O dia estava meio nublado e aparentava chover, eu estava na pequena fazendinha coletando leite para o café da manhã. Minha mãe tinha ido a cidade para resolver uns pagamentos, meu pai estava colhendo uns vegetais e meus irmãos estavam ajeitando a casa.
Quando terminei de colher todo o leite, começou a chover, não liguei muito e fui guardar o leite. Voltei depois para ver de meu pai precisava de minha ajuda. A chuva foi ficando mais forte e começou a vir trovões. Me achei durona e continuei. Já não estava enxergando mais nada, só depois percebi que meu pai não estava mais ali. Fui tentando voltar, estava ficando mais difícil e os trovões estavam ficando mais fortes. Os raios apareciam no céu escuro, eu só conseguia vê-los.
Conseguir ver alguém acenando pra mim, então tentei chegar até lá, mais acabei caindo na lama. A pessoa que estava acenando veio correndo para tentar me ajudar mais antes dela chegar não sei o que aconteceu mais eu apaguei.
Acordei já a noite com minha cabeça doendo, estava deitada na minha cama e sentindo uma coceira horrível nas minhas costas mas ignorei, quando levantei e sair do quarto, veio minha mãe, meu pai e meus irmão me abraçar, fiquei sem entender.
Carol-Porque toda essa alegria? -Falei com eles ainda me abraçando.
Mãe-Ué! Não posso ficar feliz porque você ta viva!
Carol-Como assim? O que aconteceu? -Falei sem entender o que ela estava falando.
Sentamos no sofá e ela me explicou que eu tinha sido atingida por um raio. Eu fiquei confusa, como assim? Atingida por um raio?
Carol-Tem certeza?
Mãe-Bom eu não vi foi seu pai que me explicou tudo.
Carol-Ta bom então. -Falei me virando e coçando minhas costas com força.
Fui para meu quarto ainda coçando minhas costas. Porque estavam coçando tanto? Tava já ficando insuportável, olhei no espelho e nada. Só estava meio alto como se estivesse inchado, devia ter sido lá que o raio havia me atingido, por isso estava assim.
Fui para sala de novo, estava com fome, passei o dia praticamente dormindo, eu precisava comer alguma coisa.
Mãe-Que coceira é essa? -Falou chegando na cozinha.
Carol-Desde que acordei está coçando muito! Acho que foi o raio. -Falei coçando com força.
Mãe-Deixa eu ver. -Falou ela me levando para seu quarto.
Chegamos ao quarto dela, ela levantou minha camisa e falou.
Mãe-Nossa! Está muito inchado.
Carol-Também percebi isso.
Mãe-Precisamos cuidar disto. -Falou abaixando minha camisa.
Carol-Não se preocupe, amanhã com certeza estará melhor.
Mãe-Ta bom então. -Falou abaixando a cabeça.
Carol-Mãe.
Mãe-Oi. -Falou levantando novamente a cabeça.
Carol-Eu te amo. -Falei sorrindo.
Mãe-Eu também te amo minha filha. -Ela falou também sorrindo.
Nos abraçamos e voltamos para a sala. Voltei para cozinha e continuei procurando algo pra comer. Como não éramos tão ricos que nem o Rei e a Rainha, a refeição que tínhamos era pão com geleia e água, não era tanta coisa mais já era o suficiente para mim.
Terminei de comer, fui lavar a louça que tinha e depois arrumar meu quarto. Terminei de fazer tudo e fui me deitar. Perguntei para minha mãe e para meu pai se precisavam de algo, como falaram que não, fui dormi, mas graças a maldita coceira, passei a noite em claro, mas conseguir dar uma pequena cochilada.
*No Outro dia*
Me Acordei e a coceira já estava insuportável, estava mais inchado que antes. Fui correndo falar com minha mãe.
Carol-MÃE! MÃE! MÃE!
Mãe-Que foi Carolina! -Falou virando rapidamente pra mim.
Carol-Vem cá!
Então sair correndo para meu quarto e levantei minha camisa.
Mãe-Misericórdia! Está maior que ontem!
Carol-E agora mãe?
Mãe-Temos que ir até a cidade!
Carol-Está coçando muito!
Mãe-Se vista e vamos logo!
Carol-E os meninos?
Mãe-Não se preocupe, estão com seu pai lá fora.
Carol-Ta bom. Vou me vestir.
Mãe-Vou avisar para seu pai.
Então ela saio. Fui depressa me vestir, botei um vestidinho florido e um casaco para cobrir minhas costas.
E fomos...
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