escorriam de seus olhos. Rebekah, que salvara Jeremy da explosão, colocou ele no chão, inconsciente e encarou Vick, furiosa, algumas pessoas saíram de suas casas e estavam observando o estrago e o corpo de Elijah, que logo viraria um monte de cinzas. Rebekah olhou para trás, esperando ver Marcel, Kol ou mesmo Anna saindo da casa. Ela não poderia aguentar a perda de mais um irmão, ou de mais um amigo como o Marcel, ela não aguentaria perder mais ninguém.

- Rebekah, acho que temos assuntos para resolver - Diz Vick pegando a estaca que saiu das cinzas de Elijah ilesa.

- Não, Elijah, não! - Gritava Rebekah em desespero.

Rebekah tentou correr em direção a Vick usando sua super velocidade, ela não se importava se as pessoas normais, só ligava em matar Vick. Mas ela não conseguiu ser rápida o bastante e correr até Vick, pois Marcel a segurou e para ela o resto foi como um borrão. Quando Marcel parou de correr, ambos agora estavam na floresta da cidade,  e Kol também estava lá.

- Marcel, porque me tirou de lá? A Vick merece morrer, ela matou meu irmão! - Gritava Rebekah.

- Seria suicídio e mesmo assim temos problemas maiores - Diz Marcel - O motivo de eu estar na cidade não é um acaso, a bruxa que ressuscitou todos roubou uma coisa de mim!

- O que a minha mãe roubou? - Perguntou Kol parecendo curioso.

- Davina... - Diz Marcel.

- Nós deveríamos saber o porquê ou quem é essa Davina. E principalmente deveríamos nos importar nisto - Falou Kol.

- Davina é uma bruxa poderosa, sua magia funciona apenas onde seus ancestrais estão. Mas algo mudou, uma mulher chamada Esther roubou o poder de Davina, essa garota está la em New Orleans morrendo... - Diz Marcel encarando Kol.

Rebekah que não dava a mínima para essa conversa, fica parada, pensando em Elijah e no Matt, pensando em como queria matar e torturar seus inimigos fazendo eles sofrerem, ela não dava a mínima para essa Davina. Em parte sentia um ódio de Marcel ao conseguir focar em partes das coisas que Marcel falava: "Eu moro no Quarter; junto a vampiros... Eu sou o rei e Davina é mais do que minha arma secreta, ela é minha amiga" dizia Marcel. Rebekah ficara com ódio de Marcel, ele ficara em New Orleans sem ligar ou se importar com ela. Mas isso era o mínimo de suas preocupações.

- Temos que salvar a Davina, com a força restaurada ela poderá trazer o Elijah, o Matt, quem quiser do mundo dos mortos! - Dizia Marcel.

- Desculpem interromper... A conversa de vocês parece tão interessante... Mas tenho coisas urgentes para alertá-los! - Finn interrompera Marcel e aparecera entre as árvores sorrindo.

- Finn?! - Exclamou Rebekah perplexa.

- Hoje fiz alguns aliados, todos queremos a mesma coisa. Queremos sobreviver! Mas como faremos isso? Essa será a missão de vocês. Destruirei toda essa cidade, antes que meu último dia no mundo dos vivos acabe! Vou matar cada homem, mulher e criança dessa cidade, até você me trazer uma maneira de sobreviver! Boa sorte...!

- O quê? - Gritou Rebekah um pouco assustada e surpresa.

Rebekah olhou no fundo dos olhos de Finn. Aquele que já fora seu irmão, agora era um monstro, mas Rebekah sabia que Finn não era diferente de seus outros irmãos. Kol e Marcel voltaram sua atenção a Finn, que se virara e ia embora, caminhando pelas mesmas árvores de onde viera, fazendo um barulho estrondoso ao quebrar alguns galhos, que estavam jogados pelo chão da floresta.

- Sério que ele acha que ligamos? Eu não dou a mínima para essa cidade! - Vociferava Kol para Marcel.

- Nós não ligamos! Eu não ligo, mesmo assim, vamos salvar a cidade! - Dizia Rebekah com uma expressão fria e sem emoção.

- Por que faríamos isso? - Pergunta Marcel.

- "Por que?". Por que essa cidade pode não ser importante para nós. Mas, é importante para alguém, eu cansei de ver e matar pessoas por capricho. Cansei de ver cidades sendo destruídas, temos que fazer alguma coisa! - Disse Rebekah num tom auto e feroz.

- Falou bonito, irmã, quase parece uma heroína... - Falava Kol em tom de sarcasmo.

- Não somos heróis, nunca fomos! - Afirmou Rebekah - Hoje vamos ser heróis! Salvar a cidade!

- Gostei! Isso vai ser antes ou depois de eu pentear meu cabelo, em um topete, colocar uma capa e uma cueca por cima da calça? - Falou Kol em tom de piada.

- Isso não é hora, Kol. Rebekah, eu estou com você. Ajudarei a salvar a cidade! - Disse Marcel.

- Também topo. Mas apenas se prometerem que Davina irá me ressuscitar! - Diz Kol.

- Claro, irmão! Vamos, logo, salvar a cidade! - Disse Rebekah se virando para voltar a cidade, junto a Kol e Marcel. 

                                                                                                     (...)

