Eu ia pro escritório do Sr.C, era o único lugar que eu podia ir, e ele era o único que podia me ajudar. Então peguei carona com um amigo e fui.
*Na Cidade*
Já estávamos perto, falei pra ele não contar pros meus pais onde eu estava. Chegamos e ele me deixou na portaria. Entrei e bati a porta.
Sr.C-Quem é? -Gritou ele.
Carol-Sou eu Sr.C, Carolina! -Falei gritando também.
Sr.C-Ah! Sim! -Então ele abriu a porta. -Posso ajudar?
Carol-Preciso da ajuda do Senhor.
Sr.C-Entre! Entre! -Falou ele puxando minha mão.
Então entrei e me sentei.
Sr.C-O que a Senhorita precisa?
Carol-De um abrigo.
Ele me olhou meio confuso.
Sr.C-Abrigo?
Carol-É.
Sr.C-Hum... mais porque um abrigo? Você não mora com seus pais?
Carol-Morava.
Sr.C-O que aconteceu?
Carol-Ela me colocou para fora de casa.
Sr.C-Porque? O que... -Parou ao ser interrompido pela porta batendo.
Olhei para ele com um rosto de "por favor não atenda", então falei.
Carol-Por favor. -Falei cochichando. -Não fale para ele que estou a qui.
Então sair e fui para algum quarto próximo. Fiquei só escutando a conversa.
Sr.C-Quem é? -Gritou ele.
???-Sr.C sou eu!
Eu tinha certeza que era minha mãe. Então ele abriu a porta, e era ela mesmo.
Sr.C-No que posso ajudar?
Mãe-Preciso da ajuda do Senhor! -Falou ela pegando nas mãos dele.
Sr.C-O que houve querida?
Mãe-Acabei expulsando minha filha de casa! -Falou ela se ajoelhando.
Sr.C-Porque fez isso?
Mãe-Medo.
Sr.C-Medo de que? Dá sua filha?
Mãe-Medo que esse negócio em suas costas seja pior que pensamos!
Sr.C-Não se preocupe com isso.
Mãe-Agora ela sumiu, entendo ela, nem eu gostaria de ouvir minha mãe falando pra eu sair de casa.
Sr.C-Acho que você deve ir para casa e descansar um pouco.
Mãe-E minha filha?
Sr.C-Não se preocupe, eu ajudarei a encontra-la. -Disse ele levantando ela.
Mãe-Obrigado. -Disse ela o abraçando.
Sr.C-Vai dar tudo certo.
Mãe-Ta bom então.
Então ela foi em bora. Eu não voltaria para casa, o que ela fez ainda é imperdoável pra mim.
Então o Sr.C me chamou.
Sr.C-Tem certeza que não vai voltar pra casa?
Carol-Não.
Sr.C-Estou preocupado com sua mãe.
Carol-Por favor Sr.C, eu não quero voltar, deixe-me a qui.
Sr.C-Tá bom então, cuidarei de você. Mas quando estiver curada prometa-me que irá voltar.
Carol-Prometo. -Falei cruzando os dedos.
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