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História Diferentes - Perda de Controle - 2020


Escrita por: ElleDianna

Notas do Autor


E ai, o que estão achando??

Capítulo 9 - Perda de Controle - 2020


Fanfic / Fanfiction Diferentes - Perda de Controle - 2020


PARTE I - PERIGO IMINENTE
- Não adianta irmos para longe. Nunca vamos conseguir fugir dela. - Mariana cochichou para o taxista não ouvir. 
Pedimos para ele nos levar o mais longe que o nosso dinheiro pode levar. Jéssica está no banco da frente, eu, Mari e Laura estamos apertadas no banco de trás. 
- Temos que tentar. - Laura apertou a mão de Mari.
- Mari está certa. - Falei. - Se continuarmos dentro do Estados Unidos, jamais conseguiremos ter uma vida.
- Você realmente acha que indo para fora irá melhorar? - Mariana fala, indignada. - O que te faz pensar que só existe esses perigos aqui? 
- Nada. Eu sei que em outros lugares tem essa perseguição. Mas se entrarmos ilegalmente em qualquer outros país, só teremos os Cyclons atrás de nós. O exército não saberia de nós, iriam achar que ainda estamos aqui e poderíamos tentar ter uma vida pelo menos um pouco normal. Nossa própria casa, talvez.
- Você não consegue ser realista, não é? Enquanto estarmos vivas ou termos estes poderes, jamais teremos uma vid...
- Aqui é tudo o que seu dinheiro pode pagar. - O taxista falou e descemos do carro.
Não fomos muito longe com 50 dólares, mas já dá para fugir na surdina. Descemos do carro e começamos a andar. Estamos na estrada de volta, caminho para Los Angeles, minha cidade natal. Sem remorsos, obvio. Mas ainda assim, me sinto mal por estar tão próxima de onde o fim de minha infância e provavelmente minha vida começou. 
PARTE II - Los Angeles
- Los Angeles... - Suspirei.
- O que que tem? - Mari perguntou e Jéssica deu uma cotovela nela. 
- Tudo bem. Foi aqui onde minha incrível aventura começou. Nasci e fui criada aqui... Minha casa é daqui uns trinta minutos de carro. A pé, umas duas horas... Não sei bem. Faz seis anos, já. Como o tempo passa.
- Bom, então vamos. 
- Como?
- Vamos conhecer sua casa, obvio. - Mariana sorriu. - Você se lembra do caminho?
- Não. 
- Mas lembra o nome da rua?
- Sim. 
PARTE III - Minha casa
- Chegamos. - Falei, parando na frente de minha casa.
- Wow... - Laura exclamou. - Você era, tipo, muito rica.
- Nunca pensei muito nisso, mas sim. E agora olha para mim.
A casa não tem carro na garagem, nem móveis dentro. Vi uma placa de vende-se. Ela está bem suja, ninguém a compra desde eu ter matado tantas pessoas. 
- Vamos entrar? - Mari pergunta, ansiosa.
- Por quê? - Pergunto, quase em lágrimas, me segurando para ser forte.
- Por que sim. 
Nos aproximamos e eu pulei o portãozinho que dá para o meu quintal. 
Obvio, não há mais corpos, nem os restos de minha festa. Está limpo, até. Exceto pelo mato crescendo e que nossas flores estão mortas. 
Jéssica pousou sua mão sobre meu ombro, em gesto de pena, mas eu a tirei. Foi há muito tempo, sim. Eu fico triste? Sim. Mas sou a líder deste grupo, querendo ou não. Preciso ser forte, o exemplo. Se eu chorar, demonstrar fraqueza, então o grupo ficará fraco. Preciso ser a fonte de energia do grupo, mostrar o que nós representamos, o que nós somos. Somos fortes, corajosas. Não tememos a morte, muito menos uma luta. Não importa a nossa idade, não importa nossa aparencia. Somos o que somos, e não podemos acovadarmos agora. 
Temos que nos manter unidas, e fortes. Temos que manter o nosso ritmo...
- Nós não podemos seguir deste jeito. - Exclamei, levantando a cabeça. 