   Uma forte batida em sua porta, fez Alaric se levantar da mesa da cozinha, estava tendo um jantar no mínimo esquisito com Jo Parker, sua nova amiga, se assim ele pode dizer, Meredith Fell, sua atual namorada e Jenna Gilbert, sua ex namorada. Ele se sentia, no mínimo, desconfortável, achou maravilhoso alguém ter batido na porta de seu quarto de hotel; isso o fez se retirar da mesa e atender a porta. Ao abrir a porta, encontrou uma xerife Forbes desesperada.

- Xerife, posso lhe ajudar? - Perguntava Alaric, quando Elizabeth Forbes o empurrou e entrou no seu pequeno quarto de hotel.

Meredith, Jo e Jenna olharam, surpresas, para a xerife. Ambas pareciam tão desconfortáveis quanto Alaric, talvez até mais, a troca de olhares de Alaric com as três mulheres, sentadas a mesa, foi percebida pela xerife, que tinha a cara de surpresa em seu rosto.

- A casa dos Gilbert foi... Bem, explodida por Vick Donovan, todos estão bem! Menos um original, o tal de Elijah, está morto, Vick o matou! Matt também está morto e pelo que parece, Jeremy não escapou da explosão ileso... Katherine voltou para a cidade e está unida com um original, que quer destruir a cidade, Finn e Mason estão com eles... - Continuou a xerife Liz parecendo tensa - E todos em Mystic Falls nos descobriram, e estão fugindo da cidade e Carol... - A xerife começou a chorar pelo que era visível a Alaric. Era evidente que a xerife iria falar do desaparecimento de sua filha Caroline.

- Eu sabia! Uma onda de magia pairava nessa cidade! - Berrou Jo se levantando da mesa e chamando a atenção de todos naquele pequeno apartamento. 

Bom, agora mil perguntas se passavam pela mente de Alaric, a primeira e mais ridícula era "Como Jo sabe sobre a existência de magia?", esse era claramente a menor das perguntas, quando ele poderia se perguntar sobre como Elijah e Matt morreram, se Caroline seria achada, sobre a situação de Jeremy, e em como todos da cidade descobriram sobre eles, todas essas eram boas perguntas das quais ele não tinha resposta. Mesmo assim, desde que conhecera Jo não conseguia evitar seus pensamentos sobre a médica sexy, mas, o que mais intrigara Alaric, era que Jo não era apenas um rostinho bonito, era mais que isso, ela era uma mulher forte e independente, era linda e inteligente. Alaric nunca conhecera uma mulher como Jo, mas, não podia pensar assim; estando com Meredith.

- Como você sabe disso, Jo? - Meredith falou primeiro que Alaric, que parou sua frase na metade.

- Eu sou uma bruxa, a propósito, mas, perdi meu poder. Mesmo assim, consegui sentir essa onda de energia mágica de longe tinha que ver aqui! E quando o Ric mencionou mesmo sem querer sobre a ressuscitação de Isobel, eu acho... - Começava Jo, mais animada a cada palavra - Eu soube que essa cidade possuía aos mortos sobrenaturais! É a cidade dos mortos!

- Não temos tempo para isso! O Jeremy, ele está bem? - Disse Jenna se levantando da mesa com um movimento mais brusco do que o de Jo, quando ela se levantou.

- Ele está no hospital com Anna e Elena... Todos os médicos foram embora, todos estão fugindo! Precisamos de ajuda, há vinte feridos Jo, Meredith vamos logo! - Disse a xerife eufórica.

Todos os cinco saíram do apartamento de Alaric e se dirigiram ao carro de polícia da xerife e foram juntos para o hospital. Onde não demoraram muito a chegar, ao todo a viagem de carro até o hospital foi calma e silenciosa, ninguém falou nada, até eles chegarem e todos saírem do carro, menos a xerife Liz que saiu fazendo vigia para ver se encontrava algum ferido ou sua filha. Alaric subia correndo as escadas próximo a Jo, Jenna e Meredith, o térrio estava vazio e as máquinas e as luzes estavam desligadas, pelo que Alaric percebia. Ao chegarem ao primeiro andar o local estava movimentado, Elena e Anna davam auxílio a alguns feridos.

- Meredith, Jo, que bom que chegaram! - Berrou Elena ao ver as duas médicas, que correram para auxiliar os feridos.

- Onde ele está? Elena, onde o Jeremy está? O meu sobrinho está bem? - Gritou Jenna assustada.

Elena a conduzia até o quarto onde Jeremy estava, Alaric as seguiu, em silêncio. Ao chegarem no pequeno quarto, Jenna correu para abraçar o sobrinho, que estava se levantando de sua cama. Jeremy estava limpo e ajeitado, não parecia uma pessoa que acabara de sair de um incêndio. Ele olhou suplicante para Ric e Elena que estavam porta do quarto, provavelmente Jenna estava apertando-o demais.

- Que bom que a Liz deu nosso recado a vocês! - Afirmou Elena.

- Hum! A xerife Forbes mencionou que o estado do Jeremy não estava bom. Mas, ele parece ótimo! - Comentou Ric.

- Realmente, ele estava pior. Após sair do incêndio, e o alvoroço começar, após algumas pessoas verem Vick matando o Elijah e Rebekah mal. O Jeremy estava mal! Não acordava, parecia estar sufocado, a casa estava pegando fogo e eu não sabia o que fazer! - Continuava Elena, indo até o irmão, que ainda era abraçado e colocando a mão em seu ombro - Até que uma pessoa me ajudou! Essa pessoa nos ajudou a trazer o Jeremy para o hospital. Os vampiros de Finn atacaram e todos fugiram, depois os feridos apareceram! E, em seguida, a xerife...

