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História Diferentes - O Livro - 2016


Escrita por: ElleDianna

Notas do Autor


Ai gente, capitulo bem depre... sanskajsnak brincadeira... Espero que gostem xD

Capítulo 8 - O Livro - 2016


Fanfic / Fanfiction Diferentes - O Livro - 2016

PARTE I - FUGINDO COMO SEMPRE

- Incrível! Demoramos quase um ano para chegar em Salem, e ainda fugimos em menos de quinze minutos! - Jéssica exclamou, aborrecida. - Ao menos você encontrou o que queria?
- É... Sim, eu acho. - Peguei o livro e mostrei para ela. 
- O que é isso? Nós fomos até lá por um livro? - Jéssica gritou comigo.
- Sim, eu acho.
- VOCÊ ACHA? EU IMAGINEI QUE IA TER ALGUMA COISA MAIS IMPORTANTE LÁ! - Ela arrancou o livro de minha mão e o abriu, furiosa. - E AINDA POR CIMA, NEM ESTÁ EM INGLÊS! POR ACASO VOCÊ SABE FALAR FRANCÊS?
- VOCÊ NÃO PRECISAVA VIR! EU TERIA CONSEGUIDO SOZINHA!
- Eu não vou te abandonar, Cleo! 
Eu parei. - Cleo?

Ela não disse mais nada além de ''Mia... Eu quis dizer Mia...''

Mas eu sei que ela não quis dizer Mia. 

- Quem é Cleo? - Perguntei.
- Não é da sua conta. - Ela falou irritada e começou a andar. Eu a segui.
- Sabe, depois de um ano juntas, eu acho que é hora de você começar a confiar em mim! QUEM É CLEO? - Eu me concentrei e criei um campo de força em volta dela, fazendo-a parar.
- ME SOLTA MIA! - Ela gritou. 
- Quando você me responder, eu t...
- Minha irmã! Minha irmã que morreu por minha causa! FELIZ?

Soltei ela e ela correu. Não consegui ver para onde ela foi, mas não deve ter ido muito longe, e se foi, logo voltará. Eu acho.

PARTE II - JÉSSICA

- Fala sério Jéssica! Cade você? - Berrei. Eu estou à umas duas horas andando e não encontro ela. - Não tem graça! Sério, aparece! 

Olhei para o lado oposto da estrada e vi uma garota, jogada no chão. Atravessei a BR correndo e me joguei ao lado dela. 

- Sai daqui, Mia. 
- Não. - Eu a abracei. - Me desculpa, tá? 
- Me solta. - Ela me jogou para o lado. - Já estou mal o suficiente.
- Ok então. - Me levantei e estendi a mão para ela. - Bom, foi ótimo viajar com você. - Ela me encarou.
- Como? - Ela está claramente confusa.
- Bom, você me trouxe à Salem. E agora quer que eu vá embora. Eu vou atrás de alguém que fale francês, e você quer ficar sozinha. Então, aperte minha mão e eu sairei de sua vida para sempre.
Ela se levantou. - Você está de brincadeira?
- Não. Você quer ficar sozinha, eu entendo. Você perdeu sua irmã, por culpa sua. Eu entendo. Eu matei meus pais, muitas crianças e minha melhor amiga, que era como uma irmã para mim. Tenho 12 anos e sou procurada pela policia e pelo exército. Existe Cyclons que querem me matar, e eu tenho um poder que eu nem sei quais são meus limites. Aquilo que eu fiz para escapar da biblioteca? Eu não sei como eu fiz isso. Simplesmente algo me disse para confiar, e eu confiei. E eu não estou triste. Preocupada, brava... Obvio.
- O que você quer dizer com isso? - Ela está a ponto de chorar.
- Quero dizer que você é fraca. Você não consegue superar a morte de sua irmã. Você já pensou que pode ser isso que faz o seu poder te esgotar? Você precisa parar de viver no passado. As pessoas morrem, algumas cedo demais, outras vivem muito. Mas elas morrem. E se você continuar nesse ritmo, irá morrer, ou enlouquecer. E eu não quero ir junto. 

Me virei e começo a andar. Meu coração está um pouco pesado, mas eu precisava dizer isso. Ela precisa superar. 

PARTE III - NÃO VOU TE DEIXAR

Me concentro e explodo a fechadura de uma casa a venda. Entro e ponho minhas coisas no chão, pego meu travesseiro e uma toalha que uso de cobertor e adormeço.

- Sa... M... Voc... Es... - Acordei com essas sílabas sem sentindo. Redobrei meus sentidos.
- Oi? 
- Eu estava dizendo que você tinha razão. Tem razão. Eu tenho que parar de ser assim. - É a voz de Jéssica. Abri meus olhos e ela está bem em minha frente. 
- Hum... Desculpa, to meio zumbi ainda. 
- Não. Me desculpa. Eu fui uma tonta, estupida. Não sei por quê faço isso. 

Me levanto e começo a guardar minhas coisas. 

- Vamos continuar andando, precisamos descobrir o que ta escrito neste livro. 
- Sabe... - Jéssica fala, enquanto saímos e começamos a adentrar a cidade novamente. - Nunca pensei que você fosse tão forte. Você tem espírito de líder. Você faz as pessoas pensar. É íncrível, e você tem só doze anos. 
- Há, e você é muito mais velha, né? 
- É... - Ela riu. 
- Vou admitir, não sei se eu iria muito longe sem você. 
- Eu estaria morta sem você. 

 



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