- Como assim? - Laura me pergunta.
- Assim, fugindo. Somos tão fortes, pelo amor de Deus, temos poderes. Somos excluídas da sociedade por causa disso, e se nos tratassem que nem pessoas comuns, não haveria mortes, nem perseguição... Existem assassinos, terroristas, tanta gente ruim neste mundo, e o exército persegue pessoas especificas por que elas tem poderes. Estão nos tratando como objetos! É isso que somos?
- O que você sugere? Que paremos de fugir, invadamos um quartel, matemos todo mundo e deixemos um bilhete dizendo "Parem de nos perseguir, babacas, ou mataremos mais"? - Mari me zoou. 
- Não sei... Sinceramente, não sei. Mas não podemos continuar fugindo. Isso não é vida. 
- Exatamente! Isso não é vida. Mas é assim que vivemos. Está escrito naquele seu livro bobo, que somos perseguidos desde o inicio dos tempos, que somos perseguidos. Agora é em segredo, e tentam envolver a população do menor jeito possível. Somos que nem todos, mas nem todos nos veem assim. Não há o que fazer. Se matarmos todos os soldados, então a população se voltará contra nós. Não adianta. Não há o que fazer. Temos que fugir, apenas. Sobreviver! E isso que fazemos e é isso que sempre faremos. Voce não é uma revolucionária... Não tente querer que o mundo nos ame, pois é impossível. Somos bruxas para alguns, pessoas poderosas para outros. Por acaso voce já conheceu alguém que te amou, mesmo sendo Diferente, além de seus pais, obvio? - Mari me perguntou.
- Sim... - Falei, lembrando de Anna, e olhando para o lugar onde eu encontrei seu corpo.
- E onde ela está agora? - Ela parecia zangada.
- Morta. Eu a matei.
- Viu? Somos um perigo para a população. Não adianta querer mudar isso. Enquanto houver gente atrás de nós, enquanto tivermos este poder, e enquanto tiver gente que nos odeie... Seremos o apocalipse. 
PARTE IV - SONAMBULA
- Me desculpa, Anna... Me desculpa mesmo... - Chorei em seu tumulo, deixando uma flor. - Foi tudo culpa minha...
Eu escapei durante a noite dde minha casa, para vir ao cemiterio. Todo o caminho me senti observada. 
- Sabe... O corpo dela nunca foi encontrado. - Uma voz atrás de mim ecoou. Me virei e vi que era a mãe de Anna.
- Co-como assim?
- Depois que voce foi embora, a policia foi investigar o local. Anna não estava lá, junto aos outros corpos. 
- Mas... Eu vi... Ela estava morta...
- Ela não era comum também, Mia. Ela é igual a voce. Também tem poderes. Não sei qual é, ela sempre escondeu muito bem. Só me dizia que era especial. E quando o corpo dela não foi encontrado, eu soube que ela estava dizendo a verdade. Não se culpe... E não se preocupe. Eu gostaria que ela estivesse num lugar melhor, e não perdida nas ruas, sozinha... Mas não há nada que eu possa fazer... - Ela se virou e desapareceu nas sombras.
Corri para minha casa, e vi que ela está em chamas. Jéssica e Laura estão no quintal, tossindo.
- Mas que raios aconteceu? - Gritei.
- A Mari pirou. Ela começou a tacar bolas de fogo em mim e dizer que eu era a Mariah e que iria me matar.
Entrei na casa, ela está despencando. Pedaços do tetos tentam me esmagar, mas consegui desviar e chegar a Mariana, que estava jogada no chão, desmaiada.
- MARI! - Berrei.
Corri até ela e a peguei no colo, fiz um campo de força quando lembrei que eu tinha poderes e a levei para fora daqui.
- LAURA, PORTAL, AGORA! - Gritei.
- Você sabe que talvez de merda...
- NÃO LIGO, SÓ TEMOS QUE IR EMBORA DAQUI!
Laura abriu um portal e pulamos dentro dele.
 


Notas Finais


Comentem o que acharam, se gostaram... c:


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