- Não importa! Todos estamos bem! - Disse Jenna, parando de abraçar o sobrinho.

- Verdade! Mas, Elena, quem foi esse que lhe ajudou?  - Perguntou Alaric.

- Claro que eu! - Disse Klaus entrando no quarto e ficando ao lado de Ric, olhando para todos.

Todos olharam para Klaus o encarando, ele parecia ferido, mas se curava lentamente. Por uma fração de segundos, Alaric pensou que Jenna tentaria alguma coisa contra Klaus, mas ela não reagiu, estava tão surpresa quanto ele. Jeremy e Elena mantinham a expressão de calmos no rosto e olhavam para a tia, pensando igual a ele, se ela iria reagir e fazer alguma besteira.

- Então, temos um resgate a fazer! Caroline precisa de nós. Qual de vocês vem comigo? - Falou Klaus.

- Eu vou! - Disse Elena.

- Eu também quero ir... - Disse Jeremy, levantando-se da cama. E levaria uma queda, se Jenna não o segurasse - Eu estou bem, vamos!

- Não Jeremy, você com certeza não está bem! Eu vou Klaus. - Disse Jenna ajudando a conduzir Jeremy até a sua cama e ele se deitou.

- Eu vou, claro... Só irei me despedir da Meredith! - Falou o outro - Podem me esperar no carro, tudo bem?

P.O.V Alaric

Em seguida, saimos do quarto, após nos despedirmos de Jeremy. Elena, Jenna e Klaus foram em direção a saída, e eu segui o corredor passando por Anna, que auxiliava algumas pessoas, a garota me deu um sorriso e continuei seguindo pelo corredor até sem querer esbarrar em Jo. 

- Jo, desculpe! - Falei.

- Não, Alaric, tudo bem. Para onde você vai com toda essa pressa? - Jo perguntou curiosa.

- Achar a Meredith. Eu vou sair junto a Elena, o Klaus e a Jenna! - Falei para ela dando um sorriso.

- Ok, por favor, se cuida e volta inteiro para mim... - Jo disse raciocinando por um segundo, logo voltou a falar, nervosa - Quer dizer, volta para nós, não para mim, para todos nós.

- Não se preocupe, eu vou voltar para você - Disse colocando minha mão no rosto dela.

Meredith passou entre mim e Jo correndo, eu olhei para ela e gritei: "Meredith não é isso que está pensando", ela exitou e olhou para trás, em seguida continuou andando apressada, me ignorando. Me senti culpado, eu sentia algo forte por Jo, isso eu não podia evitar, eu sentia uma alegria imensa, um sentimento forte no peito que não senti por ninguém antes. Eu só não sabia o que sentia por Jo.

- É melhor eu ir embora! Boa sorte, Alaric! - Jo foi embora, andando apressada pelo corredor, me deixando sozinho e pensativo.

P.O.V Narrador...

- Alaric! Por que toda essa demora?  Já sei. Estava com sua namorada - Falou Klaus em um tom de piada - Eu sei que seus hormônios estão à flor da pele. Mas, não é a hora, nem o lugar para fabricarem um mini Alaric. Ou mini Mered...

Alaric bufa, e continua andando até o carro. Após murmurar um: "Droga" baixo. Elena olhou para Alaric, abrindo a porta do carro dele, em um movimento brusco, ele parecia muito irritado. Klaus brincar com aquilo quase que frustrava Elena, como Caroline podia gostar de alguém como Klaus? Uma pessoa meio sexy manipuladora, misteriosa, inteligente e perfeita. Elena deu um suspiro de satisfação, foi quando percebeu que não pensava em Klaus, mas em quem... Ah! Damon Salvatore.

- Vamos, damas? - Perguntou Klaus, sorrindo para Jenna e Elena.

- Uou...! Vão sair em uma aventura de mocinhos? De super heróis? Caminhando ao pôr do sol para um resgate? Estão esquecendo de mim? O maior herói de Mystic Falls. Claro que Stefan Salvatore - Stefan aparece na frente do carro, onde Klaus e Alaric estavam. Algo no tom da voz de Stefan fez Elena ficar arrepiada. Além de aparecer do nada com a velocidade vampiresca, Stefan parecia estranho.

- Claro, o grande Stefan Salvatore, a pessoa mais chata de Mystic Falls. Alaric atropela! - Diz Klaus.

- Klaus! É o Stefan. Não vou atropelar ele! - Afirma Alaric, ainda parecendo zangado.

Elena mal se ligou na conversa após isso, só viu que Stefan saiu da frente do carro e sorriu para Elena. Aquele sorriso, havia algo de errado, de sinistro e malicioso no sorriso que Stefan dava, Elena percebeu isso na primeira vista. Klaus parecia ainda discutir com Alaric, Jenna a chamava freneticamente, "Elena!" Tudo ao redor de Elena parecia errado, logo que pisou para fora do hospital, percebeu que a cidade estava vazia, não havia nenhuma pessoa andando por Mystic Falls. Não via famílias felizes, sorrindo, só viu uma grande cidade vazia, como ela mesma.

- E então, Elena? Não ganho nem um beijo? - Perguntou Stefan com o seu mesmo tom de desprezo e felicidade. Ele foi até Elena, e colocou sua mão no rosto dela, sorrindo.

- Fique longe da minha sobrinha! - Gritou Jenna.

