História Diferentes - A Morte de Mariana - 2024

PARTE I - CONSEGUIMOS ENTRAR

Eu e Laura estamos escondidas atrás de uma moita, esperando Jéssica voltar. Se minhas contas estão certas, ela deveria ter voltado há... Dois minutos.

- Ah meu Deus, será que deu algo errado? - Perguntei, olhando para Laura. Ela estava quieta e me olhando com um olhar mortal desde hoje cedo.

- Algo errado como? Como você ter beijado minha irmã? - Ela joga na cara e eu entendo.

- Como você soube?

- Como será? Eu estava acordada! Poxa, ela gostava de garotos! Mas então você chegou beijando ela e agora ela tá assim. - Ela quase gritou.

- Fala baixo!

- Não, agora eu quero que você...

- Conseguimos! - Jéssica chegou, do nada. Ela está ofegante.

- Sério? - Sorri. - Memorizou as senhas?

- Sim, venham.

- Essa conversa ainda não acabou. Quando sairmos daqui eu, você e a Mari teremos uma conversa bem séria. - Laura exclama.

Jéssica riu e então colocou suas mãos meu pescoço e no de Laura, na nuca.

Uma ventania bateu em meu rosto e quando vi, estamos na frente de uma porta com senha. Jéssica digita rapidamente, vento, e então na frente de outra porta. Isso é incrível, mas dá vontade de vomitar. Não sei como ela consegue.

Então, depois de uns... Cinco minutos neste ritmo, chegamos num corredor, vazio.

Explodo todas as câmeras, assim ninguém pode nos ver. 

Laura cria um portal na frente da porta, assim qualquer pessoa que abra irá parar no McDonald's.

Isso parece ser idiota, mas é muito divertido.

- Certo, não sei quanto tempo o portal irá durar, de cinco há dez minutos, eu diria. Depois disso, as pessoas terão acesso a este andar. 

- Isso já é tempo suficiente. - Sorri.

PARTE II - ENCONTRAMOS MARIAH

Começamos a andar pelo corredor sem janelas, branco por completo. Haviam várias salas, todas escuras, exceto por uma, duas portas antes do corredor acabar no lado esquerdo.

- Sim, estou disposta. - Ouvi a voz de Mari.

- Lau... - Cochichei. - Abre um portal lá dentro, de preferência pequeno, para podermos ver quantos são.

- Tá.

Um portal apareceu em nossa frente, do tamanho de duas mãos. Ele se duplicou e um deles atravessou a porta, assim conseguimos ver o que estava acontecendo.

Duas câmeras, cinco soldados armados, apontando as armas para Mariana. Mariah estava falando algo, mas não estava concentrada nisso. Quando vi Mari, sorri. Ela já tinha visto o portal e sorriu. 

Laura me deu um tapa.

- Prontas? Como planejamos.

Laura abriu um portal imenso atrás dos soldados e então Jéssica entrou, num piscar de olhos, todas as balas que foram atiradas no mesmo instante, estavam voltadas para os soldados, que foram atingidos na barriga e caíram no chão, se contorcendo de dor.

Mari se levantou da cadeira e deu um chute diagonal na mandíbula de Mariah, o que a fez cair no chão, inconsciente. 

Eu e Laura entramos na sala, explodi as câmeras, mesmo sabendo que já era tarde demais.

Vi Mariana pegar uma das armas dos soldados e atirar cinco vezes em Mariah, só a última que acertou a cabeça.

Ouvi o barulho de muitos e muitos soldados se aproximando rapidamente.

- TEMOS QUE SAIR DAQUI! - Gritei.

PARTE III - A MORTE

Saímos correndo da sala, em posição. Começamos a correr em direção do portal, mas ele expirou quase no mesmo instante. Descendo as escadas, um monte de soldados. Não sei quantos mas um monte.

A porta travou, não fechava mais.

Demos meia volta e tentamos correr. Laura criou um portal no final do corredor.

Os soldados começaram a atirar, criei um campo de força em volta de nós, mas Mariana escorregou no mesmo instante. Me voltei para ela e ela estava tremendo.

Vi que tinha um tipo de metal em seu pescoço, e um dos soldados que foi baleado perto dela, segurando uma maquininha, morto. Sua última coisa antes de morrer, foi matar Mari...

- Vai... - Vi Mari suspirar e então ela foi baleada. Muitas e muitas vezes.

Senti Laura me puxando, mas eu não quero ir. Seguro em Mariana, tudo pareceu em câmera lenta. Caio de joelhos em sua frente e começo a chorar.

Olhei para os soldados, que se aproximavam, atirando em mim e em Mari.

Fechei os olhos e inclino minha cabeça para trás, num berro.

- NÃO! - Estridente e forte, todos os soldados saíram voando, nem um ficou. Meio atordoados.

Me debrucei sobre Mariana.

- Não... Mari... NÃO! Volta Mari! POR FAVOR! - Falei, deixando minhas lágrimas caírem sobre o cadáver dela.

- TEMOS QUE IR! - Laura me puxou.

Me levantei, relutante, quando vi os soldados se erguendo novamente.

Jéssica já tinha pulado no portal, Laura em seguida, e, por último, eu.