Para não irmos andando, um amigo do meu pai disse que também estava indo para a cidade e perguntou se queríamos o acompanhar, aceitamos e fomos.
*Na Cidade*
Era tudo tão grande e bonito, era a segunda ou terceira vez que eu tinha ido a cidade, minha mãe não gostava de me levar lá. Ela falava que o povo gostava de se exibir, e xingavam os que não tinham tanto dinheiro.
Passávamos por lojas, restaurantes, era tudo tão chique. Quando chegamos fiquei confusa, onde estávamos?
Carol-Onde estamos?
Mãe-É um amigo meu antigo que quero que você conheça.
Carol-Mas e meu machucado?
Mãe-Então. Ele cuidará disso. Se formos em outro lugar seremos rebaixados.
Carol-Ta bom então.
Subimos as escadas e entramos. O lugar era grande, com muitos móveis e enfeites. Quando do nada chegou alguém.
???-Posso ajudar?
Mãe-Querida quero que conheça o Sr. Correia, e Sr.Correia quero que conheça minha filha Carolina.
Sr.C-Prazer em conhecela. -Disse ele estendendo a mão para eu apertar.
Carol-O Prazer é todo meu. -Falei apertando a mão dele.
Sr.C-O que devo a visita?
Mãe-Sr. Queria sua ajuda para descobrir o que tanto incomoda minha filha.
Sr.-Sim! O que seria?
Então minha mãe me virou de costas, abaixou o zíper do meu vestido e mostrou a grande "bola" inchada nas minhas costas.
Sr.C-Minha nossa! O que aconteceu? -Falou ele com um tom de surpresa.
Mãe-Ela foi atingida por um raio.
Sr.C-Impossível!
Mãe-Foi sim! Meu marido estava lá na hora do acidente!
Sr.C-Se foi isso, como está viva?
Mãe-Depois que foi atingida ela desmaiou e so acordou depois de três dias.
Carol-O que? -Falei sem entender e um pouco alto.
Mãe-Eu não te contei?
Carol-Não! Eu achei que tinha acordado no mesmo dia!
Mãe-Não, só depois que você acordou, por isso ficamos tão preocupados.
Então ela se virou e voltou a conversar com o Sr.C
Mãe-Então? Tem alguma coisa que o senhor possa fazer?
Sr.C-Vou examina-la.
Por um lado fiquei com medo, então ele pegou seus óculos e ficou observando. Depois ele disse...
Sr.C-Você sente algo?
Carol-Coça muito!
Sr.C-Hum... Interessante...
Ele continuou olhando depois saio.
Mãe-Então? O Que o Senhor acha que é?
Sr.C-Minha queria me desculpe, mas eu não posso fazer nada.
Mãe-O Senhor acha que é algo grave?
Sr.C- Provavelmente sim.
Então minha mãe abaixou a cabeça e chorou. Fui para perto dela tentando ajudá-la.
Carol-Calma mãe, vai ficar tudo bem!
Mãe-Não Carol, não vai.
Então me levantei e agradeci ao Sr.C e fomos embora.
Minha mãe veio de cabeça baixa a volta para casa, fiquei preocupada. A viajem todinha tentei ignorar a coceira, mais é impossível! Já estava insuportável!
*Em Casa*
Chegamos em casa e minha mãe foi para o quarto. Meu pai veio conversar comigo.
Pai-Pelo visto to vendo que não foi tão bom. -Falou ele botando a mão no meu ombro.
Carol-É pai. -Falei abaixando a cabeça.
Pai-Vou ficar lá com ela. -Ela falou vindo me abraçar.
Carol-Ta bem. -Falei o abraçando.
Pai-Vai ficar tudo bem minha filha. -Disse ele com a voz abafada do abraço.
Carol-Acredito em você. -Falei com a voz abafada também.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.