A mesma correu até Stefan e tentou dar um murro no mesmo. Mas como Elena esperava, Jenna não conseguira partir contra Stefan. Foram menos de dois minutos, para Jenna estar caída no chão ferida, um movimento no carro onde Alaric e Klaus estavam era evidente. Quase por pouco ela conseguiu ouvir Alaric "Klaus! Pare, por favor", gritar, o barulho do motor do carro veio e logo o carro, estava longe. Stefan ainda sorria para Elena de um jeito que arrepiava a garota, os olhos do seu amado que brilhavam cheios de vida, agora eram olhos sinistros e sem vida. Como Stefan se tornara aquilo? Onde estaria Damon e Bonnie agora? Eram essas as perguntas que Elena se fazia naquele meio tempo.

- Stefan! O que aconteceu com você? - Ela conseguiu indagar.

- Bem, foi um plano convincente da Nadia, lembra dela, a filha da Katherine? Ela foi inteligente conseguiu voltar a vida e me procurou após ficar uma noite com ela. Bem, detalhes de como você ganhou um par de chifres não importa. Mas ela me fez desligar a humanidade e em seguida escreveu aquela carta para disfarçar! - Falou Stefan ainda com o mesmo sorriso frio e calculista. 

- O que você quer?! - Jenna griitou, também levantando do chão e batendo na mão de Stefan, fazendo ele parar de segurar Elena.

- Quero. Bem como o Damon diria, quero ver o circo pegar fogo! Neste caso poderia converter a frase... Digamos que, um bom começo seria ver o hospital explodir - Stefan disse parando de sorrir - Sei que estou sendo meio rápido mas com o nosso tempo meio curto, acho que poderia começar!

Elena não viu quando Jenna segurou bem apertado em sua mão e as duas correram em direção ao hospital, Stefan ainda sorria alegremente, as duas chegaram no hospital e conseguiram trancar a porta de entrada, então ambas voltaram a correr para chegar ao andar onde Jeremy e os outros estavam, provavelmente em segurança. Após subirem, ambas olharam meio assustadas para o local onde Meredith, Jo e Anna estavam ajudando alguns pacientes, as três mulheres pareceram entender a situação e ambas foram para um lugar afastado dos humanos normais.

- Elena, o que está acontecendo? - Perguntou Anna parecendo aflita e um pouco curiosa.

- O Stefan, ele está aqui? E quer nos matar - Falava Jenna.

- O quê? O Stefan, não estamos falando do Stefan Salvatore? - Pergunta Anna. Mesmo perguntando, ela já sabia de que Stefan se tratava - Não se preocupem eu vou dar um jeito nele tudo bem... 

- Anna, você não pode, o Stefan ele é forte demais! - Disse Elena.

- Não se preocupem, eu só vou ensinar a ele uma lição de respeitar os mais velhos! Fiquem aqui e enquanto eu atraso eles, tentem fugir, ok?... - Disse Anna já bolando seu plano.

 Elena achava aquilo pertubador, Anna tinha a aparência de uma garota, ela parecia ser mais nova que o seu irmão. Mas, como ela descobrira, as aparências enganam, Anna poderia parecer uma jovem garota, mas, ela era mais velha que ela. Mesmo assim, Elena ainda estava ressentida com esse plano e por todas olharem para ela. Ficava evidente para si que ela demostrava não concordar com isso, pela sua expressão.

- Sei que não conheço esse, Stefan. Mas acho que a Anna pode segurá-lo enquanto fugimos! - Disse Jo.

- É verdade, vocês têm que fugir da cidade... Vou lhe ajudar, Anna - Disse Jenna, Elena mal teve tempo para protestar, quando ouviu aquela voz.

- Desculpem interromper o plano de vocês. Mas nem me convidaram para festa? Olha, o sol está se pondo e que comece a noite dos mortos vivos! - Falou Stefan em um tom pertubador. Ele parecia mais ameaçador do que nunca. 

                                                                                               (...)

 Com a visão totalmente turva, Caroline olhava fixamente para a sua frente. Vendo Mason Lockwood; Mikael e também a silhueta de um homem jovem, e que tinha uma voz, na qual era possível de se identificar, era o Tyler. Além deles, também tinham outras três vozes, na sala pequena e escura, onde estava em cativeiro. Eram duas vozes femininas e uma delas masculina. Por mais que tentasse focar na conversa, não conseguia se concentrar, só conseguia pensar em uma coisa; em "Klaus", porém, em uma das conversas que conseguira ouvir mais cedo, fora que Klaus conseguira fugir, Mikael parecia preocupado, pelo seu tom de voz naquele dia; eles falavam freneticamente e as únicas coisas que ela conseguira assimilar eram trechos de frases: "O Klaus conseguiu fugir! Alguém vai pagar se não encontrá-lo, Mason", fora apenas isso que ouvira daquela conversa. 

Ela conseguia sentir sua pele secar, ainda não pensava direito; mas concentrou-se o máximo que pôde, para conseguir pensar em um jeito de fugir. Primeiro, parecia que tinham seis pessoas naquela sala, ela não tinha forças para lutar. Segundo, provavelmente Mikael estava a vigiando, pois ele deveria saber que ela seria uma ótima isca para o Klaus, e se ela não havia sido brutalmente assasinada, como Mikael mencionara no início de sua tortura, era por alguma razão suspeita. E o mais perturbador era Tyler, nas poucas vezes que conseguira abrir os olhos, conseguira identificar cinco das pessoas naquela sala. Um deles, claro que era Mikael, sem dúvidas, o outro seria Mason, o que era intrigante, e Katherine, Tyler estava lá, também o que era o mais suspeito, e para completar, a Nadia. Ela teve que olhar mais de uma vez para identificar a sexta pessoa; que por um acaso, era Finn Mikaelson.

- Parece que alguém está acordando! - Diz Mikael abrindo um sorriso, e dando dois tapinhas na cara de Caroline - Acorde, garota.

- Não faça isso com ela! - Berrou Tyler, parecendo que ia partir para cima de Mikael. Mas, pelo que ela viu, ele foi impedido pelo seu tio Mason. 

- Ty... Ty... Tyler... Por favor, me ajude. - Conseguira falar, usando quase todas suas forças.

- Ela não é mesmo patética? - Falou Katherine sorrindo - Quando o Silas e o Marcos vão aparecer? Odeio ficar parada aqui, esperando.

- Eles já devem estar chegado, Tátia, fique calma. - Disse Finn.

- "Tátia"? Quer saber? Tanto faz. O Stefan está cuidando da Elena, o irmãozinho dela e alguns outros, eles não vão nos atrapalhar... Somos só nós e a Caroline! Vamos fazer a festa - Falou a Pierce.

- Mason, mande o seu sobrinho se calar! - Falou Mikael.

- Tyler... Tyler... Não faça isso, me ajude. O que eu fiz para você? - Ainda implorava por ajuda, suplicava a Tyler por socorro.

- Hum! Nadia, vamos esperar lá fora, isso está ficando chato. E Mikael, se eu fosse você, quebrava o pescoço da Caroline, assim, ela pararia de tagarelar... - Diz Katherine saindo da sala com Nádia.

- Pai. Esperarei lá fora! As observando... - Diz Finn, também saindo da sala.

- Mikael, Mason vocês podem nos deixar a sós - Diz Tyler. Caroline reparou no olhar de desconfiança de Mikael - Eu não irei tentar nada. Vocês podem vigiar a porta, ok?

Em seguida, Mikael e Mason saem do pequeno quarto; que era iluminado por uma lâmpada pequena, pendurada no teto. Caroline ficara nervosa, de ficar sozinha com Tyler; ela não queria olhar nos olhos frios, e brilhantes dele. Mesmo assim, ela estava angustiada, como Tyler poderia ter feito isso com ela? Como ele se unira a Mikael para machucar ela e o Klaus? Logo, o Tyler, o homem que repetiu mil vezes que a amava; mesmo assim, ela sabia o passado de Tyler, sabia que antes de ser um lobisomem, ele era um humano cretino e bêbado, que adorava se divertir e agir como o filhinho da prefeita. Tanto que ela já vira ele se envolver com várias garotas, sem durar muito com nenhuma. Só o vira durar, um pouco, com a Vick Donovan, antes dela virar vampira e morrer. 

- Care. Eu peço desculpas, mas, não tenho como lhe ajudar... - Tyler disse.

- Por favor. Preciso de você Ty, me ajude - Falou, olhando nos olhos dele - Por que não quer me ajudar?

- Você tem que ser forte, Care. Eu quero lhe ajudar, mas, não posso. Descobrir um jeito de matar o Klaus e aquelas pessoas, lá fora, irão me ajudar, a fazer isso, e nós ficaremos bem. Nós vamos seguir em frente! Você e eu. Apenas seja forte - Diz Tyler, sorrindo como se aquilo fosse uma notícia maravilhosa.

- Você, realmente, não entende! Se o Klaus morrer, todos os vampiros que ele transformou também morrem. - Diz Caroline quase voltando a desmaiar - Não só eu corro perigo, mas, o Stefan, o Damon e você! Se o Klaus morrer, todos nós vamos com ele... - A expressão de surpresa ficou estampada no rosto de Tyler - Me prometa que vai protegê-lo. Tyler, me prometa que nem você, nem ninguém matarão o Klaus! A minha vida depende dele... Todos dependemos dele - Disse fechando os olhos e dormindo novamente.

                                                                                                   (...)

- Klaus, o que você fez? Eles precisam de ajuda. Pare de me hipnotizar, para que eu possa voltar ao hospital! - Exclamava Alaric; indignado e furioso.

- Cale a boca! Ou eu lhe calarei. - Berrou sendo claro.

Alaric olha para ele com um olhar de fúria, volta a olhar para frente e dirigir o carro, em silêncio. Olhando o sol, que estava se pondo no céu; e pensava que o dia dos mortos, acabaria e que todos iriam embora, os mortos. Klaus estava tão focado, olhando para o céu, que estava em um alaranjado vivo, algumas nuvens apareciam e desapareciam no céu; e o sol ia se pondo devagar. Ele mal notou quando o carro bateu; tinha uma pessoa na frente do carro, uma pessoa não, uma vampira que ele conhecia bem.

- Rebekah! -  Gritou Klaus ao sair do carro, puxando a porta do banco do passageiro. 

- Nik, não tem tempo para isso. Elijah... Ele! - Rebekah pôs a mão em sua boca, e começou a chorar - Nik, mataram ele! O Elijah está morto!

O choque veio quase que instantaneamente, Elijah, o único que sempre lutara por ele e a sua família, ele não podia acreditar que seu irmão preferido estava morto. Klaus não conseguiu evitar algumas lágrimas, Elijah estava morto, Caroline presa, não restava a ele mais nada. Não o restava ninguém, ele não deixaria Mikael destruir, ele iria salvar Caroline e trazer Elijah de volta e, principalmente, iria torturar Finn e destruir Mikael de uma vez por todas.

- Não, não... ! - Se jogou no chão da estrada e continuou a chorar, não de tristeza, ou raiva. Mas, frustração. 

- Irmão, está tudo bem! Estamos juntos - Rebekah o abraçou - E não é só eu e você. Lutaremos com um exército, Nik, você tem outro exército... 

Rebekah parou de o abraçar e, em seguida, ela apontou para Kol, "Ele está conosco, somos uma família" falou Rebekah, em seguida Kol deu um sorriso de ternura e se juntou ao abraço. "E tem mais outra pessoa, mais um Mikaelson na nossa luta".  Tornou a falar Rebekah, Kol parara de o abraçar e ajudava-o a se levantar do chão. Rebekah e Kol foram para o lado de Klaus e ele conseguiu ver Marcel por uma fração de segundos, não sabia se quebrava o pescoço de Marcel ou iria abraçar ele. Por fim, ele decidiu abraçar Marcel. 

- Marcel, mas, como? Como está aqui, meu amigo? - Disse sorrindo. 

- Klaus. Somos Mikaelson, não somos? Nada pode nos derrubar. Nós que derrubamos os outros! E vamos vencer essa luta, a nossa luta. - Diz Marcel com tom de empolgação. 

- Ninguém poderá nos deter. Somos os Mikaelson - Diz Rebekah. 

- Então, vamos parar de falar, em frases de efeitos. E ir à luta ? - Diz Kol, sorrindo da maneira insolente de sempre. 

- Alaric, você está bem? - Perguntou Klaus voltando sua atenção a Alaric, que estava em pé, olhando para eles, aflito. 

- Bem? Eu passo longe disso. Mas, dá para sobreviver, vamos pegar um carro e vamos à luta! - Diz Alaric - Já falei com a xerife Forbes, nós vamos encontrar ela... No prédio abandonado do pai da Elena. Vamos logo, pois tenho um hospital para salvar!

- Ok. Então, Kol, você vai para o hospital, salvar a cópia e as outras, detenha o Stefan, não o mate, ok? Rebekah, você vai proteger a cidade, salve quantas pessoas puder, Marcel, ajude ela! - Kol, Marcel e Rebekah sinalizaram um "ok", com um aceno de cabeça. E cada um seguiu o seu caminho - Alaric, fale para xerife proteger a cidade! Pois você e eu, vamos salvar a Caroline agora.

                                                                                                      (...)

 Seguindo seu caminho, aflito. Kol começa a refletir, ele nunca gostou de receber ordens, sempre preferia mandar do que obedecer. Mesmo assim, ele estava seguindo as ordens de Niklaus, não por gostar de obedecer,  mas, por questão de sobrevivência. Olhou para o céu, que agora estava se pondo, e logo o sol iria embora e chegaria a escuridão. Um barulho de um grito o chamou a atenção, Kol andou, com sua velocidade, até a fonte do grito. Era uma mulher de cabelos loiros vibrantes, que usava uma roupa de bartender e gritava, assustada e aflita, enquanto era atacada por um vampiro. Kol poderia continuar seguindo seu caminho, mas, ele parou e continuou observando, pensando se seria correto interferir.

- Fique longe de mim! - Gritou a bartender loira, que correu até um beco próximo, onde ficou encurralada. Mesmo no beco, Kol tinha uma boa visão do que estava acontecendo.

- Sabia que dizem que as loiras são as melhores? - Falou o vampiro, mordendo o pescoço da bartender, que gritou de dor. Ela tentou lutar, mas, teve que se entregar ao vampiro, que sugava o seu sangue.

- Olá, amigo! - Disse Kol, usando a alterada velocidade de vampiro e ficando de frente ao vampiro, que parou de sugar o sangue da loira, mas, mesmo assim ainda segurava ela.

- Ache sua própria presa! A loirinha é minha! - Falou o vampiro, Kol usou a sua velocidade de novo e quebrou o pescoço dele.

- Você está bem? Qual é o seu nome? - Perguntou jogando o corpo daquele vampiro, aparentemente morto, no chão e olhando para a bartender.

- Camille! - Disse ela nervosa - O que era aquela coisa?

- Ok, me escute com atenção. Saia da cidade, pegue uma faca ou qualquer arma que achar e se proteja, se encontrar algum vampiro, não fuja o enfrente! - Disse à Camille, a hipnotizando.

- Sair da cidade? - Repetiu ela. Enquanto ele virava e ia embora - Mas, eu acabei de chegar e tenho que encontrar alguém? Encontrar o Klaus!

Kol não chegou a ouvir as últimas palavras que a bartender loira falou, então, ele só continua andando pela calçada. A caminho do hospital da cidadex para salvar as garotas indefesas.

                                                                                                       (...)

- Então, vamos começar a brincadeira?! - Disse Stefan.

Jo não se ligou nos acontecimentos que se seguiram, Anna a segurou e correu, com a velocidade de vampira dela, quando a garota parou de correr, Jo e ela estavam no meio do hospital. Anna voltou a correr e apareceu segundos depois, com Meredith. O hospital estava escuro, alguém havia cortado a rede de energia. Alguns pacientes estavam assustados e andavam de lá para cá.

- Jo e Meredith, tirem os outros daqui eu, a Jenna e a Elena seguraremos o Stefan! - Gritou Anna, que andou e, logo, desapareceu na escuridão.

- Meredith, vá tirando eles daqui, leve-os para saída. Eu vou pegar o Jeremy! - Gritou Jo a Meredith, que a olhou furiosa.

- Não basta roubar o Alaric de mim. Agora também quer me dar ordens, amiga?! - Disse Meredith.

- Primeiro, eu não roubei o Ric de você. Segundo, ver se fala menos e age mais, essas pessoas precisam da gente! - Disse a ela no mesmo tom cheio de raiva e sarcasmo.

- Tudo bem! - Disse ela se afastando e indo para o meio do hospital, e gritando - Ok, pessoal, tivemos um problema na rede elétrica, agradeceria se vocês me seguissem, até a saída mais próxima!

Meredith correu, levando alguns pacientes até a saída. Enquanto isso, Jo saiu correndo pelo hospital escuro, para encontrar Jeremy e salvar ele. A cada passo que dava, sentia seu coração disparar em medo e preocupação, só de olhar a escuridão, a frente, já sentia o medo. "Por que ela teve que vir a essa cidade? Por que teve que virar amiga de Meredith? E por que se apaixonara logo pelo namorado dela, Alaric?"

- Jeremy! - Gritou à escuridão, ao chegar no quarto de Jeremy e o encontrar vazio.

- Alguém me ajuda, por favor! - Ela ouviu os gritos de Jeremy, na escuridão e os seguiu, encontrando um Jeremy ferido e um Stefan cínico.

- Olha, se não é a nova médica que o Alaric está... Eu esperava a Elena, a Jenna ou a Anna; ficaram tão desesperadas quando sequestrei o pobre Jeremy Gilbert, faz até graça, não é?! - Falou Stefan como um maluco - Bem, matei a Jenna e a Anna, mas elas vão voltar, são como praga! Mas aqui estamos nós, prometi a um amigo que não iria tocar em um fio de seu cabelo! Todavia vamos nos divertir muito, enquanto eu sugo seu sangue!

- Seu animal, você é um monstro! - Gritou para Stefan.

- Novidade, bruxinha. Ah! Você não tem poderes. Eu conheci três irmãos seus, Kai, Liv e o Luke, eles têm grandes poderes, são bruxos fortes e determinados, mas e você? - Começara Stefan sorrindo como doido, e a encarando - Josete, você é fraca, por esse motivo o Jeremy vai morrer!

Jo começou a encarar Stefan, com ódio em seu olhar. Ela não era fraca, salvara Luke e Liv, derrotara Kai, e se tornara uma médica forte e independente. Se não fosse ela, várias pessoas estariam mortas, ela não trapaçeou, que nem Meredith, que usou sangue de vampiro para salvar vidas, ela mesmo salvou vidas, e agora iria salvar Jeremy Gilbert. No escuro, atrás dela, conseguiu ouvir os gritos de Elena, que gritava, desesperada, o nome de seu irmão. Elena apareceu atrás dela, nem ela olhou para Stefan, que segurava Jeremy contra o chão.

- Elena, que bom, você apareceu. Então, quer falar o jeito que irei matar seu irmão? Quebrarei o pescoço dele, arrancarei o coração... Tantas opções - Continuava a falar Stefan.

- Largue ele, Stefan! Largue ele! - Gritou Elena.

- O que vai fazer, Elena? Esperar o Damon aparecer e lhe resgatar. Como sempre a inútil Elena, esperando um Salvatore! - Diz Stefan sorrindo e apertando Jeremy no chão.

- ... - A Gilbert encarou Stefan e se aproximou dele e deu uma tapa na cara dele - Eu sou Elena Gilbert. Não preciso de Salvatore nenhum, eu sei me cuidar!

- Olha, por essa eu não esperava! - Diz ele se levantando do chão e pisando nas costas de Jeremy, que gritou de dor. Ele também segurou-a e jogou ela para longe, que gritou e caiu no chão.

De repente Jo sentiu uma dor imensa, se sentiu sufocar, como se alguém a enforcasse, ela sabia que Alaric estava em perigo, conseguia sentir que ele precisava dela. Respirou profundamente, tentando se concentrar, "A dor tomava conta dele. Sem conseguir respirar, foi fechando seus olhos devagar". Ela era Josette Parker e estava naquele hospital escuro com Stefan, que batia em Elena e Jeremy ao mesmo tempo.

 - Alaric!!! Não... - Ouviu Klaus gritar, enquanto tentava salvar ele. Mas Mikael era forte demais". E então ela conseguiu ver Elena gritar, Stefan a jogar no chão e chutar a barriga dela repetidas vezes, Elena berrava de dor e Jeremy tentava reagir. Sua cabeça doía, a mulher estava tonta e sentia a respiração sufocando, mas, se concentrou em todo seu poder, em toda sua força e energia.

- Stefan, largue eles agora, esse é meu último aviso! - Disse, dando alguns passos a frente. A dor e a náusea voltaram, Alaric precisava dela, Elena e Jeremy precisavam dela. Jo teria que agir e rápido.

- Último aviso? Que eu saiba não é o primeiro? - Stefan parou de bater em Elena e Jeremy, que gemiam de dor, jogados no chão.

"Por um segundo, consegui respirar novamente, porém, Mikael voltou a me enforcar". Em um piscar de olhos, Jo voltou a se ver no hospital sinistro e viu que Stefan voltou a chutar a barriga de Elena, sorrindo como sádico. A cabeça dela doía e estava começando a ficar tonta, ao mesmo tempo, tentava raciocinar; o pequeno feitiço que pedira a uma bruxa; que era uma amiga antiga dela, serviu exatamente como imaginava e mais. O feitiço ligou sua mente a de Alaric e ela sabia que ele estava em perigo e, mesmo assim, não podia fazer nada, nem se render as visões e ver o que estava acontecendo com Ric. "Em seguida, veio a escuridão, o repleto vazio". Voltou a abrir os olhos ofegantes, agora uma dor forte a fazia recuar, ela não aguentava ficar de pé. Finalmente, apareceu o resgate, a bruxa viu entre as piscadas que dava e seu cérebro rodando, viu um homem quebrar o pescoço do Salvatore; viu ele dando seu sangue à Elena e à Jeremy. Depois disso, caiu no chão.

- Alaric! - Gritou de dor, caída no chão, só se rendeu a dor e fechou seus olhos, desmaiando.

- Jo? Você está bem. Jo, acorda está tudo bem! - Ouviu Elena e abriu os olhos, agora estavam em uma sala iluminada do hospital.

- Elena. Você e o Jeremy estão bem? - Perguntou à Elena.

- Estamos bem. Descanse, Jo; estamos bem, todos estamos bem! Descanse um pouco - Elena falou suavemente e, em seguida, saiu da sala. Jo sabia que algo estava errado.

A Parker se levantou da cama; e andou até um relógio, que estava pendurado na parede, ainda não era tarde, só eram seis e meia. Não sentia mais sua cabeça latejar ou aquela dor de matar, agora se sentia estranhamente bem e isso era algo esquisito, a preocupação do bem-estar de Alaric tomou conta de sua cabeça, ela tentou se lembrar de tudo que vira e ouviram enquanto a ligação entre ela e Alaric estava ativa, mas, cada vez que raciocinava, chegava a uma péssima conclusão. "Alaric estaria bem?".

Ela se aproximou da porta e ia abri-la, poém, a voz da Elena a fez parar e ouvir.

- Kol, o que vamos fazer? Não podemos deixar a Jenna e a Anna aqui, elas ainda vão acordar... O Jeremy, graças você, está se recuperando, mas, as pessoas que o Stefan matou, foi culpa nossa! E a Meredith que não está em canto nenhum. O pior é que não podemos ficar quebrando o pescoço do Stefan, alguma hora ele vai ter tempo para reagir. Temos que sair daqui agora". Jo tentou assimilar a frase aos pedaços; corpos? E Meredith, onde estaria? E ficar quebrando o pescoço do Stefan? Tudo estava confuso. A porta se abriu e de lá, Elena entrou novamente, olhando-a desconfiada.

-Ah, Jo, não esperava lhe ver levantada, tão cedo... - Disse Elena cautelosa.

- Elena, me conte a verdade! O que aconteceu hoje mais cedo? Por favor, me fale tudo - Pediu, a encarando.

- Tudo bem. Vou contar tudo que vi, é melhor se sentar...

"Enfrentávamos o Stefan, quando a Anna levou você e, em seguida, a Meredith para um local seguro. Mas, eu não tive a sorte de fugir, a Jenna segurou a minha mão e tentou correr, para me salvar, mas, o Stefan foi mais rápido e segurou-a. Então, ele quebrou o pescoço da minha tia. Nisso, a Anna voltou e disse para eu correr... Não parei, não tive forças para olhar para trás, só continuei seguindo.

- É sério, Elena, vai deixar essa garota me enfrentar? - Quando ouviu Stefan a chamando, virou-se, estava próxima as escadas e conseguu o visualizar, quebrando o pescoço de Anna.

Ele tentou me, mas, fui rápida, o bastante, para trancar a porta da escada, que dava acesso ao andar seguinte... Ouvi Stefan gritar o meu nome, enquanto tentava quebrar a porta, então, o barulho parou, ele tinha ido embora. Passei o restante do tempo fugindo, até achar outras escadas que me levavam ao andar onde vocês estavam e encontrar você e o Jeremy em perigo..."

- Elena... - A voz dela falhou, mas, mesmo assim ela não parou de falar.

"Após você desmaiar, se passaram meia hora. Eu e o Kol, a pessoa que nos salvou... Encontramos os corpos de Jenna e da Anna, elas estavam mortas... Fomos até a saída do hospital e... Acho melhor lhe mostrarmos..."

A voz da Elena falhou e ela se levantou da cama, onde se sentou, enquanto contava a história, sinalizando para Jo; a seguir, o Kol andava próximo das duas. Desceram as escadas, do hospital, que agora estava iluminado, ao chegarem a porta de saída; conseguiram ver algo terrível, os corpos dos humanos que tentaram salvar mais cedo, todos estavam mortos. O sangue deles manchando o chão de todo os cantos, mais de vinte pessoas homens, mulheres e crianças. Ela tentou, mas, não identificou Meredith entre os corpos.

- Isso é injusto, essas pessoas estavam no meio de uma guerra, não deveriam estar mortas... - Começou a falar, olhando o corpo de uma criança.

- Se chama guerra. Inocentes morrem para o conflito acabar, irão morrer mais pessoas, até o amanhecer. Por isso, precisamos ir! - Dizia Kol.

- Ok, pegue um carro, Kol. Eu irei conferir, para ver se a Anna e a Jenna acordaram! - Disse Elena olhando para a médica e, em seguida, indo em direção às escadas.

- Hum... - Kol murmurou algo, que ela não entendeu e saiu, no mesmo instante, a deixando sozinha entre os corpos daquelas pessoas, pensando no que poderia ter feito para evitar tudo aquilo.